MCA 10-4/2001
GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA
Reedição
Ostensiva
Em vigor
30/01/2001
16/01/2001
PORTARIA EMAER Nº 2/3SC2, DE 30 DE JANEIRO DE 2001.
Aprova a reedição do Manual que dispõe sobre padronização do uso de termos, palavras, vocábulos e expressões de uso corrente no âmbito do Comando da Aeronáutica.
COMANDO DA AERONÁUTICA
CORRESPONDÊNCIA
MCA 10-4
GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA
30 JAN 2001
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
CORRESPONDÊNCIA
MCA 10-4
GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA
30 JAN 2001
PORTARIA EMAER Nº 3SC2, DE DE JANEIRO DE 2001.
Aprova a reedição do Manual que dispõe sobre padronização do uso de termos, palavras, vocábulos e expressões de uso corrente no âmbito do Comando da Aeronáutica.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, no uso das
atribuições previstas na ICA 5-1, de 27 de outubro de 2000,
resolve:
Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 10-4, GLOSSÁRIO DA
AERONÁUTICA, elaborado pela 3ª Subchefia do Estado-Maior da
Aeronáutica.
Art. 2º Esta Portaria estará em vigor até 31 de dezembro
de 2003, ficando revogada a Portaria nº 042/4SC3, de 14 de
dezembro de 1998.
(a) Ten.-Brig.-do-Ar JOSÉ MARCONI DE ALMEIDA SANTOS
Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
( Bol. Ext. Ost. nº , de . 2001, do EMAER)
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SUMÁRIO
PREFÁCIO................................................... 7
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................... 9
1.1 FINALIDADE............................................ 9
1.2 CONCEITUAÇÃO.......................................... 9
1.3 ÂMBITO................................................ 9
2 O GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA................................ 11
2.1 LETRA A............................................. 11
2.2 LETRA B............................................. 30
2.3 LETRA C............................................. 33
2.4 LETRA D............................................. 50
2.5 LETRA E............................................. 58
2.6 LETRA F............................................. 69
2.7 LETRA G............................................. 75
2.8 LETRA H............................................. 78
2.9 LETRA I............................................. 80
2.10 LETRA J............................................. 86
2.11 LETRA K............................................. 86
2.12 LETRA L............................................. 86
2.13 LETRA M............................................. 91
2.14 LETRA N............................................. 99
2.15 LETRA O............................................ 102
2.16 LETRA P............................................ 108
2.17 LETRA Q............................................ 125
2.18 LETRA R............................................ 127
2.19 LETRA S............................................ 135
2.20 LETRA T............................................ 145
2.21 LETRA U............................................ 151
2.22 LETRA V............................................ 154
2.23 LETRA X............................................ 157
2.24 LETRA Z............................................ 157
3 DISPOSIÇÕES FINAIS....................................... 159
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................... 161
ÍNDICE................................................... 163
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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PREFÁCIO
Esta publicação tem o propósito de prover o Comando da
Aeronáutica de ferramentas que auxiliem na correspondência oficial
em todos os níveis, visando a economia de tempo e de espaço.
Os termos, palavras, vocábulos e expressões aqui contidos
foram dispostos em ordem alfabética, para facilitar o manuseio deste
manual.
Não foram introduzidas as abreviaturas e siglas, pois são
objeto de outro documento, o MMA 10-3 (Manual de Abreviaturas,
Siglas e Símbolos da Aeronáutica).
Cabe lembrar que o Glossário da Aeronáutica nunca estará
atualizado. Ele deverá ser periodicamente revisado, na medida em que
novas definições e conceitos forem surgindo, ou caindo em desuso, no
âmbito da Aeronáutica.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
O Glossário da Aeronáutica (GLOSSAER) tem por finalidade
padronizar a utilização de termos, palavras, vocábulos e expressões
de uso corrente no Comando da Aeronáutica, visando a facilitar a
correspondência oficial.
1.2 CONCEITUAÇÃO
Por tratar-se de uma publicação que conceitua e define, este
item não necessita de maiores desenvolvimentos.
1.3 ÂMBITO
O presente Manual aplica-se a todos os níveis e setores do
Comando da Aeronáutica.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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2 O GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA
2.1 LETRA A
A PROVA DE FOGO
1- Relativamente a materiais e peças empregadas
para confinar o fogo a uma determinada zona
em uma aeronave, significa a capacidade de
suportar o calor produzido por um fogo
intenso, de extensa duração, naquela zona,
pelo menos tão bem quanto o aço, em
dimensões apropriadas às finalidades para as
quais forem usados.
2- Relativamente a outros materiais e peças,
significa a capacidade de suportar o calor
associado com o fogo, pelo menos tão bem
quanto o aço, em dimensões apropriadas às
finalidades para as quais forem usados.
ABALROAMENTO
Dano produzido pela colisão de duas ou mais
aeronaves, em vôo ou em manobra na superfície, e
o produzido às pessoas ou coisas a bordo, por
outra aeronave em vôo.
ABASTECIMENTO
Função logística, processo, atividade ou
operação que tem por finalidade prever e prover,
para as forças e órgãos militares, os
suprimentos necessários à sua plena eficiência,
de forma a proporcionar um fluxo adequado e
suficiente de suprimentos, desde as fontes de
produção até a sua aplicação pelo consumidor. O
mesmo que Suprimento.
ABEND
Parada anormal na execução de um programa devido
a erro de programação.
ABERTURA DO EXERCÍCIO
Consiste no ato de disponibilizar o SIAFI para o
início da execução orçamentária, financeira e
contábil de um exercício, incluindo a
transferência dos saldos de contas com
movimentação contínua do exercício anterior.
ABRIGO ANTIAÉREO
Medida de proteção passiva de defesa
aeroespacial que consiste na proteção de
pessoal, material e instalações contra os
efeitos de ataques aeroespaciais.
ABSORÇÃO DE TECNOLOGIA
Domínio dos conhecimentos envolvidos numa
tecnologia, através de um processo de
transferência, por pessoal técnico, capacitandoo
a empregá-la ou aperfeiçoá-la.
ACAMPAMENTO
Grupo de barracas ou de outros tipos de proteção
contra intempéries, instalado, temporariamente,
para organizações militares.
ACANTONAMENTO
Construção ou grupo de construções nãomilitares,
particulares ou públicas, utilizadas
para alojar, temporariamente, organizações
militares.
AÇÃO
Compreende o nível máximo de agregação das metas
de governo através da qual é alcançada a
realização dos grandes projetos e atividades da
Nação.
AÇÃO ANTI-SUBMARINO
Ação empreendida por embarcação ou aeronave
anti-submarino contra submarino inimigo.
AÇÃO CÍVICO-SOCIAL
1. Conjunto de atividades desenvolvidas, em
caráter temporário, pelas organizações
militares das Forças Armadas, nos níveis de
comando, com o aproveitamento dos seus
recursos em pessoal, material e técnicos
disponíveis, com a finalidade de cooperar
com as comunidades na solução de seus
problemas mais prementes e promover o
fortalecimento dos padrões cívicos e do
espírito comunitário dos cidadãos.
2. Ver MISSÃO CÍVICO-SOCIAL.
AÇÃO DE MANUTENÇÃO
Execução de tarefas diretamente no equipamento,
tais como limpeza, correção de panes,
substituição de componentes, pintura,
reabastecimento de combustível, óleo, aferição,
etc., visando mudar sua condição atual para uma
desejada. Caracteriza a realização de
manutenção.
AÇÃO DE SAÚDE
Operação ou movimento específico com fim
determinado.
AÇÃO DIVERSIONÁRIA
Ação que tem por fim desviar a atenção do
inimigo.
AÇÃO INICIAL NO LOCAL DO ACIDENTE
Conjunto de medidas preliminares no local do
acidente aeronáutico, de acordo com técnicas
específicas e por pessoal habilitado, visando à
preservação de indícios, à desinterdição da
pista e ao levantamento inicial de danos
causados a terceiros e de outras informações
necessárias ao processo de investigação.
ACEITABILIDADE
Um dos requisitos que deve satisfazer uma linha
de ação a ser tomada ou uma solução para
determinado problema, desde que apresente
resultados que compensem os riscos, perdas ou
gastos que surjam para a sua execução.
ACESSÓRIO
Todo item mecânico, elétrico, eletrônico ou
eletromecânico que complementa o engenho
aeroespacial, ou um de seus sistemas ou
equipamentos.
ACESSÓRIO DE ARMA
Item não-essencial à utilização da arma mas que
aumenta sua eficácia.
ACESSÓRIO DE TRAMITAÇÃO
Meio utilizado para o encaminhamento e a
tramitação da documentação. Ex.: folha de
encaminhamento, capa de processo, envelope.
ACIDENTE
Toda ocorrência associada com a operação de uma
aeronave que se dê dentro do período
compreendido entre o momento em que qualquer
pessoa embarca em uma aeronave, com a intenção
de realizar um vôo, e o momento em que todas as
pessoas tenham desembarcado, da qual:
a) uma pessoa sofra lesões fatais ou
graves por estar na aeronave ou
diretamente em contato com ela ou de
qualquer forma ligada a ela; ou
Nota: estão expressamente excluídos
os casos de morte por causas naturais
e a lesão fatal ou grave em qualquer
pessoa a bordo, causada por si mesma
ou por outra pessoa, ou que sofra o
pessoal de apoio em terra antes ou
depois do vôo, ou as lesões fatais ou
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graves que não sejam conseqüência
direta da operação da aeronave, ou,
ainda, as que venham a sofrer
passageiros clandestinos.
b) a aeronave sofra danos ou rupturas
estruturais que afetem sua
resistência estrutural, sua
performance ou suas características
de vôo e que normalmente exijam
reparação importante ou a
substituição do componente afetado;
ou
Nota: estão expressamente excluídos
a falha do motor; as avarias limitadas
a um motor ou a seus acessórios ou nas
pás das hélices, as deformações nas
carenagens pequenas, as pequenas
mossas ou perfurações no revestimento
e as avarias nas pontas das asas,
antenas, pneus ou freios.
c) a aeronave desaparece ou fica
inacessível.
Nota: uma aeronave é considerada
desaparecida quando se der por
terminada a busca oficial e não sejam
localizados seus destroços.
ACIDENTE AERONÁUTICO GRAVE
Aquele que possuir, pelo menos, uma das
características abaixo:
a) resulte na destruição da aeronave ou
na sua indisponibilidade definitiva
para o vôo;
b) resulte em avarias na aeronave, cuja
recuperação só possa ser feita pelo
escalão de manutenção de parque;
c) resulte em morte ou lesão corporal
grave de pessoa que esteja ou não a
bordo; e
d) resulte em prejuízo à propriedade de
terceiros, cujo valor seja igual ou
superior a cem vezes o maior salário
mínimo do país, vigente no momento do
acidente.
ACIDENTE AERONÁUTICO LEVE
Aquele que possuir, pelo menos, uma das
características abaixo:
a) resulte em avarias na aeronave, cuja
recuperação possa ser feita pelos
escalões de manutenção orgânica e de
base;
b) resulte em lesões corporais de pessoa
que esteja ou não a bordo;
c) resulte em prejuízo à propriedade de
terceiros, cujo valor seja inferior a
cem vezes o maior salário mínimo do
país, vigente no momento do acidente.
ACOMPANHAMENTO
Ato ou processo de seguir continuamente um
objetivo ou alvo, através de meios ópticos,
optrônicos ou eletrônicos.
ACOMPANHAR
Obter informações continuadas sobre movimentos
de forças inimigas a partir de sua localização.
ACOPLAMENTO
O mesmo que AQUISIÇÃO DE ALVO.
ACORDO DE COMPENSAÇÃO
Instrumento que formaliza o compromisso do
fornecedor estrangeiro para compensar as
importações realizadas pelos diversos órgãos do
Comando da Aeronáutica. Este acordo poderá ser
fundamentado através de uma cláusula de
compensação, dentro de um contrato de aquisição,
um contrato específico correlacionado com a
compra, ou um acordo de cooperação industrial e
tecnológica.
ACORDOS, AJUSTES E CONVÊNIOS
Instrumentos legais para realização, em regime
de mútua cooperação, de serviços de interesse
recíproco dos órgãos e entidades da
Administração Federal e de outras entidades
públicas ou organizações particulares.
ACROBACIA
Manobra comandada de uma aeronave, provocando
atitudes ou acelerações anormais ou, ainda,
mudança brusca de atitude.
ADAPTAÇÃO
Modalidade de ensino da fase de Formação do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar profissionais, já
formados, para o exercício de cargos e funções
próprios de especialidades de interesse do
Comando da Aeronáutica.
ADEQUABILIDADE
Um dos requisitos que deve satisfazer uma linha
de ação a ser tomada para uma solução de
determinado problema.
ADESTRAMENTO
Atividade destinada a exercitar o homem, quer
individualmente, quer em equipe, desenvolvendolhe
a habilidade para o desempenho eficaz das
tarefas para as quais já recebeu a adequada
instrução.
ADIDO
Militar que, não pertencendo ao efetivo de uma
organização, está a ela vinculado para
determinado fim.
ADIDO MILITAR
Oficial de qualquer das Forças Armadas
integrante da Representação Diplomática
Brasileira e credenciado junto ao Governo do
país para o exercício de sua missão. Os Oficiais
da Aeronáutica podem exercer os cargos de Adido
Aeronáutico (ADIAER), Adido do Exército e
Aeronáutico (ADIEXAER), Adido Naval e
Aeronáutica (ADINAER) ou Adido das Forças
Armadas (ADIFA).
ADIR
Incluir, temporariamente, pessoal ou unidade em
uma organização militar que passa a controlar e
administrar o elemento adido, somente nas
questões determinadas no ato de adição.
ADJUNTO DE ADIDO AERONÁUTICO
Secunda e assessora o Adido militar.
ADJUDICAÇÃO
Ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto de
licitação, para a subseqüente efetivação do
contrato administrativo.
ADMINISTRAÇÃO
Pessoa jurídica de Direito Público ou Privado,
que executa diretamente serviços e obras, ou
promove sua execução mediante licitação,
contratação, seleção ou concurso, cabendo-lhe a
direção, coordenação, supervisão, fiscalização e
controle geral dos trabalhos, podendo, ainda,
ser denominada de Governo.
ADMINISTRAÇÃO CONTRATADA
Regime de contratação em que a remuneração do
empreiteiro é calculada percentualmente aos
custos diretos e indiretos da obra ou serviço,
que correrão por conta da administração e são,
inicialmente, apenas estimados.
ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA
Gestão econômico-financeira do patrimônio
público a cargo das organizações do Comando da
Aeronáutica.
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ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Representa o conjunto de órgãos que respondem
pelos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos
ministérios.
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS
Gestão de todas as atividades ligadas à revisão
ou reparo do material aeronáutico que possa ser
objeto de serviços nas empresas qualificadas
pela DIRMA.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Compreende as seguintes categorias de entidades,
dotadas de personalidade jurídica própria:
Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista e Fundações Públicas.
ADMINISTRAÇÃO NO COMANDO DA AERONÁUTICA
Gerência econômica, financeira e patrimonial dos
bens e valores públicos a cargo das organizações
do Comando da Aeronáutica, bem como a gerência
dos recursos de pessoal civil e militar
previstos em legislação pertinente.
ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA
Órgão governamental competente para fazer
cumprir as medidas sanitárias previstas no
Regulamento Sanitário Internacional, em todo
território dos países signatários.
ADMINISTRATION FEE
Taxa de administração cobrada em favor do agente
administrador na vigência do contrato.
ADMINISTRATIVE CHARGES
Taxas associadas com a administração do Sistema
Logístico do Departament of Defense (DoD).
ADRIÇA
Corda ou cabo utilizado pata içar bandeira,
flâmula ou insígnia.
AERADINO
Designação comum a qualquer aparelho de vôo mais
pesado que o ar.
AEROCINETOSE
Enjôo aéreo caracterizado por uma crise
neurovegetativa reflexa, complexa e ligada ao
movimento da aeronave, desencadeado ou agravado
por uma instabilidade neurovegetativa, por uma
Hipersensibilidade vestibular ou por uma
predisposição psíquica.
AEROCLUBE
Sociedade civil com patrimônio e administração
próprios, com serviços locais e regionais, cujos
objetivos principais são o ensino e a prática da
aviação civil, de turismo e desportiva em todas
as suas modalidades, podendo cumprir missões de
emergência ou de notório interesse da
coletividade.
AERODILATAÇÃO
Expansão gasosa nas cavidades corporais devida a
efeito mecânico da depressão barométrica.
AERÓDINO
Designação genérica das aeronaves cuja
sustentação provém, principalmente, de forças
aerodinâmicas. São aviões, planadores,
helicópteros, autogiros, motoplanadores e
ultraleves.
AERÓDROMO
Toda área destinada a pouso, decolagem e
movimentação de aeronaves.
AERÓDROMO BASE
Área geográfica definida, dispondo de, no
mínimo, uma pista de pouso capaz de receber, em
caráter eventual, Unidades Aéreas ou frações
destas.
AERÓDROMO CIVIL
Aeródromo destinado ao uso de aeronaves civis.
AERÓDROMO COMUNITÁRIO
Aeródromo público destinado a servir pequenas
cidades e para ser utilizado por aeronaves
leves, vedada a operação da aviação regular.
AERÓDROMO CONTROLADO
Aeródromo no qual existe serviço de controle de
tráfego aéreo, para o tráfego de aeródromo.
AERÓDROMO COMPARTILHADO
Aeródromo público que possui instalações do
Comando da Aeronáutica.
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA
Aeródromo especificado no plano de vôo para o
qual uma aeronave poderá prosseguir, no caso de
se tornar desaconselhável o pouso no aeródromo
de destino. O mesmo que Alternativa ou Aeródromo
Alternativo.
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA INTERNACIONAL
Aeroporto usado por aeronaves civis nacionais e
estrangeiras como primeira escala, por ocasião
da entrada, ou como última, por ocasião da saída
do território brasileiro, na impossibilidade
eventual de serem utilizados os aeroportos
internacionais brasileiros, ou como aeroporto de
origem ou destino de vôos "charters"
internacionais.
AERÓDROMO DE ARTICULAÇÃO
Aeródromo dotado de infra-estrutura mínima,
possuindo pista de pouso pavimentada ou não,
capaz de apoiar o trânsito de aeronaves
militares, servindo como aeródromo de ligação
para acesso aos demais (sede, desdobramento ou
recolhimento). Destina-se, em princípio, a
apoiar o reabastecimento de combustível em
aeronaves de pequeno alcance ou o deslocamento
de helicópteros.
AERÓDROMO DE DESDOBRAMENTO
Aeródromo dotado ou não de infra-estrutura
aeronáutica própria, capaz de apoiar, por tempo
limitado, uma ou mais unidades aéreas empenhadas
em operações militares.
AERÓDROMO DE INTERESSE MILITAR
Aeródromo civil, militar ou compartilhado, capaz
de apoiar aeronaves civis ou militares
empenhadas em ações de interesse militar.
AERÓDROMO DE RECOLHIMENTO
Aeródromo dotado ou não de infra-estrutura
aeronáutica própria, capaz de apoiar operações
de pouso, reabastecimento e decolagem de
aeronave que tenha operado a partir de
aeródromo-sede ou de desdobramento.
AERÓDROMO FECHADO IFR
Aeródromo cujas condições meteorológicas se
encontram abaixo dos mínimos estabelecidos para
operação por instrumentos.
AERÓDROMO FECHADO VFR
Aeródromo cujas condições meteorológicas se
encontram abaixo dos mínimos estabelecidos para
operação visual, permanecendo, todavia, acima
dos mínimos estabelecidos para operação por
instrumentos.
AERÓDROMO HOMOLOGADO
Aeródromo autorizado para operação de
determinadas aeronaves.
AERÓDROMO IMPRATICÁVEL
Aeródromo cuja praticabilidade das pistas está
prejudicada devido à condição anormal (aeronave
acidentada na pista, pista alagada, piso em mau
estado, etc.), determinando a suspensão das
operações de pouso e decolagem.
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AERÓDROMO INTERDITADO
Aeródromo cujas condições de segurança (chegada
e saída da aeronave presidencial, operações
militares, ordem interna, etc.) determinam a
suspensão das operações de pouso e decolagem.
AERÓDROMO MILITAR
Aeródromo destinado ao uso de aeronaves
militares.
AERÓDROMO PRIVADO
Aeródromo civil construído em área de
propriedade privada, somente podendo ser
utilizado com a permissão do proprietário, sendo
vedada a sua exploração comercial.
AERÓDROMO PÚBLICO
A aeródromo dotado de instalações e facilidades
para apoio de operações de aeronaves e de
embarque e desembarque de pessoas e cargas.
AERÓDROMO PÚBLICO RESTRITO
Aeródromo civil de propriedade de entidade
pública, que somente poderá ser utilizado com
permissão de seu proprietário.
AERÓDROMO RESTRITO
Aeródromo público, construído em área de
propriedade pública, de uso reservado do órgão
que o construiu e que o tem sob sua
administração, cuja exploração comercial é
vedada, só podendo ser utilizado com autorização
da respectiva entidade pública.
AERÓDROMO RODOPISTA
Trecho de rodovia, de preferência preparado,
capaz de receber uma infra-estrutura mínima que
permita a operação de aeronaves.
AERÓDROMO TRANSITÓRIO
Aeródromo civil, para uso provisório e destinado
a atender aos projetos de desenvolvimento,
construção de estradas, usinas, barragens,
proteção à lavoura, pesquisa mineral ou
exploração de jazida e situações de emergência
ou calamidade pública.
AERÓDROMO-SEDE
Aeródromo dotado de infra-estrutura aeronáutica
própria, capaz de apoiar, por tempo
indeterminado, uma ou mais unidades aéreas
empenhadas em operações militares. Em princípio,
sedia uma base aérea e, compulsoriamente, sedia
uma organização militar do Comando da
Aeronáutica.
AEROEMBOLISMO
Formação de bolhas gasosas, sem eliminação, nos
tecidos orgânicos, devida a efeito mecânico da
pressão barométrica. Também denominada Doença de
Descompressão.
AEROESPACIAL
Adjetivo usado para referir-se a tudo que se
interrelacione com os espaços aéreo e exterior.
AEROESTRATÉGICA
Atividade, operação ou organização relacionada
com o emprego da Força Aérea, visando a objetivo
de caráter estratégico.
AEROFÓLIO
Corpo de forma destinada a produzir uma reação
aerodinâmica normal à direção do seu movimento
relativo.
AEROFOTOGRAFIA
Fotografia obtida através de equipamento
instalado em aeronaves ou veículos espaciais,
objetivando a cartografia, a fotointerpretação e
o reconhecimento aerofotográfico.
AEROFOTOGRAMETRIA
Atividade cartográfica relacionada com a
fotografia aérea, que abrange desde a tomada de
fotografia até o conjunto de operações que
conduzam à elaboração de mosaicos controlados,
mapas e cartas.
AEROLEVANTAMENTO
Conjunto de operações aéreas e espaciais de
medição, computação e registro de dados do
terreno, com emprego de visores e equipamentos
adequados, bem como a interpretação dos dados
levantados.
AEROMÓVEL
Atividade, operação, organização, etc.,
relacionada com o emprego, nas imediações do
campo de batalha, de forças terrestres de
combate e seu equipamento, por meio de aeronaves
orgânicas, em reforço ou sob controle
operacional, a fim de cumprir uma missão no
quadro de uma manobra tática.
AERONAUTA
Profissional habilitado pelo Comando da
Aeronáutica, que exerce atividade a bordo de
aeronave civil nacional mediante contrato de
trabalho. Considera-se também aeronauta quem
exerce atividade a bordo de aeronave
estrangeira, em virtude de contrato de trabalho
regido pelas leis brasileiras.
AERONÁUTICA
Instituição nacional permanente e regular,
organizada com base na hierarquia e na
disciplina, que, sob a autoridade do Presidente
da República, compõe, ao lado da Marinha e do
Exército, as Forças Armadas do Brasil, que se
destinam à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de
qualquer destes, da lei a da ordem.
AERONAVAL
Atividade, operação ou organização que envolve
meios aéreos e navais.
AERONAVE
1. Todo aparelho manobrável em vôo, apto a se
sustentar e a circular no espaço mediante
reações aerodinâmicas, capaz de transportar
pessoas ou coisas.
2. Bem móvel registrável para efeito de
nacionalidade, matrícula,
aeronavegabilidade, transferência por ato
entre vivos, constituição de hipoteca e
cadastramento geral.
AERONAVE A VIGIAR
Aeronave identificada e classificada pelo
Comando de Defesa Aeroespacial como duvidosa, em
função do seu país de origem.
AERONAVE ADMINISTRATIVA
Aeronaves utilizadas pelos órgãos públicos
federais, estaduais ou municipais.
AERONAVE AGRÍCOLA
Classe de aeronaves destinadas aos serviços de
alijamento de materiais químicos da cabina ou de
compartimento especial de uma aeronave,
destinados à proteção da lavoura ou da flora.
AERONAVE ALVO
Aeronave utilizada ou designada como alvo para
operação real ou exercício de Defesa
Aeroespacial ou treinamento singular de Defesa
Aérea ou de Defesa Antiaérea.
AERONAVE AMIGA
Aeronave ou movimento aéreo identificado como
amigo pelo Comando de Defesa Aeroespacial, em
função do seu país de origem.
AERONAVE BRASILEIRA
Aeronave de matrícula brasileira, definitiva ou
provisória, ou a que, mesmo exibindo matrícula
estrangeira, já tenha o seu processo de
inscrição iniciado no Registro Aeronáutico
Brasileiro.
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AERONAVE CIVIL
Compreende as aeronaves públicas e aeronaves
privadas. São aeronaves públicas as destinadas
ao serviço do poder público, inclusive as
requisitadas na forma da lei. Todas as demais
são aeronaves privadas. Consideram-se também
aeronaves privadas as aeronaves a serviço de
entidade da Administração Indireta Federal,
Estadual ou Municipal.
AERONAVE DE ALERTA
Aeronave pertencente à unidade aérea alocada ao
Comando de Defesa Aeroespacial, designada para
estar em condições de cumprir missão de defesa
aérea.
AERONAVE DE ASA ROTATIVA
Aeronave mais pesada do que o ar, cuja
sustentação em vôo depende, principalmente, da
força aerodinâmica gerada por um ou mais
rotores.
AERONAVE DE ATAQUE
Aeronave de combate que tem como missão
principal o ataque contra alvos de superfície.
AERONAVE DE BOMBARDEIO
Aeronave de combate equipada para realizar
bombardeio aéreo como missão principal.
AERONAVE DE BUSCA E SALVAMENTO
Aeronave destinada a localizar, prestar socorro
e resgatar tripulações e passageiros de
aeronaves abatidas ou acidentadas, bem como
guarnições e passageiros de embarcações que se
encontrem em situação de emergência ou de
perigo.
AERONAVE DE CAÇA
Aeronave de combate equipada para destruir
aeronaves no ar e atacar alvos de superfície.
AERONAVE DE COMBATE
Aeronave armada e capacitada a se envolver em
ações hostis diretas contra o inimigo.
AERONAVE DE CONSTRUÇÃO AMADORA
Classe de aeronaves construídas por pessoa ou
grupo de pessoas que não se constitua firma
registrada, de acordo com as leis vigentes no
País.
AERONAVE DE DETECÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES
Aeronave equipada com meios capazes de captar,
fornecer ou retransmitir informações e dados
indispensáveis à prestação de serviços do
SISDABRA, em espaço aéreo ou área predeterminada
fora da cobertura fixa do Sistema.
AERONAVE DE FOTOGRAFIA AÉREA
Classe de aeronaves destinadas a tomadas de
fotografia aérea com câmaras instaladas na
aeronave, com o propósito de aerofotogrametria
ou demais propósitos.
AERONAVE DE GIRO
Aeronave recolhida a um Parque de Material
Aeronáutico para serviços de manutenção de nível
parque.
AERONAVE DE INSPEÇÃO
Classe de aeronaves destinadas aos serviços de
patrulha ou quaisquer inspeções aéreas sobre
terra ou água.
AERONAVE DE INSTRUÇÃO
Classe de aeronaves destinadas ao aprendizado ou
treinamento de pilotagem de aeronave, de
operação de equipamento de bordo e de
procedimentos operacionais.
AERONAVE DE PROPAGANDA AÉREA
Classe de aeronaves destinadas ao serviço de
divulgação feita em vôo pelo uso do sistema de
amplificação (inclusive alto-falante), com o
propósito de envio de mensagens, ou pelo uso de
gases ou de qualquer outra substância alijada de
uma aeronave com o propósito de escrita aérea.
AERONAVE DE PROSPECÇÃO GEOLÓGICA
Classe de aeronaves destinadas ao serviço de
determinação de composição da crosta terrestre
com o uso de equipamento de bordo adequado.
AERONAVE DE REBOQUE
Classe de aeronaves destinadas a elevar no ar
outras aeronaves, faixas ou alvos, por meio de
cabos ou outros dispositivos ligados à aeronave
que executa o serviço.
AERONAVE DE RECONHECIMENTO
Aeronave equipada para realizar o reconhecimento
aéreo.
AERONAVE DE RECREIO
Classe de aeronaves destinadas ao vôo de esporte
ou recreativo, não sendo permitido serviço com
remuneração ou compensação de qualquer espécie.
AERONAVE DE TRANSPORTE
Aeronave equipada para o transporte de pessoal e
material.
AERONAVE DESCONHECIDA
Aeronave que não responde aos critérios de
identificação estabelecidos pelo Comando de
Defesa Aeroespacial.
AERONAVE DUVIDOSA
Aeronave ou movimento aéreo identificado e
classificado pelo SISDABRA como duvidoso, em
função do seu país de origem.
AERONAVE EM EMERGÊNCIA
Toda aeronave que se encontra em situação de
perigo latente ou iminente.
AERONAVE ESPECIAL
Classe de aeronaves destinadas aos vôos de
exibições, de tentativa de recordes e de
pesquisa, experimentação e estudos aeronáuticos
que não envolvam o desenvolvimento da própria
aeronave.
AERONAVE ESTRANGEIRA
Aeronave de matrícula estrangeira sem que haja
processo para a sua inscrição no Registro
Aeronáutico Brasileiro.
AERONAVE EXPERIMENTAL
Classe de aeronaves que se acham em
desenvolvimento ou em processo de homologação.
AERONAVE EXTRAVIADA
Toda aeronave que se desviou consideravelmente
da rota prevista, ou que tenha notificado que
desconhece sua posição.
AERONAVE HOSTIL
Aeronave ou movimento aéreo identificado ou não,
classificado pelo SISDABRA como hostil, em
função do seu comportamento em vôo.
AERONAVE INDISPONÍVEL POR FALTA DE PEÇA
Situação em que se encontrará a aeronave, caso
esteja impossibilitada de cumprir a missão por
falta de determinada peça ou componente.
AERONAVE INIMIGA
Aeronave ou movimento aéreo identificado e
classificado pelo SISDABRA como inimigo, em
função do seu país de origem.
AERONAVE INORGÂNICA
Aeronave da dotação de uma determinada unidade e
que permanece, temporariamente, sob o controle
de outra.
AERONAVE LABORATÓRIO
Aeronave especialmente equipada com instrumentos
de precisão indispensáveis à Inspeção em Vôo.
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AERONAVE LEVE
Aeronave cujo peso máximo de decolagem é
inferior a 5.700 kg.
AERONAVE LÍDER
Aeronave à frente de uma formação de aeronaves.
AERONAVE MILITAR
Toda aeronave integrante das Forças Armadas,
inclusive as requisitadas na forma da lei para
missões militares.
AERONAVE NÃO COMPLETAMENTE EQUIPADA
Situação em que se encontrará a aeronave quando,
embora disponível para vôo, esteja com a sua
operacionalidade reduzida por falta de terminada
peça ou componente.
AERONAVE NÃO-IDENTIFICADA
Toda aeronave que tenha sido observada, ou com
respeito à qual se tenha notificado que está
voando em uma determinada área, mas cuja
identificação não tenha sido estabelecida.
AERONAVE ORGÂNICA
Aeronave pertencente à dotação de uma unidade
administrativa ou unidade aérea e que permanece
sob seu controle.
AERONAVE PRIVADA
Toda aeronave civil que não se enquadre na
classificação de aeronave pública.
AERONAVE PÚBLICA
Classe de aeronaves destinadas ao serviço do
poder público, inclusive as requisitadas na
forma da lei.
AERONAVE SUBSÔNICA
Aeronave cuja estrutura não possibilita o vôo
acima da velocidade do som.
AERONAVE SUPERSÔNICA
Aeronave capacitada a realizar vôo de cruzeiro
acima da velocidade do som.
AERONAVE SUSPEITA
Aeronave identificada ou não, classificada pelo
Comando de Defesa Aeroespacial como suspeita, em
função do seu comportamento em vôo ou país de
origem.
AERONAVE TRANSÔNICA
Aeronave que, apenas em vôo picado, alcança
velocidade superior à do som.
AERONAVES DISTRIBUÍDAS
Aeronaves alocadas pela DIRMA, destinadas ao
atendimento das dotações previstas para as OM.
AERONAVES EM RODÍZIO
Quantidade de aeronaves calculada para atender à
diagonal de manutenção Nível Parque, com o
propósito de manter completa a dotação das UAE e
OM. Tais aeronaves poderão estar em serviço
Nível Parque num PAMA, numa oficina credenciada
ou estocadas.
AERONOTIFICAÇÃO
Informe de uma aeronave em vôo, preparado de
acordo com os requisitos de informação de
posição, de informação operacional ou
meteorológica.
AEROPLANO
Aeronave mais pesada que o ar, propulsada
mecanicamente, que deve sua sustentação em vôo
principalmente às reações aerodinâmicas
exercidas sobre superfícies que permanecem fixas
em determinadas condições de vôo.
AEROPORTO
Todo aeródromo público dotado de instalações e
facilidades para apoio de operações de
aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e
cargas.
AEROPORTO ARRECADADOR DE TARIFAS AEROPORTUÁRIAS
Para que um aeroporto seja classificado como
arrecadador de tarifas aeroportuárias, é
necessário que satisfaça aos seguintes
requisitos:
a) seja administrado pelo Comando da
Aeronáutica, pela Empresa Brasileira
de Infra-estrutura Aeroportuária ou
empresa subsidiária desta, ou, ainda,
mediante concessão ou autorização do
Comando da Aeronáutica;
b) disponha de terminal de passageiros;
c) esteja devidamente homologado pela
autoridade aeronáutica competente; e
d) possua pista de pouso, pista de táxi
e pátio de estacionamento de
aeronaves devidamente pavimentados e
de acordo com as normas em vigor.
AEROPORTO COMPARTILHADO
Aeroporto que for sede de unidade aérea militar
e compartilha sua infra-estrutura nos termos do
Art. 33 do Código Brasileiro de Aeronáutica.
AEROPORTO FRANCO
Aeroporto internacional onde os tripulantes,
passageiros, bagagens, cargas, malas postais e
provisões de bordo podem ser desembarcados ou
descarregados; podem permanecer e ser
transbordados, sem estarem sujeitos a direitos e
taxas aduaneiras e, salvo em circunstâncias
especiais, a qualquer inspeção, desde que
permaneçam dentro de uma área determinada até o
momento em que forem encaminhados, por via
aérea, para um ponto fora do território do
Estado.
AEROPORTO INTERNACIONAL
Todo aeroporto designado pelo Estado
contratante, em cujo território estiver situado,
como um aeroporto de entrada e saída de tráfego
aéreo internacional, onde são satisfeitas as
formalidades de alfândega, de polícia, de saúde
pública, de quarentena agrícola e animal e
demais formalidades análogas.
AEROPORTO NACIONAL
Aeroporto com características adequadas às
operações da aviação doméstica.
AEROPORTO REGIONAL
Aeroporto destinado a atender as regiões de
interesse estadual, com características
adequadas para ser utilizado por aeronaves da
aviação regional nas operações de ligação com os
grandes centros.
AEROSOL
Nuvem de fumaça capaz de atenuar radiações
infravermelhas, observação visual e designadores
a laser.
AERÓSTATO
Aeronave mais leve do que o ar, ou seja, que
pode se elevar e se manter sustentada no ar pelo
emprego de invólucros cheios de gás, pesando
menos que o volume do ar deslocado por esses
invólucros.
AEROTÁTICA
Atividade, operação ou organização relacionada
com o emprego da Força Aérea em um Teatro de
Operações.
AEROTERRESTRE
Operação ou organização, combinada ou conjunta,
relacionada com o movimento aéreo e a introdução
de forças de combate, com seus respectivos
apoios, numa determinada área, para a execução
de uma ação militar imediata de natureza
estratégica ou tática.
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AEROTRANSPORTADO
Pessoal, equipamento e material diverso,
transportado por aeronave.
AEROVIA
Área de controle, ou parte dela, disposta em
forma de corredor e provida de auxílios-rádios à
navegação.
AFASTAMENTO
Parte de um procedimento de aproximação por
instrumentos, compreendida entre o bloqueio de
um auxílio à navegação e a curva base ou curva
de procedimento.
AFECÇÃO
Processo mórbido considerado em suas
manifestações atuais, com abstração de sua causa
primordial.
AFERIÇÃO
Comparação dos parâmetros de medição dos
instrumentos de medição e teste com valorespadrão,
para fins de deteção de desvios.
AGÊNCIA
Todo órgão criado para atender necessidades
específicas de Inteligência, subordinado ao
órgão central do Sistema de Inteligência da
Aeronáutica.
AGENCY FEE
Taxa de agenciamento cobrada em empréstimos
externos, geralmente quando o credor é um
consórcio de bancos, figurando um deles como
agente administrador.
AGENDA
Documentação definitiva para a renegociação FMS.
É feita pela DIRMA após receber a confirmação
por parte do USG dos tópicos propostos a serem
discutidos durante a renegociação.
AGENTE
Pessoa recrutada, treinada, controlada e
empregada para obter e relatar dado(s) com
propósitos de Inteligência.
AGENTE AUTORIZADO
Pessoa qualificada para representar um
transportador e por ele, ou em seu nome,
autorizada a satisfazer todas as formalidades
relacionadas com a entrada e despacho de suas
aeronaves, passageiros, cargas, malas postais,
bagagens e provisões de bordo.
AGENTE AUXILIAR
Agente da administração cujas atribuições são
complementares àquelas dos demais agentes.
AGENTE CO-RESPONSÁVEL
Agente da administração que, sob orientação ou
supervisão do responsável, pratica a gestão de
recursos financeiros ou de outros bens públicos.
AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO
Toda pessoa que, investida de atribuições e de
responsabilidades profissionais no Comando da
Aeronáutica, participa da sua administração
financeira e patrimonial.
AGENTE DE CONTROLE INTERNO
Agente da administração incumbido da verificação
sobre a legalidade, a legitimidade e a
economicidade dos assuntos técnicoadministrativos,
e que assessora o agente
diretor e o ordenador de despesas no cumprimento
da legislação e das normas que regem o serviço
administrativo no âmbito da unidade gestora.
AGENTE DE SEGURANÇA DE VÔO
Pessoa, civil ou militar da reserva remunerada
de Força Armada ou Força Auxiliar brasileira,
que concluiu o módulo de investigação do Curso
de Segurança de Vôo.
AGENTE DIRETOR
Comandante, diretor ou chefe da unidade gestora
e o principal responsável pelos atos e fatos
administrativos.
AGENTE ETIOLÓGICO
Fator vivo ou inanimado cuja presença ou
ausência é indispensável ao início ou manutenção
de um processo mórbido.
AGENTE EXECUTOR
Agente executivo que, na organização, tem
funções definidas em leis, regulamentos ou
outras disposições ligadas à Administração. O
mesmo que Gestor.
AGENTE FISCALIZADOR
Auxiliar imediato do Agente Diretor e, perante
este, o principal responsável pelo controle que
conduza à aferição dos serviços administrativos
da organização.
AGENTE INFECCIOSO
Organismo, sobretudo microorganismo, mas
inclusive helmintos, capaz de produzir infecção
ou doença infecciosa.
AGENTE NBQ
Elemento de natureza nuclear, biológica ou
química, passível de ser empregado em ações
militares.
AGENTE RESPONSÁVEL
Corresponde à pessoa física que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiros, bens e valores públicos da União e
das entidades da Administração Indireta ou pelos
quais estas respondam, ou que, em nome destas,
assuma obrigação de natureza pecuniária.
Caracteriza também o gestor de quaisquer
recursos repassados pela União, mediante
convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal, a
município, a entidades públicas ou organizações
particulares.
AGENTES EXECUTORES
Diferentes elementos que, na unidade
administrativa, têm função definida em lei,
regulamento ou outras disposições ligadas à
administração.
AGILIDADE DE FREQÜÊNCIA
Capacidade de um radar em mudar sua freqüência
de transmissão a cada pulso transmitido, de
acordo com um algoritmo preestabelecido.
AIRMET
Informação sobre fenômenos meteorológicos
observados ou previstos em rota, que possam
afetar a segurança de operações de aeronaves em
níveis baixos, para região de informação de vôo
correspondente ou subárea dela.
AJUDAS DE INSTRUÇÃO
Recursos materiais utilizados em diferentes
atividades de ensino com a finalidade de
facilitar a aquisição da aprendizagem e apoiar a
instrução. São também denominadas Meios
Auxiliares, Recursos Sensoriais ou Recursos
Audiovisuais.
AJUSTE A ZERO
Pressão barométrica em um determinado ponto do
solo (estação ou aeródromo), expressa em
polegadas de mercúrio ou hectopascal. Quando
introduzida no altímetro de bordo, este indicará
a altura zero quando a aeronave ali pousar.
AJUSTE DE ALTÍMETRO
Pressão barométrica de um determinado ponto do
solo (estação ou aeródromo), reduzida ao nível
médio do mar, expressa em polegadas de mercúrio
ou hectopascal. Quando introduzida no altímetro
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de bordo, este indicará a altitude de aeródromo
quando a aeronave ali pousar (QNH).
AJUSTE DO PASSO DA HÉLICE
Colocação das pás de uma hélice numa posição
determinada pelo ângulo da pá, medido este
segundo método especificado e a uma distância do
eixo, conforme estabelecido no manual de
instruções da hélice considerada.
ALA
1. Em Defesa Aérea: aeronave que, em uma
formatura, ocupa determinada posição em
relação a outra chamada guia ou líder.
2. Unidade aérea isolada, integrada, que reúne,
sob um mesmo comando, meios aéreos de
idêntica missão, de valor mínimo de um
esquadrão aéreo e máximo de um grupo aéreo,
meios de apoio de suprimento e de manutenção
e meios de apoio auxiliar e administrativo,
de mesmos valores, para fins de
adestramento, de treinamento ou emprego em
operações independentes, conjuntas ou
combinadas.
3. Piloto capaz de ser empregado, numa
formação, nas posições de número 2 ou 4.
ALARME
Comando ou sinal para acionamento de meios ou
para adoção de ações, procedimentos e medidas em
face de acidentes, degradações de funcionamento,
emergências ou ataques.
ALARME ANTECIPADO DE DEFESA AÉREA
Notificação antecipada da aproximação de
aeronaves ou outros engenhos aéreos, obtida por
observação visual, dispositivos eletrônicos ou
outros meios.
ALARME DE ATAQUE AEROESPACIAL
Alarme de defesa aeroespacial resultante de
ataque iminente, que consiste no acionamento das
armas previamente alocadas e na aplicação de
medidas de defesa aeroespacial passiva no local.
ALARME DE DEFESA AEROESPACIAL
Comando ou sinal para o acionamento de meios de
defesa aeroespacial ativa e para a aplicação de
medidas de defesa aeroespacial passiva, face a
quaisquer formas de ataque aeroespacial.
ALARME DE DEGRADAÇÃO NO SISDABRA
Alarme de defesa aeroespacial, acionado a partir
da constatação de degradação em subsistemas ou
equipamentos essenciais, destinado a provocar
medidas corretivas e comunicação imediatas aos
elos da estrutura sistêmica envolvidos e aos
órgãos da estrutura do Comando de Defesa
Aeroespacial do país.
ALARME DE GUERRA ELETRÔNICA
Alarme de defesa aeroespacial resultante de
detecção de ação de Guerra Eletrônica destinado
ao Centro de Operações de Defesa Aeroespacial,
com a finalidade de compor o quadro da avaliação
da ameaça aeroespacial e provocar decisão quanto
ao acionamento de contra-contramedidas
eletrônicas e outras ações.
ALARME ESCARLATE
Alarme de defesa aeroespacial, resultante de
ataque aeroespacial inopinado ou indefensável,
que consiste na evacuação ou abandono dos meios
indisponíveis, abrigo imediato do pessoal,
operação de todos os meios ativos disponíveis e
decolagem de todos os meios aéreos em condição
de voar.
ALCANCE DA AERONAVE
Distância que uma aeronave pode percorrer, em
determinadas condições, sem reabastecimento.
ALCANCE EFETIVO DO RADAR
Distância máxima que permite a detecção de um
alvo pelo radar.
ALCANCE NOMINAL DO RADAR
Distância de detecção do radar, assegurada pela
potência do aparelho.
ALCANCE ÚTIL DO ARMAMENTO
Distância máxima que uma arma pode atingir, com
precisão bastante para produzir danos ou baixas.
ALCANCE VISUAL DA PISTA
Distância na qual o piloto de uma aeronave que
se encontra sobre o eixo de uma pista pode ver
os sinais de superfície da pista, luzes
delimitadoras da pista ou luzes centrais da
pista.
ALERFA
Palavra código usada para designar uma fase de
alerta. Situação em que há apreensão quanto à
segurança da aeronave e de seus tripulantes.
ALERTA
1. Situação em que determinada aeronave, no
solo ou no ar, fica pronta para executar uma
missão.
2. Em Defesa Aérea: sinal ou comando de préaviso,
advertência ou de indicação de
mudança de estado, situação, posição ou
condição de alerta.
ALERTA A POSTOS
Situação ou condição em que aeronaves já em
alerta no solo permanecem guarnecidas, em
condições de decolagem imediata a partir de
ordem ou alarme.
ALERTA A TEMPO
Situação ou condição em que aeronaves já em
alerta no solo permanecem em condições de serem
guarnecidas e de decolar num tempo
predeterminado, a partir do recebimento do
alarme ou ordem.
ALERTA AMARELO
1. Em Defesa Aérea: estado de alerta
estabelecido para um dispositivo de defesa
antiaérea, em função do Grau de Ameaça a
Pontos e Áreas Sensíveis, que significa
ataque aeroespacial provável e determina a
condição de aprestamento correspondente.
2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para
atendimento à aeronaves em emergência,
quando são iminentes as possibilidades de
acidente aeronáutico, requerendo o
acionamento de meios de salvamento de
prestação de socorro.
ALERTA BRANCO
1. Em Defesa Aérea: estado de alerta
estabelecido para um dispositivo de defesa
antiaérea, em função do Grau de Ameaça a
Pontos e Áreas Sensíveis, que significa
ataque aeroespacial improvável e determina a
condição de aprestamento correspondente.
2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para
atendimento à aeronave, quando são remotas
as possibilidades de se consumar o acidente
aeronáutico, havendo, contudo, indícios de
perigo latente que requerem atitudes de
sobreaviso.
ALERTA DE DEFESA AEROESPACIAL
Pré-aviso de ataque aeroespacial cuja iminência
exige providências preventivas para o
acionamento de meios de defesa aeroespacial
ativa e a aplicação de medidas de defesa
aeroespacial passiva.
ALERTA EM VÔO
Situação ou condição em que aeronaves em vôo são
colocadas em posição para emprego operacional
imediato.
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ALERTA INFRAVERMELHO
Dispositivo de autoproteção destinado a fornecer
pré-aviso contra fonte intensa de infravermelho
proveniente de míssil ou aeronave.
ALERTA NO AR
Situação de alerta em vôo em que aeronaves de
interceptação são colocadas sobre uma área e em
nível de vôo preestabelecidos, prontas a agir
quando acionadas por órgão de controle de defesa
aeroespacial ou quando detectarem inimigo aéreo.
ALERTA NO SOLO
1. Situação de prontidão, no solo, de aeronave
(s) equipada (s) para o combate ou em
condição de ser (em) rapidamente equipada
(s) e pronta (s) para decolagem imediata.
2. Situação em que aeronaves permanecem no
solo, disponíveis e prontas para atenderem
às situações de alerta a postos e alerta a
tempo.
ALERTA PREVENTIVO
Estado de alerta determinado por Autoridade de
Defesa Aeroespacial e que não resulta da
Avaliação de Ameaça Aeroespacial mas de situação
política ou estratégica que indique
possibilidade de ataque aeroespacial.
ALERTA VERMELHO
1. Em Defesa Aérea: estado de alerta
estabelecido para um dispositivo de defesa
antiaérea, em função do Grau de Ameaça a
Pontos e Áreas Sensíveis, que significa
ataque aeroespacial iminente e determina a
condição de aprestamento correspondente.
2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para
atendimento à aeronave em emergência, quando
o acidente aeronáutico é inevitável ou já
está consumado.
ALERTA-RADAR
Dispositivo de autoproteção destinado a fornecer
pré-aviso de varredura-radar e acompanhamentoradar
proveniente de aeronave, míssil
eletromagnético, unidade de tiro antiaéreo ou
radar de solo ou de bordo.
ALGORITMO CRIPTOTÉCNICO
Processo matemático em que se estipulam regras
formais destinadas à cifração e decifração de um
dado e/ou conhecimento.
ALIENAÇÃO
Toda transferência de propriedade, remunerada ou
gratuita, sob a forma de venda, permuta, dação
em pagamento, investidura, legitimação de posse
ou concessão de domínio.
ALIJAMENTO
Operação efetuada por motivo de segurança, em
que uma aeronave em vôo desfaz-se de parte de
seu combustível, equipamento, munição ou carga.
ALISTAMENTO
Ato prévio à seleção, compreendendo o
preenchimento da ficha de alistamento militar e
do certificado de alistamento militar.
ALOCAÇÃO DE ARMAS
1. Designação de meios a empregar em uma ação
de defesa aérea ativa.
2. Parte do processo de controle de defesa
aeroespacial que consiste na designação e
acionamento da arma selecionada como a mais
adequada, praticável e aceitável para
engajar determinado incursor ou alvo.
ALOCAÇÃO DE RECURSOS
Destinação de recursos financeiros a uma unidade
administrativa para uma determinada finalidade.
ALTA HOSPITALAR
Ato pelo qual um paciente interno ou externo é
levado a deixar o hospital ou clínica, em função
de ordem médica, conveniência da administração
ou por interesse próprio.
ALTERNATIVA
Aeródromo indicado no plano de vôo, para onde a
aeronave poderá seguir, no caso de se tornar
desaconselhável ou impraticável o pouso no
aeródromo de destino. O mesmo que Aeródromo de
Alternativa.
ALTITUDE
Distância vertical de um nível, um ponto ou
objeto considerado como ponto, medida a partir
do nível do mar.
ALTITUDE BÁSICA
Altitude de referência mantida pela aeronave
reabastecedora. Quando existirem vários
reabastecedores, será aquela mantida pela
aeronave na menor altitude.
ALTITUDE CRÍTICA
Altitude na qual uma aeronave na aproximação
final de um procedimento de aproximação por
instrumentos, excetuados os de precisão (ILS e
PAR), deverá iniciar uma aproximação perdida se
não for obtida referência visual para prosseguir
a aproximação e efetuar o pouso.
ALTITUDE DA PISTA
Altitude medida em cada ponto, sobre o eixo da
pista de pouso do aeródromo.
ALTITUDE DE AERÓDROMO
Altitude do ponto de maior altitude da área de
pouso.
ALTITUDE DE TRANSIÇÃO
Altitude na qual ou abaixo da qual a posição
vertical de uma aeronave é controlada por
referência a altitudes.
ALTITUDE DE VÔO
Distância vertical de uma aeronave acima de um
nível de referência.
ALTITUDE MÍNIMA DE DESCIDA
Altitude especificada em uma aproximação que não
seja de precisão ou em uma aproximação para
circular, abaixo da qual a descida não pode ser
efetuada sem referências visuais.
ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR
Mais baixa altitude que pode ser usada em
situação de emergência, prevendo-se uma
separação mínima de 300 m (1.000 ft) acima de
todos os obstáculos contidos em um setor
circular de 46 km (25 NM) de raio, centrado no
auxílio-rádio básico à navegação..
ALTITUDE PRESSÃO
Pressão atmosférica expressa em termos de
altitude que corresponde a essa pressão na
atmosfera padrão.
ALTITUDE/ALTURA DE DECISÃO
Altitude ou altura especificada em uma
aproximação de precisão, na qual deve ser
iniciado um procedimento de aproximação perdida,
caso não seja estabelecida a referência visual
exigida para continuar a aproximação e pousar.
Nota 1: a altitude de decisão refere-se
ao nível médio do mar e a altura de
decisão refere-se à elevação da
cabeceira da pista.
Nota 2: a referência visual exigida
significa aquela parte dos auxílios
visuais ou a área de aproximação
que tenha estado à vista durante
tempo suficiente para permitir que
o piloto faça uma avaliação da
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posição da aeronave e seu
deslocamento, em relação à
trajetória de vôo desejada.
ALTOS ESTUDOS
Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar oficiais superiores e
civis assemelhados para o exercício de cargos e
funções que requeiram conhecimentos, habilidades
e atitudes próprios do nível de Estado-Maior,
Comando, Direção e Alta Administração do Comando
da Aeronáutica.
ALTURA
Distância vertical de um nível, ponto ou objeto
considerado como ponto e uma determinada
referência.
ALTURA DE CRUZAMENTO DA CABECEIRA DA PISTA
Altura da trajetória de planeio de um
procedimento ILS ou PAR sobre a cabeceira da
pista.
ALTURA DE DECISÃO
Altura especificada, empregada em aproximação de
precisão, na qual deve ser iniciado um
procedimento de aproximação perdida, no caso de
não ser estabelecida a referência visual exigida
para continuar a aproximação e pousar.
ALVO
1. Em Defesa Aérea, indicação observada numa
tela-radar resultante do retorno de um sinal
emitido por um radar primário ou secundário.
2. Ponto dentro do objetivo no qual se pretende
que incidam os impactos.
ALVO AMIGO
O mesmo que Aeronave Amiga.
ALVO DUVIDOSO
O mesmo que Aeronave Duvidosa.
ALVO HOSTIL
O mesmo que Aeronave Hostil.
ALVO INIMIGO
O mesmo que Aeronave Inimiga.
ALVO SUSPEITO
O mesmo que Aeronave Suspeita.
ALVORADA
Toque regulamentar executado em função do
horário estabelecido para cada organização, que
indica o despertar e o início da atividade
diária.
ALVO-RADAR
Qualquer objeto de forma definida que reflete ou
retransmite energia ao radar.
AMACIAMENTO
Efeito do bombardeio intensivo da área do
objetivo, pela utilização de fogos preliminares.
AMARAR
Pouso da aeronave na água. O mesmo que
Amerissar.
AMBIENTE OPERACIONAL
Conjunto de condições e circunstâncias que
afetam o emprego das forças militares e influem
nas decisões do comandante.
AMBIENTE OPERACIONAL COMUM
Conceito composto pela aplicação integrada de
três arquiteturas (sistemas, operacional e
técnica) adotado para minimizar os riscos de
gestão e aplicação de recursos de tecnologia da
informação e que reforça o objetivo da
interoperabilidade e conectividade de sistemas,
dentro de uma arquitetura de sistemas abertos.
AMBULATÓRIO
Unidade do hospital ou de outro serviço de
saúde, destinada à assistência a pacientes
externos, para diagnóstico e tratamento.
AMENDMENT
Modificação na data de vencimento, no montante
financeiro ou no serviço/treinamento a ser
oferecido de um CASE já implementado.
AMORTIZAÇÃO
Parcela referente ao pagamento do valor
principal do empréstimo ou financiamento.
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA
Pagamento do principal e da correção monetária e
cambial referente à operação de crédito externa
contratada.
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA INTERNA
Pagamento do principal e da correção monetária e
cambial referente à operação de crédito interna
contratada.
AMOSTRA
Subconjunto de elementos (indivíduos, objetos,
eventos, operações ou valores de uma variável),
cujas propriedades são estudadas com o fim de
generalizá-las para o conjunto (população ou
universo) a que pertencem.
ANÁLISE
Método que procura investigar, correlacionar e
interpretar os dados oriundos das emissões
eletromagnéticas e de outras fontes, com o
objetivo de produzir conhecimento.
ANÁLISE CURRICULAR
Exame pormenorizado do currículo face às
informações obtidas na avaliação e validação
curriculares, com vistas a proceder à revisão
curricular.
ANÁLISE DA AMEAÇA
Decomposição das partes constitutivas da
estrutura organizacional do inimigo de forma a
facilitar o conhecimento de seu poder de
combate.
ANÁLISE DA FAIXA DE COGITAÇÃO
Relatório elaborado pela Seção de Quadros de
Acesso (SQA), para cada ciclo de promoções,
tomando por base as faixas de cogitação.
ANÁLISE DE ALVOS
Exame de alvos potenciais para determinar sua
importância militar, sua relativa prioridade de
ataque e a capacidade dos meios disponíveis para
esse ataque.
ANÁLISE DE FOGO ANTIAÉREO
Estudo do desdobramento, das possibilidades e
das limitações da Defesa Antiaérea, amiga ou
inimiga.
ANÁLISE DE INFORME
Fase do processamento de uma informação em que
se comparam os fatos significativos de um
informe com dados já conhecidos.
ANÁLISE DE ITENS
Processo estatístico que permite avaliar as
questões de um teste ou prova, incluindo a
determinação dos índices de facilidade e de
discriminação de cada questão e o poder de
atração das alternativas.
ANÁLISE DE OBJETIVOS
Ver ANÁLISE DE ALVOS.
ANÁLISE DE PROVA
Procedimento de avaliação que visa a verificar
se os requisitos básicos de medida foram
atendidos. É realizada através do levantamento
de indicadores estatísticos (índices de
facilidade e discriminação dos itens,
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coeficientes de fidedignidade da prova, etc.) e
do exame do conteúdo de cada item e da prova
como um todo.
ANÁLISE OCUPACIONAL
Conjunto de procedimentos que permite
caracterizar as variáveis implicadas na
realização de uma atividade funcional, do qual
resulta a descrição da função e o
estabelecimento dos requisitos necessários ao
indivíduo para que possa melhor exercê-la.
ANALISTA DE O & M
Profissional habilitado a realizar a
racionalização no sistema manual anterior à
mecanização, assim como atuar até a fase do
projeto lógico do sistema.
ANALISTA DE SISTEMA
Profissional que analisa e desenvolve sistemas
de processamento automático de dados em uma
organização, estudando as necessidades,
possibilidades e métodos referentes aos mesmos,
para assegurar a exatidão e a rapidez dos
diversos tratamentos das informações. O mesmo
que Analista de Aplicação.
ANALISTA DE SUPORTE
Analista de Sistemas que efetua estudos e
análises sobre sistemas lógicos e físicos de
máquinas e novos equipamentos, visando a
racionalização dos trabalhos em computador.
Presta assistência aos analistas de aplicação,
programadores e operadores.
ANALISTA DE TELEPROCESSAMENTO
Profissional que analisa e estabelece a
utilização de sistemas da rede de comunicação de
dados, visando a melhoria do padrão técnico e a
racionalização no uso dos equipamentos ligados
local ou remotamente.
ÂNGULO DE ATAQUE
Ângulo entre a corda do aerofólio e a linha que
representa o fluxo relativo do ar.
ANJOS
Expressão código destinada a precisar o nível de
vôo de uma aeronave amiga acima de um nível de
referência variável denominada CÉU.
ANO-BASE
Ano da elaboração e/ou atualização periódica do
PLANESP.
ANÓXIA
Deficiência de oxigênio nos órgãos ou nos
tecidos.
ANTENA BEARING
O mesmo que ANTENA DO ALVO.
ANTENA DO ALVO
Ângulo de marcação relativo à proa de uma caça
de interceptação, que aponta a direção de um
alvo ou movimento aeroespacial, medido em graus
no sentido horário.
ANTENAS DIRECIONAIS
Maximizam a irradiação numa determinada direção
e minimizam a recepção e a irradiação nas outras
direções.
ANTE-PROJETO
Constitui um conjunto de estudos e desenhos
necessários à perfeita compreensão da solução
adotada para as obras de engenharia de infraestrutura,
edificações ou instalações.
ANTIBIÓTICO
Substância produzida por seres vivos ou através
de síntese, mantendo semelhanças estruturais às
primeiras, capazes de destruir ou impedir a
multiplicação de microorganismo.
ANTI-SEPSIA
Conjunto de meios empregados para impedir a
proliferação microbiana.
ANTI-SUBMARINO
Ver MISSÃO ANTI-SUBMARINO.
APERFEIÇOAMENTO
Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar oficiais, subalternos e
intermediários, suboficiais e sargentos, bem
como os civis assemelhados para o exercício de
cargos e funções que requeiram conhecimentos,
habilidades e atitudes aprofundados, dentro de
cada nível educacional.
APOIO ADMINISTRATIVO
Provimento de meios e de ações necessárias ao
funcionamento de determinada organização
apoiada.
APOIO AÉREO
Todas as formas de apoio fornecido pela Força
Aérea às forças em terra ou no mar.
APOIO AÉREO APROXIMADO
Apoio de fogo aéreo contra alvos hostis nas
proximidades de forças amigas.
APOIO AÉREO IMEDIATO
Apoio aéreo para atender necessidades
específicas que surgem no decorrer do combate e
que, por sua natureza, não pode ser planejado
antecipadamente.
APOIO AÉREO PRÉ-PLANEJADO
Apoio aéreo prestado segundo um programa
planejado antes das operações.
APOIO AEROTÁTICO
Ato ou efeito de ações aéreas de auxílio direto
às operações terrestres ou navais, realizadas em
coordenação com as respectivas forças.
APOIO CONTINUADO
Inicia quando o apoio preliminar termina.
Refere-se ao material e serviços necessários
para a operação do sistema durante a sua vida
útil. É fornecido não como um pacote inicial,
mas através de CASES individuais para "spare
parts", apoio de equipamentos, assistência
técnica, etc.
APOIO DE FOGO
Ato ou efeito de fogo sobre determinados alvos
ou objetivos, realizado por um elemento, unidade
ou força, para apoiar ou proteger outro
elemento, unidade ou força.
APOIO DIRETO DE GUERRA ELETRÔNICA
Apoio proporcionado a uma força por elemento de
guerra eletrônica que não lhe é subordinado.
Embora atenda às necessidades desta força, em
primeira prioridade, o elemento de GE não lhe
fica subordinado, permanecendo sob comando da
força a qual pertence e a cujas necessidades, em
segunda prioridade, também atende.
APOIO ELETRÔNICO
Ação destinada à detecção, localização e
identificação de emissores eletrônicos, visando
a alocação de alvos para as forças amigas.
APOIO INICIAL
Pacote inicial adquirido quando da compra de uma
aeronave ou de um aumento significativo da frota
existente. É fornecido através de uma LOA, a
qual define o sistema a ser apoiado e o apoio
necessário para operar este sistema durante a
fase inicial.
APOIO LOGÍSTICO
Conjunto de atividades relativas à previsão e à
provisão dos recursos de toda natureza, que
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visam assegurar a satisfação das necessidades na
quantidade, momento e local adequados.
APOIO LOGÍSTICO AEROESPACIAL
Conjunto de atividades desenvolvidas por uma
organização ou sistema, visando a determinação
das necessidades, a obtenção, a distribuição e a
conservação dos recursos de toda natureza, em
pessoal e material, necessários ao emprego do
Poder Aeroespacial.
APOIO TÉCNICO
Conjunto de atividades destinadas à manutenção
da infra-estrutura especializada de determinada
organização apoiada, incluindo assistência
técnica.
APOSTILA
Averbação feita abaixo dos textos ou no verso de
decretos e portarias pessoais (nomeação,
promoção, ascensão, transferência, readaptação,
reversão, aproveitamento, reintegração, remoção,
exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade
e aposentadoria), para que seja corrigida
flagrante inexatidão material do texto original
(erro na grafia de nomes próprios, lapso na
especificação de datas, etc.), desde que essa
correção não venha alterar a substância do ato
já publicado.
APRECIAÇÃO
Ato de formular uma inferência, a qual deve ser
produto de um julgamento pessoal baseado em
critérios previamente estabelecidos.
APREENSÃO
1. Evento da seqüência de engajamento da Defesa
Antiaérea que consiste em orientar o
mecanismo de pontaria de um equipamento
sobre um alvo visado.
2. mesmo que AQUISIÇÃO DE ALVO.
APRESENTAÇÃO MILITAR
1 - Ato pelo qual o militar, em atitude
regulamentar, informa a superior a quem se
dirige o seu grau hierárquico, seu nome e,
conforme o caso, sua unidade de origem ou função
que exerce.
2 – Ato pelo qual o militar informa à
Organização Militar sobre a sua chegada ou
partida, antes ou após um afastamento,
transferência ou estadia temporária.
3 – Ato pelo qual o militar informa à
Organização Militar sobre a ascensão a cargo ou
função, promoção ou outras alterações
administrativas que o requeiram.
APRESENTAÇÃO-RADAR
Apresentação eletrônica de informações oriundas
do radar e que representam a posição e o
movimento das aeronaves.
APRESSAMENTO
Modificação total ou parcial do "status" ou
prioridade de uma requisição/pedido de serviço
já existente, relativa a determinado item que,
por qualquer motivo, esteja ocasionando ou venha
a provocar situação de AIFP, AIPL ou ANCE.
APRESTAMENTO
1. Conjunto de medidas incluindo instrução,
adestramento e preparo logístico,
necessárias a tornar uma Força Armada ou
parte dela pronta para emprego a qualquer
momento.
2. Procedimento pelo qual unidades
participantes de uma Operação Aeroterrestre
se deslocam para estacionamento nas
vizinhanças dos pontos de embarque,
completam a preparação para o combate e
aprontam-se para o embarque.
APROPRIAÇÃO DE CUSTOS
Identificação, apuração e consolidação dos
custos de um bem material ou serviço, consumidos
ou aplicados em determinada atividade.
APROVADO
O termo se aplica à aprovação concedida pelo
órgão homologador nas normas e processos de
homologação aeronáutica.
APROVEITAMENTO ESCOLAR
Resultado alcançado pelo instruendo, em relação
ao processo ensino-aprendizagem.
APROXIMAÇÃO
Conjunto de evoluções de um elemento de ataque,
naval ou aéreo, desde o primeiro contato com o
inimigo até alcançar a posição de ataque.
APROXIMAÇÃO DE NÃO-PRECISÃO
Aproximação por instrumentos baseada em auxílio
que não possua indicação eletrônica de
trajetória de planeio (NDB, VOR, DME, LOC, ASR,
VHF-DF).
APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO
Aproximação por instrumentos baseada em auxílio
que proporciona indicação eletrônica de rampa de
planeio (ILS, PAR).
APROXIMAÇÃO DE VIGILÂNCIA
Aproximação conduzida de acordo com as
instruções emitidas por um controlador-radar,
baseado numa apresentação de radar de
vigilância.
APROXIMAÇÃO DIRETA VFR
Aproximação por instrumentos que conduz a
aeronave, no segmento de aproximação final, em
rumo alinhado com o eixo da pista ou, no caso de
aproximação de não-precisão, em rumo formando
ângulo 30º ou menos com o eixo da pista.
APROXIMAÇÃO FINAL
Parte de um procedimento de aproximação por
instrumentos após se ter completado a curva
base, se houver, ou cruzado um ponto
especificado ou, ainda, interceptado o último
rumo determinado para o procedimento, até cruzar
outro ponto qualquer nas proximidades do
aeródromo, a partir do qual o pouso possa ser
efetuado com referências visuais ou iniciada uma
aproximação perdida.
APROXIMAÇÃO INICIAL
Parte de um procedimento de aproximação por
instrumentos que compreende a primeira
aproximação ao primeiro auxílio-rádio à
navegação relacionado com o procedimento ou a um
ponto predeterminado.
APROXIMAÇÃO INTERMEDIÁRIA
Parte de um procedimento de aproximação por
instrumentos compreendida entre a primeira
chegada ao primeiro auxílio-rádio ou a um de
posição predeterminada e o início da aproximação
final.
APROXIMAÇÃO PAR
Aproximação de precisão conduzida de acordo com
instruções emitidas por um controlador-radar,
baseado numa apresentação de radar de precisão
que mostre a posição da aeronave em distância,
azimute e elevação.
APROXIMAÇÃO PARA CIRCULAR
Complemento de um procedimento de aproximação
por instrumentos onde é exigido que a aeronave
execute, sob condições visuais, uma manobra para
circular o aeródromo, antes de pousar.
APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS
Aproximação na qual todo o procedimento é
executado com referência a instrumentos.
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APROXIMAÇÃO VISUAL
Aproximação em um vôo IFR, quando parte ou a
totalidade do procedimento de aproximação por
instrumentos não se completa e se realiza com
referência visual do solo.
APROXIMAÇÃO-RADAR
Aproximação executada por uma aeronave sob
orientação de um controlador habilitado e
baseado em apresentação-radar.
AQUARTELAMENTO
Construção ou grupo de construções militares
utilizadas para alojar organizações militares.
AQUISIÇÃO DE ALVO
Ato ou efeito de acoplar ou escravizar um
equipamento-radar, laser, óptico ou optrônico,
sobre um alvo visado.
ARCO DME
Rota percorrida por uma aeronave voando a uma
distância constante de um auxílio à navegação
aérea, com referência a um equipamento rádio
telemétrico.
ÁREA ADMINISTRATIVA
Área de território posto sob o controle de um
comando militar, que interessa sob o aspecto
administrativo e, apenas indiretamente, às
operações militares.
ÁREA-CORAÇÃO
1. Expressão genérica que designa o conjunto de
áreas vitais de máxima importância
estratégica para uma Nação.
2. Área geográfica que contém a maior
concentração de pontos e áreas sensíveis
prioritários para a Defesa Aeroespacial do
país.
ÁREA CRÍTICA
Área que por sua importância estratégica é
especialmente visada pelo inimigo.
ÁREA DE ACAMPAMENTO
Área destinada ao estacionamento de uma tropa,
onde são também realizados exercícios de
campanha.
ÁREA DE ACESSO CONTROLADO
Área de movimento de um aeródromo, o terreno
adjacente ao mesmo e os edifícios ou parte dos
mesmos, cujo acesso é controlado.
ÁREA DE APLICAÇÃO DE CUSTOS
Área definida na estrutura do Plano de Contas de
Custos onde ocorrem os custos no âmbito do
Comando da Aeronáutica.
ÁREA DE APOIO
Área necessária ao funcionamento da OM, servindo
de suporte e manutenção de suas atividades,
contendo a maioria das facilidades e utilidades.
ÁREA DE APOIO LOGÍSTICO
Região delimitada que se destina ao
desdobramento de instalações logísticas para o
apoio a determinado elemento ou força.
ÁREA DE BUSCA E SALVAMENTO
Área específica dentro da qual um centro
coordenador de salvamento coordena a busca e
salvamento.
ÁREA DE CARREIRA
Conjunto de cargos da mesma área ocupacional,
hierarquizados segundo requisitos, níveis de
dificuldade e responsabilidade que lhes são
inerentes e que define a aplicação dos recursos
humanos segundo a sua qualificação e
especialização.
ÁREA DE COBERTURA ANTI-SUBMARINO
Em operações anfíbias, área dentro da qual os
elementos aéreos e de superfície de cobertura
anti-submarino operam para proteger os navios da
Força Anfíbia.
ÁREA DE CONTROLE
Espaço aéreo controlado que se estende para cima
a partir de um limite especificado sobre o
terreno.
ÁREA DE CONTROLE TERMINAL
Área de controle situada geralmente na
confluência de rotas do Serviço de Tráfego Aéreo
e nas imediações de um ou mais aeródromos.
ÁREA DE DEFESA AÉREA
Área onde existe objetivos passíveis de ataque
aéreo inimigo e cuja defesa deve ser preparada
antecipadamente.
ÁREA DE DEFESA ANTIAÉREA
Em Operações de Defesa Aeroespacial, é a área
definida pelo solo e espaço aéreo
correspondente, abrangendo a área sensível, a
área de desdobramento das armas de artilharia
antiaérea e a área de alcance do fogo de seus
projetis. Nela, é proibido o sobrevôo de
aeronaves amigas, exceto sob certas condições
especificadas.
ÁREA DE DESEMBARQUE
1. Área geralmente usada para desembarque de
tropa e de material, por lançamento aéreo ou
pouso de aeronave, compreendendo uma ou mais
zonas de lançamento ou pistas de pouso.
2. Em Operações Anfíbias, parte da área do
objetivo dentro da qual são executadas as
operações de desembarque de uma Força Tarefa
Anfíbia, compreendendo as áreas de mar, de
terra e espaço aéreo necessários para
executar e apoiar o desembarque, delimitada
pela cabeça-de-praia, pela área de cobertura
anti-submarino e pelo espaço aéreo
correspondente.
ÁREA DE ENSINO
Reunião de disciplinas afins, segundo a
homogeneidade dos assuntos que compõem essas
disciplinas.
ÁREA DE ENTORNO
Área externa aos limites patrimoniais do
aeroporto, que abrange tanto a área sujeita à
influência das operações aeronáuticas quanto
aquela cujo desenvolvimento é capaz de afetar
estas operações.
ÁREA DE ESTACIONAMENTO
Área dos aeródromos, aeroportos ou campos de
pouso, destinada ao estacionamento de aeronaves.
ÁREA DE FOGO CONTROLADO
Área em que o fogo é conduzido sob controle, a
fim de eliminar riscos às aeronaves em vôo.
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO PROIBIDA
Área em que são proibidas implantações de
qualquer natureza, sejam elas fixas ou móveis,
temporárias ou permanentes.
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA
Área cujo aproveitamento está sujeito a limites
estabelecidos.
ÁREA DE INFLUÊNCIA DE AERÓDROMO
Região geradora de tráfego para o aeródromo.
ÁREA DE MANOBRAS
Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem
e táxi de aeronaves, excluídos os pátios.
ÁREA DE MANUTENÇÃO
Localidade geral onde estão agrupados vários
serviços de manutenção com o fim de manter o
material em condições de uso ou recuperação.
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ÁREA DE MOVIMENTO
Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem
e táxi de aeronaves, integrada pela área de
manobras e pátios.
ÁREA DE OPERAÇÃO
Região compreendida por uma ou mais Unidades da
Federação, em que a empresa ou firma individual
de táxi aéreo está autorizada a explorar os
serviços de táxi aéreo.
ÁREA DE POSSIBILIDADE
Em Operações de Busca e Salvamento, é a área
correspondente ao círculo que tem por centro a
última posição conhecida da aeronave e, por
raio, a distância que a aeronave pode percorrer
de acordo com a sua autonomia.
ÁREA DE POUSO
Parte de uma área de movimento que está
destinada ao pouso ou decolagem das aeronaves.
ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM DE EMERGÊNCIA PARA
HELICÓPTEROS
Área de pouso e decolagem construída sobre
edificações cadastradas no Comando Aéreo
Regional respectivo, que poderá ser utilizada
para pouso e decolagem de helicópteros,
exclusivamente em caso de emergência ou de
calamidade.
ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM PARA HELICÓPTEROS
Área de heliponto ou heliporto, com dimensões
definidas, onde o helicóptero pousa e decola.
ÁREA DE POUSO OCASIONAL
Área de dimensões definidas que poderá ser
usada, em caráter temporário, para pouso e
decolagem de helicópteros, mediante autorização
prévia, específica e por prazo limitado do
Comando Aéreo Regional respectivo.
ÁREA DE PRECIPITAÇÃO MILITARMENTE SIGNIFICATIVA
Área na qual a precipitação radioativa afeta a
capacidade de as unidades militares
desempenharem suas missões.
ÁREA DE PROBABILIDADE
Em operações de busca e salvamento, é a fração
da área de possibilidade que encerra condições
de conter aeronaves acidentadas.
ÁREA DE RECUPERAÇÃO
Área destinada a receber unidades recentemente
retiradas de combate ou de serviços pesados para
fins de repouso, recompletamento de claros,
manutenção e reposição do material, além de
preparação para emprego futuro.
ÁREA DE REFERÊNCIA DA(S) ASA(S)
Área compreendida pela projeção do contorno da
asa, incluindo flapes na posição recolhida e
ailerons, porém excluindo concordâncias
(carenagens) sobre a superfície que contém as
cordas da asa. Este contorno é suposto estenderse,
de uma forma razoável, através da fuselagem
e naceles, até o plano de simetria.
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
Área na qual uma organização SAR é responsável
pela coordenação e controle das operações de
busca e salvamento.
ÁREA DE REUNIÃO
Área em que as aeronaves podem agrupar-se, antes
da decolagem ou de entrarem em formação após a
decolagem.
ÁREA DE SINALIZAÇÃO
Área de um aeródromo destinada à exibição de
sinais terrestres.
ÁREA DE TOQUE
Parte da área de pouso e decolagem, com
dimensões definidas, na qual é recomendado o
toque do helicóptero ao pousar.
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
Local da Unidade do Centro Cirúrgico onde o
paciente a ser operado é recebido e transferido
de maca, a fim de evitar a contaminação externa.
ÁREA DE TRÂNSITO DIRETO
Área especial estabelecida em um aeroporto
internacional, ou na sua proximidade, com
aprovação das autoridades competentes e sob sua
direta supervisão, destinada a receber o tráfego
que sofre parada de curta duração em sua
passagem através do Estado contratante.
ÁREA DO OBJETIVO
Área geográfica definida em que se acha
localizado o objetivo que se vai capturar ou
atingir. É delimitada pela autoridade competente
com propósito de comando e de controle.
ÁREA I
Área do Plano de Zoneamento de Ruído, interior à
curva de nível de ruído 1, onde o nível de
incômodo sonoro é potencialmente nocivo aos
circundantes, podendo ocasionar problemas
fisiológicos por causa das exposições
prolongadas.
ÁREA II
Área do Plano de Zoneamento de Ruído,
compreendida entre as curvas de nível de ruído 1
e 2, onde são registrados níveis de incômodo
sonoro moderados.
ÁREA III
Área do Plano de Zoneamento de Ruído, exterior à
curva de nível de ruído 2, onde normalmente não
são registrados níveis de incômodo sonoro
significativos.
ÁREA INFECTADA
Área delimitada, segundo princípios
epidemiológicos, pela autoridade sanitária, que
notifica a presença de uma determinada
enfermidade em seu país. A área infectada não
coincidirá necessariamente com outros limites de
caráter político-administrativo, já que se trata
de uma parte do território que, em virtude das
características de densidade e mobilidade da
população ou pela possível intervenção de
vetores e reservatórios animais, ou por ambas as
causas, se presta à transmissão da doença
notificada.
ÁREA OPERACIONAL
1. Área contida dentro dos limites do
aeródromo, reservada para construção de
áreas de manobra (pista de pouso e
decolagem, pista de táxi), pátios, terminais
de passageiros e carga, torre de controle,
unidades administrativas e de proteção ao
vôo e demais edificações operacionais,
devendo ainda conter a faixa de pista.
2. Área que serve para atender à missão
principal da OM, ou seja, sua atividade-fim.
ÁREA PERIGOSA
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
qual existem riscos potenciais ou reais para a
navegação aérea.
ÁREA PROIBIDA
Espaço aéreo de dimensões definidas pela
autoridade competente, dentro do qual o vôo de
aeronaves é proibido.
ÁREA RESTRITA
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
qual o vôo só poderá ser realizado sob condições
preestabelecidas.
ÁREA RESTRITA DO CENTRO CIRÚRGICO
Local da Unidade Centro-cirúrgica de maior rigor
asséptico, privativa de pessoal com indumentária
cirúrgica completa.
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ÁREA SECUNDÁRIA
1. Parte do aeroporto reservada à hangaragem e
à manutenção de aeronaves e seus respectivos
pátios, aos aeroclubes, às áreas verdes e às
áreas reservadas para arrendamento
comercial, bem como para outras atividades
complementares.
2. Área onde suas facilidades e utilidades não
estão diretamente ligadas à missão da OM.
Podem ser preservadas para expansão futura
ou cedidas temporariamente a outros usos
não-conflitantes com as atividades de uma
OM.
ÁREA SENSÍVEL
1. Área vital que exige Defesa Aeroespacial.
2. Área geográfica delimitada pelo Comando de
Defesa Aeroespacial para fins de
planejamento, segundo conveniência da Defesa
Aérea e da Defesa Antiaérea de área, e que
contém pontos sensíveis suficientemente
próximos de maneira a formar um conjunto
único.
ÁREA SIGILOSA
Área que abriga atividades, conhecimentos ou
equipamentos sigilosos.
ÁREA TERMINAL DE TRÁFEGO AÉREO
Área de atuação dos serviços prestados nas
operações aéreas de um aeródromo público.
ÁREA TERMINAL DO AEROPORTO
Parte do aeroporto reservada ao Sistema Terminal
de Passageiros, ao Sistema Terminal de Carga
Aérea, aos Setores Administrativos e
Operacionais, ao Parque de Combustível de
Aviação, ao Serviço de Combate a Incêndio e
demais serviços de apoio à aviação regular.
ÁREA ÚTIL
Parte do aeródromo destinada à decolagem e ao
pouso de aeronaves e também aquela destinada às
manobras que se relacionam com pouso e
decolagem.
ÁREA VITAL
Área onde se acham localizados pontos vitais
suficientemente próximos, de maneira a formarem
um conjunto único.
ARFAGEM
Movimento de uma aeronave ao redor do seu eixo
transversal.
ARMAMENTO
Arma ou conjunto de armas e seus acessórios,
incluindo-se, nesta categoria, armas de pressão
para treinamento militar, armas de fogo de uso
permitido e privativo do Comando da Aeronáutica.
ARMAMENTO DE DEFESA ANTIAÉREA
Material bélico de superfície para a destruição
de vetores aeroespaciais em vôo, partindo de
plataformas de tiro ou lançamento em terra ou no
mar.
ARMAS
Denominação genérica dada aos revólveres,
pistolas, metralhadoras, fuzis, rifles, canhões,
espingardas, facas e outros artefatos do gênero.
ARMAS BÁSICAS
Armas para a defesa aproximada, segurança das
instalações, segurança interna das unidades e
uso individual de combate , previstas na
Portaria 001/FA-12-653, de 12 nov. 76, que
padroniza o armamento leve de uso comum às
Forças Armadas e sua respectiva munição.
ARMAS DE DEFESA AEROESPACIAL
Meios de defesa aeroespacial ativa destinados a
destruir vetores de ataque aeroespacial de
qualquer tipo em vôo.
ARMAS PARA EMPREGOS ESPECIAIS
Armas leves usadas em missões especiais.
ARMAZENAGEM
Guarda organizada de materiais adequadamente
preservados em depósitos, normalmente em
prateleiras divididas em escaninhos ou não, ou
ainda em áreas livres demarcadas, em função do
tipo, dimensões, natureza do material e
embalagem, locais estes devidamente designados,
agrupando os itens de mesma identificação.
ARMAZENAGEM DE MATERIAL AERONÁUTICO
Conservação do material aeronáutico em estoque,
obedecendo-se as regras adequadas de proteção e
controle.
ARQUITETURA OPERACIONAL
Descrição usualmente gráfica definindo a
requerida conectividade das unidades e elementos
operacionais, tipos de informações e
freqüências. Refere-se aos requisitos de
operações e pessoal envolvido.
ARQUITETURA DE SISTEMAS
Descrição gráfica das conectividades físicas e
lógicas de um sistema de informação, a qual
inclui a identificação de todos os elos ou
nódulos e suas especificações técnicas e
funcionais.
ARQUITETURA TÉCNICA
Conjunto de regras que governam a organização,
interação e interdependência das partes ou
elementos que formam o conjunto do sistema de
informação, cujo propósito é assegurar que o
mesmo satisfaça o conjunto particular de
especificações. Refere-se basicamente às
padronizações a serem seguidas.
ARREMETIDA
Procedimento de uma aeronave que perdeu uma
aproximação ou tocou o solo e prosseguiu para
uma nova decolagem.
ARTIFÍCIOS PIROTÉCNICOS
Engenhos destinados a produzir efeitos visuais
ou auditivos, ou provocar inflamação ou
detonação de explosivos.
ARTIGO DE SUPRIMENTO
Termo geral indicando um determinado artigo.
ASSALTO AEROTERRESTRE
Fase de uma Operação Aeroterrestre durante a
qual as unidades são lançadas ou aterram sob
controle descentralizado, para conquistar
objetivos iniciais, interditar áreas e preparar
o desembarque subseqüente de outros elementos.
ASSINATURA ELETRÔNICA DO EMISSOR / FINGER PRINTS
Técnica de identificação de um emissor
específico, baseada em parâmetros únicos que
associam a emissão a um determinado posto ou
localização.
ASSISTÊNCIA À SEGURANÇA
Compreende um grupo de programas econômicos e
militares, autorizados pelo "Foreign Assistance
ACT de 1961" e emendas e pelo "Arms Export
Control ACT1968", pelos quais os EUA fornecem
artigos de defesa, treinamento militar e outros
serviços de defesa correlatos, seja por
concessão (doação), vendas, crédito ou
financiamentos, a países e instituições
internacionais elegíveis, no interesse dos
objetivos e políticos nacionais da nação
americana.
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
Prestação de serviços de saúde que tem por base
o hospital.
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ASSISTÊNCIA MÉDICA COMPLEMENTAR
Recursos financeiros de arrecadação própria
oriundos de contribuições obrigatórias dos
militares, da ativa e na inatividade, dos
pensionistas dos militares e de outras receitas,
em complementação aos recursos financeiros
oriundos da União.
ASSISTÊNCIA MÉDICA E SANITÁRIA
Remoção de doentes, atendimento de urgência
médica, evacuação aeromédica, apoio à vacinação
da população e outras atividades relacionadas
com o serviço médico.
ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
Conjunto de atividades relacionadas com a
prevenção de doenças, com a conservação ou
recuperação da saúde e com a recuperação dos
pacientes, abrangendo serviços profissionais
médicos, odontológicos e farmacêuticos, o
fornecimento e a aplicação de meios, os cuidados
e os demais atos médicos e paramédicos
necessários.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Contrato celebrado entre uma indústria ou
organização com outras congêneres para prover os
conhecimentos técnicos necessários à execução de
um projeto de desenvolvimento ou de fabricação
de produtos.
ASSISTENTE
Oficial superior da ativa, subordinado a um
oficial-general, com a atribuição de auxiliá-lo
nas atividades decorrentes do cargo de oficialgeneral.
ATAQUE
1. Em Defesa Aérea, ato ou efeito de dirigir
uma ação ofensiva contra o inimigo.
2. Ver MISSÃO DE ATAQUE.
ATAQUE AÉREO
Ataque realizado por meio de vetores
exclusivamente aéreos.
ATAQUE AEROESPACIAL
Denominação genérica de ataques realizados com o
emprego de vetores aéreos ou aeroespaciais,
sejam de plataformas, aeronaves, engenhos
aeroespaciais, satélites, mísseis e outros
artefatos bélicos atmosféricos ou
transatmosféricos.
ATAQUE AEROESTRATÉGICO
Ação realizada pela Força Aérea contra alvos
inimigos, normalmente situados no interior do
seu território.
ATAQUE ALTO-ALTO
Missão de ataque realizada por um avião que
executa toda a surtida em alta altitude.
ATAQUE ALTO-BAIXO-BAIXO-ALTO
Missão de ataque realizada por um avião com
penetração e retirada executadas em alta
altitude e o ataque e evasão realizados em baixa
altitude.
ATAQUE BAIXO-BAIXO
Missão de ataque realizada por um avião que
executa toda a surtida em baixa altitude.
ATAQUE DE MERGULHO
Ataque aeroespacial em que os vetores lançam
seus artefatos bélicos em trajetória de vôo que
forma ângulo em relação ao plano horizontal.
ATAQUE DE SUPERFÍCIE
Ataque proveniente de elemento ou Forças de
Superfície, terra ou água.
ATAQUE DE SUPRESSÃO DE DEFESAS
Ataque aeroespacial ou de superfície destinado a
suprimir, anular ou reduzir a infra-estrutura de
defesa aeroespacial passiva e os meios de defesa
aeroespacial ativa em determinada área ou ponto
sensível.
ATAQUE DE SURPRESA
Ataque de qualquer tipo em que as reduzidas
possibilidades de detecção, os métodos e
processos de penetração e o momento em que é
realizado encontram ou devem encontrar o alvo,
objetivo ou ponto sensível desprevenido ou com
pouco tempo-reação para a defesa.
ATAQUE DIVERSIONÁRIO
Ação em que uma força ataca ou ameaça atacar um
objetivo secundário com o propósito de afastar
as defesas do inimigo do esforço principal.
ATAQUE HORIZONTAL
Ataque aeroespacial em que os vetores lançam
seus artefatos bélicos em trajetória de vôo
horizontal.
ATAQUE PRINCIPAL
Ataque no qual se emprega a maioria dos meios
disponíveis e que representa o esforço principal
para a conquista de determinado objeto.
ATAQUE RASANTE
Ataque a baixa altura a alvos terrestres ou
marítimos, levado a efeito por uma aeronave.
ATENDIMENTO MÉDICO
Contato do paciente ou do seu responsável com a
Organização de Saúde, para fins de tratamento,
encaminhamento ou notificação de ocorrência
médica.
ATIVIDADE
1. Para fins de Ensino e Pesquisa, conjunto de
ações de caráter perene, executadas de forma
coordenada, cujo resultado, em cada período
de tempo orçamentariamente fixado, contribui
para o atendimento de uma necessidade
administrativa ou operacional. Tais ações
são geralmente essenciais para o
funcionamento contínuo das organizações. A
Atividade tem objetivos concretos que podem
ser medidos qualitativa e financeiramente,
não é limitada no tempo e propicia o
funcionamento de um órgão na consecução de
suas atribuições.
2. Para fins de orçamento, desdobramento de um
programa ou subprograma e caracteriza-se por
ter objetivos que podem ser medidos
quantitativamente e qualitativamente. Não é
limitada no tempo e garante o funcionamento
de uma organização para o cumprimento de sua
finalidade.
ATIVIDADE AÉREA
Atividade especial de vôo desempenhada por
tripulante orgânico, quando a bordo de aeronave,
em cumprimento de missão do Comando da
Aeronáutica, determinada por autoridade
competente, mediante Ordem de Missão ou Ordem de
Instrução.
ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA
Conjunto de ações especializadas, voltadas para
a percepção de ameaças ao cumprimento da missão
da Aeronáutica.
ATIVIDADE DE SAÚDE
Conjunto de operações e movimentos (ações)
independentes que objetivam atingir um fim
determinado.
ATIVIDADE LOGÍSTICA
Ação desenvolvida pelas organizações militares,
relativa à previsão e à provisão de recursos de
toda natureza necessários ao emprego das Forças
Armadas, na paz ou na guerra.
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ATIVIDADE-FIM
Constitui a missão principal da organização
militar.
ATIVIDADE-MEIO
Atividade realizada como tarefa de apoio à
atividade-fim.
ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO
Atividades relacionadas com assuntos
orçamentários, econômicos, financeiros, de
patrimônio, de contratos, de processamento de
dados e de recursos humanos, destinadas a
garantir o pleno funcionamento das demais
atividades desenvolvidas no SISMA.
ATIVIDADES DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA
Atividades relacionadas com a seleção,
qualificação e instrução especializada que visem
elevar e manter o nível técnico profissional dos
recursos humanos do SISMA.
ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO
Atividades relacionadas com Inspeção, Teste,
Delineamento, Conservação, Reparação,
Recuperação, Modificação, Fabricação,
Reabastecimento, Recarga, Neutralização,
Depanagem, Destruição, Aferição e Planejamento e
Controle de Manutenção.
ATIVIDADES DE SUPRIMENTO
Atividades relacionadas com Catalogação,
Previsão, Requisição, Procura, Aquisição,
Recebimento, Armazenagem, Fornecimento,
Expedição, Transferência, Descarga, Alienação e
Controle de Suprimento.
ATIVIDADES DOS SERVIÇOS
Conjunto de providências relacionadas com os
serviços de manutenção nos itens aeronáuticos a
serem realizados nas empresas e de
responsabilidade das diversas organizações
militares incumbidas de executá-las.
ATIVO REAL
Corresponde ao valor obtido pelo somatório das
parcelas que compõem o Ativo Financeiro e o
Ativo Não-financeiro de um Balanço Patrimonial.
ATMOSFERA PADRÃO OACI
Atmosfera padrão estabelecida pela Comissão
Internacional de Navegação Aérea para comparação
de desempenhos de aeronaves. Tem a pressão de
1.013,25 mb (29,921 pol Hg) e a temperatura de +
15º C ( + 59º F) ao nível do mar, admitindo-se
que a mesma diminua numa razão de 6,5º C/1.000 m
(3.566º F/1.000 pés) até 11.000 m (36.089 pés),
acima da qual a temperatura estabiliza-se a
menos 56,5º C (menos 69,7º F).
ATO ADMINISTRATIVO
Toda a manifestação unilateral de vontade da
Administração Pública, que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar, extinguir ou
declarar direitos, impor obrigações aos
administrados ou a si própria.
ATO HOSTIL
1. Todo ato, ação ou atitude contrários à
Segurança Nacional ou aos interesses e
Objetivos Nacionais, ou contra o Patrimônio
Nacional.
2. Em Defesa Aeroespacial, são considerados
atos hostis cometidos por aeronaves
sobrevoando o Território Nacional, entre
outros:
a) abrir fogo contra uma aeronave civil ou
militar brasileira; e
b) manobrar de maneira evidente e
persistente para se colocar em posição
de ataque contra uma aeronave militar de
interceptação.
ATO INSEGURO
Ato pelo qual as pessoas se expõem consciente ou
inconscientemente, aos riscos de incêndio, isto
é, aquele que decorre da execução das tarefas de
forma contrária às leis, normas, regras ou
avisos de segurança contra-incêndio.
ATO SUSPEITO
Ato, ação ou atitude, ainda que presumidos, que
denotem a preparação para a execução de atos
hostis.
ATRIBUTO
Fator que expressa um comportamento que pode ser
observado e apreciado.
ATRITO
Perda em material sofrida por uma Força, pela
qual sua eficiência é prejudicada ou anulada,
bem como toda e qualquer perda de equipagem de
combate, exceto aquelas resultantes de rodízio.
AUDITAGEM DE CONFIGURAÇÃO
Verificação da correspondência de um item de
configuração com a documentação técnica ou
contratual aprovada ou emitida pelos diversos
órgãos (Ex.: Prescrição Técnica, Boletim de
Serviço, "Time Compliance Tecnical Orders",
etc.).
AUGMENTATION
Termo que define uma melhoria das
características técnico-operacionais dos
sistemas de rádio-navegação baseados em
satélites (GPS e GLONASS).
AULA EXPOSITIVA
Técnica de ensino que consiste na apresentação
em plataforma, por um ou mais docentes, de
assuntos logicamente estruturados, de acordo com
os objetivos propostos.
AULA PRÁTICA
Técnica de ensino na qual um ou vários
instruendos executam uma atividade programada,
visando a aprendizagem ou a fixação de um
determinado conhecimento.
AUTARQUIA
Serviço autônomo criado por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
AUTO-AVALIAÇÃO
Processo pelo qual o próprio indivíduo julga o
seu desempenho.
AUTODEFESA
1. Legítima defesa com o emprego dos próprios
meios em resposta a um ataque direto.
2. Reação de uma Força Singular ou fração
contra qualquer forma de ataque real ou
iminente, tomada independentemente das
demais Forças Armadas e em legítima defesa.
AUTODEFESA ANTIAÉREA
Defesa antiaérea executada por uma Força
Singular em pontos de seu interesse e
necessidade específicos, em coordenação com o
SISDABRA, contra todas as formas de ataque
aeroespacial.
AUTODEFESA DE SUPERFÍCIE
Autodefesa contra quaisquer formas de ataque ou
agressão física procedente de forças ou
elementos de superfície (terra ou água).
AUTODESTRUIÇÃO
Dispositivo automático compulsório em todo o
projétil de armamento de defesa aeroespacial,
que consiste em espoleta própria de detonação e
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destruição em vôo, no caso de não encontrar alvo
na sua trajetória.
AUTOGIRO
Aeronave de asas rotativas, cujos rotores não
são acionados a motor, senão para a partida
inicial, e giram por efeito da reação dinâmica
do ar, quando o aparelho se desloca em vôo. Para
a propulsão de autogiro, usualmente, são
empregadas hélices convencionais, independentes
do conjunto rotor.
AUTONOMIA
Espaço de tempo em que uma aeronave pode
permanecer no ar, com dada velocidade,
propulsionada por seu(s) motor(es).
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
Competência atribuída a uma organização para a
prática de atos e fatos administrativos
decorrentes de gestão de bens, valores e
dinheiros públicos ou pelos quais a União
responde.
AUTONOMIA DE COMBATE
Tempo máximo que uma aeronave pode manter-se em
regime de combate, a fim de regressar ao
aeródromo com a necessária reserva de
combustível e lubrificante.
AUTONOMIA OPERACIONAL
Autonomia de vôo decrescida em 20%, empregada
nos planejamentos e missões aéreas, destinandose
tal porcentagem para as ampliações de
contato, combates aéreos, manutenção das
posições nas formaturas, correção de erros de
navegação proveniente de várias causas, etc.
AUTORIDADE AERONÁUTICA
Comandante, diretor ou chefe de OM da
Aeronáutica, em cuja área de jurisdição se
encontra aeródromo que lhe compete exercer
fiscalização por força de norma, diretriz ou
legislação.
AUTORIDADE COMPETENTE DE LICENÇAS
Autoridade designada pelo Estado contratante,
encarregada da concessão de licenças de pessoal.
AUTORIDADE DE DEFESA AEROESPACIAL
Autoridade do Comando da Aeronáutica com
responsabilidade de decisões relativas à Defesa
Aeroespacial do país.
AUTORIDADE SANITÁRIA
Autoridade que tem diretamente a seu cargo,
dentro de um determinado território, a aplicação
das medidas sanitárias apropriadas que permite
ou que prescreve o Regulamento Sanitário
Internacional.
AUTORIDADES PÚBLICAS
Órgãos e funcionários de um Estado contratante
responsáveis pela aplicação e observância das
leis e regulamentos do Estado que se relacionem,
sob qualquer aspecto, com estas normas e
recomendações.
AUTORIZAÇÃO
Ato administrativo unilateral, revogável a
qualquer tempo, do diretor-geral do Departamento
de Aviação Civil, pelo qual torna possível ao
interessado realizar, de modo total ou parcial,
as atividades de construir, operar, manter e
explorar aeroportos mediante as condições
previstas no ato em que a consubstanciar.
AUTORIZAÇÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Autorização para uma aeronave prosseguir de
acordo com as condições especificadas por um
órgão de controle de tráfego aéreo.
AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO
Posição de torre de controle de aeródromo, com
freqüência específica, cujo uso é limitado às
comunicações entre a torre de controle e as
aeronaves no solo, com a finalidade de expedir
autorização de controle de tráfego aéreo.
AUTO-ROTAÇÃO
Condição de vôo de aeronave de asa rotativa na
qual o rotor de sustentação gira,
exclusivamente, por efeito da ação do ar sobre
as pás do rotor, quando a aeronave está em
movimento.
AUXILIAR
Graduado ou civil que auxilia ou complementa as
atividades do responsável por qualquer escalão
da organização.
AUXILIAR DE MESTRE-DE-CARGA
Militar capaz de auxiliar o mecânico de vôo nas
ações de preparação de carga, carregamento,
descarregamento e preparação do compartimento de
carga nas diversas configurações e no lançamento
de carga.
AUXÍLIO
Despesa que se destina a entidades de direito
público ou privado, sem finalidade lucrativa e
deriva diretamente da Lei de Orçamento.
AUXÍLIO VISUAL
Publicações eventuais de mapas, cartas,
diagramas, cartazes, esquemas e outros tipos de
apresentação gráfica, normalmente usados para
exposição em paredes, quadros de aviso e outros
lugares julgados convenientes.
AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
Equipamentos destinados a proporcionar apoio às
aeronaves para sua navegação em rota, em zonas
terminais e em suas manobras de pouso e
decolagem.
AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Equipamentos destinados a proporcionar apoio à
navegação das aeronaves.
AVALIAÇÃO
Ato de formular um juízo de valor sobre objetos,
fatos ou pessoas, com base em critério(s)
definido(s), visando a uma tomada de decisão.
AVALIAÇÃO DA AMEAÇA AEROESPACIAL
Processo de análise das situações aéreas
regionais, em cada região de defesa
aeroespacial, e de síntese dos dados, parâmetros
e fatores relativos às ameaças e ataques
aeroespaciais, que resulta no estabelecimento
dos níveis de ameaça aeroespacial regional e dos
graus de ameaça a pontos e áreas sensíveis.
AVALIAÇÃO DA FORÇA
Determinação, "a priori", do vulto da força
necessária para que os efeitos desejados nos
ataques a um determinado objetivo sejam
alcançados.
AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO
Um dos campos da avaliação do ensino,
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende obter informações ao longo do processo
de ensino-aprendizagem, sobre os métodos,
técnicas e recursos instrucionais empregados no
desenvolvimento dos conteúdos previstos.
AVALIAÇÃO DE DANOS
Avaliação de efeitos de ataques sobre alvos.
AVALIAÇÃO DE DEFESA ANTIAÉREA
Processo de análise operacional destinada a
determinar a eficiência de um dispositivo de
defesa antiaérea.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Modalidade de avaliação que ocorre antes de uma
nova aprendizagem, visando a averiguar a
presença ou ausência de conhecimentos prévios
que funcionem como pré-requisitos ou
comportamentos de entrada. Os resultados obtidos
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não são utilizados para aprovar ou classificar
os instruendos.
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO
Um dos campos da avaliação do ensino
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende obter informações acerca do
planejamento e implementação do currículo, com
vistas a verificar a propriedade e
adequabilidade da execução do mesmo.
AVALIAÇÃO DO DISCENTE
Um dos campos da avaliação do ensino,
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende obter informações ao longo do processo
ensino-aprendizagem acerca do aproveitamento
escolar do instruendo nas avaliações dos
domínios cognitivos, afetivo e psicomotor.
AVALIAÇÃO DO DOCENTE
Um dos campos da avaliação do ensino,
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende obter informações sobre o desempenho do
instrutor/professor/monitor enquanto orientador
da aprendizagem, com vistas ao seu progressivo
aperfeiçoamento.
AVALIAÇÃO DO DOMÍNIO COGNITIVO
Avaliação realizada com o propósito de fornecer
informações sobre as mudanças de comportamento
ocorridas nos instruendos no que concerne a
conhecimentos e habilidades intelectuais, em
função dos objetivos estabelecidos para o curso
ou estágio em questão.
AVALIAÇÃO DO DOMÍNIO PSICOMOTOR
Avaliação realizada com o propósito de fornecer
informações sobre as mudanças de comportamento
ocorridas nos instruendos no que concerne a
habilidades motoras, em função dos objetivos
estabelecidos para o curso ou estágio em
questão.
AVALIAÇÃO DOS MEIOS DE AVALIAÇÃO
Um dos campos da avaliação do ensino
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende verificar a qualidade dos instrumentos
utilizados e a adequação dos procedimentos
adotados nos cinco campos da avaliação.
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DANOS
Medida de defesa aeroespacial passiva executada
após qualquer ataque aeroespacial e que consiste
em levantar e analisar os danos sofridos e
determinar as prioridades para os trabalhos de
recuperação, visando a retomada da função
principal do ponto sensível ou organização.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Modalidade de avaliação que ocorre durante o
desenrolar do processo ensino-aprendizagem e que
visa averiguar o grau de domínio pelos
instruendos dos conteúdos ministrados, tendo em
vista efetuar modificações no processo ensinoaprendizagem
e, se necessário, sanar as
deficiências existentes. Os resultados obtidos
não são utilizados para aprovar ou classificar
os instruendos.
AVALIAÇÃO OBJETIVA
Avaliação que toma por base dados quantitativos
(números e quantidades), isto é, dados obtidos
através da medida.
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
Resumo dos comentários existentes nas fichas CPO
de um oficial em apreciação, efetuados pelos
respectivos avaliadores e revisores, assim como
qualquer outra informação textual digna de
consideração que trate das qualidades desse
oficial.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Resumo das informações referentes a um oficial
em apreciação, tratando sobre seu aproveitamento
nos cursos considerados médias e posicionamentos
em relação à turma assim como os graus obtidos
nas suas avaliações e a respectiva posição na
Lista de Merecimento Relativo.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Modalidade de avaliação que ocorre ao final de
uma unidade disciplinar, semestre, série, curso
ou estágio, e que visa a classificar, aprovar ou
dar graus aos instruendos, concluídos sobre seu
aproveitamento escolar.
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Avaliação que toma por base dados qualitativos
descrições, julgamentos, opiniões. Também
denominada Avaliação por Apreciação.
AVALIADOR
Indivíduo que participa de uma avaliação, quer
registrando sua apreciação em instrumentos
específicos, quer processando ou analisando as
informações obtidas.
AVIAÇÃO
Denominação genérica dada ao conjunto de
aeronaves, de tripulantes e de meios materiais e
humanos de apoio, voltado para a execução de
atividades semelhantes ou que tenha alguma
característica marcante comum que o distinga dos
demais e, ainda, que componha uma unidade de
doutrina dentro da Força Aérea.
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Aviação constituída de empresas que se propõem a
explorar os serviços de proteção à lavoura e à
pecuária, tais como emprego de defensivos,
emprego de fertilizantes, semeadura, povoamento
de águas, combate a incêndio em campos ou
florestas, combate a vetores transmissores de
malária, febre amarela, encefalite, etc.,
saneamento de área, termonebulização e outros
empregos que vierem a ser aconselhados.
AVIAÇÃO CIVIL
Atividade que envolve as tarefas realizadas em
benefício da Aviação Civil pública ou privada ou
da operação de aeroportos civis, incluindo a
indústria de transporte aéreo e sua infraestrutura
aeronáutica correspondente.
AVIAÇÃO DE 1º NÍVEL
Aviação empregada no serviço aéreo
internacional.
AVIAÇÃO DE 2º NÍVEL
Aviação empregada no serviço aéreo doméstico.
AVIAÇÃO DE 3º NÍVEL
Aviação empregada no serviço aéreo regional.
AVIAÇÃO DE ASAS ROTATIVAS
Conjunto de aeronaves de asas rotativas,
tripuladas por pilotos de helicóptero, e de
meios materiais e humanos de apoio,
especificamente destinado ao cumprimento das
missões previstas em documento doutrinário
próprio.
AVIAÇÃO DE ATAQUE
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
ataque, e de meios materiais e humanos de apoio,
especificamente destinado ao cumprimento das
Missões de Ataque, Reconhecimento Armado,
Cobertura e Interceptação.
AVIAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
busca e salvamento, e de meios materiais e
humanos de apoio, especificamente destinado ao
cumprimento da Missão de Busca e Salvamento.
AVIAÇÃO DE CAÇA
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
caça, e de meios materiais e humanos de apoio,
especificamente destinado ao cumprimento das
Missões de Interceptação, Escolta, Patrulha
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Aérea de Combate, Ataque, Reconhecimento Armado
e Cobertura.
AVIAÇÃO DE PATRULHA
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
patrulha, e de meios materiais e humanos de
apoio, especificamente destinado ao cumprimento
das Missões de Patrulha Marítima e Anti-
Submarino.
AVIAÇÃO DE PEQUENO PORTE
Tipos de aviação onde operam não regularmente
aeronaves equipadas com motores turboélice ou
pistão, com peso máximo de decolagem inferior a
9.000 kg.
AVIAÇÃO DE RECONHECIMENTO
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
reconhecimento, e de meios materiais e humanos
de apoio, especificamente destinado ao
cumprimento das Missão de Reconhecimento Aéreo.
AVIAÇÃO DE TRANSPORTE
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
transporte, e de meios materiais e humanos de
apoio, especificamente destinado ao cumprimento
das Missões de Transporte Aeroterrestre,
Transporte Aéreo Logístico e Reabastecimento em
Vôo.
AVIAÇÃO GERAL
Todas as operações de aviação civil que não
sejam serviços aéreos regulares nem operações
não-regulares de transporte aéreo por
remuneração ou arrendamento.
AVIAÇÃO REGULAR
Aviação caracterizada por operações de caráter
periódico das aeronaves pertencentes aos
transportadores aéreos, com o objetivo de
explorar as linhas que foram estabelecidas e
aprovadas pelo Departamento de Aviação Civil.
AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE
Tipo de aviação onde operam regularmente
aeronaves equipadas com motores "turbofan",
turbojato, jato puro ou turboélice, este com
peso máximo de decolagem igual ou superior a
40.000 kg.
AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE
Tipo de aviação onde operam regularmente
aeronaves equipadas com motores turboélice ou
pistão, com peso máximo de decolagem inferior a
40.000 kg.
AVIÃO SUBSÔNICO
Avião incapaz de manter-se em vôo horizontal a
velocidades acima de mach 1.
AVIÔNICO
Equipamento eletrônico usado em aeronave.
AVISO DE AERÓDROMO
Informação concisa, em linguagem clara, sobre as
condições meteorológicas que possam afetar a
segurança das aeronaves no solo, as instalações
e os serviços dos aeródromos.
AVISO DE GRADIENTE DO VENTO
Informação resumida, em linguagem clara, sobre o
gradiente do vento que possa afetar adversamente
as aeronaves na trajetória de aterragem entre o
nível da pista e uma altura de 500 metros.
AVISO DE PRIORIDADE
Documento de caráter autorizativo anterior à
contratação da operação de crédito.
AVISO EXTERNO
Documento expedido exclusivamente por Ministros
de Estado, Secretário-Geral da Presidência da
República, Advogado-Geral da União, Chefe do
Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do
Gabinete Militar da Presidência da República e
pelos Secretários da Presidência da República,
para autoridades de mesma hierarquia. Tem como
finalidade o tratamento de assuntos oficiais
pelos órgãos da Administração Pública entre si.
AVISO INTERNO
Documento restrito ao âmbito do Comando da
Aeronáutica, usado pelo Ministro para baixar
determinações, interpretar dispositivos
regulamentares, fazer recomendações ou
determinar a execução de providências
necessárias ao serviço.
AVISO PARA EVITAR TRÁFEGO
Aviso prestado por um órgão ATS, sugerindo
manobras para orientar um piloto de forma a
evitar uma colisão.
AZIMUTE
Posição angular ou rumo, num plano horizontal
medido de 0 a 360o, a partir do norte verdadeiro
ou magnético, até o objetivo, no sentido
horário.
AZIMUTE DE ALVO
Azimute magnético, medido em graus, de um alvo
determinado em relação a um ponto de referência.
AZIMUTE DE ROTA
Azimute medido em mils em relação a um meridiano
ou Norte de carta ou quadrícula, que determina,
em Defesa Antiaérea, a direção e o sentido do
deslocamento de um alvo ou movimento aéreo.
AZIMUTE MAGNÉTICO
Azimute medido em relação ao Norte magnético.
AZIMUTE VERDADEIRO
Azimute medido em relação ao Norte verdadeiro.
2.2 LETRA B
BAGAGEM
Bens pertencentes aos passageiros ou
tripulantes, transportados a bordo de uma
aeronave mediante acordo com o transportador.
BAGAGEM ERRONEAMENTE MANUSEADA
Bagagem involuntária ou inadvertidamente
separada dos passageiros ou da tripulação.
BAGAGEM NÃO-ACOMPANHADA
Bagagem não-transportada na mesma aeronave em
que viajarem os passageiros e tripulantes a quem
pertença. O mesmo que Bagagem Desacompanhada.
BAIXA
1. Internamento em hospital ou enfermaria.
2. Ato ou efeito de desligar uma praça do
serviço ativo.
3. Designação genérica das perdas de
combatentes ocorridas por ferimentos,
acidentes ou doenças.
BAIXA DE CLASSIFICAÇÃO
Ato ou efeito de conferir uma classificação de
segurança mais baixa a um documento ou material
classificado.
BALANCEAMENTO
Equilíbrio obtido em uma aeronave, foguete ou
outros engenhos, quando forças e momentos estão
atuando sobre os mesmos, para produzirem vôo
estável e sem rotação sobre qualquer dos eixos.
BALANCETE
Demonstrativo contábil de verificação no qual se
encontram os saldos das contas devedoras e
credoras, dispostos em forma de equação, ou
seja, total dos saldos devedores igual ao total
dos saldos credores.
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BALANÇO
Demonstrativo contábil que apresenta, num dado
momento, a situação do patrimônio de uma
entidade.
BALANÇO FINANCEIRO
Demonstrativo contábil de ingressos e dispêndios
(entradas e saídas) de recursos financeiros a
título de receitas e despesas orçamentárias, bem
como recebimentos e pagamentos de natureza
extra-orçamentária, além dos saldos de
disponibilidade do exercício anterior e do
exercício seguinte.
BALANÇO GERAL DA UNIÃO
Conjunto de informações orçamentárias,
financeiras e contábeis de um exercício
financeiro, englobando as contas de todos os
órgãos e entidades da Administração Pública
Federal, acompanhado do Relatório das Atividades
desenvolvidas no período. O BGU deve ser
encaminhado ao Congresso Nacional, anualmente,
com os dados do exercício anterior, dentro de
sessenta dias após a abertura da sessão
legislativa.
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Demonstrativo contábil das receitas previstas e
das despesas fixadas nos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social, em confronto com as receitas
e despesas realizadas, evidenciando, ainda, as
diferenças entre elas.
BALANÇO PATRIMONIAL
Demonstrativo contábil que evidencia o Ativo
Financeiro e o Não-financeiro, o Passivo
Financeiro e o Não-financeiro, o Saldo
Patrimonial e as Contas de Compensação,
sintetizando os bens, valores, créditos e
obrigações da União.
BALÃO
Aeronave mais leve do que o ar, que não possui
meios de propulsão.
BALÃO DE BARRAGEM
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de
proteção que consiste numa linha de balões
cativos disposta em torno de uma área sensível
ou complexo de objetivos a defender, a fim de
dificultar ou impedir ataques aeroespaciais.
BALÃO REFLETOR
Medida e meio de guerra eletrônica passiva que
consiste em dispor balões cativos equipados com
superfícies refletoras destinadas a produzir
ecos falsos em equipamentos inimigos.
BALÃO-SONDA
Pequeno balão lançado na atmosfera para a
obtenção de dados meteorológicos.
BALÍSTICA
Ciência que estuda o movimento dos projéteis,
particularmente os disparados por armas leves e
canhões.
BALIZA
Artifício visual usado como meio auxiliar nas
sinalizações de obstáculos para aeronaves.
BALIZAS DE CONTORNO
Balizas usadas para indicar o contorno de uma
área de pouso.
BANCA EXAMINADORA
Pessoal civil e militar, habilitado nas
disciplinas e especialidades que integram os
exames do Concurso, designado para elaborar e
atualizar os programas de matérias e as questões
de provas escritas e orais, bem como, quando
necessário, aplicar e avaliar as provas práticas
dos concursos de admissão.
BANCO DE DADOS
Uma coleção de dados armazenados e
interrelacionados, sem redundância
desnecessária, para servir a múltiplas
aplicações.
BANCO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS
Banco de dados que armazena e distribui as
mensagens NOTAM.
BANCO DE METAS DECENAL
Coletânea de metas referentes a um período de
dez anos, oriundas da Avaliação da Conjuntura,
de Diretrizes Governamentais, de Diretrizes de
Planejamento Militar, de Diretrizes do
Comandante da Aeronáutica, de Planos e de
Programas em execução, com os respectivos
cronogramas físico-financeiros. Constitui-se em
base para a elaboração do Plano Decenal.
BARRA DE CONTROLE DE RADAR SECUNDÁRIO
Sinal de forma alongada apresentado na tela do
radar e oriundo de um radar secundário.
BARRAGEM DE BALÕES
Cortina protetora de balões amarrados ao solo e
conservados em determinadas alturas para impedir
ou dificultar as operações das aeronaves
inimigas.
BARREIRA ACÚSTICA
Qualquer equipamento ou dispositivo de solo
destinado a reduzir a poluição sonora e que atue
ao nível da propagação do som, através de três
tipos de fenômenos físicos, a saber: deflexão,
absorção ou difração. Exemplos: barreira
arquitetônica, de vegetação, da terra, etc.
BARREIRA DE RETENÇÃO DE AERONAVE
Dispositivo armado no final da pista com a
finalidade de desacelerar a aeronave no caso de
decolagem abortiva ou pouso de emergência.
BASE AÉREA
Área geográfica definida, dispondo de pista de
pouso ou heliporto e de instalações de infraestrutura
compatíveis, onde está(ão) sediada(s)
unidade(s) aérea(s).
BASE AVANÇADA
Base temporária instalada nas proximidades da
área de operações.
BASE DE LANÇAMENTO
Instalação ou conjunto de instalações de onde se
faz o lançamento de engenhos espaciais.
BASE LOGÍSTICA
Área onde se desdobra, sob o mesmo comando, o
conjunto das organizações encarregadas de
proporcionar o apoio logístico às forças em
operações.
BASE OFICIAL DO AEROPORTO
Base cartográfica em escala 1:2.000, contendo as
informações relativas às áreas do aeroporto
necessárias ao seu desenvolvimento, os limites
patrimoniais e a área urbana de entorno imediato
(+/-500 m) além destes limites.
BASE OFICIAL URBANA
Base cartográfica em escala compatível com as
dimensões do aeroporto, contendo as informações
básicas relevantes, bem como o planejamento
urbano de entorno, uso do solo, vias de acesso,
áreas de preservação ambiental, etc.
BASES DE PLANEJAMENTO
Bases cartográficas geradas a partir das bases
oficiais, acrescidas das implantações previstas
nos planejamentos existentes nos níveis federal,
estadual e municipal.
BATALHÃO DE INFANTARIA DA AERONÁUTICA
Órgão encarregado da defesa e segurança das
instalações, do material e do pessoal da
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Aeronáutica. Realiza também as atividades de
Polícia da Aeronáutica, de Cerimonial e de
Serviço Militar.
BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
Dependentes dos militares, da ativa e na
inatividade, de acordo com as condições e
limitações definidas no Estatuto dos Militares,
nas situações estabelecidas na IMA 160-24.
BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
COMPLEMENTAR
Militares, da ativa e na inatividade, os
pensionistas dos militares e os seus
dependentes, todos contribuintes da Assistência
Médica Complementar, nas condições e limitações
estabelecidas na IMA 160-24.
BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE
Dependentes de militares enquadrados na Portaria
N.º 3.952/SC-5 de 8 Out. 1997.
BENFEITORIA
Tudo que for incorporado ao solo ou ao imóvel e
que represente valor econômico.
BENS E SERVIÇOS DO SETOR AEROESPACIAL
Todos os bens e serviços relacionados com
aeronaves em geral, bem como seus motores,
acessórios e peças sobressalentes, veículos,
aparelhos, instrumentais, materiais e
equipamentos de emprego civil, militar e
científico, na esfera aeroespacial, satélites
artificiais e os serviços necessários para a sua
colocação em órbita.
BENS PÚBLICOS
Todos cujo titular é a pessoa jurídica de
direito público interno (a União, os Territórios
Federais, os Estados e os Municípios). Dividemse
em:
a) de uso comum do povo, tais como:
mares, rios, estradas, ruas e praças;
b) de uso especial: edifícios ou imóveis
destinados ao serviço público
federal, estadual e municipal; e
c) dominiais: aqueles que constituem o
patrimônio da União, dos Territórios
Federais, dos Estados e dos
Municípios, como objeto de direito
pessoal ou real de cada uma dessas
entidades.
BIRUTA
Aparelho que indica a direção dos ventos de
superfície, empregado nos aeródromos para
orientação das manobras dos aviões e que tem a
forma de uma sacola cônica instalada
perpendicularmente à extremidade de um mastro.
BIT
Quantidade de informação contida num número que
pode assumir os valores 0 (zero) e 1 (um).
BITOLA DO TREM DE POUSO
Distância entre os centros das pernas de força
do trem de pouso principal.
BLECAUTE
Escurecimento noturno com o propósito de defesa
aeroespacial passiva.
BLOCOS DE ENSINO INDIVIDUALIZADOS
Material auto-instrucional que consiste em um
conjunto de textos diagramados de modo a
destacar os pontos-chaves que necessitam ser
aprendidos.
BLOQUEIO ELETRÔNICO
Contramedida eletrônica que consiste em emitir,
em uma ou mais freqüências, sinais destinados a
perturbar a ação dos equipamentos eletrônicos do
inimigo.
BÓIA RADIOSSÔNICA
Equipamento flutuante destinado à recepção de
vibrações sonoras submarinas e sua retransmissão
sob a forma de sinais de rádio.
BOLDRIÉ
Correia a tiracolo com dispositivo apropriado
para colocação de bandeira ou estandarte.
BOLETIM
Documento onde são publicadas e transcritos os
fatos e ordens de que uma organização deva ter
conhecimento. São editados nos dias de
expediente e podem ser diários ou não, atendendo
às necessidades da organização.
BOMBA ORBITAL
Bomba colocada em órbita da terra, capaz de ser
lançada sobre determinado alvo.
BOMBARDEIO
Ver AVIAÇÃO DE BOMBARDEIO.
BOMBARDEIO A BAIXA ALTURA
Bombardeio horizontal com altura de lançamento
entre 300 e 2.400 metros.
BOMBARDEIO A GRANDE ALTURA
Bombardeio horizontal com altura de lançamento
superior a 4.500 metros.
BOMBARDEIO A MÉDIA ALTURA
Bombardeio horizontal com altura de lançamento
entre 2.400 e 4.500 metros.
BOMBARDEIO DE ÁREA
Bombardeio que bate indiscriminadamente toda uma
área, em vez de pontos ou alvos de precisão.
BOMBARDEIO DE PRECISÃO
Bombardeio dirigido para um ponto designado como
alvo.
BOMBARDEIO DE SATURAÇÃO
Bombardeio denso, concentrado contra uma área
limitada que se deseja arrasar.
BOMBARDEIO EM MANOBRA ASCENDENTE
Tipo de bombardeio em que a bomba é largada
quando o avião está no ramo ascendente de uma
manobra acrobática contida num plano vertical.
BOMBARDEIO EM PARALAXE
Bombardeio no qual o bombardeador, para atingir
um ponto, faz a visada de um segundo ponto, cuja
situação em relação ao primeiro é conhecida.
BOMBARDEIO HORIZONTAL
Também chamado bombardeio nivelado, é aquele no
qual as bombas são largadas em vôo nivelado,
absolutamente na horizontal (sem ângulo).
BOMBARDEIO PICADO
Bombardeio em que a bomba é largada quando o
avião está em mergulho (ângulo igual ou superior
a 30o).
BOMBARDEIO PLANADO
Tipo de bombardeio onde o lançamento das bombas
ocorre num ângulo entre 35o e 75o da linha do
horizonte.
BOMBARDEIO POR SALVA
Processo de bombardeio no qual os mecanismos são
acionados para largar simultaneamente todas as
bombas transportadas.
BOMBARDEIO POR SÉRIE
Largada sucessiva de duas ou mais bombas de um
mesmo avião, em intervalos de tempos iguais com
uma só operação de visada, a fim de obter a
dispersão determinada das bombas.
BOMBARDEIO RASANTE
Bombardeio em que o lançamento de bombas é feito
com um ângulo inferior a 30o.
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BREAKAWAY
Comandamento usado pelo reabastecedor ou
recebedor de combustível, em situações de
emergência, implicando em separação imediata,
com segurança, entre todas as aeronaves
envolvidas no reabastecimento em vôo.
BRIFIM
Ato ou efeito de prestar informações resumidas,
caracterizada pela explanação oral, relativas a
um assunto específico, a quem vai executar
determinada tarefa ou missão.
BRIGADA AÉREA
Unidade aérea isolada, integrada, que reúne sob
um mesmo comando meios aéreos de idêntica
missão, de valor de dois ou três grupos aéreos,
meios de apoio de suprimento e de manutenção e
meios de apoio auxiliar e administrativo, todos
de nível grupo, para fins de adestramento, de
treinamento ou de emprego em operações
independentes, conjuntas ou combinadas.
BRIGADA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
Escalão de comando composto por um número
variável de grupos ou agrupamentos de artilharia
antiaérea com missão específica de defesa
antiaérea.
BRIGADA DE SAÚDE
Fulcro do Sistema de Saúde do Comando da
Aeronáutica, com ação coordenadora e de
integração das atividades de medicina curativa.
É o centro de assistência especializada de toda
a rede hospitalar, de aperfeiçoamento do pessoal
técnico da saúde e de pesquisa e ensino. Cobre
primordial e completamente a etapa de prevenção
terciária, em nível último escalão. Opera um
Hospital de Força Aérea. Suas funções são:
a) dispensar assistência de saúde de
rotina e altamente especializada;
b) agir como organização central padrão
de controle para todas as
organizações, órgãos e elementos de
execução do Sistema de Saúde no campo
de medicina curativa;
c) proporcionar aperfeiçoamento do
pessoal técnico de saúde; e
d) desenvolver as pesquisas no campo da
medicina curativa, em princípio
abrangendo todas as especialidades e
subespecialidades médicas de
interesse do sistema.
BRIGADA PÁRA-QUEDISTA
Grande Unidade formada basicamente por Batalhões
de Infantaria Pára-quedista. Sua principal
característica é a elevada mobilidade
estratégica, proporcionada pelo Transporte Aéreo
associado ao Assalto Aeroterrestre, com a
utilização de pára-quedas.
BUFFER
Parte interna em um sistema de processamento de
dados que serve como memória intermediária entre
duas memórias, ou ainda para operar sistemas com
diferentes tempos de acesso ou formatos. É usado
para conectar um equipamento de entrada ou saída
com a memória interna.
BUSCA
Ação de varredura do espectro eletromagnético,
realizada através da sintonização sucessiva do
receptor de busca e interceptação, em uma
determinada faixa de freqüências.
BUSCA DE CONTORNO
Em Busca e Salvamento, é um tipo de padrão de
busca que se efetua acompanhando a evolução das
curvas de nível do terreno.
BUSCA DE INFORMES
Fase do ciclo de informações que compreende a
obtenção dos dados relativos a uma informação
desejada.
BUSCA E SALVAMENTO
Ver MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO.
BUY-BACK
Programa pelo qual a USAF compra itens em
excesso oferecidos por outros países,
preenchendo suas necessidades ou de outro país.
BUYER’S
Importação de bens ou serviços, quando
financiada por um banco.
BUYER’S CREDIT
Operação de financiamento ao importador
estrangeiro pelo Tesouro Nacional com recursos
orçamentários.
BYTE
Menor coleção de bits, endereçável na memória de
computadores. Esta coleção contém 8 bits e pode
representar um caractere.
2.3 LETRA C
C3I
Exercício da autoridade e direção por um
comandante formalmente nomeado sobre forças ou
organizações designadas, utilizando-se de um
conjunto formado de recursos humanos,
instalações, equipamentos, comunicações,
procedimentos e outras facilidades, que é
empregado pelo comandante no planejamento,
direção, coordenação e controle das operações
das forças envolvidas no cumprimento de uma
missão.
CABEÇA DE PRAIA
Área determinada numa costa hostil que, quando
capturada e mantida, assegura o desembarque
contínuo de tropa e material, proporcionando
espaço de manobra para operações em terra.
CABEÇA DE SÉRIE
Fração inicial (primeiras unidades) de um lote
oriundo de uma linha de produção já testada.
Geralmente precede à encomenda seriada. Também
denominada de Pré-série.
CABEÇA-DE-PONTE
Área ou posição na margem inimiga de um cursod'água
ou desfiladeiro, que é conquistada, a fim
de proteger e cobrir a travessia da força
principal ou servir de base para operações
posteriores.
CABEÇA-DE-PONTE AÉREA
1. Área conquistada e mantida, a fim de
proporcionar o espaço necessário para o
desembarque, por via aérea, de tropas,
equipamentos e suprimentos.
2. Área determinada numa região de operações,
para ser utilizada como base para o
suprimento e a evacuação por via aérea.
CABECEIRA DE PISTA
1. Limite da pista utilizável para pouso e
decolagem, no seu sentido longitudinal.
2. Extremo de uma pista pavimentada de onde as
aeronaves iniciam sua corrida de decolagem.
CABO-DA-GUARDA
Auxiliar imediato do comandante-da-guarda e seu
substituto eventual.
CABRAR
Ação de levantar o nariz do avião acima da linha
de vôo.
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CAÇA
Ver AVIAÇÃO DE CAÇA.
TROPA DE INFANTARIA ATIVADA
Batalhões, companhias ou pelotões de Infantaria
ativados em uma Organização Militar, por
portaria do Comandante da Aeronáutica.
CADASTRADOR GERAL
Responsável pela autorização de uso das
transações do SIAFI pelos operadores das UG;
cadastramento de seus operadores nos níveis de
acesso mais abrangentes e no Extrator de Dados,
e cadastramento, no Sistema SENHA, dos
cadastradores parciais.
CADASTRADOR PARCIAL
Responsável pelo cadastramento e habilitação, no
SIAFI, dos operadores a ele vinculados.
CADASTRO
Anotação ordenada das informações referentes aos
aeródromos, após sua legalização, homologação ou
registro, recebimento de designativo e
divulgação das suas características através das
Publicações de Informações Aeronáuticas.
CADEIA DE COMANDO
Seqüência hierárquica de comandantes, através da
qual é exercido o comando.
CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO
Órgãos envolvidos em um processo de investigação
de acidente aeronáutico, incidente aeronáutico
ou ocorrência de solo, que têm a
responsabilidade de avaliar, opinar e adotar
medidas corretivas, registrando essa
participação em formulário específico do
respectivo processo.
CADEIA OPERACIONAL DE COMANDO
Cadeia de comando estabelecida para uma operação
particular ou uma série de operações.
CADÊNCIA DE TIRO
Número de cargas disparadas por um armamento num
determinado intervalo de tempo, normalmente por
minuto.
CADERNO DE TRABALHO
Documento interno de Estado-Maior em que são
lançadas, classificadamente por assunto, todas
as informações recebidas ou prestadas pela seção
considerada.
CALAMIDADE PÚBLICA
Situação de emergência provocada por fatores
anormais ou adversos que afetam gravemente a
comunidade, privando-a, total ou parcialmente,
do atendimento de suas necessidades ou ameaçando
a existência ou integridade de seus elementos
componentes.
CALCO
Folha de papel transparente em que estão
marcados todos os dados de interesse militar de
maneira que, colocada sobre a carta, fotografia
aérea ou mosaico que lhe serviu de base,
completam-no no sentido desejado.
CALIBRAÇÃO
Ajuste de dispositivos internos dos instrumentos
de medição e teste de modo a se obter medição ou
desempenho dentro das tolerâncias de sua
precisão intrínseca.
CAMADA DE TRANSIÇÃO
Espaço aéreo entre a altitude de transição e o
nível de transição.
CÂMARA AEROFOTOGRÁFICA
Câmara dotada de precisão e de outras
características essenciais para a fotografia
aérea.
CAMPANHA
Conjunto de Operações Militares, relacionadas no
tempo e no espaço, visando a um determinado fim.
CAMPO
Espaço destinado a abrigar uma unidade de
informação, podendo ser dividido em colunas ou
dígitos.
CAMPO DE POUSO
Área preparada para pouso, decolagem e
acomodação de aeronaves.
CAMPO DE REPOUSO
Área preparada, destinada a receber pessoal
recentemente retirado de combate ou de serviços
pesados, para descanso e recuperação física.
CAMPO GERAL
Campo do conhecimento que engloba informações
gerais, necessárias às atividades da profissão
militar no domínio aeroespacial.
CAMPO MILITAR
Campo do conhecimento que engloba informações
específicas necessárias às atividades da
profissão militar.
CAMPO TÉCNICO-ESPECIALIZADO
Campo do conhecimento que engloba informações
técnico-especializadas necessárias às atividades
da profissão militar no domínio aeroespacial.
CAMUFLAGEM
Medida que visa iludir, pela dissimulação,
disfarce, mascaramento ou simulação, a
existência ou a identidade de qualquer navio,
aeronave, viatura, instalação, equipamento ou
atividade.
CANAL
1. Faixa de freqüência em que podem ser
mantidas as comunicações.
2. Área retangular definida em hidroaeródromo,
destinada à decolagem e ao pouso de
aeronaves ao longo de seu comprimento.
CANAL DE DESLIZAMENTO
Trajetória definida em um hidroaeródromo,
destinada ao deslizamento de aeronaves.
CANAL DE FREQÜÊNCIA
Posição contínua do espectro de freqüência
apropriada para transmissão e recepção,
utilizando uma classe específica de emissão.
CANAL DE SUPRIMENTO
Interrelacionamento existente no Sistema de
Material da Aeronáutica, onde as ligações se
fazem de modo automático ou manual, sem
sofrerem, necessariamente, interferência direta
dos canais hierárquicos.
CANAL PARA OPERAÇÃO POR INSTRUMENTO
Canal destinado a operações de aeronaves,
utilizando auxílios não-visuais.
CANAL PRINCIPAL
Canal assim determinado pela autoridade
competente.
CANCELAMENTO
Ato administrativo que torna sem efeito a
homologação ou o registro de aeródromo através
de suas respectivas Portarias.
CANIBALIZAR
Retirar itens de um equipamento para utilização
em outro cuja operacionalidade é prioritária.
CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
Volume de combustível transportado para uma
operação particular, menos o combustível nãoutilizável
e o combustível remanescente após o
teste de aquecimento ter sido realizado.
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CAPACIDADE DE TRANSPORTE
Quantidade máxima de pessoas e carga que pode
ser transportada por uma aeronave, tendo em
vista o número de assentos ou o peso máximo
operacional disponível.
CAPACIDADE DE TRANSPORTE AÉREO
Capacidade total de transporte das aeronaves
disponíveis, em termos de pessoal e de carga,
durante determinado período.
CAPACIDADE HOSPITALAR DE EMERGÊNCIA
Número de leitos que, efetivamente, poderão ser
colocados no hospital, em circunstâncias
anormais ou de calamidade pública, com
aproveitamento de áreas consideradas
utilizáveis, respeitada a legislação em vigor.
CAPACIDADE HOSPITALAR DE PLANEJAMENTO
Número máximo de leitos que poderão ser
colocados em quartos e enfermarias, respeitada a
legislação em vigor.
CAPACIDADE HOSPITALAR NORMAL
Número de leitos efetivamente existentes no
hospital, respeitada a legislação em vigor. O
mesmo que Capacidade Hospitalar de Operação.
CAPACIDADE MÁXIMA DE ASSENTOS
Número máximo de passageiros constante no
certificado da aeronave.
CAPACIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA DE UM ÓRGÃO
Disponibilidade real de conhecimentos e
habilidades de pessoas, de informações, de
equipamentos, de instalações, de métodos e
processos existente em determinado órgão.
CAPACITAÇÃO
Esforço dirigido no sentido de se atingir um
nível desejado de capacidade técnico-científica
em um órgão ou por pessoal.
CAPITALIZAÇÃO
Adição de juros, correção monetária ou ambos ao
saldo devedor, durante um determinado período.
CARACTERES
Sinais de que nos servimos na escrita. Na
Informática, são codificados sob forma binária
para poderem ser tratados pelo computador.
Distinguem-se três categorias de caracteres: os
alfabéticos (letras A a Z), os alfanuméricos, em
que são alfabéticos e numéricos, os numéricos
(algarismos) e os sinais especiais, como os de
pontuação, os parênteses, etc.
CARACTERÍSTICAS DA FORÇA AÉREA
Características que a Força Aérea possui que lhe
são intrínsecas e a distinguem, particularmente,
como instrumento de guerra. São elas o alcance,
a flexibilidade, a mobilidade, a penetração e a
velocidade.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Aquelas referentes à orientação, resistência,
dimensões e tipos de piso, declividade, elevação
e coordenadas geográficas da pista.
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
Aquelas referentes ao tipo de operação realizada
no aeródromo.
CARGA AÉREA
Carga que pode ser transportada em aeronave e
processada segundo os padrões estabelecidos na
NSMA 4-2.
CARGA ALAR
Carga específica do aerofólio.
CARGA ALIJÁVEL
Carga que, pelo seu tipo e volume, possa ser
alijada.
CARGA AVARIADA
Carga recebida pelos Terminais Logísticos com
sinais de avaria.
CARGA BRUTA
Carga total transportada em aeronave, incluindo
combustível e lubrificantes, equipagens,
equipamentos necessários à operação, passageiros
e cargas.
CARGA DE EXPLOSIVOS MÁXIMA
1. Tonelagem de explosivos máxima, em
equivalente de TNT, que um ponto sensível
pode suportar sem que sua função seja
interrompida por tempo muito longo ou
indesejável.
2. Percentual da carga de explosivos necessária
para destruição de determinada instalação ou
ponto sensível, que não deve ser
ultrapassado sob pena de ser interrompido o
seu funcionamento por tempo indesejável.
CARGA DE EXPLOSIVOS NECESSÁRIA PARA DESTRUIÇÃO
Tonelagem de explosivos necessária e suficiente
para destruir um objetivo ou ponto sensível e
interromper ou impedir seu funcionamento por
tempo longo ou indeterminado.
CARGA EXTERNA
Carga localizada ou que se estenda para fora da
fuselagem de uma aeronave.
CARGA HORÁRIA
Estimativa de tempo necessário para o
desenvolvimento de uma subunidade, de uma
unidade, de uma disciplina ou de um curso ou
estágio, para que se atinjam os objetivos
previstos. É descrita em número de tempos
(horas/aula) preestabelecidos em minutos.
CARGA HORÁRIA REAL
Soma das cargas horárias das disciplinas de um
curso ou estágio. Refere-se aos tempos
destinados à instrução propriamente dita.
CARGA HORÁRIA TOTAL
Soma da carga horária real do curso ou estágio
com o tempo destinado às atividades
administrativas, às atividades de avaliação, à
complementação da instrução e à flexibilidade.
Refere-se à duração de um curso ou estágio,
desde o início até o final do período letivo.
CARGA PAGA
Carga paga aprovada que pode ser transportada.
Inclui passageiros, bagagem, carga, etc.
CARGA PAGA ESTRUTURAL MÁXIMA
Carga paga máxima que pode ser transportada.
Inclui passageiros, bagagem de passageiros e
carga.
CARGA PAGA MÁXIMA
Peso máximo zero combustível menos o peso de
operação.
CARGA PERMISSÍVEL
Carga determinada pelo peso, volume e distância
a ser percorrida, que pode ser transportada por
uma aeronave.
CARGA ÚTIL
Dispositivo transportado por um veículo com a
finalidade de realizar a atividade-fim da
missão.
CARGA ÚTIL MÁXIMA
Diferença entre o peso máximo de decolagem e o
peso vazio básico.
CARGAS EXPLOSIVAS
Denominação genérica dada aos cordéis
detonantes, explosivos plásticos, petardos,
lamas explosivas, cargas de profundidade e
outros artefatos do gênero.
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CARGO
Posição, dentro de uma organização, definida por
lei ou regulamento, ocupada por Agente da
Administração, ao qual correspondem atribuições
específicas.
CARGO MILITAR
Aquele que, de conformidade com as disposições
legais ou os quadros de efetivos das Forças
Armadas, só pode ser exercido por militar em
serviço ativo.
CARGO PRIVATIVO
Cargo que só deve ser exercido por um militar
que satisfaça a determinados requisitos
indispensáveis fixados em lei ou regulamento.
CARREGAMENTO
Colocação de cargas, malas postais, bagagens ou
provisões a bordo da aeronave, a fim de serem
transportadas por via aérea, com exceção das que
já tiverem sido carregadas em uma escala
anterior do mesmo vôo em trânsito.
CARRO CONTRA-INCÊNDIO DE ATAQUE
Veículo com características especiais de
aceleração, velocidade e mobilidade em qualquer
terreno, destinado ao combate a incêndio e
salvamento em aeródromos.
CARTA
Forma de correspondência externa por meio da
qual as autoridades tratam de assunto oficial
cuja natureza dispense utilização de ofício.
CARTA AERONÁUTICA
Representação gráfica e espacial da terra ou
parte dela, mostrando os acidentes geográficos e
dados úteis à navegação aérea e ao planejamento
de operações aéreas.
CARTA PATENTE
Documento comprobatório de situação militar do
Oficial da Ativa, da Reserva e Reformado das
Forças Armadas.
CARTA SINÓPTICA DE TEMPO SIGNIFICATIVO
Carta meteorológica que contém as informações
atuais ou prognosticadas referentes às condições
adversas ao vôo, tais como turbulência, formação
de gelo, etc.
CARTA SINÓPTICA DE VENTO E TEMPERATURA
Denominação dada ao mapa no qual são plotados os
dados meteorológicos de vento e temperatura que,
após serem analisados, servirão de base para a
previsão.
CARTÃO
Meio de armazenamento de informação processável
em máquina. Geralmente, é um cartão de cartolina
ou material equivalente, retangular, para
perfuração de dados.
CARTÃO DE REGISTRO
Cartão oficial que comprova a inscrição do
beneficiário no Fundo de Saúde da Aeronáutica e
que lhe confere habilitação para utilização dos
serviços das organizações de saúde da
Aeronáutica.
CARTÃO DE SAÚDE
Cartão expedido pelo órgão de saúde competente,
onde é atestada a situação em que o
aeronavegante se encontra para a atividade
aérea.
CARTÃO DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Cartão oficial expedido por organização
competente, que habilita o seu detentor a operar
aeronaves de acordo com as regras de vôo por
instrumentos.
CASE
Acordo contratual de vendas entre o USG e um
país estrangeiro ou organização internacional. É
celebrado na forma do DD FORM 1513 (Carta de
Oferta e Aceitação).
CASO IMPORTADO
Pessoa infectada que chega a um território em
viagem internacional.
CASO TRANSFERIDO
Pessoa infectada que contraiu a doença em uma
área e se transfere para outra sujeita à
jurisdição da mesma administração sanitária.
CASSINO
Dependência da organização militar, destinada à
recreação nas horas de lazer.
CASULO
Dispositivo de sistema de armamento destinado a
alojar foguetes, metralhadoras ou canhões.
CATALOGAÇÃO
Listagem de material, tendo os seus itens
devidamente identificados e individualizados por
um padrão descritivo, segundo critérios
técnicos. No SISMA, o material catalogado está
agrupado por classes, identificado por "National
Stock Number" (NSN) ou Número de Estoque
Brasileiro (NEB), e cada item particularizado
por seu número de peça e respectivo código de
fabricante.
CATEGORIA
1. Em relação à homologação, desempenho,
concessões e limitações de tripulantes,
categoria tem o sentido de classificação
genérica e ampla de tipos de aeronave
(avião, planador, aeróstato, dirigível,
etc.).
2. Em relação à homologação de aeronaves,
categoria significa o agrupamento de
aeronaves segundo seu emprego previsto ou
suas limitações operacionais (normal, de
utilidade, acrobática, limitada, restrita,
etc.).
3. Pode referir-se também a tipos de operação
de aeronaves, à classificação de aeroportos
e a várias outras acepções que devem ser
esclarecidas quando o termo for empregado.
CATEGORIA DE AERONAVES
Classificação das aeronaves de acordo com as
características básicas específicas. Exemplos:
avião, planador, aeronave de asas rotativas,
balão livre, etc.
CATEGORIA DE VÔO
Indicação que se dá a um vôo para o qual será
proporcionado tratamento especial pelos órgãos
que prestam serviços de tráfego aéreo.
CATEGORIA I
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Alta
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num
período de até 20 anos, a operação de aeronaves
da aviação regular de grande porte, cuja soma de
pousos e decolagens existente ou prevista seja
igual ou superior a 6.000 movimentos anuais, ou
que o número de operações no período noturno
destes tipos de aviação seja superior a dois
movimentos.
CATEGORIA II
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de
Média Densidade na qual haja ou esteja prevista,
num período de até 20 anos, a operação de
aeronaves da aviação regular de grande porte,
cuja soma de pousos e decolagens existente ou
prevista seja inferior a 6.000 movimentos anuais
e que o número de operações no período noturno
destes tipos de aviação não seja superior a dois
movimentos, ou cuja soma de pousos e decolagens
existente ou prevista seja inferior a 3.600
movimentos anuais e que exista operação noturna,
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37
porém com o número de operações destes tipos de
aviação igual ou inferior a dois movimentos.
CATEGORIA III
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de
Baixa Densidade na qual haja ou esteja prevista,
num período de até 20 anos, a operação de
aeronaves da aviação regular de grande porte,
cuja soma de pousos e decolagens existente ou
prevista seja inferior a 3.600 movimentos
anuais, sem operação noturna destes tipos de
aviação.
CATEGORIA IV
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Alta
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num
período de até 20 anos, a operação de aeronaves
da aviação regular de médio porte, cuja soma de
pousos e decolagens existente ou prevista seja
inferior a 2.000 movimentos anuais, ou em que o
número de operações no período noturno deste
tipo de aviação seja superior a quatro
movimentos.
CATEGORIA V
Pista de Aviação Regular de Médio Porte de Baixa
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num
período de até 20 anos, a operação de aeronaves
da aviação regular de médio porte, cuja soma de
pousos e decolagens existente ou prevista seja
inferior a 2.000 movimentos anuais, ou em que o
número de operações durante o período noturno
deste tipo de aviação seja superior a quatro
movimentos.
CATEGORIA VI
Pista de Aviação de Pequeno Porte na qual haja
ou esteja prevista, num período de até 20 anos,
somente a operação da aviação não-regular de
pequeno porte.
CATRAPO
Designação das operações e do treinamento de
pouso de aviões em navios-aeródromos.
CAUÇÃO
Garantia em dinheiro, em títulos da dívida
pública ou em responsabilidades de terceiros,
que o licitante oferece para assegurar o
cumprimento de suas obrigações negociáveis com a
Administração.
CAUSA
Ação(ões), acontecimento(s), condição(ões) ou
uma combinação de todos estes fatores que levem
ao acidente ou incidente.
CAVADO
1. Região da atmosfera em que a pressão é baixa
em relação às regiões circunvizinhas do
mesmo nível.
2. Em um sistema de ondas marítimas, é o setor
compreendido entre duas cristas de ondas
adjacentes.
CAVOK
Palavra usada nos códigos METAR, SPECI e TAF
para substituir os dados de visibilidade,
alcance visual na pista, tempo presente e
nuvens, quando estes elementos meteorológicos
estiverem situados dentro de determinados
limites.
CÉLULA
1. Parte da aeronave compreendendo a fuselagem,
asas, superfícies de comando, carenagem,
nacele, trem de pouso e sistemas
incorporados à aeronave, excluídos os do
grupo moto-propulsor.
2. Ver ESTRUTURA.
CENÁRIO
Não é previsão, e sim uma descrição de possíveis
realidades que a organização ou indivíduos
poderão enfrentar em uma situação futura.
CENSO HOSPITALAR DIÁRIO
Contagem, a cada 24 horas, do número de leitos
ocupados.
CENTRAL
Dentro da Função Logística Suprimento, é o órgão
responsável por todas as ações para prestar o
apoio de suprimento a um tipo de aeronave ou
equipamento, ao longo de seu ciclo de vida,
incluindo a implantação, normalmente
desempenhada por um PAMA.
CENTRAL RTCAER
Central destinada ao atendimento das
comunicações a nível de comando no Comando da
Aeronáutica.
CENTRAL SISCOMIS
Central destinada ao atendimento do segmento
local das comunicações militares por satélite
envolvendo as três forças singulares.
CENTRAL TF-3
Central destinada ao atendimento das
comunicações de natureza administrativa a nível
nacional.
CENTRAL TF-5
Central destinada ao atendimento das
comunicações do tipo PABX, predominantemente
locais.
CENTRO DE APOIO AÉREO DIRETO
Órgão do Sistema de Controle Aerotático (SCAT)
subordinado ao Centro de Operações Aerotáticas
(COAT), cuja missão principal é prover
atendimento rápido às necessidades das Forças de
Superfície, em missões imediatas.
CENTRO DE COMPUTAÇÃO DE AERONÁUTICA
Órgão executivo, localizado na estrutura básica
do Comando da Aeronáutica, responsável pela
realização e coordenação das atividades
sistêmicas relacionadas com processamento
automático de dados, no âmbito de um Comando
Aéreo Regional.
CENTRO DE COMUNICAÇÕES
Órgão responsável pelo recebimento, transmissão
e entrega de mensagens em uma estação de
comunicações.
CENTRO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS
Elo do SISDABRA, pertencente à estrutura dos
CINDACTA, responsável a nível regional pelo
processamento automático das prioridades de
todas as mensagens de Defesa Aérea,
especialmente as relativas aos serviços de
controle do espaço aéreo, e pelo controle de seu
fluxo para todo o Sistema.
CENTRO DE CONTROLE
Local devidamente equipado para permitir a
coordenação global de uma operação de lançamento
ou rastreio.
CENTRO DE CONTROLE AEROTÁTICO
Órgão Central do Sistema de Controle Aerotático
que funciona como Centro de Operações do Comando
da Força Aérea do TO, onde é planejado e
coordenado o emprego de todo o esforço
aerotático e controlado todo o movimento aéreo
do TO.
CENTRO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
Ver CONTROLE DE APROXIMAÇÃO.
CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA
Órgão de tráfego aéreo estabelecido para
proporcionar serviços de informação de vôo, de
controle de tráfego e de alerta, dentro de uma
área de controle.
CENTRO DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
Elo do Sistema de Controle Aerotático,
pertencente à estrutura de um Grupo de
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Comunicações e Controle, responsável a nível
local pela prestação dos serviços de coordenação
e controle de Defesa Aeroespacial, em área ou
espaço aéreo não-coberto pelo SISDABRA.
CENTRO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA
Local designado ou adaptado em cada aeródromo,
de onde são coordenadas todas as ações durante o
atendimento a uma emergência aeronáutica.
CENTRO DE CONTROLE DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA
Organização estabelecida pela Quinta Força Aérea
para coordenar, com o Controle Operacional de
Transporte e com os demais órgãos envolvidos,
todos os assuntos relativos à evacuação
aeromédica na jurisdição do Comando a que
pertença.
CENTRO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Órgão de Tráfego Aéreo estabelecido para
proporcionar serviços de Informação de Vôo, de
controle de tráfego e de alerta, dentro de uma
área de controle.
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO
Órgão encarregado de promover a eficiente
organização do serviço de busca e salvamento e
de coordenar a execução das operações de busca e
salvamento, dentro de uma região de busca e
salvamento.
CENTRO DE COORDENAÇÃO DO PODER AEROESPACIAL
BRASILEIRO
Órgão da estrutura do EMAER, com representantes
dos Comandos-Gerais, Departamentos, Secretaria
de Economia e Finanças da Aeronáutica e Comandos
Operacionais da Estrutura Militar de Guerra,
destinado a coordenar o apoio e a consolidar os
planejamentos operacionais para emprego dos
meios aeroespaciais.
CENTRO DE CUSTO
Área definida na estrutura do Plano de Contas de
Custos onde ocorrem os custos no âmbito do
Comando da Aeronáutica. É o elemento do primeiro
nível da estrutura da conta de custo.
CENTRO DE GRAVIDADE
Ponto essencial de uma nação, de forças
militares ou de sistemas diversos, cujo
funcionamento é imprescindível à sobrevivência
do conjunto.
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE VÔO
Órgão estabelecido para proporcionar serviço de
informação de vôo e de alerta dentro de uma
região de informação de vôo.
CENTRO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA
Órgão que tem por finalidade o trato dos
assuntos relativos à informática e à estatística
do Comando da Aeronáutica.
CENTRO DE MENSAGENS
Parte integrante do Centro de Comunicações que
aceita, prepara, controla e arquiva as mensagens
que trafegam pela estação.
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS
Órgão da estrutura do SCOAM através do qual são
exercidos a coordenação da atividade aérea do
aeródromo e o controle das ações a ele ligadas.
Visa à coordenação do emprego dos meios de
deteção, telecomunicações, meteorologia,
reabastecimento e/ou remuniciamento, contraincêndio
e salvamento, balizamento e irradiação
eletromagnética para radionavegação, em função
das necessidades das operações aéreas em curso
ou planejadas. É o local onde atua o oficial de
permanência operacional (OPO) e onde se
concentram todas as informações de interesse
operacional, quer das unidades aéreas sediadas
na base, quer nela desdobradas ou em trânsito.
CENTRO DE OPERAÇÕES AEROTÁTICAS
Órgão do Sistema Aerotático, componente da FAT,
que tem como finalidade realizar planejamentos
conjuntos entre a Força Aérea e a Força de
Superfície, para permitir o conhecimento
recíproco das possibilidades, das limitações e
das necessidades de cada Força.
CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS
Elo do SISDABRA pertencente à estrutura de
Unidades de Artilharia Antiaérea, responsável
pela coordenação e controle a nível local dos
meios antiaéreos, Estado de Alerta, acionamento
do Alarme de Defesa Aeroespacial,
disponibilidade de meios, transferências de
incursores e expedição de relatórios para o COPM
da RDA correspondente.
CENTRO DE OPERAÇÕES CONJUNTAS
Órgão para operações conjuntas de apoio aéreo às
Forças Terrestres ou Navais, que constitui o
mais alto escalão das forças participantes e
coordena as atividades de todos os elementos
aéreos e terrestres ou aéreos e navais
empenhados numa operação.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO
Órgão do Sistema de Controle Aerotático de uma
Força Aérea no Teatro de Operações ou Comando
Numerado, com uma área de responsabilidade
estabelecida, equipado e integrado por pessoal
qualificado, encarregado da coordenação e apoio
às missões SAR em um Teatro de Operações, e
operando junto a um Centro de Controle
Aerotático.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE COMANDO
Órgão de um comando aéreo (ou de um força aérea)
que tem por finalidade o planejamento e a
coordenação de emprego do espaço aéreo, na área
de sua responsabilidade, bem como o
acompanhamento da execução das operações de
comando.
É, também, o órgão central do sistema de comando
e controle estabelecido para possibilitar o
cumprimento da missão de comando. Recebe,
conforme o caso, designações específicas, sendo
ativado conforme a situação:
CCAT - Centro de Controle Aerotático
COAT - Centro de Operações Aerotáticas
CAAD - Centro de Apoio Aéreo Direto
COTA - Centro de Operações de Transporte Aéreo
COAE - Centro de Operações Aeroestratégicas
CODA - Centro de Operações de Defesa
Aeroespacial
CENTRO DE OPERAÇÕES DE COMBATE
Elo eventual do SISDABRA pertencente à estrutura
de uma Força Naval ou navio, quando alocado ao
Comando de Defesa Aeroespacial, responsável pela
prestação de serviços de vigilância e detecçãoradar,
de coordenação e controle de Defesa
Aeroespacial na área marítima sob sua
responsabilidade. O mesmo que Centro de
Informações de Combate.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL
Órgão permanentemente ativado, pertencente à
estrutura do Comando de Defesa Aeroespacial
Brasileiro ou, na falta deste, ao seu núcleo,
encarregado de coordenar e supervisionar a
execução das operações de defesa aeroespacial em
todo território nacional.
CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES
Órgão de controle de operações aéreas militares
encarregado de assegurar a condução das
operações de defesa aérea, bem como o controle
da Circulação Operacional Militar (COM) na área
dentro da sua respectiva Região de Defesa Aérea
(RDA).
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CENTRO DIRETOR AEROTÁTICO
Órgão do SCAT de grande mobilidade e totalmente
aerotransportável. É subordinado ao CCAT e
exerce vigilância do espaço aéreo, da superfície
marítima e o controle de tráfego aéreo dentro de
sua área de responsabilidade. Normalmente tem a
si subordinado um ou mais postos diretores
aerotáticos (PDAT), de mobilidade maior ou
igual, com o objetivo de otimizar a cobertura
radar do CDAT.
CENTRO DIRETOR DE DEFESA AEROESPACIAL
Órgão subordinado ao Centro de Controle de
Defesa Aeroespacial, por meio do qual são
controladas, num setor de Defesa Aeroespacial,
as aeronaves, a artilharia antiaérea, os mísseis
guiados e as funções de alarme aéreo.
CENTRO GERAL DE COORDENAÇÃO E APOIO
Centro organizado nos moldes de um RCC, a fim de
permitir o acompanhamento e o apoio às missões
SAR.
CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE
TRÁFEGO AÉREO
Órgão do SISDABRA encarregado de prover, em cada
RDA, o apoio administrativo e técnico necessário
ao funcionamento dos Elos do Sistema
pertencentes à sua estrutura.
CENTRO METEOROLÓGICO
Órgão designado para proporcionar assistência
meteorológica à navegação aérea internacional.
CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA
Centro meteorológico responsável pela prestação
de serviços meteorológicos dentro de uma região
de informação de vôo ou área de controle de
tráfego aéreo.
CENTRO REGIONAL DE PREVISÃO DE ÁREA
Centro meteorológico responsável pela previsão
meteorológica em uma determinada região
estabelecida pela OACI, fazendo parte do Sistema
Mundial de Previsão de Área.
CERIMÔNIA MILITAR
Reunião festiva de caráter solene, realizada por
ocasião de determinados atos da vida militar ou
nacional e cuja alta significação convém ser
ressaltada.
CERIMONIAL MILITAR
Conjunto de formalidades que se deve seguir nos
atos solenes e nos atos de rotina das
organizações militares.
CERTIDÃO
Expressa o conteúdo de um outro documento
oficial e original. A certidão é fornecida
mediante petição do interessado, devendo constar
o fim a que se destina e, ainda, se trata de
primeira petição. No caso de reiteração, devem
ser esclarecidos os motivos.
CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO
Certificado emitido pelo BACEN, que indica o
registro da operação naquela entidade. Até sua
emissão, os esquemas de pagamento são
provisórios.
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE INDUSTRIAL
Serviço de avaliação de toda e qualquer
propriedade específica ou desempenho de um
produto ou serviço, desde a determinação se o
produto ou serviço atende ao que foi
especificado até o ato de atestar, através de
certificado ou de uma marca, a conformidade de
um produto com normas ou especificações
técnicas.
CERTIFICADO DE INSTRUÇÃO EM TREINADOR SINTÉTICO
DE VÔO
Certificado concedido a pilotos que concluíram
com aproveitamento a instrução prevista para
Treinador Sintético de Vôo.
CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO DE EMPRESA
Documento emitido pela DIRMA após a homologação
do processo de qualificação.
CERTIFICADO DE REGISTRO
Certificado emitido pelo BACEN quando definidos
os esquemas financeiros de pagamento. Indica,
igualmente, que a operação está registrada no
BACEN.
CERTIFICADO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL
Certificado concedido por Seção de Tráfego Aéreo
Internacional autorizada e é condição
indispensável para que um Oficial Aviador
execute, como piloto, missão no exterior.
CERTIFICADO DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Certificado concedido a pilotos, aprovados em
testes escritos e cheques de vôo, possuidores
das condições especificadas em documentos
pertinentes.
CERTIFICADO MÉDICO
Declaração expedida por um Estado Contratante no
sentido de que o portador de um certificado
satisfaz determinadas condições de aptidão
psicofísica. É expedida com base na inspeção
feita pela autoridade concedente de licenças,
baseada em relatório apresentado por médico
examinador designado para o exame médico do
candidato à licença.
CERTIFICAR COMO AERONAVEGÁVEL
Certificar que uma aeronave ou partes da mesma
se ajustam aos requisitos de aeronavegabilidade
vigentes, depois de haver efetuado uma inspeção
geral, reparo, modificação ou instalação.
CÉU
Expressão código que define um nível de vôo de
referência a partir do qual é indicado o nível
de uma aeronave amiga.
CHAFF
Tipo de engodo sob a forma de tiras ou fios.
Podem ser de metal, de plástico metalizado ou de
fibra de vidro também metalizada. São cortados
na dimensão de meio comprimento de onda e agem
como refletores, fornecendo falsos ecos ao
radar.
CHEFE CONTROLADOR
Oficial qualificado para chefia da sala de
operações em cada OCOAM.
CHEFE DE MISSÃO
Coordenador das atividades do usuário durante
uma operação.
CHEFE DE UNIDADE CELULAR
Oficial de efetivo de uma Unidade, designado, em
caráter permanente, como diretamente responsável
pela conservação e operação dos materiais e dos
equipamentos distribuídos à respectiva Unidade
Celular.
CÍCLICO
Comando que atua no rotor principal e que
permite o controle sobre os eixos transversal e
longitudinal do helicóptero.
CICLO DE SUPRIMENTO
Prazo compreendido entre a data da remessa da
requisição e a do recebimento efetivo do
suprimento.
CICLO DE VIDA
Conjunto de procedimentos, no âmbito do Comando
da Aeronáutica e das empresas contratadas, que
cobre o espectro que vai desde a detecção de uma
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necessidade operacional, seu atendimento através
de um material ou sistema, seu emprego,
estendendo-se até sua desativação.
CICLO DE VIDA DO MATERIAL
Conjunto dos procedimentos e rotinas, no âmbito
do Comando da Aeronáutica, que cobre o espectro
que vai desde sua especificação, seu
atendimento, o emprego do material, estendendose
até sua alienação.
CICLO DE VIDA ESPECÍFICO
Ciclo elaborado com base no que preceitua a DMA
400-6 (Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais da
Aeronáutica), para ser aplicado a um determinado
material ou sistema.
CICLO ORÇAMENTÁRIO
Período compreendido entre a elaboração da
Proposta Orçamentária e o encerramento do
orçamento. É também o período de tempo
necessário para que o orçamento esgote suas
quatro fases (elaboração, aprovação, execução e
controle).
CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
Conjunto organizado de conhecimentos cujo objeto
de estudo são aspectos de caráter específico da
Aeronáutica necessários ao alcance dos
requisitos funcionais do Comando da Aeronáutica.
CIÊNCIAS MILITARES
Conjunto organizado de conhecimentos cujo objeto
de estudo são os diferentes aspectos legais e
práticos, de caráter exclusivamente militar,
fundamentais para a consolidação da formação do
profissional militar das Forças Armadas.
CIFRA
Sistema criptográfico no qual as letras de cada
palavra de texto claro são substituídas por
outras letras, símbolos ou algarismos, segundo
regras ou convenções predeterminadas, para se
obter o texto criptográfico.
CIFRAR
Ação de criptografar utilizando uma cifra.
CIFRAÇÃO
Procedimento em que se altera, isoladamente e
por meio de convenções determinadas entre os
correspondentes, a posição e/ou a natureza da
cada uma das unidades básicas ou parcelas de uma
mensagem, ou grupos de unidades definidos, como
os dígrafos mais freqüentes de um idioma.
CIRCUITO DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO
Trajetórias especificadas que devem ser seguidas
pelas aeronaves que evoluem nas imediações de um
aeródromo.
CIRCUITO INTEGRADO
Elemento eletrônico utilizado na fabricação dos
computadores a partir da terceira geração. É
fabricado na base de semicondutores. Sua
particularidade em relação aos transistores
consiste em comportar um grande número de
elementos de base sob um volume pequeno.
CIRCULAÇÃO AÉREA GERAL
Conjunto de vôos de aeronaves civis e/ou
militares, efetuados segundo as regras de
tráfego aéreo estabelecidas para as aeronaves em
geral em tempo de paz e que se beneficiam dos
serviços de tráfego aéreo prestados pelos órgãos
ATS.
CIRCULAÇÃO AÉREA NACIONAL
Conjunto de movimentos de aeronaves civis e
militares no espaço aéreo soberano e sob
responsabilidade do Brasil. Compreende a
Circulação Aérea Geral e a Circulação
Operacional Militar.
CIRCULAÇÃO OPERACIONAL MILITAR
Conjunto de movimentos de aeronaves militares
que, por razões técnicas, operacionais e/ou de
segurança nacional, está sujeito a procedimentos
especiais ou mesmo dispensado de cumprir certas
regras de tráfego aéreo, beneficiando-se dos
serviços prestados pelos OCOAM ou que, quando no
contexto de uma operação militar, também dos
serviços prestados pelos órgãos ATC que forem
envolvidos.
CLASSE
Conjunto de brasileiros nascidos entre 1º de
janeiro e 31 de dezembro do mesmo ano. É
designada pelo ano de nascimento dos que a
constituem.
CLASSES DE SUPRIMENTO
Classes criadas para facilidade de administração
dos serviços técnicos de planejamento e de
emprego nos planos e ordens logísticos.
CLASSES ESPECIAIS DE SUPRIMENTO
Classes de suprimento criadas para facilidade de
administração dos suprimentos, nos diferentes
serviços técnicos.
CLASSIFICAÇÃO
Materialização do resultado da identificação,
atribuindo uma categoria a cada movimento
aeroespacial, com a finalidade de facilitar o
controle das Operações Militares e de Tráfego
Aéreo e de determinar uma conduta a tomar em
relação a cada movimento (Fase do Ciclo de
Interceptação).
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA
Para efeito de programações, elaborações e
execuções orçamentárias, bem como para o
controle da execução dos planos, as ações
diretas ou indiretas do Governo foram agrupadas
em Funções, que representam o maior nível de
agregação, através das quais o Governo possa
alcançar os Objetivos Nacionais.
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Para fins de orçamento, compreende os órgãos
setoriais e suas respectivas unidades
orçamentárias.
CLASSIFICAÇÃO POR COMPORTAMENTO
Classificação ou reclassificação de Defesa
Aeroespacial atribuída a um movimento aéreo,
aeronave identificada ou não, em função do seu
comportamento ou atitude em vôo.
CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICAÇÃO
Classificação de Defesa Aeroespacial atribuída a
um movimento aéreo ou aeronave identificada pelo
SISDABRA, segundo o seu país de origem.
COBERTURA
Ver MISSÃO DE COBERTURA.
COBERTURA AEROFOTOGRÁFICA
1. Operação de tomada de aerofotografias de uma
área de terreno, executada de forma a
manter, aproximadamente, a mesma escala
fotogramétrica, não apresentando
descontinuidade.
2. Conjunto das fotografias aéreas obtidas de
determinada área.
COBERTURA-RADAR
Limites aquém dos quais objetos podem ser
detectados por uma ou mais estações-radar.
CODIFICAÇÃO
Procedimento em que se substitui palavras,
expressões, frases, períodos ou gravuras por
palavras ou termos sem correspondência lógica e
mediante uma convenção.
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CÓDIGO DE ESPECIALIDADE DA AERONÁUTICA
Codificação das qualificações profissionais dos
militares da Aeronáutica, tratando da sua
especialidade, subespecialidades, cursos e
experiência funcional.
CÓDIGO DISCRETO
Código SSR que termina em algarismos diferentes
de zero-zero.
CÓDIGO NÃO-DISCRETO
Código SSR que termina em zero-zero.
CÓDIGO SSR
Número consignado para um determinado sinal de
resposta de múltiplos impulsos, transmitidos por
um transponder.
CÓDIGOS Q E Z
Combinações de três letras, começando pelas
letras Q ou Z, usadas para facilitar o
processamento do tráfego, dirigir a exploração
de rede ou transmitir certas instruções ao posto
que recebe.
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Cociente entre o número de casos de uma
enfermidade, diagnosticados ou notificados
durante um determinado período de tempo, em
geral um ano (numerador) e a população onde
ocorreram (denominador). Normalmente, é expresso
em termos de número de casos por 1.000
habitantes e por ano. Este coeficiente pode
também ser específico por grupo de idade, sexo
ou qualquer outra característica ou subdivisão
da população.
coeficiente de incidência = n.º de casos da
doença x 1.000
população
COEFICIENTE DE LETALIDADE
Cociente entre o número de pessoas que faleceram
de uma determinada doença e o total de pessoas
que adquiriram a doença. Expressa-se,
geralmente, em porcentagem.
COEFICIENTE DE MORBILIDADE
Coeficiente de incidência de todas as causas em
conjunto. Expressa o número de pessoas que
adoeceram durante o período considerado (ano,
geralmente), por grupos de 1.000 ou 100.000
habitantes da população estudada.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
Coeficiente calculado da mesma maneira que o
coeficiente de incidência, tendo como numerador
o total de óbitos ocorridos na comunidade
durante o período indicado (ano). Inclui as
mortes por todas as causas e é expresso em n.º
de óbitos por 1.000 habitantes, por ano. O
coeficiente de mortalidade também pode ser
calculado por causa específica, grupo etário ou
qualquer subdivisão da população. O mesmo que
Taxa Bruta de Mortalidade.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
Expressa o total de óbitos na população de 0
(zero) a 1 (um) ano de vida por grupo de 1.000
nascidos vivos. Calcula-se da mesma forma que o
coeficiente de incidência.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Cociente entre o número de pessoas de uma
população, em um dado momento, que apresenta uma
doença e o total dessa população. Não é levado
em conta quando a doença iniciou nem sua
duração. Representa o "estoque" de pacientes
naquele momento e é normalmente utilizado na
avaliação das doenças crônicas de longa
evolução.
COEFICIENTES AERODINÂMICOS
Coeficientes adimensionais de forças ou momentos
aerodinâmicos.
COLETÂNEA DE NORMAS DE SUPRIMENTO
Conjunto de catálogos de suprimento de material
bélico contendo dados de catalogação do material
bélico e de cadastramento de empresas e remotos.
COLETIVO
Comando que atua no rotor principal de um
helicóptero e que permite maior ou menor ângulo
de ataque nas pás do mesmo.
COLISÃO
Ver ABALROAMENTO.
COLUNA DE DESLOCAMENTO AÉREO
Em Operações Aeroterrestres, conjunto de vagas
formadas pelas séries de um tipo homogêneo de
aeronaves seguindo uma mesma rota.
COMANDANTE
Denominação genérica dada ao militar,
correspondente a de Diretor, a de Chefe ou a de
outra qualquer denominação que tenha ou venha a
ter aquele que, investido de autoridade
decorrente de leis e de regulamentos, for
responsável pela administração, emprego,
instrução e disciplina de uma organização
militar.
COMANDANTE DA FORÇA AÉREA DO TO
Autoridade que exerce o Comando de Forças Aéreas
do Teatro de Operações não-integrantes de Forças
Combinadas.
COMANDANTE-DA-GUARDA
Militar responsável pela execução das ordens
referentes ao Serviço de Guarda e é subordinado
ao Oficial-de-Dia.
COMANDANTE DE AERONAVE
Membro da tripulação, designado pelo
proprietário ou explorador, sendo seu preposto
durante a viagem, responsável pela operação e
segurança da aeronave.
Nota 1: o comandante será também
responsável pela guarda de valores,
mercadorias, bagagens despachadas e
mala postal.
Nota 2: exerce a autoridade inerente à
função desde o momento em que se
apresenta para o vôo até o momento
em que entrega a aeronave,
concluída a viagem.
COMANDANTE DO ESCALÃO MÓVEL DE APOIO
Oficial do efetivo de uma Unidade, designado em
caráter eventual, como diretamente responsável
pelo planejamento, coordenação e controle de
apoio às Unidades desdobradas.
COMANDANTE DO REABASTECIMENTO EM VÔO
Tripulante da aeronave reabastecedora,
responsável pelo comandamento de todas as fases
de vôo, desde o início do primeiro contato-rádio
até a liberação das aeronaves recebedoras de
combustível.
COMANDANTE DO TEATRO DE OPERAÇÕES
Oficial General investido do Comando Operacional
das Forças Terrestres, Navais e Aéreas do Teatro
de Operações, responsável pela coordenação das
medidas administrativas daquelas Forças.
COMANDANTE SUPREMO
Exmo Sr. Presidente da República Federativa do
Brasil.
COMANDO
1. Autoridade decorrente de leis e
regulamentos, atribuída a um militar para
dirigir e controlar forças, sob todos os
aspectos, em razão de seu posto e função.
2. Ato ou efeito de comandar.
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3. Comandante e os órgãos que o assessoram ou
qualquer organização de chefia destinada a
conduzir ações militares.
4. Unidade ou unidades, organização ou área sob
o comando de um militar.
COMANDO AÉREO
1. Unidade destinada à preparação para a
guerra, integrando meios aéreos e de apoio
para realização de Operações
Aeroestratégicas, Aerotáticas e de Defesa
Aeroespacial.
2. Grande Unidade Operacional da Força Aérea,
que compreende duas ou mais Forças Aéreas
Numeradas.
COMANDO AÉREO/FORÇA AÉREA OU ORGANIZAÇÃO MILITAR
APOIADA
Escalão de comando que se beneficia da missão
aérea.
COMANDO AÉREO/FORÇA AÉREA OU ORGANIZAÇÃO MILITAR
SOLICITANTE
Escalão de comando que reúne os pedidos de
missões aéreas de seu interesse e das diversas
organizações subordinadas.
COMANDO COMBINADO
Comando com responsabilidade de cumprir
determinada missão e que tem como subordinados
elementos de mais de uma Força Armada.
COMANDO DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO
1. Comando combinado que tem por missão
realizar a defesa do Território Nacional
contra todas as formas de ataque
aeroespacial, a fim de assegurar o exercício
da soberania no espaço aéreo brasileiro.
2. Órgão central do Sistema de Defesa
Aeroespacial Brasileiro.
COMANDO INVESTIGADOR
Comando que designa a Comissão de Investigação
de Acidente Aeronáutico ou que designa o Oficial
de Segurança de Vôo, o Agente de Segurança de
Vôo ou o Elemento Credenciado para a
investigação de incidente aeronáutico ou
ocorrência de solo.
COMANDO NUMERADO
Comando destinado ao emprego integrado de
Unidades Aéreas de missão não-idêntica em
operações de guerra clássica, em ações de
segurança interna e em manobras.
COMANDO OPERACIONAL
Autoridade com atribuições para estabelecer a
composição das Forças subordinadas, a designação
de missões e objetivos, além de orientar e
coordenar as operações. Normalmente, não inclui
assuntos administrativos, disciplinares de
organização interna e de instrução.
COMANDO SUPREMO
Comando constituído do Presidente da República,
do Ministro da Defesa e do Alto Comando das
Forças Armadas .
COMANDO-GERAL
Grande Comando da Força Aérea Brasileira.
COMBATE
1. No que diz respeito à Aviação, é a atividade
que se caracteriza pelo emprego de aeronave
como plataforma de armas.
2. No que se refere à Infantaria, é a atividade
que se caracteriza pelo contato direto com o
inimigo.
3. Ação que comporta um contato hostil e direto
com o inimigo.
COMBATE ELETRÔNICO
Ações realizadas em apoio às operações militares
contra o potencial eletromagnético do inimigo. O
Combate Eletrônico compreende: Informações
Derivadas de Sinais (SIGINT - Signal
Intelligence); Guerra Eletrônica (GE);
Contramedidas de Comando, Controle e
Comunicações (C3CM) e Supressão da Defesa Aérea
Inimiga (SEAD).
COMBINAÇÃO DE CARGAS EM AERONAVES DE ASAS
ROTATIVAS
Refere-se à combinação da carga de aeronaves de
asa rotativa e das cargas externas, incluindo os
meios de fixação destas cargas externas. As
combinações de carga são designadas em classes
A, B e C, como segue:
a) Classe A: quando a carga externa não
se move livremente, não pode ser
alijada e não se estende abaixo do
trem de pouso.
b) Classe B: quando a carga exterior é
alijável e é suspensa, livremente,
durante a operação da aeronave de asa
rotativa.
c) Classe C: quando a carga exterior é
alijável e permanece em contato com a
terra ou a água, durante a operação
do helicóptero.
COMBINAÇÃO DE MEIOS DE DEFESA AEROESPACIAL
Parte do planejamento e do processo decisório do
Comando de Defesa Aeroespacial que consiste na
arte de integrar e conjugar o emprego das armas
e meios de Defesa Aeroespacial, mesmo diante de
destruições ou degradações, e racionalizar o
desdobramento e distribuição de meios.
COMBINADA
Atividade, operação ou organização relacionada
com ações militares estratégicas ou táticas de
qualquer natureza, em que tomam parte elementos
ponderáveis de mais de uma Força Armada, sob um
só Comando.
COMBOIO
1. Conjunto de navios mercantes ou de apoio
logístico reunidos para uma travessia,
normalmente protegidos por uma escolta
contra ataques inimigos.
2. Grupo de viaturas organizado para que o seu
movimento seja regulado e controlado
dispondo ou não de proteção de escolta.
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES EXTRATETO
Combustíveis e lubrificantes alocados ao Comando
da Aeronáutica por outro órgão, por força de
contratos, convênios, etc., e que se destinam ao
cumprimento de missões específicas desse órgão.
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES PRÓPRIOS
Combustíveis e lubrificantes alocados ao Comando
da Aeronáutica pela Secretaria de Planejamento,
para serem utilizados, exclusivamente, no
desempenho de missão específica do Comando da
Aeronáutica ou a ele atribuída.
COMÉRCIO AÉREO EXTERIOR
Transporte de pessoas ou bens por aeronave,
mediante retribuição ou pagamento, ou transporte
de mala postal por via aérea, ou a operação e
navegação de aeronave na execução ou apoio de um
negócio ou emprego, no comércio, sempre
considerando tais condições entre um local do
Brasil e qualquer outro lugar fora dele, seja
esse transporte executado inteiramente por via
aérea, ou parcialmente por aeronave e, em parte,
por outro qualquer meio de transporte.
COMISSÃO DE COMPROMISSO
Comissão comumente cobrada pelos credores
externos sobre o valor de empréstimo nãodesembolsado.
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COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE CONTRATOS
Comissão que representa o Comando da
Aeronáutica, através da DIRMA, junto à empresa
contratada, para cumprir e fazer cumprir as
condições e obrigações estabelecidas nas
cláusulas contratuais.
COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO
Grupo de pessoas designadas para investigar um
acidente aeronáutico, devendo ser adequada às
características desse acidente.
COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Grupo de pessoas de uma organização destinadas a
gerenciar a Segurança de Vôo naquele âmbito,
atuando na supervisão das tarefas específicas e
das medidas destinadas a eliminar as fontes de
perigo em potencial.
COMISSÃO DE REPASSE
Percentual aplicado sobre o saldo devedor,
devido ao credor nacional (operação interna) em
contrato cujo origem dos recursos é externa. A
forma de cálculo é semelhante a de juros, com
taxa variável.
COMISSÃO DE REPASSE ANTECIPADA
Percentual aplicado sobre o saldo devedor na
data de pagamento da própria comissão.
COMISSÃO DE REPASSE VENCIDA
Percentual aplicado sobre o saldo devedor do
início do período.
COMISSÃO FISCALIZADORA
Pessoal militar do Comando da Aeronáutica
designado pelo Comandante da Organização Militar
de Apoio (OMAP) para acompanhar todas as fases
de um concurso, responsável pela orientação dos
candidatos, assim como pela coordenação e
fiscalização de todos os exames previstos a
serem realizados.
COMISSÃO MISTA
Comissão permanente composta de membros da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a qual
cabe examinar e emitir parecer sobre os projetos
do PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais, examinar
e emitir parecer sobre planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituição Federal e ainda exercer o
acompanhamento e a fiscalização orçamentária.
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL
Órgão executivo do Sistema Nacional de Defesa
Civil, encarregado das atividades de Defesa
Civil na área do município a que pertence,
incluindo a aplicação de medidas de Defesa
Aeroespacial Passiva.
COMISSÃO OU ENCARGO
Atribuição cometida a Agente da Administração,
em caráter temporário ou eventual, que, pela
generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou
natureza, não está catalogada como posição
titulada em lei, regulamento ou outro
dispositivo específico.
COMISSÁRIO
Auxiliar do comandante, encarregado do
cumprimento das normas relativas à segurança e
atendimento dos passageiros a bordo e da guarda
de bagagens, documentos, valores e malas postais
que lhe tenham sido confiados pelo comandante.
COMPARTILHAMENTO
Processo de utilização de equipamento instalado
em outra unidade, por parte de UG que não dispõe
de terminal em suas dependências físicas.
COMPARTILHAMENTO DE CUSTOS
Participação de dois ou mais setores ou órgãos
no custo de uma determinada atividade.
COMPENSAÇÃO
Toda e qualquer prática compensatória acordada
entre as partes, como condição para importação
de bens ou serviços, com a intenção de gerar
benefícios de natureza industrial, tecnológica e
comercial. Esses benefícios poderão concretizarse
na forma de: co-produção, produção sob
licença, produção subcontratada, investimento
financeiro em capacitação industrial e
tecnológica, transferência de tecnologia de
recursos humanos, contrapartida comercial, etc.
COMPILADOR
Programa que trata um outro programa, escrito em
linguagem simbólica, traduzindo-o para linguagem
de máquina, a fim de que possa ser processado
pelo computador.
COMPILAR
Produzir um programa em linguagem de máquina
partindo de um programa escrito em linguagem
fonte, por meio de instruções pré-definidas e
armazenadas na biblioteca de sub-rotinas. A
rotina compilada pode ser carregada na memória
central e processada.
COMPLEMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO
Atividades didáticas que visam complementar a
instrução, enriquecendo o conteúdo programático
determinado no Currículo Mínimo.
COMPLEXO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO AEROESPACIAL
Conjunto das organizações brasileiras cuja
finalidade principal é a realização das
atividades relacionadas com a pesquisa e o
desenvolvimento aeronáutico e espacial, bem como
com a formação, o aperfeiçoamento e a
qualificação profissional de recursos humanos,
em setores direta ou indiretamente ligados à
aviação civil e militar e às atividades
espaciais.
COMPLEXO DE ALVOS
Concentração de alvos geograficamente
integrados.
COMPLEXO OPERACIONAL
Equipamentos, habilidades e técnicas que se
combinam para a execução de uma função
operacional definida (Ex.: SISCEA, SIVAM, SCAT,
etc.).
COMPONENTE
Todo artigo fabricado para utilização em
subconjuntos ou conjuntos, quando tal artigo se
encontra relacionado ou especificado em desenho,
ordem técnica ou publicação do conjunto ou
subconjunto.
COMPRIMENTO BÁSICO ESCOLHIDO PARA PISTA
Comprimento básico escolhido pela autoridade
competente como base para o projeto de uma
pista, segundo as características físicas do
aeródromo.
COMPRIMENTO BÁSICO PARA UM CANAL
Comprimento escolhido pela autoridade competente
como uma base para o projeto de um canal,
segundo as características físicas do
hidroaeródromo.
COMPUTADOR HÍBRIDO
Sistema composto de computadores digitais e
analógicos, aliando a velocidade, flexibilidade,
lógica, capacidade de armazenamento e precisão
dos dois tipos de máquina, com a finalidade de
proporcionar uma nova dimensão em processamento
de dados à engenharia, ciência, pesquisa,
tecnologia e negócios em geral. A simulação
dinâmica e a alta velocidade de resolução de
equações diferenciais são características da
parte analógica, enquanto que a precisão e
computações algébricas são características da
parte digital do sistema híbrido. Com esse
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sistema, conseguiu-se maior economia e
eficiência computacional.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE, INCIDENTE AERONÁUTICO
OU OCORRÊNCIA DE SOLO
Ato formal de comunicar a ocorrência de um
acidente, um incidente aeronáutico ou uma
ocorrência de solo à autoridade aeronáutica.
COMUNICAÇÃO SIGILOSA
Trâmite de mensagens contendo dados e/ou
conhecimentos sigilosos.
COMUNICAÇÕES
Meios e procedimentos pelos quais qualquer
mensagem é transmitida.
COMUNICAÇÕES AEROTERRESTRES
Comunicações bilaterais entre a aeronave e
estações ou locais na superfície da terra.
COMUNICAÇÕES EM CONFERÊNCIA
Sistemas de comunicação, por meio dos quais é
possível manter-se conversação verbal, direta,
entre três ou mais localidades simultaneamente.
COMUNICAÇÕES IMPRESSAS
Comunicações que fornecem automaticamente, em
cada terminal de um circuito, registro impresso
permanente de todas as mensagens veiculadas
nesse circuito.
CONCEPÇÃO DA GUERRA
Entendimento da guerra, visualização de como
poderá ela apresentar-se em seus aspectos gerais
de interesse para adequada aplicação do Poder
Nacional em todas as suas Expressões, com a
definição da atitude nacional correspondente.
CONCESSÃO
1. Delegação do exercício do direito de
explorar serviços aéreos, mediante ato do
Presidente da República, seguido de termo
contratual, em que serão fixados seu objeto,
prazo e condições essenciais.
2. Ato administrativo do Diretor-geral do
Departamento de Aviação Civil, que delega o
direito de realizar, de modo total ou
parcial, as atividades de construir,
administrar, operar, manter e explorar
aeródromos públicos, mediante termo
contratual em que serão fixados o seu
objeto, prazo e condições essenciais.
CONCORRÊNCIA
Modalidade de licitação própria para contratos
de grande valor, em que se admite a participação
de quaisquer interessados, registrados ou não,
que satisfaçam às condições do Edital,
convocados com antecedência mínima de trinta
dias, com ampla publicidade pelo órgão oficial e
pela imprensa particular.
CONCURSO
Modalidade de licitação destinada à escolha de
trabalho técnico ou artístico, predominantemente
de criação intelectual. É usado, comumente, na
seleção de projetos onde se busca a melhor
técnica e não o menor preço.
CONCURSO DE ADMISSÃO
Processo destinado a recrutar e selecionar
pessoal, mediante a divulgação e a realização de
exames eliminatórios e classificatórios , para a
matrícula em cursos ou estágios, visando ao
ingresso nos Corpos e Quadros de pessoal militar
do Comando da Aeronáutica.
CONDIÇÃO DE APRESTAMENTO
Situação resultante de cada alerta de defesa
antiaérea e que corresponde ao estado de alerta
de determinado dispositivo de antiaérea.
São as seguintes as condições de aprestamento:
a) Condição I (Posição de Combate);
b) Condição II (Prontidão); e
c) Condição III (Segurança).
CONDIÇÕES DE ALARME DA DEFESA AÉREA
Situação inerente ao alarme difundido a todos os
órgãos empenhados numa área de Defesa Aérea.
CONDIÇÕES DE CONTROLE ANTIAÉREO
Grau de restrição de tiro imposto à Artilharia
Antiaérea empenhada em uma Defesa Aérea.
CONDIÇÕES INSEGURAS
Decorrentes das condições do local ou dos
equipamentos e que comprometem a segurança das
pessoas. Consideram-se condições inseguras as
falhas, defeitos, irregularidades técnicas e a
carência de equipamentos de prevenção e combate
a incêndio e, ainda, o bloqueio das vias de
retirada de pessoal das edificações.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Condições meteorológicas expressas em termos de
visibilidade, distância de nuvens e teto,
inferiores aos mínimos especificados para o vôo
visual.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO VISUAL
Condições meteorológicas expressas em termos de
visibilidade, distância de nuvens e teto, iguais
ou superiores aos mínimos especificados para o
vôo visual.
CONEXÃO
Viagem que, entre a origem e o destino do
passageiro, constante do seu bilhete de
passagem, ocorre com a utilização de mais de uma
aeronave.
CONFERÊNCIA
Técnica de ensino que consiste na apresentação
de um determinado tema por parte de um
especialista ou pessoal que tenha vivência no
assunto.
CONFIABILIDADE
Probabilidade de que um sistema funcione de
acordo com as especificações, durante um dado
intervalo de tempo e em determinadas condições
de operação.
CONFIDENCIAL
Grau de sigilo atribuído aos assuntos cujo
conhecimento por pessoa não-autorizada possa ser
prejudicial aos interesses nacionais, a
indivíduos ou entidades, ou criar embaraços
administrativos.
CONFIGURAÇÃO
1. Forma que uma aeronave pode assumir, em
função da combinação de armamentos e
equipamentos possíveis de serem utilizados
no cumprimento de determinada missão; e/ou
2. Conjunto de características físicofuncionais
(incluindo os programas
computacionais - SW) das partes componentes
de determinado sistema, de acordo com as
especificações do produto e toda a
documentação técnica aprovada.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA
Configuração básica de um sistema, aprovada pelo
órgão solicitante, com base em uma especificação
técnica específica.
CONFORMIDADE
1. Constatação, através do competente exame ou
ensaio, de que o material e os serviços
estão de acordo com as especificações
aprovadas.
2. Um dos instrumentos de segurança do SIAFI,
que permite às UG garantir a fidedignidade
das operações por elas realizadas (Diária,
Contábil e de Operações).
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CONHECIMENTO
Para a atividade de inteligência, é a
representação de um fato ou situação, reais ou
hipotéticos, produzida por um profissional de
Inteligência, mediante a aplicação de
metodologia própria.
CONJUNTA
Atividade, ação ou operação relacionada com o
emprego coordenado de elementos de mais de uma
Força Armada sem que haja, no Escalão
considerado, a constituição de um Comando único.
CONJUNTO
Pacote constituído de subconjuntos, peças,
componentes e outros materiais, que uma vez
montados, dão origem a uma aeronave. Inclui,
também, desenhos, instruções de fabricação e
montagem, manual de vôo, lista de equipamentos,
fichas de pesagem e balanceamento e demais dados
técnicos e documentos requeridos para a
construção e operação de uma aeronave por
amador.
CONSCRITO
Brasileiro que compõe uma classe, tendo em vista
a prestação do Serviço Militar inicial.
CONSELHO DE ENSINO
Órgão consultivo do Comandante da Organização de
Ensino que tem por finalidade avaliar o
desempenho de professores, instrutores,
monitores e instruendos, assessorar quanto à
decisão a ser tomada, face aos requisitos
estabelecidos, e analisar a instrução
ministrada, propondo medidas para seu
aperfeiçoamento.
CONSELHO DE INSTRUÇÃO
Órgão consultivo do Comandante que tem por
finalidade avaliar o desempenho de instrutores,
monitores e instruendos no exercício de
atividades acadêmicas, assessorar quanto à
decisão a ser tomada, face aos requisitos
estabelecidos, e analisar a instrução
ministrada, propondo medidas para o seu
aperfeiçoamento.
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO COM ORIGEM NA CPO
Conselho instaurado para propiciar ao oficial
que for considerado não-habilitado para o
ingresso em quadro de acesso, em caráter
provisório, a juízo do Ministro da Aeronáutica
ou da Comissão de Promoções de Oficiais, a
oportunidade de explicar seus atos, por ser,
presumivelmente, incapaz de atender a qualquer
dos requisitos estabelecidos nas letras "b" e
"c" do artigo 15 da Lei 5.821 de 10 nov. 72, que
dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa
das Forças Armadas.
CONSELHO OPERACIONAL
Órgão consultivo do Comandante da Unidade Aérea
que tem por finalidade avaliar o desempenho das
equipagens e qualificá-las de acordo com os
requisitos estabelecidos.
CONSIGNATÁRIO
Pessoa física ou jurídica a quem é consignada a
mercadoria.
CONSOLE
Unidade de entrada e saída que mantém o operador
informado do que acontece no computador e, além
disso, permite pequenas respostas por parte
dele.
CONSULTA
Documento externo redigido em forma de ofício,
em que se solicita à autoridade competente a
correta interpretação de um texto de dispositivo
legal, regulamentar ou administrativo, ou em que
se pede esclarecimento sobre determinado
assunto.
CONSUMO
Utilização ou a aplicação de um bem material ou
a realização de serviços.
CONSUMO POR SURTIDA
Resultado do produto da porcentagem do consumo
estimado de um item bélico pela capacidade de um
determinado vetor em transportá-lo, de acordo
com a seguinte fórmula:
Cons Sur = Cons Estm Item X Cpcd
100
CONTA
Título representativo da formação, composição,
variação e situação de um patrimônio, bem como
de bens, direitos, obrigações e situações nele
não-compreendidas, mas que, direta ou
indiretamente, possam vir a afetá-lo, exigindo
por isso controle contábil específico.
CONTA DE CUSTO
Elemento básico da estrutura do Plano de Contas
de Custos, através do qual é efetuado a
classificação e a apropriação dos custos das
atividades de interesse do Comando da
Aeronáutica.
CONTA ÚNICA
Conta mantida junto ao BACEN, operacionalizada
pelo BB, destinada a acolher, em conformidade
com o disposto no Art. 164 da Constituição
Federal, as disponibilidades financeiras da
União à disposição das UG "on-line".
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Ramo da Contabilidade destinada a acumular,
organizar, analisar e interpretar os custos dos
produtos, dos serviços, dos componentes da
organização, dos planos operacionais e das
atividades de distribuição, a fim de determinar
resultados, controlar as operações e auxiliar o
processo decisório.
CONTA-CORRENTE
Quantidade de combustível remanescente em uma
aeronave.
CONTA-CORRENTE CONTÁBIL
Representa o menor nível de desdobramento da
estrutura de uma conta contábil, permitindo o
controle individualizado de saldos para os quais
seja necessário maior detalhamento,
principalmente para identificar fornecedores,
empenhos, transferências e célula orçamentária.
CONTA-CORRENTE MÍNIMA
Quantidade mínima de combustível necessária à
aeronave, para regresso e pouso na base de
origem ou alternativa prevista.
CONTAMINAÇÃO
Presença indesejável de material radioativo,
agentes bacteriológicos ou químicos em
superfície de estrutura, áreas, pessoal ou
objetos.
CONTAMINAÇÃO RADIOLÓGICA EXTERNA
Contaminação (predominantemente) na superfície
da pele, cabelos e vestimentas de pessoas.
CONTAMINAÇÃO RADIOLÓGICA INTERNA
Contaminação dentro do corpo humano.
CONTAS DE ESCRITURAÇÃO
Contas de menor nível na estrutura do Plano de
Contas, nas quais são efetuados os registros
contábeis.
CONTAS-CORRENTES BANCÁRIAS
Contas mantidas pelas UG junto às agências
bancárias, destinadas à movimentação de seus
recursos financeiros, quando houver necessidade
de realização de operações que não possam ser
efetuadas através da Conta Única, e
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identificadas pelos códigos alfabéticos A, B, C,
D e K.
CONTATO
1. Situação na qual o reabastecedor e o
recebedor estão conectados.
2. Para fins do Sistema de Saúde. pessoa ou
animal cuja associação com uma pessoa ou
animal doente, ou com um ambiente
contaminado, tenha sido tal que lhe torne
possível contrair a infecção. O mesmo que
comunicante.
CONTATO VISUAL
Ato de um tripulante de uma aeronave conseguir
visualizar um alvo.
CONTATO-RADAR
Situação que ocorre quando o eco-radar ou
símbolo de posição-radar de uma determinada
aeronave é visto e identificado numa tela-radar.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conhecimentos, habilidades e atitudes
selecionados e organizados para serem
apresentados aos instruendos através de
experiências de aprendizagem. É também chamado
de Matéria.
CONTINÊNCIA DA TROPA
Sinal de respeito que o militar não-isolado,
isto é, fazendo parte de tropa comandada ou
estando de sentinela, executa para saudar ou
para prestar honras à Bandeira Nacional, a outra
tropa, aos militares e às autoridades.
CONTINGENTE
Tipo de estrutura da organização para emprego
eventual ou específico, que reúne pessoal em
quantidade variável, objetivando a poupança de
meios em benefício da administração.
CONTRA-CONTRAMEDIDAS ELETRÔNICAS
Atividade de GE que busca assegurar a utilização
efetiva de nossas irradiações eletromagnéticas,
a despeito do emprego de GE pelo inimigo.
CONTRA-INFORMAÇÃO
Atividade imanente das Informações que engloba
um conjunto de medidas destinadas a neutralizar
a eficiência dos Serviços de Informações do
inimigo, salvaguardar os segredos de interesse
da Segurança Nacional, bem como identificar
agressões de caráter psicológico à população.
CONTRAMEDIDAS DE COMANDO, CONTROLE E
COMUNICAÇÕES
Ações de Guerra Eletrônica destinadas a destruir
a capacidade de Comando, Controle e Comunicações
do inimigo, garantindo-a às forças amigas.
CONTRAMEDIDAS ELETRÔNICAS
Atividade de GE que visa impedir, reduzir ou
perturbar a utilização do espectro
eletromagnético pelo inimigo.
CONTRAPARTIDA CONTÁBIL
Conta que representa, no método das partidas
dobradas, o débito ou crédito utilizado para
completar o lançamento contábil.
CONTRAPARTIDA CONTRATUAL
Volume de recursos que o devedor se compromete,
contratualmente, a aplicar em um determinado
projeto. A cobertura da contrapartida pode
efetivar-se através de outro empréstimo, receita
própria ou dotação orçamentária.
CONTRATO
1. Ajuste que a Administração Pública firma com
o particular ou outra entidade
administrativa para consecução de objetivos
de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração.
2. Para fins de orçamentos, acordo ou ajuste em
que os participantes tenham interesses
diversos e opostos, isto é, quando se
desejar, de um lado, o objeto do acordo ou
ajuste, e do outro lado, a contraprestação,
ou seja, o preço. (SUPLAN)
CONTRATO ADMINISTRATIVO
Ajuste que a Administração Pública, agindo nessa
qualidade, firma com particular ou com outra
entidade administrativa, para consecução de
objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração.
CONTRIBUIÇÕES
Transferência destinada a entidades de direito
público ou privado, sem finalidade lucrativa. É
concedida em virtude de lei especial, para
atender a ônus ou encargo assumido pela União.
CONTROL LEVEL
Nível de estoque computado, utilizado pelo "item
manager" e pelo D032 para atender as aquisições.
As requisições "nonprogrammed" só serão
atendidas com o material dos estoques se o nível
estiver acima do "control level".
CONTROL VALUE
Limite financeiro dos itens "service code" B e C
que um país pode receber em um período de 12
meses (exceto para "initial program" e "major
additive").
CONTROLADOR AÉREO AVANÇADO
Piloto experimentado e conhecedor das técnicas e
táticas empregadas em operações aerotáticas cuja
missão consiste em orientar e controlar os
ataques aéreos, podendo ficar em um posto de
observação no ar ou no solo, quase sempre com
amplo controle visual do objetivo atacado e
da(s) aeronave(s) atacante(s).
CONTROLADOR AEROTÁTICO
Militar pertencente ao efetivo de um Grupo de
Comunicações de Controle, capacitado a exercer
as atividades do controle aerotático de aeronave
militar em missão de um órgão do SCAT em um
Teatro de Operações.
CONTROLADOR DE CENTRO DE COORDENAÇÃO DE
SALVAMENTO
Elemento qualificado em atividades SAR, de
serviço num Centro de Coordenação de Salvamento.
CONTROLADOR DE VÔO HABILITADO
Controlador de vôo, portador de licença e
habilitações válidas e apropriadas às
prerrogativas por ele exercidas.
CONTROLADOR FINAL
Controlador-radar que proporciona orientação de
aproximação final baseada numa apresentação de
radar de precisão ou vigilância.
CONTROLADOR-RADAR
Controlador de radar que proporciona orientação
de aproximação final, baseado numa apresentação
de radar de precisão ou vigilância.
CONTROLE
1. Seqüência de procedimentos que visa ajustar
o realizado com o planejado. Comporta as
seguintes ações:
a) Acompanhamento: aquisição de dados e
coleta de informações sobre o
andamento do projeto;
b) Avaliação: resultante da comparação
da situação real com a planejada,
identificação dos desvios, causas e,
se for o caso, especificação das
medidas corretivas necessárias;
c) Decisão: análise e seleção das
alternativas, determinação de medidas
conseqüentes; e
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d) Realimentação: ação sobre a execução
no sentido de recolocar o projeto na
direção planejada ou,
alternativamente, redefinição de
objetivos, de prazos e custos,
replanejamento e medidas conseqüentes
para a execução.
2. Para fins do Sistema de Inteligência,
conjunto de procedimentos que assegura a
identificação positiva de pessoal autorizado
a ingressar nas diversas áreas, bem como a
detecção de não autorizados ou intrusos nas
áreas controladas da OM. É exercido através
do reconhecimento visual ou eletrônico feito
pela guarda competente.
CONTROLE AÉREO AVANÇADO
Ver MISSÃO DE CONTROLE AÉREO AVANÇADO.
CONTROLE AEROTÁTICO
Serviço de controle das aeronaves empenhadas em
operações aerotáticas, executado pelo Sistema de
Controle Aerotático ou pelo SISDABRA.
CONTROLE DA QUALIDADE
Técnicas operacionais e atividades direcionadas,
tanto para monitorização de um processo, quanto
para eliminação de causas de desempenho
insatisfatório, em estágios relevantes do ciclo
da qualidade, objetivando a eficácia econômica.
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
Órgão estabelecido para prestar serviço de
controle de tráfego aéreo aos vôos controlados
que cheguem ou saiam de um ou mais aeródromos.
CONTROLE DE CONFIGURAÇÃO
Processo de avaliação, coordenação, aprovação ou
rejeição das propostas de modificações técnicas
e da introdução daquelas aprovadas.
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
Controle exercido por um Centro de Controle de
Defesa Aeroespacial ou por um Centro de Controle
Aerotático, sobre todos os meios empenhados na
Defesa Aeroespacial.
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL ATIVA
Serviço de controle de Defesa Aeroespacial que
consiste em designar os alvos a serem abatidos,
alocar a arma mais eficaz a ser empregada e
controlar a(s) arma(s) acionada(s).
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA
Serviço de controle de Defesa Aeroespacial que
consiste em analisar dados e acompanhar a
situação da infra-estrutura e dos serviços do
SISDABRA e da aplicação de medidas de Defesa
Aeroespacial Passiva no Território Nacional.
CONTROLE DE EMISSÃO
Controle de todas as emissões, incluindo
iluminação, radar, comunicações, sonar, emissões
infravermelho e ultravioletas, ruídos de
máquinas e equipamentos elétricos, etc., com a
finalidade de preservar a segurança das forças
amigas, dificultando a detecção de movimentos ou
a interceptação eletromagnética de nossas
emissões.
CONTROLE DE MANUTENÇÃO
Atividade que compreende todas as ações
gerenciais da manutenção, tais como os controles
da diagonal de utilização de aeronave, motores e
grandes componentes, inspeções, "Time Between
Overhaul" /Tempo Limite de Vida dos componentes,
Relatório de Deficiência e Solução de Relatório
de Deficiência, publicações técnicas, Programa
de Controle de Corrosão (inclusive lavagem),
configuração das aeronaves, canibalização,
qualidade de manutenção, etc.
CONTROLE DE SOLO
Posição de torre de controle de aeródromo, com
freqüência específica, cujo uso é limitado às
comunicações entre a torre de controle e as
aeronaves no solo ou a veículos autorizados na
área de manobras do aeródromo.
CONTROLE DE SUPRIMENTO
Atividade que compreende todas a ações
gerenciais do suprimento, tais como os controles
de estoque e inventário, TLE, implantação da
renovação de estoque, itens críticos,
atendimento dos itens AIFP/ANCE/IPLR,
movimentação de material, pedidos de emergência,
etc.
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Controle de todas as aeronaves operando em uma
determinada área, a fim de prover a necessária
separação entre elas e regularizar o tráfego
aéreo.
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
Conjunto de atividades integradas de vigilância,
identificação e classificação de todos os
movimentos no espaço aéreo e sobrevôos do
Território Nacional, destinado a levantar,
estabelecer e avaliar continuamente a Situação
Aérea Geral.
CONTROLE INTERNO
Controle orçamentário, financeiro, contábil e
patrimonial exercido pelo próprio Poder
Executivo.
CONTROLE OPERACIONAL
1. Poderes atribuídos a um comandante para
dirigir determinadas forças, de forma a
capacitá-lo ao cumprimento de missões ou
tarefas específicas e, normalmente,
limitadas. Exclui a autoridade para empregar
separadamente os componentes das forças em
apreço e o controle administrativo das
mesmas.
2. Com relação ao vôo de uma aeronave,
significa o exercício de autoridade quanto à
determinação, execução e término em vôo.
CONTROLE-RADAR
Termo usado para indicar que na provisão do
serviço de controle de tráfego aéreo estão sendo
utilizadas, diretamente, informações oriundas do
radar.
CONVÊNIO
Acordo celebrado entre entidades públicas pelo
qual assumem compromissos de cumprimento de
cláusulas regulamentares.
CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL
Limite entre os sistemas de ventos alísios dos
hemisférios norte e sul.
CONVITE
Modalidade de licitação mais simples, destinada
às contratações de pequeno valor, consistente na
solicitação escrita. Há pelo menos três
interessados do ramo, registrados ou não, para
que apresentem suas propostas no prazo mínimo de
três dias.
CONVOCAÇÃO
Ato pelo qual os brasileiros são chamados para
prestação do Serviço Militar, quer inicial, quer
sobre outra forma ou fase.
COOPERATIVA LOGÍSTICA
Acordo pelo qual vários países participam junto
com o USG de programas de apoio logístico
cooperativo. O país membro da cooperativa tem o
mesmo tratamento dado às unidades do Departament
of Defense, dentro da prioridade.
COORDENAÇÃO
Ato ou efeito de conciliar interesses e conjugar
esforços para a consecução de um objetivo,
tarefa, propósito ou missão comum.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
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COORDENAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
Serviço prestado pelo SISDABRA e sistemas
vinculados, que consiste no fluxo recíproco e
continuado de informações, indispensável à
execução da Defesa Aeroespacial do país.
COORDENADOR TÁTICO
Equipagem capaz de coordenar o emprego dos
sensores de uma aeronave de Patrulha Anti-
Submarino.
COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
Órgão seccional do Sistema Nacional de Defesa
Civil que atua no âmbito das Unidades da
Federação.
CÓPIA AUTÊNTICA
Documento expedido por autoridade competente,
sendo cópia fiel do documento original, feita em
forma corrida e decorrente de solicitação do
interessado.
CO-PILOTO
1. Piloto que auxilia o comandante na operação
da aeronave.
2. Titular de uma licença de piloto, exercendo
todas as funções de piloto que não sejam as
de comando. Excetuam-se os casos de pilotos
que viajam a bordo de aeronaves com o único
fim de receberem instrução de vôo.
CORES METEOROLÓGICAS
Cores representativas da situação meteorológica
de um aeródromo. São usadas nos aeródromos
militares e nos aeródromos compartilhados (civil
e militar), sede de unidade aérea. Determinam
procedimentos a serem adotados pelos órgãos de
controle, unidades aéreas e equipagens nas
operações nos aeródromos. Os valores
meteorológicos por elas representados são
estabelecidos pela autoridade militar
competente.
CORPO-DA-GUARDA
Conjunto de instalações destinadas ao pessoal
responsável pela guarda da organização.
CORREDOR AÉREO DE APOIO LOGÍSTICO
Atividade de transporte aéreo com o objetivo de
proporcionar o apoio logístico às organizações
do Comando da Aeronáutica.
CORREDOR AÉREO DE CIRCULAÇÃO DE HELICÓPTERO
Espaço aéreo para o qual deverá ser canalizado o
fluxo de tráfego de helicóptero, quando
implantado numa TMA, cujas dimensões sejam
fixadas pela DEPV.
CORREDOR AÉREO DE SUPRIMENTO
Ligação aérea de caráter regular, entre as
unidades deslocadas (unidades a serem apoiadas)
e as fontes apoiadoras de suprimento (parques,
fábricas e bases de origem), através e segundo
normas da organização logística da área.
CORREDOR DE ACESSO
Espaço aéreo bem definido por pontos, dentro do
qual as aeronaves amigas estão a salvo do fogo
das armas amigas de superfície. O mesmo que
Corredor de Segurança.
CORREDOR DE SEGURANÇA
É um volume do espaço aéreo preestabelecido, de
sobrevôo livre, com a finalidade de permitir a
aproximação, o afastamento ou sobrevôo de
aeronaves amigas nos Pontos e áreas Sensíveis e
evitar a destruição dessas aeronaves pela Defesa
Antiaérea amiga.
CORREDOR RODOVIÁRIO DE APOIO LOGÍSTICO
Transporte de superfície com a finalidade de
complementar o transporte aéreo de apoio
logístico.
CORREDORES DE APOIO LOGÍSTICO
Ligações aéreas e terrestres de caráter nãoregular
entre as organizações do Comando da
Aeronáutica.
CORRENTE
Numa Operação Aeroterrestre, é o conjunto de
vagas seguindo a mesma rota.
CORRENTE DE JATO
Corrente tubular achatada de ar, quase
horizontal, em geral próxima à tropopausa,
caracterizada por grandes velocidades e fortes
gradientes transversais.
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
Documento emanado de suas organizações ou a elas
dirigido e destas às estranhas ao Comando da
Aeronáutica, tratando de assuntos de serviço.
CORRIDA DE BOMBARDEIO
Trajetória percorrida pelo avião entre o ponto
inicial de bombardeio e o ponto de lançamento de
suas bombas.
COTA
Montante de recursos financeiros que a COFIN
coloca à disposição dos usuários, em cada
período, podendo ter ou não valor uniforme.
COTA CONCEDIDA DIFERIDA
Parcela de recursos financeiros liberada pela
COFIN aos OSPF não-utilizados durante o
exercício e que constituem antecipação de cota
do exercício seguinte.
CRÉDITO
Disponibilidade em pessoal, suprimento e
serviço, postos à disposição de um comandante,
por um período de tempo previsto, e cujo
fornecimento fica sujeito a pedido seu.
CRÉDITO ADICIONAL
Crédito destinado a atender despesas nãocomputadas
ou insuficientemente dotadas na LOA,
podendo ser caracterizado como especial,
extraordinário e suplementar.
CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL
Crédito destinado a atender despesas para as
quais não haja dotação orçamentária específica.
CRÉDITO ANTECIPADO LDO
Antecipação de crédito à conta do projeto da
LOA, não-encaminhado à sanção presidencial até
31 de dezembro do exercício e que poderá ser
executado em cada mês, até o limite de um doze
avos do total de cada dotação, na forma da
proposta remetida ao Congresso Nacional.
CRÉDITO ESPECIAL
Crédito destinado a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica, sendo
autorizado por lei e aberto por decreto do
Executivo. Se o ato de autorização do crédito
for promulgado nos últimos quatro meses do
exercício, e desde que aberto, poderá ser
reaberto no exercício seguinte, nos limites de
seu saldo.
CRÉDITO ESPECIAL ABERTO
Crédito destinado a despesas para as quais não
haja dotação específica, sendo autorizado por
lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
CRÉDITO ESPECIAL REABERTO
Crédito destinado a despesas para as quais não
haja dotação específica, sendo autorizado por
lei e aberto por decreto do Poder Executivo, e
que foi aberto no último quadrimestre do
exercício anterior, sendo reaberto no limite dos
seus saldos.
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO
Crédito destinado ao atendimento de despesas
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra,
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subversão interna ou calamidade pública. É
autorizado e aberto por medida provisória,
podendo ser reaberto no exercício seguinte, nos
limites do seu saldo, se o ato que o autorizou
tiver sido promulgado nos últimos quatro meses
do exercício.
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO ABERTO
Crédito destinado ao atendimento de despesas
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra,
subversão interna ou calamidade pública,
autorizado e aberto por medida provisória.
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO REABERTO
Crédito destinado ao atendimento de despesas
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra,
subversão interna ou calamidade pública,
autorizado e aberto por medida provisória no
último quadrimestre do exercício anterior, sendo
reaberto nesse exercício no limite dos seus
saldos.
CRÉDITO INICIAL
Crédito destinado ao registro dos valores
dotados para cada unidade orçamentária e
identificados na LOA, aprovada pelo Congresso
Nacional e sancionada pelo Presidente da
República e detalhados no QDD.
CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO
Autorização dada pela LOA para aplicação de
determinado montante de recursos, discriminado
conforme as classificações.
CRÉDITO SUPLEMENTAR
Crédito destinado ao reforço de dotação
orçamentária já existente no orçamento. A
autorização legislativa pode constar na própria
lei orçamentária.
CRÉDITOS ADICIONAIS
Autorizações de despesas públicas não computadas
ou insuficientemente dotadas no orçamento.
Classificam-se em três espécies: suplementares,
especiais e extraordinários.
CRIPTOANÁLISE
Parte da criptologia que, sem conhecimento das
convenções estabelecidas, restitui às mensagens
cifradas ou codificadas seu verdadeiro
significado.
CRIPTODADOS
Função executada por equipamento criptotécnico
que codifica os dados antes de serem
transmitidos em uma linha de comunicação e
decodifica-os ao receber nesta linha de
comunicação.
CRIPTOGRAFAR
Converter um texto claro em um texto
ininteligível denominado criptograma, mediante o
emprego de um sistema criptográfico.
CRIPTOLOGIA
Estudo que trata dos métodos, das técnicas e dos
meios utilizados para tornar ininteligíveis ou
imperceptíveis os conteúdos claros de mensagens
sigilosas e vice-versa. Utiliza-se da
criptotecnia para tornar ininteligível os
conteúdos de mensagens sigilosas, da
esteganotecnia para torná-las imperceptíveis e
da criptoanálise para, sem conhecimento das
convenções preestabelecidas, tornar inteligível
as mensagens cifradas.
CRIPTOTECNIA
Emprego de técnicas destinadas a tornar
ininteligível os conteúdos das mensagens
sigilosas, mediante o emprego de cifração,
codificação e grafia dissimulada.
CRISTA
1. Área alongada de pressão relativamente alta
num mapa isobárico.
2. Sistema básico aberto em forma de onda,
sendo a crista a parte da onda que envolve
uma alta.
CRÍTICA
Arte de apreciar méritos e deméritos com o
objetivo de aprimorar desempenhos futuros.
CRÍTICA DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Atividade desenvolvida após a realização de uma
prova ou trabalho avaliado, da qual participam
os instruendos e pelos menos um elemento do
corpo docente, que tem por finalidade reforçar a
aprendizagem.
CRÍTICA NO ENSINO
Técnica de ensino que consiste na arte ou
faculdade de apreciar méritos e deméritos com a
finalidade de aprimorar futuros desempenhos. É
caracterizada pela análise crítica de um
assunto, na qual o docente orienta os
instruendos no sentido de melhorar seu
desempenho ou revê pontos importantes que
ficaram obscuros durante a instrução.
CRONOGRAMA ANUAL DE TRABALHO DA CPO
Representação gráfica das datas das reuniões das
Subcomissões da CPO.
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Instrumento que fixa datas e valores a serem
liberados por uma entidade a favor de outra.
Quando se tratar de operações de crédito,
significa o cronograma de liberações de recursos
do emprestador para o tomador. Quando se tratar
de programação financeira do Tesouro Nacional,
significa o cronograma de liberações da COFIN
para os OSPF e destes para as UG.
CROQUI DE OBJETIVOS
Desenho de determinado objetivo, com o fim de
auxiliar as tripulações na localização, na
identificação, na aproximação e no ataque a
alvos nele contidos.
CULTURA ORGANIZACIONAL
Sistema de regras e normas que possibilita à
organização dispor de uma linguagem de
princípios, de ação e de forma de interpretação
dos fatos comuns a todos os seus membros. Este
sistema de regras e normas é peculiar a cada
organização e possui, como todo sistema aberto,
vinculação com o sistema sócio-cultural da
sociedade a que pertence a organização.
CURRÍCULO
Plano elaborado para um curso ou estágio no qual
são determinados objetivos e previstos conteúdos
e experiências para alcançá-los, bem como
procedimentos de avaliação para verificar o
alcance desses objetivos.
CURRÍCULO MÍNIMO
Documento que estabelece o conteúdo programático
mínimo a ser desenvolvido para determinado curso
ou estágio, fixando as bases para a elaboração
do Plano de Unidades Didáticas (PUD).
CURRÍCULO PLENO
Documento que contém a previsão global e
sistemática de todas as atividades que o
instruendo realiza sob a orientação de uma
Organização para atingir os objetivos
estabelecidos no Currículo Mínimo. No Comando da
Aeronáutica, o Currículo Pleno de um curso
abrange o Currículo Mínimo (CM) e Plano de
Unidades Didáticas (PUD).
CURSO
O inverso de radial na navegação rádio com
equipamento VOR.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Curso que visa ministrar ensinamentos teóricos e
práticos de um determinado assunto.
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CURSO DE FORMAÇÃO OPERACIONAL
Atividades aéreas e terrestres, previstas no
PIMO, cujo objetivo é levar o militar à condição
de equipagem operacional de uma aeronave
específica ou Tarefa Operacional.
CURSO DE TÁTICA
Atividade de ensino incluída no Estágio de
Formação Básica, que tem por objetivo
complementar a preparação de Piloto Básico,
conforme previsto no Plano Básico de
Qualificação de Aspirante-a-Oficial Aviador e de
Oficiais Aviadores Subalternos.
CURSO ESPECIAL
Curso ministrado em caráter eventual e que não
constitui requisito para progressão na carreira
profissional.
CURSO PERMANENTE
Curso ministrado regularmente ou que constitui
requisito para o ingresso ou progressão na
carreira profissional.
CURSOS REGULAMENTARES DE CARREIRA
Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, de
Comando e Estado-Maior, de Política e
Estratégica Aeroespaciais ou equivalentes.
CURVA BASE
Curva executada pela aeronave durante a
aproximação inicial, entre o término do
afastamento e o início da aproximação
intermediária ou final. Note-se que os rumos de
afastamento e de aproximação não são recíprocos.
CURVA DE NÍVEL DE RUÍDO 1
Linha traçada a partir dos pontos nos quais o
nível de incômodo sonoro é igual a um
predeterminado e especificado pelo Departamento
de Aviação Civil, em função da utilização
prevista para o aeródromo. O nível de incômodo
sonoro representado por esta curva é maior do
que o representado pela Curva de Nível de Ruído
2.
CURVA DE NÍVEL DE RUÍDO 2
Linha traçada a partir dos pontos nos quais o
nível de incômodo sonoro é igual a um
predeterminado e especificado pelo Departamento
de Aviação Civil, em função da utilização
prevista para o aeródromo. O nível de incômodo
sonoro representado por esta curva é menor do
que o representado pela Curva de Nível de Ruído
1.
CURVA DE PROCEDIMENTO
Manobra executada por uma aeronave, durante o
segmento de aproximação final, que consiste em
uma curva a partir do rumo de afastamento,
seguida de outra, em sentido contrário, de modo
a permitir que a aeronave intercepte e prossiga
ao longo do rumo de aproximação final ou
intermediária.
CURVA DE RENDEZ-VOUS
Curva executada pelo reabastecedor, a fim de
interceptar a rota de reabastecimento e
posicionar-se no rumo básico.
CURVA DE REVERSÃO
Manobra que consiste na execução de duas curvas
para lados opostos, que conduzem a aeronave a
uma trajetória estabelecida oposta à trajetória
inicial.
CURVA DO HOMEM MORTO
Gráfico que define situação de vôo, na qual um
helicóptero terá ou não condições de efetuar uma
auto-rotação bem sucedida.
CURVAS DE NÍVEL DE RUÍDO
Linhas traçadas a partir de pontos nos quais os
níveis de incômodo sonoro são iguais a um valor
predeterminado e especificado pelo DAC, em
função da utilização operacional prevista para o
aeródromo. Estas curvas delimitam áreas onde o
incômodo sonoro gerado pelo ruído aeronáutico é
significativo.
CUSTO
Valor monetário do bem material utilizado ou
aplicado, ou do serviço realizado na consecução
direta ou indireta de uma determinada atividade.
É a medida de todo e qualquer consumo, sob
diferentes formas, expressa em seu valor
monetário.
CUSTO DA INVESTIGAÇÃO
Montante da despesa realizada com a investigação
de um acidente aeronáutico, de um incidente
aeronáutico ou de uma ocorrência de solo. Não
são incluídos neste custo o valor dos
vencimentos, salários e diárias pagas e o custo
das horas de vôo realizadas para o transporte do
pessoal envolvido.
CUSTO DIRETO
Custo que se relaciona ou contribui diretamente
para a execução ou realização de uma determinada
atividade.
CUSTO DO ACIDENTE AERONÁUTICO, DO INCIDENTE
AERONÁUTICO OU DA OCORRÊNCIA DE SOLO
Montante da despesa decorrente de uma
ocorrência. Os seguintes aspectos são
considerados nesse custo: reposição da aeronave,
peças, conjuntos ou partes, mão-de-obra
empregada para reparo, danos causados a
terceiros e o custo da investigação. É expresso
na moeda em que a despesa for realizada e no
parâmetro homem/hora para os serviços de
recuperação
CUSTO DO PACIENTE-DIA
Unidade de gasto hospitalar, representando a
média dos dispêndios diretos e indiretos por
serviço prestado a um paciente, num dia
hospitalar.
CUSTO INDIRETO
Custo que, embora não se relacione ou contribua
diretamente para a realização ou execução de uma
determinada atividade, concorre ou contribui
para a consecução da mesma.
CUSTO OPERACIONAL DA HORA DE VÔO
Valor estipulado pelo Comando da Aeronáutica
para a hora de vôo de uma aeronave.
CUSTO OPERACIONAL DA MISSÃO
Valor obtido pela multiplicação do Custo
Operacional da Hora de Vôo pelo número de horas
voadas na missão.
CUT OFF DATE
Dia referencial para atualização das informações
a serem apresentadas na renegociação
(relatórios, dados estatísticos, etc.).
2.4 LETRA D
DADO
1. Para fins de informática, qualquer
representação de um fato ou de uma idéia, em
forma capaz de ser comunicada ou manipulada
por algum processo.
2. Para o Sistema de Inteligência, elemento ou
base para a formação de juízo, a ser
utilizado na produção do conhecimento.
DADOS CARACTERÍSTICOS DA EMISSÃO
Conjunto de medições capazes de caracterizar uma
emissão eletromagnética, como por exemplo:
freqüência, intensidade, largura de banda,
índice de modulação, desvio de freqüência e
outras.
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DADOS DE EQUIPAMENTO
Conjunto de informações capazes de caracterizar
um equipamento eletrônico, tais como: faixa de
freqüência, número de canais, potência de saída
mínima e máxima, fonte de alimentação,
sensibilidade, modo de operação (fonia, CW e
outros), fabricante/modelo, tipos de antena,
tipo de instalação, tipo de equipamento (radar,
rádio, fac-símile, telemetria, de contramedidas,
de infravermelho, processamento de dados e
outros).
DADOS DE PLANEJAMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Informações prestadas pelo COMGAR (n.º de
aeronaves, pilotos e artilheiros por unidade) e
COMGEP (TDP e n.º de recrutas a ser formado no
ano-base do PLANESP) à DIRMAB, tendo em vista o
levantamento das necessidades e a elaboração das
tabelas de material bélico do Comando da
Aeronáutica.
DANOS A TERCEIROS
Prejuízo decorrente de acidente aeronáutico,
incidente aeronáutico ou ocorrência de solo,
causado a quem não tem participação ou anuência
na operação.
DANOS POR OBJETOS ESTRANHOS
Danos provocados por ação de corpo estranho,
natural ou não, decorrente de sua ingestão pelo
motor ou de sua presença indevida em outro local
da aeronave.
DARDO
Alvo de tiro aéreo.
DARTCOM
Equipamento transportável, baseado em
microcomputador, que permite a visualização de
imagens meteorológicas via satélite.
DATUM
Última posição conhecida de um possível contato
submarino.
DEBATE
Técnica de ensino que consiste na troca de
idéias entre o expositor e a audiência, onde o
primeiro, ao responder aos quesitos formulados,
esclarece as idéias e tópicos desenvolvidos
anteriormente.
DEBRIFIM
Atividade didática da missão, caracterizada pela
explanação oral, por parte do instrutor de vôo,
dos exercícios ensinados na missão recémrealizada,
onde são comentados os erros e
acertos e são recomendados procedimentos para
prevenir possíveis erros futuros.
DECISÃO
Expressão clara e precisa de como um Comandante
ou Chefe Militar resolve cumprir sua missão ou
solucionar determinado problema.
DECLARAÇÃO
Instrumento pelo qual a autoridade competente, a
pedido do interessado, expressa a existência ou
não de um fato, devendo conter em seu texto o
fim a que se destina.
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Diferença, em graus, entre o Norte magnético e o
verdadeiro.
DECOLAGEM ABORTIVA
Decolagem interrompida, antes ou durante a
mesma, por motivos diversos.
DECOLAGEM CORRIDA
Manobra utilizada para fazer com que o
helicóptero adquira sustentação de deslocamento
ainda no solo.
DECOLAGEM CURTA
Decolagem que uma aeronave pode efetuar
percorrendo a menor distância de pista possível.
DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE
Decolagem de grande ângulo utilizado para
transpor obstáculos.
DECOLAGEM DIRETA
Manobra utilizada por helicóptero para saída de
locais de grande acúmulo de detritos ou
materiais que possam atentar contra a segurança
em decolagens normais.
DECOLAGEM IMEDIATA
Procedimento executado por uma aeronave que,
devidamente autorizada pelo órgão ATC, deverá
taxiar o mais rápido possível para a pista em
uso em movimento contínuo e, sem deter-se,
decolar imediatamente.
DECOLAGEM POR INSTRUMENTOS
Decolagem executada com referência dos
instrumentos de vôo da aeronave.
DECOLAGEM VERTICAL
Capacidade do helicóptero ou aeronave VTOL de
decolar, atingindo sustentação, sem necessidade
de deslocamento, subindo exatamente sobre o
ponto em que estava pousado.
DECRETO
Ato administrativo da competência exclusiva do
Chefe do Executivo, destinado a prover situações
gerais ou individuais, abstratamente previstas
de modo expresso, explícito ou implícito pela
legislação. Como ato administrativo, o decreto
está sempre em situação inferior à da lei e, por
isso mesmo, não a pode contrariar.
DECRETO LEGISLATIVO
Resolução de competência exclusiva do Congresso
Nacional.
DECRETO NUMERADO OU NORMATIVO
Instrumento através do qual o Presidente da
República regulamenta dispositivos legais, baixa
normas de caráter executivo e promulga convenção
ou tratado concluído entre nações.
DECRETO SEM NÚMERO
Instrumento por meio do qual o Presidente da
República nomeia, admite, designa, promove,
demite, dispensa, aposenta, reforma, transfere
para a reserva remunerada, etc. funcionários
civis e militares.
DECRETO-LEI
Conjunto de regras de aplicação genérica e
obrigatória versando sobre disposições legais e
necessárias ao Estado. Possui caráter de norma
legislativa, ou seja, tem força de Lei e é
baixado pelo Executivo.
DÉDALO
Sistema computacional de auxílio ao processo
decisório do COMGAR.
DEFESA
Neutralização ou dissuasão de ações hostis que
visem afetar a segurança de uma organização
militar ou ponto sensível, através do emprego
racional de meios adequados, distribuídos
conforme um planejamento, devidamente
controlados e comandados.
DEFESA AÉREA
Conjunto de ações e medidas desencadeadas de
plataformas ou vetores aeroespaciais tripulados,
destinadas a impedir, anular ou neutralizar a
ação de vetores aeroespaciais hostis.
DEFESA AEROESPACIAL
Conjunto de ações, operações e medidas de toda a
ordem destinadas a assegurar o exercício da
soberania nos espaços aéreo e exterior,
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impedindo seu uso para a prática de atos hostis
ou contrários aos Objetivos Nacionais.
DEFESA AEROESPACIAL ATIVA
Ações executadas diretamente contra os vetores
aeroespaciais inimigos, em vôo, para anular ou
reduzir a eficiência de um ataque aeroespacial.
DEFESA AEROESPACIAL DE ÁREA
Estratégia de Defesa Aeroespacial que emprega
apenas meios de Defesa Aérea e Defesa Antiaérea
de Área, visando a defender determinada Área
Sensível.
DEFESA AEROESPACIAL DISSUASIVA
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste
em mostrar uma tal eficiência do Sistema e
eficácia dos meios ativos que o agressor
potencial é levado a relutar em atacar, devido à
perspectiva de perdas excessivamente pesadas.
DEFESA AEROESPACIAL EM PROFUNDIDADE
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste
em desdobrar os meios ativos de modo sucessivo
no sentido da penetração do agressor até os
Pontos Sensíveis, a fim de aumentar a eficácia
global dos meios de defesa.
DEFESA AEROESPACIAL LOCAL
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste
na opção de defender um Ponto Sensível de
elevada prioridade.
DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA
Conjunto de meios e de ações e medidas tomadas
antes, durante e depois de um ataque
aeroespacial para reduzir seus efeitos, sem
hostilizar o inimigo.
DEFESA AEROESPACIAL PERIFÉRICA
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste
em concentrar o desdobramento de meios ativos,
especialmente os de área, numa faixa de espaço
aéreo transversal à da penetração provável dos
incursores, distante e na periferia das áreas a
defender.
DEFESA AEROESPACIAL PREVENTIVA
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste
na iniciativa acautelatória de ataque aos
vetores ou às plataformas de lançamento,
aeródromos e outros objetivos, de onde possam
partir ataques aeroespaciais, antes que estes
venham a se concretizar.
DEFESA ANTIAÉREA
Ações de Defesa Aeroespacial Ativa desencadeadas
da superfície por plataformas ou vetores nãotripulados,
destinadas a impedir, anular ou
neutralizar a ação de vetores aeroespaciais
hostis.
DEFESA ANTIAÉREA DE ÁREA
Defesa Antiaérea na qual os sistemas de armas
são desdobrados de modo a cobrir parte ou toda
uma área de responsabilidade, sem visar a
proteção de objetivos particulares.
DEFESA ANTIAÉREA DE PONTO
Defesa Antiaérea na qual as Unidades de Tiro são
desdobradas em torno do Ponto Sensível a
defender. O mesmo que Defesa Antiaérea Local.
DEFESA CIVIL
Conjunto de medidas que têm por finalidade
prevenir e limitar, em situação de guerra ou de
paz, os riscos e perdas a que estão sujeitos a
população civil, os recursos e bens materiais de
toda ordem por ação inimiga ou em conseqüência
de calamidades. Compreende, também, medidas para
reparar ou restaurar os serviços públicos
essenciais e preservar o moral da população.
DEFESA DAS INSTALAÇÕES
Conjunto de medidas que constitui a açãoresposta
à quebra da Segurança das Instalações
da organização.
DEFESA DE ÁREA
Defesa montada para abranger uma área geográfica
relativamente grande, contendo objetivos
potenciais para o agressor.
DEFESA DISSUASIVA
Defesa baseada na demonstração ao inimigo da
existência de capacidade de retaliação
extremamente forte, diversificada, dispersa e
protegida, de tal sorte que o próprio inimigo
conclua que suas perdas não compensarão o risco
de um ataque.
DEFESA EXTERNA
Conjunto de medidas levadas a efeito para fazer
face às hipóteses de Conflito ou de Guerra
admitidas.
DEFESA INTERNA
Conjunto de medidas que visa evitar, impedir ou
eliminar os antagonismos e pressões de origem
interna sobre a Nação e garantir a segurança
nacional.
DEFESA PREVENTIVA
Consiste em atacar e neutralizar os vetores
ameaçantes do inimigo, no solo, antes que eles
possam desfechar uma ataque contra nossos
objetivos.
DEFESA TERRITORIAL
Conjunto de medidas e de ações realizadas em
situação de guerra, no território nacional,
excluídas aquelas desenvolvidas nos Teatros de
Operações e as de competência do COMDABRA, que
visam à proteção do território nacional e dos
recursos nele existentes, contra agressões de
origem interna ou externa de caráter militar ou
não.
DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
Diferença caracterizada pela execução da Despesa
maior que a Receita num determinado período.
DEMONSTRAÇÃO
Técnica de ensino que consiste na apresentação
de um ou de mais docentes que atuam no sentido
de comprovar afirmações não muito evidentes ou
mostra como funciona, na prática, o que foi
estudado teoricamente.
DEMONSTRAÇÃO ACROBÁTICA
Compreende as demonstrações e acrobacias aéreas
em geral.
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
Evidencia as alterações ocorridas em um
patrimônio, resultantes ou independentes da
execução orçamentária, indicando o resultado
patrimonial do exercício.
DEPANAGEM
Serviço de desmontagem de material aeroespacial
condenado, com o aproveitamento de componentes e
peças em bom estado, sujeito à inspeção ou
recuperação.
DEPARTAMENTO
Compreende os órgãos da direção setorial
incumbidos de assegurar a consecução dos
objetivos da Política Aeroespacial nos setores
da Ciência, Tecnologia, Indústria e Aviação
Civil, tais como o Departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento, o Departamento de Aviação Civil
e o Departamento de Ensino.
DEPENDÊNCIA
Denominação genérica dada às frações da
estrutura de uma organização.
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DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EXTERNA
Estado de carência que obriga o País a recorrer
ao exterior, visando à aquisição de tecnologia.
DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO
Conjunto de instalações fixas, compreendendo
tanques, equipamentos e edifícios de
administração e manutenção, com a finalidade de
receber, armazenar e distribuir combustíveis de
aviação.
DEPÓSITO DE DIVERSAS ORIGENS
Compreende recurso recebido, transitoriamente, a
título de diversos depósitos exigíveis a curto
prazo.
DEPÓSITO DE TRÂNSITO DA AERONÁUTICA
Instalação intermediária destinada ao
recebimento, triagem e encaminhamento de
suprimento.
DEPÓSITO ESPECIALIZADO DA AERONÁUTICA
Instalação que recebe, armazena e distribui
suprimentos de aviação de uma única classe
administrativa.
DEPÓSITO GERAL DE AERONÁUTICA
Instalação que recebe, armazena e fornece
suprimentos de Aeronáutica, de mais de uma
classe.
DEPÓSITO REGIONAL DE MATERIAL BÉLICO
Órgão permanente do SISMAB, destinado a receber,
armazenar, estocar e distribuir o material
bélico às Unidades Aéreas (UAE) e às Unidades
Aeronáuticas (UAER), em área de jurisdição
preestabelecida.
DEPÓSITOS BACEN
Recurso desembolsado por credor externo e
depositado no BACEN para movimentação por
devedor nacional.
DERIVA
Diferença angular entre o rumo da aeronave no ar
e sua projeção na superfície.
DESAPARECIDO EM AÇÃO
Militar sobre cujo destino, após determinado
prazo, não existem provas suficientes para
considerá-lo em outra categoria de perdas.
DESAPROPRIAÇÃO
Transferência compulsória de bens particulares
(ou públicos de entidades de grau inferior) para
o Poder Público ou seus delegados, por
necessidade ou utilidade pública, ou ainda por
interesse social, mediante prévia e justa
indenização.
DESATIVAR
Fazer cessar, por meio de documento oficial, o
funcionamento de uma unidade, posto, campo,
estação, base, aeronave, etc.
DESBORDAMENTO
Forma de manobra tática ofensiva, na qual o
ataque principal evita a principal posição
defensiva do inimigo, procurando contorná-la e
conquistar objetivos em sua retaguarda, que
cortem seus itinerários de retraimento e o
sujeite à destruição na própria posição.
DESBORDAMENTO VERTICAL
Desbordamento em que a Força desbordante se
desloca por via aérea.
DESCARGA
Procedimento adotado no sentido de tirar da
carga da unidade o material permanente
anteriormente incluído.
DESCARREGAMENTO
Retirada da carga, mala postal, bagagem ou
provisões de uma aeronave, após o pouso, com
exceção daquelas que continuarem a viagem para
escala seguinte do mesmo vôo em trânsito.
DESCENTRALIZAÇÃO EXTERNA DE CRÉDITOS
Movimentação de recursos orçamentários entre UG
de Órgão/Ministério ou Entidade integrantes do
orçamento fiscal e da seguridade social.
DESCENTRALIZAÇÃO INTERNA DE CRÉDITOS
Movimentação de recursos orçamentários entre UG
de um mesmo Órgão/Ministério ou Entidade
integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social.
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Transferência (externa ou interna), concedida
por uma UO ou UA para outra Unidade, do poder de
utilizar créditos orçamentários ou adicionais
que estejam sob a sua supervisão ou lhe tenham
sido dotados ou transferidos.
DESCOMPRESSÃO
Perda parcial ou total, lenta ou rápida, da
pressurização de uma aeronave com reflexos sobre
o organismo dos tripulantes ou passageiros.
DESCOMPRESSÃO EXPLOSIVA
Fenômeno que consiste na brusca equalização da
pressão externa com a pressão do interior de uma
aeronave, em vôos a grande altitude.
DESCONEXÃO
Situação em que ocorre a separação entre
reabastecedor e recebedor, após o contato.
DESCONTAMINAÇÃO
Processo para absorver, destruir, neutralizar,
tornar inofensivo ou remover agentes químicos,
radiológicos ou biológicos.
DESDOBRAMENTO
1. Distribuição no terreno de pessoal, material
ou organização de Força Armada, a fim
atender a determinada situação.
2. Ato ou efeito de uma Unidade operar, no todo
ou em parte, fora de sua sede.
DESEMBARQUE
Saída de tripulantes e passageiros de bordo de
uma aeronave, após o pouso, exceto dos que
continuem a viagem para a etapa seguinte do
mesmo vôo em trânsito.
DESEMBOLSO
Ato de liberação de recursos financeiros por
parte do órgão responsável pela descentralização
de tais recursos ou de um agente credor para um
devedor ou vice-versa, nas datas fixadas em
cronograma específico.
DESENVOLVIMENTO
Busca de realização de uma idéia ou do
suprimento de uma necessidade através de um
Projeto de Desenvolvimento, chegando a um
resultado que vem a ser um produto ou processo,
descrito em plantas, desenhos, especificações ou
outros dados, destinados ao emprego na Fase de
Produção. Envolve, geralmente, a construção e
testes de protótipos ou de plantas-piloto, a
realização de ensaios em escala natural, a
concepção semifinal do processo ou produto em
desenvolvimento, etc.
DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA AERONÁUTICA
Uso de conhecimentos científicos e técnicos,
visando tanto a produção de novos materiais,
equipamentos, produtos, processos, sistemas ou
serviços específicos, como o melhoramento
técnico significativo daqueles já existentes.
DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Ação levada a efeito por uma organização para
mudar o comportamento de seus integrantes,
visando enfrentar uma realidade estimada.
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Compreende as ações da capacidade, evolução,
oportunidade e aproveitamento.
DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO
Situação criada pela utilização indevida, em um
mesmo registro contábil, de contas do Sistema
Financeiro com as de outro Sistema contábil,
gerando Outros Ingressos, se o desequilíbrio for
na Receita, e Outros Dispêndios, se o
desequilíbrio for na Despesa.
DESIGNADOR DE ATIVIDADE OPERACIONAL
Designador atribuído pelo EMAER, que representa
a importância da organização, unidade aérea ou
sistema de armas, no cumprimento da missão
constitucional da Força Aérea.
DESIGNADOR DE URGÊNCIA REQUERIDA
Designador atribuído pelo órgão provedor, que
consubstancia a urgência com que o sistema
logístico deverá prover o apoio requerido, em
função das diferentes situações de
operacionalidade da aeronave, sistema de armas
ou equipamento considerado.
DESINFECÇÃO
Destruição de agentes infecciosos que se
encontrem fora do organismo, pela aplicação
direta de meios físicos ou químicos.
DESINFECÇÃO CORRENTE
Desinfecção imediata do material infeccioso logo
após sua eliminação pelo paciente ou de objetos
por ele contaminados, antes que possam entrar em
contato com outras pessoas.
DESINFECÇÃO TERMINAL
Desinfecção realizada depois que o paciente
deixou de constituir uma fonte de infecção (por
hospitalização, transferência, óbito ou após ter
sido suspenso o isolamento).
DESINFESTAÇÃO
Aplicação de meios físicos ou químicos
destinados a destruir pequenos animais
indesejáveis, especialmente artrópodos e
roedores que se encontrem em pessoas, roupas,
meio ambiente ou em animais domésticos.
DESINSSETIZAÇÃO
Caso particular de desinfestação em que se
pretende eliminar ou controlar a população de
insetos em pessoa ou grupo de pessoas (ácaros,
piolhos), prédios ou localidades.
DESINTERDIÇÃO DE PISTA
Ação coordenada para liberação de pista de pouso
obstruída por acidente ou por incidente
aeronáutico.
DESNÍVEL DA PISTA DE POUSO DO AERÓDROMO
Diferença entre a elevação do aeródromo e a
altitude da pista em um determinado ponto.
DESPACHO
Documento pelo qual uma autoridade determina,
solicita, soluciona ou informa o que for de sua
alçada em determinado processo. Os despachos
podem ser decisórios ou de encaminhamento.
DESPACHO ANTECIPADO
Liberação da mercadoria importada segundo
critérios estabelecidos pela Receita Federal,
sem que a mesma seja armazenada no Terminal de
Carga, por conveniência do consignatário.
DESPESA
Ato ou efeito de despender recursos financeiros
para aquisição de um bem material ou para
realização de serviços.
DESPESA DE CAPITAL
Despesa que resulta no acréscimo do patrimônio
do órgão ou entidade que a realiza, aumentando,
dessa forma, sua riqueza patrimonial.
DESPESA NÃO-PROCESSADA
Despesa cujo empenho foi legalmente emitido e
que depende da fase de liquidação, ou seja, do
reconhecimento da correspondente despesa. O
mesmo que Despesa Não-liquidada.
DESPESA PROCESSADA
Despesa cujo empenho foi entregue ao credor, que
por sua vez forneceu o material, prestou o
serviço ou ainda executou a obra, e a despesa
foi reconhecida. O mesmo que Despesa Liquidada.
DESPESA-CORRENTE
Representa encargo que não produz acréscimo
patrimonial, respondendo, assim, pela manutenção
das atividades de cada órgão/entidade.
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Despesas de exercícios encerrados, para os quais
o orçamento respectivo consignava crédito
próprio, com saldo suficiente para atendê-las,
mas que não tenham sido processados na época
própria. Representam, ainda, os Restos a Pagar
com prescrição interrompida e os compromissos
reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente, que poderão ser pagos a conta de
dotação específica consignada no orçamento,
discriminada por elementos, obedecida, sempre
que possível, a ordem cronológica.
DESRATIZAÇÃO
Caso particular de desinfestação em que se
pretende a eliminação ou controle da população
murina de um prédio ou localidade.
DESTACAMENTO DE PROTEÇÃO AO VÔO - DETECÇÃO E
TELECOMUNICAÇÕES
Elo do SISDABRA pertencente à estrutura dos
CINDACTA, destinado a prestar os serviços de
detecção-radar e manter unidades, equipamentos e
linhas de telecomunicações em local
predeterminado e fixo.
DESTACAMENTO DE PROTEÇÃO VÔO
Elo do Sistema de Proteção ao Vôo destinado a
prestar serviços de controle de tráfego aéreo e
telecomunicações, a nível local, e encargos de
defesa aeroespacial em tempos de guerra ou
situação de emergência.
DESTAQUE
Descentralização de crédito de um ministério ou
órgão para outro ministério ou órgão, bem como
das dotações globais ou dos encargos gerais da
União, consignadas na Lei de Orçamento ou em
créditos adicionais.
DESTRUIÇÃO
Ato ou efeito de atingir e danificar,
deliberadamente, pelo uso da força, um alvo,
objetivo, ponto sensível ou ponto crítico, de
modo a que fique impedido, definitivamente ou
por tempo indeterminado, de exercer sua função
ou de cumprir missão para as quais foi
destinado.
DESVIO-PADRÃO
Medida de variabilidade de uma distribuição de
freqüência, que indica como os resultados variam
em relação à média.
DETALHAMENTO DA DESPESA
Indicação particularizada no programa de
Trabalho de uma Unidade Administrativa, da
importância parcial e total correspondente a
cada Elemento de Despesa da ação programada,
pertencente a um projeto ou atividade.
DETECÇÃO
Ato ou efeito de perceber ou estabelecer
contato, através de equipamentos eletrônicos,
com o emissor de energia eletromagnética
procurado.
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DETECÇÃO ANTECIPADA
Resultado ou efeito de estender ou aumentar o
alcance de detecção do SISDABRA a espaço aéreo
ou áreas mais afastadas, a fim de permitir o
alerta e o alarme antecipados.
DETECÇÃO ATIVA
Forma de detecção efetuada por equipamentos
capazes de emitir sinais eletromagnéticos e
captar o seu retorno ou reflexão, com o
propósito de determinar posições sucessivas ou a
trajetória de movimentos aeroespaciais.
DETECÇÃO PASSIVA
Forma de detecção que consiste em captar, por
quaisquer meios, ondas e sinais emitidos por
movimentos aéreos, com a finalidade de
determinar o seu deslocamento pela conjugação de
azimutes ou posições.
DETECTOR DE ANOMALIAS MAGNÉTICAS
Magnetômetro sensível, instalado em um cone
especial na aeronave, que detecta e registra as
mudanças no campo magnético terrestre causadas
pela vizinhança de uma estrutura metálica como a
do casco de um submarino ou de um casco
naufragado.
DETRESFA
Palavra código usada para designar uma fase de
perigo.
DIA
Período compreendido entre as horas do nascer e
do pôr-do-sol.
DIA D
Expressão usada para designar o dia em que uma
operação ou uma fase da operação terá início.
DIA DE CAMPANHA DE MATERIAL BÉLICO DE AVIAÇÃO
Quantidade diária de MBe estimada para cumprimento da missão da
Organização Militar, considerando uma determinada taxa de esforço(Tx
Esf), a dotação de aeronaves(TDA), o consumo por surtida(Cons Sur), a
probabilidade de efetivação da pior Hipótese de emprego(K) e a
disponibilidade percentual estabelecida para disponibilidade das
aeronaves(W). É calculado pela seguinte fórmula:
DCamp MBe Av= Tx Esf X TDA X Cons Sur x K x W
DIA DE CAMPANHA DE MATERIAL BÉLICO TERRESTRE
Quantidade diária de MBe terrestre destinada à
reserva de guerra, para atender à defesa
aproximada, à segurança interna da OM, à defesa
das instalações e à defesa pessoal das
equipagens de combate das UAe e à outros eventos
de segurança e defesa. É calculado para cada
item bélico, pela seguinte fórmula:
DCamp MBe Te= Qnt de Armas X Qnt de Munição por
Arma X K
DIA DE SUPRIMENTO
Quantidade diária de suprimento estimada como
necessária ao funcionamento normal da
organização no desempenho de suas atribuições e
de acordo com as condições de operação.
DIA DE SUPRIMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Quantidade diária de material bélico estimada
para o cumprimento da missão da organização
militar, considerando uma determinada taxa de
esforço, a dotação de aeronaves e o consumo por
surtida.
DSup MBe = Tx Esf x N.º Anv x Cons Surt
DIA HOSPITALAR
Período de trabalho compreendido entre dois
censos hospitalares consecutivos.
DIABOS
Expressão código destinada a precisar o nível de
vôo de uma aeronave amiga abaixo de um nível de
referência variável denominado CÉU.
DIAGNÓSTICO
Pré-requisito do planejamento de ensino que
consiste numa análise da realidade em que se vai
atuar, devendo focalizar o instruendo, o docente
e o meio.
DIAGONAL DE MANUTENÇÃO
Programação das ações de manutenção, de modo a
evitar a desnecessária paralisação simultânea de
uma quantidade de equipamentos, a tornar
homogênea a carga de trabalho das equipes e
oficinas e, principalmente, a permitir a
utilização racional do material aeronáutico.
DIÁRIAS
Indenizações destinadas a atender as despesas
extraordinárias de alimentação e de pousada que
são devidas ao militar durante o afastamento de
sua sede por motivo de serviço.
DIFUSÃO DO ALARME
Medida de coordenação de Defesa Aeroespacial que
consiste em disseminar o Alarme a todos os elos
do Sistema de Defesa Aeroespacial, aos órgãos e
comandos superiores, paralelos e subordinados.
DIFUSÃO DO ALERTA
Medida de coordenação de Defesa Aeroespacial que
consiste em disseminar o Alerta a todos os elos
do SISDABRA, aos órgãos e comandos superiores,
paralelos e subordinados.
DIGITAL
Relativo à utilização de números inteiros
discretos numa determinada base, para
representar todas as quantidades que ocorrem em
um problema ou cálculo. É possível se expressar,
em forma digital, todas as informações
armazenadas, transferidas ou processadas, pelo
sistema de duas condições (binário).
DIREÇÃO DO PROGRAMA
Atuação de órgão de Direção Setorial responsável
pela condução de determinada fase do Ciclo de
Vida, devendo coordenar suas ações com as dos
demais órgãos, de modo a permitir o cumprimento
dos objetivos fixados nos requisitos e a
execução das atribuições setoriais.
DIRECIONALIDADE
Capacidade de uma antena de transmitir e receber
preferencialmente em uma determinada direção.
DIRETORIA DE MATERIAL
Organização do Comando da Aeronáutica que
desempenha os encargos de Órgão Central do
Sistema de Material da Aeronáutica, de acordo
com a Portaria 1.116/GM3, de 17 set. 80.
DIRETRIZ
Documento de alto nível destinado,
precipuamente, a definir, estabelecer ou
orientar em caráter global, setorial ou
específico, a política do Comando da Aeronáutica
nos campos de ação essenciais ao desenvolvimento
da Aeronáutica e ao fortalecimento e emprego do
Poder Aeroespacial.
DIRETRIZ BÁSICA DE DOUTRINA
Documento formal, conceitual, contendo elementos
básicos para a caracterização gradual,
permanente e homogênea da Doutrina Aeroespacial.
DIRETRIZ BÁSICA DE PLANEJAMENTO
Documento emitido pelo EMAER que estabelece
orientações específicas aos Comandos-Gerais,
Departamentos e SEFA para a elaboração dos
Planos Setoriais.
DIRETRIZ BÁSICA DE REAJUSTAMENTO
Documento emitido pelo EMAER que estabelece
orientações específicas aos Comandos-Gerais,
Departamentos e SEFA para a modificação ou
atualização dos Planos Setoriais.
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DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE
Meio pelo qual o órgão homologador comunica ao
operador de produtos, detentor de CHT ou CHST e
que tenha apresentado condições de insegurança,
as condições, limitações e inspeções aplicáveis,
a fim de que o mesmo possa continuar em operação
até que ações corretivas mandatórias definitivas
venham a ser efetuadas.
DIRETRIZ ESTRATÉGICA AEROESPACIAL
Diretriz Estratégica Geral que abrange o Poder
Aeroespacial como um todo.
DIRETRIZ OPERACIONAL
Orientação transitória emitida pelo comandante
da Unidade Aérea, com o objetivo de informar,
introduzir ou cancelar procedimentos referentes
às atividades aéreas e terrestres.
DIRETRIZ SETORIAL
Documento emitido pelos Comandos-Gerais,
Departamentos e SEFA às organizações
subordinadas, estabelecendo orientações para a
elaboração dos Planos Setoriais.
DIRIGENTE DE VÔO
Oficial qualificado para operar o equipamento
fotográfico e orientar o piloto quanto aos
ajustes na trajetória de vôo, necessários à
execução de uma missão de aerofotografia, pelos
processos convencionais.
DIRIGÍVEL
Aeronave mais leve do que o ar, motorizada, e
cujo vôo pode ser dirigido por meios próprios.
DISBARISMO
Efeito sobre o organismo decorrente de um
desequilíbrio de pressão barométrica entre a
pressão dos gases contidos nos líquidos, tecidos
ou cavidades do corpo e a pressão desses gases
no ar ambiente.
DISCENTE
Ver INSTRUENDO.
DISCIPLINA
Fração em que se dividem as áreas de ensino.
Constitui um conjunto de informações organizadas
de maneira sistemática, que se refere a um
determinado campo de conhecimentos ou
habilidades.
DISCREPÂNCIA
Termo usado para qualificar o erro cometido no
preenchimento de um formulário de entrada de
dados, verificada para um determinado campo.
DISCUSSÃO DIRIGIDA
Técnica de ensino que consiste na discussão de
um problema proposto, através do emprego de
perguntas ou de tópicos previamente preparados
de maneira a levar a uma determinada conclusão.
DISPERSÃO
Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
proteção que consiste no espaçamento de
aeronaves, tropas, navios, materiais,
instalações e atividades, a fim de dificultar a
execução de ataques aeroespaciais.
DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO TRÂNSITO DIRETO
Disposições especiais aprovadas pelas
autoridades públicas competentes, de acordo com
as quais o tráfego que sofre parada de curta
duração em sua passagem pelo Estado Contratante
pode permanecer sob controle direto daquelas
autoridades.
DISPOSITION CODE
Código utilizado nas transações XD4-7 e XD4-8
("drawdown requisitions") para indicar a opção
do país com relação a um item do FMSO I. Os
códigos A, B, C, D e E são utilizados.
DISPOSITIVO
Aplica-se, genericamente, a qualquer
instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence
ou acessório, inclusive o equipamento de
comunicações empregado ou destinado a operar ou
controlar o vôo de uma aeronave. Peça, parte,
conjunto, unidade ou aparelho instalado em uma
aeronave ou a esta agregada, não sendo porém uma
parte da estrutura, do motor ou da hélice da
aeronave.
DISPOSITIVO DE DEFESA ANTIAÉREA
Distribuição e disposição das Unidades de Tiro
no terreno, de forma a obter volume de fogo
adequado e o melhor rendimento para a Defesa
Antiaérea.
DISSIMULAÇÃO
Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
camuflagem que procura ocultar um objeto no meio
em que se encontra.
DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA
Irradiação ou reirradiação de energia
eletromagnética, com o propósito de iludir o
inimigo, seja pela interpretação do conteúdo das
emissões, seja provocando falsas indicações em
seus sistemas eletrônicos.
DISSUASÃO
Atitude estratégica que, por intermédio de meios
de qualquer natureza, inclusive militares, tem
por finalidade desaconselhar ou desviar
adversários, reais ou potenciais, de possíveis
ou presumíveis propósitos bélicos.
DISTÂNCIA ACELERAÇÃO-PARADA
Distância total requerida para acelerar um avião
a uma determinada velocidade e, supondo haver
falha do motor crítico, no momento em que esta
velocidade (V1) é atingida, desacelerar o avião
até sua completa imobilização.
DISTÂNCIA DE ABERTURA
Projeção no solo da trajetória percorrida no ar
pela carga, em metros, entre o ponto em que a
carga ou pára-quedista abandonou a aeronave e o
ponto em que o pára-quedas está totalmente
aberto.
DISTÂNCIA DME
Distância da fonte de um sinal DME a uma antena
receptora.
DISTÂNCIA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL
Distância mais afastada de um Ponto Sensível
onde os aviões de caça podem interceptar o
inimigo e regressar às bases amigas.
DISTÂNCIA VISUAL DA PISTA
Distância na qual o piloto de uma aeronave, que
se encontra sobre o eixo de uma pista, pode ver
os sinais de superfície da pista, luzes
determinadoras da pista ou luzes centrais da
pista.
DISTÂNCIAS DECLARADAS
Distâncias utilizadas para efeito de cálculo de
pouso e decolagem, compreendendo:
a) Pista disponível para corrida de
decolagem: comprimento declarado da
pista, disponível para corrida no
solo de uma aeronave que decola.
b) Distância disponível para decolagem:
comprimento da pista disponível para
corrida de decolagem, somado ao
comprimento da Zona Livre de
Obstáculos, se existente.
c) Distância disponível para aceleração
e parada: comprimento da pista
disponível para corrida de decolagem,
somado ao comprimento da Zona de
Parada, se existente.
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d) Distância disponível para pouso:
comprimento declarado de pista
disponível para a corrida no solo de
uma aeronave que pousa.
DIVERSIDADE DE FREQÜÊNCIA
Envio da mesma informação simultaneamente em
várias freqüências com o intuito de fugir à ação
de interferência inimiga.
DÍVIDA ATIVA
Inscrição que se faz em conta de devedores,
relacionada a tributos, multas e créditos da
Fazenda Pública, lançados mas não-cobrados ou
não-recolhidos no exercício de origem.
DIVULGAÇÃO OPERACIONAL
Expediente utilizado para a divulgação de
assunto de interesse da prevenção de acidente ou
de incidente aeronáuticos.
DOCENTE
Ver PROFESSOR, INSTRUTOR e MONITOR.
DOCUMENTO
Registro do ato oficial que emana de autoridade
administrativa no exercício legal de suas
funções e em razão das mesmas, abrangendo
documentos administrativos e normativos.
DOCUMENTO ADMINISTRATIVO
Documento de teor administrativo oriundo das
organizações ou a elas dirigido.
DOCUMENTO NORMATIVO
Documento que estabelece preceitos, normas,
regras, designações, regulamentos e outros
fundamentos legais.
DOENÇA CONTAGIOSA
Doença transmitida de indivíduo a indivíduo, sem
intermediação.
DOENÇA INFECCIOSA
Doença do homem ou animal, resultante de uma
infecção.
DOENÇA TRANSMISSÍVEL
Qualquer doença causada por um agente infeccioso
ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela
transmissão deste agente ou de suas toxinas, de
um reservatório a um hóspede susceptível. Esta
transmissão pode ser direta de outra pessoa ou
animal ou indireta, através de um hospedeiro
intermediário animal, vegetal ou de vetor ou do
meio ambiente.
DOENÇAS QUARENTENÁVEIS
Cólera, peste, febre amarela e varíola
(inclusive alastrim).
DOENÇAS SOB VIGILÂNCIA DA OMS
Tifo epidêmico, a febre recorrente, a malária, a
poliomielite e a gripe.
DOMÍNIO
Direito, dentre outros, que faculta ao dono,
senhorio ou proprietário de imóvel o ato de
protegê-lo contra qualquer ação de terceiros.
DOMÍNIO DE APRENDIZAGEM
Classificação usada para distinguir
conhecimentos, atitudes e habilidades passíveis
de serem aprendidas, referente às áreas
cognitiva, afetiva e psicomotora.
DOPPLER
Sistema básico de navegação que informa
continuamente a velocidade relativa e o ângulo
de deriva da aeronave. Com o auxílio de um
computador, poderá fornecer também outros dados
sobre navegação, como distância percorrida ou a
percorrer.
DOSE ABSORVIDA
Energia média depositada pela radiação (que
atravessa o meio material) em um volume
elementar de matéria de massa dm. A unidade de
dose absorvida é definida como sendo o Gray
(Gy), sendo que 1Gy= 1J.kg-1.
DOSE EQUIVALENTE (DOSE)
Grandeza equivalente à dose absorvida no corpo
humano de modo a constituir uma avaliação do
efeito biológico da radiação. A unidade de dose
equivalente, é definida como sendo o Sievert
(Sv), onde 1Sv=1J. kg-1.
DOSSIÊ DE OBJETIVO
Coleção de documentos que contém informações
preparadas para operações contra objetivos
táticos.
DOTAÇÃO CANCELADA
Compreende a eliminação de parte ou todo crédito
orçamentário (inicial, suplementar, especial e
extraordinário), nos casos regulamentares
previstos.
DOTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL/LUBRIFICANTES
Volume total de combustível/lubrificante de
aviação, especificado para cada tipo de
aeronave, a fim de cumprir o esforço aéreo
previsto para a Unidade Aérea ou Organização.
DOTAÇÃO ESPECIAL
Representa o somatório de créditos especiais
abertos e reabertos no exercício.
DOTAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Representa o montante de créditos orçamentários
destinados a despesas imprevisíveis e urgentes.
DOTAÇÃO INICIAL
Representa o total de créditos orçamentários
para realização de despesas autorizadas na LOA.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Importância consignada no orçamento ou em
crédito adicional, para atender determinada
despesa.
DOTAÇÃO SUPLEMENTAR
Representa o volume de créditos orçamentários
destinados a reforço de dotação orçamentária
para realização de despesas.
DOUTRINA
Conjunto de princípios que, sem desconhecer os
aspectos subjetivos da decisão e sem
desvalorizar a força da criatividade, procura
orientar a ação. A Doutrina apresenta idéias
básicas, fundamentadas principalmente na
experiência, que visam imprimir normas à conduta
nos diversos setores abrangidos por ela.
DOUTRINA AEROESPACIAL
Conjunto de princípios e normas orientadores do
preparo e emprego do Poder Aeroespacial da
Nação, em tempos de paz ou em período de
conflito.
DOUTRINA BÁSICA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Conjunto de princípios e normas fundamentais que
orientam o preparo e o emprego da Força Aérea
Brasileira. A formulação da Doutrina Básica da
Força Aérea Brasileira é um processo que evolui
em função da conjuntura nacional e
internacional, dos objetivos nacionais, das
novas concepções de emprego das Forças Armadas e
dos novos desenvolvimentos tecnológicos. Situase
em um quadro mais amplo da Doutrina Militar,
uma vez que deve guardar coerência com os
princípios de emprego conjunto ou combinado das
Forças Armadas.
DOUTRINA DE GUERRA
Parte integrante da Doutrina de Segurança
Nacional que engloba uma concepção filosófica e
sociológica da guerra, define e reparte as
tarefas de ação entre os diversos setores das
atividades nacional e interaliada e indica as
regras de sua coordenação.
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58
DOUTRINA DE MOBILIZAÇÃO
Conjuntos de preceitos sistemáticos que, com
propósito normativo, conceitua a Mobilização,
orienta o planejamento, a organização e a
execução das atividades dos órgãos da estrutura,
e fundamenta o respectivo sistema.
DOUTRINA ESPECÍFICA
Doutrina decorrente da Doutrina Militar,
constituída pelo conjunto de princípios de
emprego e normas do interesse peculiar de cada
Força Armada, na qual estão alicerçados os seus
fundamentos para atender à missão que lhe couber
no quadro da integração operacional.
DOUTRINA MILITAR
Conjunto de conceitos básicos, princípios
gerais, processos e normas de comportamento que
sistematizam e orientam as atividades das Forças
Armadas da Nação.
DRAW-BACK
Incentivo fiscal concedido ao importador que
aplica em produto exportado, mercadoria,
matéria-prima, produto semi-elaborado ou
acabado, peça, aparelho, máquina complementar de
aparelho, veículo e insumos importados,
operando-se sob a forma de suspensão,
restituição ou isenção do imposto de importação,
conforme o regulamento aprovado pelo Decreto n.º
68.904, de 12 jul. 71.
DRAWDOWN REQUISITION
Requisição gerada pela retirada ou redução na
quantidade de um item "service code A" da lista
do FMSO I. A "drawdown requisition" pode ser
identificada por um "V" na coluna 40 e em
"disposition code" na coluna 72.
DUPLA TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO
Tipo de comunicação bilateral efetuada entre
pilotos e controladores, quando o equipamento de
bordo permite falar e/ou escutar simultaneamente
em dois canais.
DURAÇÃO DA ATIVIDADE AÉREA
Período em que o aeronavegante militar do
Comando da Aeronáutica permanece exercendo a
atividade aérea, incluindo as fases de
preparação, operação e encerramento do vôo.
DURAÇÃO PREVISTA
No caso de vôos IFR, o tempo estimado, a partir
da decolagem, para chegar sobre um ponto
designado, definido em relação ao auxílio-rádio
à navegação, a partir do qual se iniciará um
procedimento de aproximação por instrumentos ou,
se não existir auxílio-rádio no aeródromo de
destino, para chegar à vertical de tal
aeródromo. No caso de vôos VFR, o tempo
estimado, a partir da decolagem, para chegar ao
aeródromo de destino.
DUTCH-ROLL
1. Movimento combinado de rolagem e derrapagem
causado pelo turbilhonamento do ar.
2. Efeito aerodinâmico que aparece em
aeronaves, com asas enflexadas, que se
assemelha ao balanço dos holandeses ao
carregarem dois baldes de leite, suspensos
pelas extremidades de um bastão, o qual é
carregado sobre os ombros.
2.5 LETRA E
E2 DO AR
Oficial das Forças Terrestres, componente do
Sistema de Operações Ar-Terra, especialmente
adestrado no conhecimento das possibilidade e
limitações dos meios aéreos de reconhecimento,
bem como dos métodos de emprego desses meios em
Operações Ar-Terra.
E3 DO AR
Oficial das Forças Terrestres, componentes do
SISTEMA DE operações AR-TERRA, especialmente
treinado e familiarizado não só com as
possibilidades e limitações dos meios aéreos de
ataque, mas também com o planejamento e a
execução das Operações Ar-Terra.
ECOLOGIA
Ciência que estuda as relações entre os seres
vivos e o meio ambiente em que vivem.
ECONOMIC SUPPORT FUND
Programa através do qual é fornecido apoio
econômico para determinados governos em forma de
empréstimos ou ajuda. Os créditos são usados
para financiar importação de mercadorias ou
assistência técnica, sem os quais poderiam
surgir sérias conseqüências econômicas ou
políticas nesses países.
ECO-RADAR
Expressão genérica utilizada para indicação
visual, em uma apresentação-radar, da posição de
uma aeronave obtida por radar primário ou
secundário.
EDITAL
Instrumento através do qual a Administração leva
ao conhecimento público a abertura de
concorrência ou de tomada de preços. Fixa as
condições de sua realização e convoca os
interessados para apresentação de suas
propostas.
EDITAL
Meio de comunicação feito através da imprensa,
para tornar público assuntos de interesse da
administração.
EDUCAÇÃO
1. Processo contínuo que atua no indivíduo como
um todo, formal ou informalmente,
desenvolvendo potencialidades e preservando
a herança cultural, guardando sempre um
sentido de valor.
2. Processo de ensinar um conjunto de
conhecimentos com a intenção de preparar os
alunos para lidar com situações e resolver
problemas não previamente definidos.
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Processo por meio do qual os indivíduos,
isolados ou em grupos, aprendem a fomentar,
proteger ou restabelecer a saúde. Para alcançar
este objetivo, é necessário que as técnicas e os
métodos empregados tenham em conta os hábitos de
vida dessas pessoas, os fatores que as induzem a
conservar ou modificar seus costumes e a maneira
como adquirem e aplicam seus conhecimentos. Por
essas razões, a educação para a saúde deve,
inicialmente, considerar as pessoas como são,
junto com o interesse que possam ter em melhorar
suas condições de vida, procurando inculcar-lhes
um sentido de responsabilidade para com a saúde,
seja como indivíduos, seja como membros de uma
família ou de uma coletividade.
EFEITO DE SOLO
Efeito de sustentação do ar comprimido contra o
solo ou água, por uma aeronave pairando ou
voando próximo à superfície.
EFETIVO DE DEFESA
Fração do efetivo de uma organização militar,
constituída pelo efetivo da tropa ativada
acrescido de 1/3 do restante do efetivo da OM,
excluídos os efetivos das UAE.
EFETIVO EXISTENTE
Número de pessoas existente em determinada
organização militar ou fração da mesma, em
determinado momento.
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EFETIVO PREVISTO
Número de pessoas, previsto em documento
oficial, para integrar uma organização militar
ou fração dela.
EJEÇÃO
Método de abandono de aeronave que imprime ao
aeronavegante um impulso que o retira e o
afasta, automaticamente, do avião, independente
da velocidade ou da manobra que esteja
executando.
ELEMENTO
Formação composta de duas aeronaves de alta
manobrabilidade (Aviação de Caça) ou de três
aeronaves de baixa manobrabilidade (Aviação de
Bombardeio e de Transporte).
ELEMENTO ALOCADO
Fração de uma organização, destinada ao
desempenho de atividades relacionadas com a
Defesa Aeroespacial, que passa, por determinação
da autoridade competente, ao controle
operacional do órgão do Sistema.
ELEMENTO CAN
Pessoa credenciada para atender aviões e
tripulações que executam missões do Correio
Aéreo Nacional em localidades que não dispõem de
Posto CAN.
ELEMENTO CONTROLE AVANÇADO
Elemento encarregado de coordenar as atividades
na área de plataformas.
ELEMENTO CREDENCIADO
Pessoa, civil ou militar, que concluiu um dos
Estágios de Segurança de Vôo ou o módulo de
Prevenção do Curso de Segurança de Vôo.
ELEMENTO DE APOIO AVANÇADO
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção (UCM), formada de pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio de suprimento e
manutenção de nível orgânico à Unidade Aérea
desdobrada.
ELEMENTO DE APOIO INICIAL
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção, formada de pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio inicial às
aeronaves no momento da chegada dos mesmos ao
novo local da operação.
ELEMENTO DE APOIO RECUADO
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção, formada de pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio de manutenção
de nível Base à Unidade Aérea desdobrada.
ELEMENTO DE DADO/CAMPO
Item específico de informações que aparece num
conjunto de dados. Ex.: no caso de conjunto de
dados ser referente a uma pessoa, os elementos
serão nome, identidade, endereço, etc.
ELEMENTO DE DESPESA
Estrutura codificada da despesa pública de que
se serve a administração pública para registrar
e acompanhar suas atividades.
ELEMENTO DE INVESTIGAÇÃO
Aspectos, condições e situações observadas e
consideradas como de interesse de avaliação e
análise em uma investigação de acidente,
incidente ou ocorrência de solo.
ELEMENTO DE SAÚDE DA UNIDADE
Elemento de Execução Nível Orgânico, de
penetração dinâmica no efetivo, que age com o
propósito essencial de vigilância médicosanitária
e prática primordial da Medicina
Preventiva e Medicina Aeroespacial. Cumpre a
etapa de prevenção primária, promovendo a saúde
ou fazendo a sua proteção específica. Gravita em
torno do Órgão de Saúde de Base ou Hospital de
Área, dos quais é um posto avançado. Fortalece a
dinâmica do funcionamento integrado,
estabelecida e preconizada para o Sistema. É
orgânico de Esquadrilhas e Esquadrões Aéreos.
Opera um Dispensário Médico.
ELEMENTO REABASTECEDOR
Formação composta de duas ou três aeronaves
reabastecedoras.
ELEMENTO RECEBEDOR
Formação composta de duas aeronaves recebedoras
de combustível.
ELEMENTO SEGURANÇA DE PLATAFORMA
Elemento responsável pelas atividades de
segurança na área de plataformas.
ELEMENTO SEGURANÇA DE TERRA
Elemento responsável pelas atividades de
segurança relacionadas com o acesso de pessoal
às áreas operacionais.
ELEMENTO SEGURANÇA DE VÔO
Elemento responsável por garantir que o vôo do
veículo não coloque em risco pessoas e bens de
terceiros.
ELEMENTO SEGURANÇA OPERACIONAL
Elemento responsável por todas as atividades de
segurança operacional, provendo a segurança de
pessoas e de bens de terceiros.
ELEMENTOS
Área ou compartimento com finalidade determinada
que, em conjunto, compõe a Unidade.
ELEMENTOS DE INVESTIGAÇÃO
Aspectos, condições e situações observadas e
consideradas como de interesse de avaliação e
análise em uma investigação de acidente,
incidente ou ocorrência de solo.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÕES
Dados específicos sobre o inimigo ou sobre a
área de operações sob controle do inimigo, dos
quais o comandante necessita ter conhecimento
para cumprir a missão recebida.
ELEMENTOS EXECUTIVOS
Setores sem autonomia administrativa incumbidos
de realizar atividades de apoio logístico de
material bélico.
ELEMENTOS PERMANENTES DO SISDABRA
Elementos que estão permanentemente alocados ao
Sistema, a saber: Órgão Central do Sistema, os
Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de
Tráfego Aéreo, os Destacamentos de Proteção ao
Vôo, Detecção e Telecomunicações, Unidades
Aéreas de Defesa Aérea da Força Aérea Brasileira
e Unidades de Artilharia Antiaérea do Exército
Brasileiro.
ELEVAÇÃO DA ZONA DE PONTO DE TOQUE
Mais alta elevação dentro dos primeiros 900
metros (3000 pés) da superfície de pouso.
ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO OU HELIPONTO
Altitude do ponto mais elevado da pista de pouso
e decolagem do aeródromo ou da área de pouso e
decolagem do heliponto.
ELEVAÇÃO OPERACIONAL
Atividade desenvolvida pelo oficial aviador, na
qual serão aperfeiçoados os conhecimentos
adquiridos anteriormente, possibilitando
incrementos na sua qualificação operacional.
ELEVADO POTENCIAL DE PERIGO
Circunstância que, por suas características, é
capaz de, a curto prazo, provocar ou contribuir
para a ocorrência de um acidente ou de um
incidente aeronáutico.
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ELEVADO POTENCIAL DE REOCORRÊNCIA
Circunstância que provocou ou contribuiu para a
ocorrência de um acidente ou de um incidente
aeronáutico e que, pelas suas características,
tem grande probabilidade de vir a se repetir.
ELIGIBLE-TO-BE PROGRAMMED QUANTITY
Parcela dos itens de investimento do FMSO I
("stock level quantity") que está disponível.
Uma requisição será codificada como programada,
desde que a quantidade requisitada seja inferior
ao EPQ. Se a quantidade requisitada no FMSO II
for maior que o EPQ, a requisição será
codificada como não-programada.
ELO DE SISTEMA
Órgão ou serviço incumbido do exercício de
determinadas atividades, sujeito à orientação
normativa do Órgão Central do Sistema, sem
prejuízo da subordinação ao órgão em cuja
estrutura administrativa estiver integrado.
ELO DO SIMAER
Órgão pertencente à estrutura básica do Comando
da Aeronáutica, devidamente reconhecido pelo
Órgão Central do Sistema (CINFE) e que exerça
atividades de planejamento, coordenação,
controle ou execução na área de Informática.
ELO DO SIPAER
Organização que, pela natureza de suas
atividades, tem atribuições de prevenção ou de
investigação de acidentes e de incidentes
aeronáuticos. Refere-se também como Elo SIPAER
aos órgãos, cargos e funções dentro da estrutura
dessas organizações, que têm a responsabilidade
do trato dos assuntos de Segurança de Vôo.
ELO DO SISDABRA
Meio especificamente designado pelas Forças
Singulares, pelas Forças Auxiliares, pelo Órgãos
e Serviços da Administração Pública, direta ou
indireta, de âmbito federal estadual ou
municipal e por organizações não governamentais
para, de forma permanente ou eventual, exercerem
atividades relacionadas com a defesa
aeroespacial.
ELOS EVENTUAIS
Órgãos ou elementos executivos incumbidos,
eventualmente, de atividades de apoio logístico
de material bélico.
ELOS PERMANENTES
Órgãos ou elementos executivos incumbidos,
continuamente, da atividade específica de apoio
logístico atribuída ao sistema.
EMBARQUE
Entrada de tripulantes e passageiros a bordo de
uma aeronave a fim de iniciar um vôo, exceto dos
que tiverem embarcado em uma escala anterior do
mesmo vôo em trânsito.
EMENTA
Conteúdos mínimos a serem desenvolvidos na
disciplina para a concretização dos objetivos
propostos.
EMERGÊNCIA AERONÁUTICA
Compreende a situação em que uma aeronave e seus
ocupantes se encontram sob condições de perigo,
latente ou iminente, decorrente de sua operação,
ou tenham sofrido suas conseqüências. A
Emergência Aeronáutica, em função de sua
gradação, demanda a preparação e a colocação, em
condições de uso imediato, de meios diversos,
tais como: hospitais, ambulâncias, médicos,
paramédicos, bombeiros, polícias e outros.
EMERGÊNCIA MÉDICA
Estado de manifestação de uma enfermidade em
situação crítica, perigosa ou fortuita.
EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA
Situação que resulta de um acidente que envolva
quantidades significativas de materiais em uma
instalação que não seja parte do ciclo do
combustível nuclear, abrangendo inclusive o
transporte.
EMISSÃO
Irradiação produzida ou ato de produzir
irradiação, por um sistema transmissor de
energia eletromagnética.
EMISSÃO DE ATESTADO OU VISTO FAVORÁVEL DE
MANUTENÇÃO
Certificar que o trabalho de inspeção e
manutenção foi feito completa e
satisfatoriamente, de acordo com os métodos
prescritos no Manual de Manutenção, para o qual
é expedido o Atestado (Visto Favorável) de
manutenção.
EMPENHO DE DESPESA
Ato emanado de autoridade competente que cria
para a União a obrigação de pagamento,
independentemente ou não de implemento de
condição.
EMPENHO GLOBAL
Representa a reserva de recursos orçamentários
destinada a atender despesas com montante
previamente conhecido, tais como as contratuais,
mas de pagamento parcelado, geralmente mensal.
EMPENHO ORDINÁRIO
Representa a reserva de recursos orçamentários
destinada a atender despesas de valor fixo e
previamente determinado, cujo pagamento deva
ocorrer de uma só vez.
EMPENHO POR ESTIMATIVA
Representa a reserva de recursos orçamentários
destinada a atender despesas cujo montante não
se possa determinar previamente, tais como
serviços de telefone, reprodução de documento,
diárias e gratificações e assemelhados.
EMPENHO TRANSFERIDO
Corresponde à transferência, de uma UG para
outra, de empenho, com a finalidade de atender
despesa a ser realizada pela UG beneficiária.
EMPREGADO DOMÉSTICO
Pessoa que presta serviços de natureza contínua
e de finalidade não lucrativa ao militar e seus
dependentes, no âmbito residencial, estando
inscrita no órgãos de seguridade social
competente, e portadora de Carteira de Trabalho,
anotada e assinada pelo militar empregador.
EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL
Empreitada em que o contrato é assinado por um
valor definido "a priori", que inclui plena
compensação de todos os custos, diretos e
indiretos, da obra ou serviço, além do lucro
empreiteiro.
EMPREITADA POR PREÇOS UNITÁRIOS
Empreitada em que o contrato é assinado por um
valor estimado com base nos quantitativos
previstos para cada item de serviço, que poderão
variar, para mais ou para menos, e nos preços
unitários desses mesmos itens, os quais
permanecerão constantes durante a vigência do
contrato.
EMPRESA AERONÁUTICA
Qualquer empresa que se dedique à pesquisa e
desenvolvimento, projeto, produção, manutenção,
comercialização ou utilização de produtos
aeronáuticos.
EMPRESA DE NAVEGAÇÃO AÉREA
Qualquer organização de transporte aéreo,
operando um serviço aéreo.
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EMPRESA DE TÁXI AÉREO
Pessoa jurídica, que está autorizada a explorar
os serviços de táxi aéreo.
EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO
Qualquer empresa de transporte aéreo que oferece
ou opera um serviço internacional ou nacional
regular, conforme estabelecido no art. 203 da
Lei 7.565.
EMPRESA OU TRANSPORTADOR
Pessoa jurídica brasileira que executa serviço
de transporte regular doméstico de pessoas ou
coisas, mediante autorização ou concessão, nos
termos e condições da legislação em vigor.
EMPRESA PÚBLICA
Entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com patrimônio próprio e
capital que poderá ser exclusivo da União ou
desde que a maioria do capital votante permaneça
de propriedade da União, admitindo participação
de outras pessoas jurídicas de direito público
interno, bem como de entidades da administração
indireta da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios. É criada por lei para exploração de
atividade econômica que o governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa, podendo revestir-se
de qualquer das formas admitidas em direito.
EMPUXO DE DECOLAGEM
Referindo-se a turbojatos, significa a força de
empuxo do jato, desenvolvida com motor imóvel,
em condições especificadas de altitude e
temperatura atmosférica, e nas condições de
velocidade de rotação do eixo rotor e de
temperatura de combustão, aprovadas para
decolagem normal, e limitada, em emprego
contínuo, ao período de tempo mencionado na
folha de especificações aprovada do motor.
EMPUXO NOMINAL DE DECOLAGEM
Referindo-se à homologação de tipo de
turbojatos, significa o empuxo aprovado segundo
os RBHA do grupo 1510, para empuxo restrito a
períodos não-superiores a cinco minutos nas
operações de decolagem.
EMPUXO NOMINAL MÁXIMO CONTÍNUO
Referindo-se a turbojatos, significa o empuxo
aprovado segundo os RBHA do grupo 1510, para
operação por tempo ilimitado.
ENCARGO
Atribuição de serviço cometido a um militar.
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
Representa o conjunto de procedimentos
aplicáveis ao encerramento dos saldos das contas
de resultado e das outras da programação
orçamentária e financeira, para apuração do
resultado do exercício, com sua transferência
para as contas correspondentes de Provisões
Fiscais, Estatutárias, Patrimônio e Reservas,
com vistas à elaboração do Balanço Patrimonial.
ENCICLOPÉDIA DE BOMBARDEIO
Conjuntos de dados relacionados com os objetivos
considerados de importância, no caso de um
ataque aéreo contra o potencial de guerra de uma
nação. Normalmente contém objetivos
estratégicos.
ENCOSTAMENTO
Ato de manutenção do convocado, voluntário,
reservista, desincorporado, insubmisso ou
desertor na Organização Militar, para fins
específicos, declarado no Ato (alimentação,
pousada, justiça, etc.).
ENDEMIA
Ocorrência habitual de uma doença ou de um
agente infeccioso em determinada área
geográfica. Pode significar também a revalência
usual de uma determinada doença nessa área.
ENDEREÇO
Número que identifica cada posição de
armazenamento na memória.
ENERGIA ELETROMAGNÉTICA
Energia contida na onda eletromagnética que se
propaga no espaço, capaz de induzir um campo
elétrico e magnético na antena de recepção.
ENFERMARIA
Compartimento da Unidade de Internação destinado
a acomodar três ou mais pacientes.
ENGAJAMENTO
1. Prorrogação voluntária do tempo de serviço
do incorporado.
2. Para fins da Defesa Aérea, ação desencadeada
por meios de Defesa Aeroespacial Ativa, com
o propósito específico de destruir ou de
treinar a destruição de alvos aéreos.
ENGENHARIA
1. Para fins de Ensino e Pesquisa, fase voltada
à construção, montagem, projeto de
instalações produtivas e ensaios de modelos
para processos e procedimentos-piloto
destinados a criarem sistemas que
funcionarão industrialmente.
2. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA.
ENGENHARIA DE CAMPANHA
Unidade móvel que tem por finalidade realizar os
serviços de engenharia necessários ao emprego
das Unidades Aéreas deslocadas.
ENGENHARIA DE SISTEMAS
Aplicação do conhecimento científico e das
práticas de engenharia para transformar uma
necessidade operacional numa solução, o sistema
procurado, que compatilize objetivos
conflitantes em termos de custo, desempenho e
tempo de desenvolvimento.
ENGENHOS AEROESPACIAIS
Nome genérico dado aos engenhos destinados a se
deslocarem na atmosfera ou no espaço exterior,
com propósito definido.
ENGODOS / DECOYS
Dispositivos usados para criar alvos falsos ou
fazer com que um pequeno alvo forneça um grande
eco, dificultando, assim, a avaliação da ameaça.
ENLACE EM FIBRA ÓTICA ENTRE O AEROPORTO SANTOS
DUMONT E A MARINHA
Enlace que serve como meio de condução de todas
as comunicações das unidades da Aeronáutica
localizadas na região do Rio de Janeiro com o
restante dessa Força, assim como com as outras
Forças Singulares.
ENSAIO
Teste aplicado a componentes aeronáuticos com a
finalidade de verificar o funcionamento, medir e
comparar os vários parâmetros com padrões
preestabelecidos, a fim de verificar se está
dentro dos limites preconizados pelo fabricante.
ENSINO
Ação sistemática, ordenada e intencional de
transmissão de conhecimentos e experiências para
a formação ou modificação da conduta humana.
ENSINO À DISTÂNCIA
Ação que utiliza qualquer canal de comunicação
que permita a chegada de estímulos que facilitem
a ocorrência da aprendizagem, estando docentes e
instruendos separados uns dos outros, no tempo e
no espaço. É também denominado Teleeducação.
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ENSINO AERONÁUTICO
Ação desenvolvida no sentido de qualificar e
habilitar militares e civis para o exercício de
cargos e funções do Comando da Aeronáutica,
promover o pleno desenvolvimento de seus
integrantes e contribuir para o diagnóstico e a
solução de seus problemas característicos, bem
como para a consolidação da cultura aeronáutica.
ENSINO INDIVIDUALIZADO
Ação que tem como essência o atendimento das
diferenças individuais através da adequação dos
conteúdos e materiais instrucionais aos
interesses, ao nível de maturidade, à capacidade
intelectual e às habilidades específicas do
instruendo. Tal adequação permite que cada
instruendo progrida em ritmo próprio.
ENSINO NO MAER
Ação desenvolvida no sentido de dirigir e
controlar situações que venham a produzir, nos
indivíduos, mudanças de comportamento
planejadas, visando especializá-lo para a
consecução da política aeroespacial.
ENSINO POR CORRESPONDÊNCIA
Modalidade de ensino à distância que utiliza da
correspondência postal como canal de comunicação
entre docente e instruendo.
ENTIDADE SUPERVISIONADA
Unidade da administração descentralizada federal
que recebe recursos do OGU, sujeitando-se, dessa
forma, ao controle e acompanhamento decorrente
da execução orçamentária do Governo Federal. Não
inclui a entidade que receba recurso
exclusivamente a título de aumento de capital ou
de prestação de serviço.
ENTIDADES E ESPECIALISTAS CONTRATADOS OU
CONVENCIONADOS
Aqueles que mantêm contrato ou convênio,
assinado e em vigor, com o Comando da
Aeronáutica.
ENTRADA DE DADOS
Atividade de processamento de dados, que permite
a introdução de informações e instruções no
computador através de terminais e outras
unidades periféricas de entrada específica.
EPIDEMIA
1. O ocorrência, em uma coletividade ou região,
de um número de casos de uma mesma doença,
que ultrapassa nitidamente a incidência
normal esperada e que derivem de uma fonte
comum ou sejam resultantes de propagação. O
número de casos que indica uma epidemia
varia segundo o agente infeccioso, o tamanho
e características da população, sua
exposição anterior ou não à doença, a época
e o lugar. Assim sendo, o caráter epidêmico
guarda relação com a freqüência habitual da
doença numa população específica, dentro de
uma região e na mesma época do ano. Um só
caso de uma doença transmissível em uma
população, na qual nunca havia ocorrido ou
que há muito tempo não era observada, deve
ser considerado como epidemia, requerendo
investigação epidemiológica e notificação.
2. Significa extensão de uma doença sob
regulamentação, por multiplicação de casos
em uma área.
EPIDEMIOLOGIA
Ciência que estuda a distribuição das doenças
nas comunidades, relacionando-se a múltiplos
fatores (agentes etiológicos, hospedeiro, meio
ambiente), indicando também as medidas para seu
controle ou profilaxia.
ÉPOCA DE REQUISIÇÃO
Datas fixadas, determinando a ocasião em que
deverão dar entrada no órgão supridor as
requisições de material.
EQUIPAGEM
Tripulante(s) que guarnece(m) uma determinada
aeronave.
EQUIPAGEM BÁSICA
Equipagem que está cumprindo as Fases de
Instrução Aérea (Básica e Operacional) da
Unidade Aérea.
EQUIPAGEM DE ALERTA
Pessoal e equipamento imediatamente disponível e
operacionalmente pronto para prestar serviço.
EQUIPAGEM DE COMBATE
Tripulante ou conjunto de tripulantes
necessários à operação de uma aeronave em missão
de combate.
EQUIPAGEM OPERACIONAL
Equipagem composta de tripulante(s)
operacional(is), capaz de cumprir todas as
missões previstas para a Unidade Aérea.
EQUIPAMENTO BÁSICO DE NAVEGAÇÃO
Aquele previsto e nas quantidades estabelecidas
pelo Regulamento Brasileiro de Homologação
Aeronáutica, NSMA 58-91, NSMA 58-121 e NSMA 58-
135, e nas disposições da IMA 100-11 (Plano de
Vôo).
EQUIPAMENTO BÉLICO
Denominação genérica dada aos lançadores, portabombas,
cassetetes, capacetes, coletes,
designadores, visores e outros artefatos do
gênero.
EQUIPAMENTO BÉLICO DE TREINAMENTO
Componente ou item bélico necessário ao
treinamento de Equipagem de Combate, incluindose,
nesta categoria, conjunto ou item de sistema
de controle de silhueta, alvos aéreos e
terrestres, simuladores, receptores e contadores
de tiro.
EQUIPAMENTO DA AERONAVE
Artigos para uso a bordo da aeronave, durante o
vôo, inclusive equipamento para primeiros
auxílios médicos e para socorro, com exceção de
provisões e peças sobressalentes.
EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO
Equipamento empregado no apoio direto à
manutenção e à operação das aeronaves.
EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO DE APLICAÇÃO GERAL
Equipamento destinado ao apoio de vários tipos
de aeronaves ou dos seus componentes (motor,
hélice, cadeira de ejeção, etc.).
EQUIPAMENTO DE APOIO SOLO DE MATERIAL BÉLICO
Componente ou item necessário à armazenagem,
transporte, manutenção, instalação e testes de
material bélico e/ou sistema de armas de
aeronaves, veículos ou bases terrestres fixas,
incluindo-se, nesta categoria, viatura especial
para elevação, reboque e/ou transporte de item
bélico.
EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO DE USO ESPECÍFICO
Equipamento destinado ao apoio exclusivo de
determinado tipo de aeronave ou dos seus
componentes (motor, hélice, cadeira de ejeção,
etc.).
EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÕES
Equipamentos empregados, basicamente, para o
trânsito das informações, tais como rádiotransmissores
e rádio-receptores.
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EQUIPAMENTO DE ENERGIA E BATERIAS
Equipamento que destina-se a suprir de energia
estabilizada os demais equipamentos em
funcionamento no DPVTM-RJ, a partir da energia
elétrica comercial.
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA
Dispositivos especiais que se utilizam
isoladamente ou como parte de um sistema na
prevenção ou identificação de atos de
interferência ilícita contra a aviação civil.
EQUIPAMENTO DE TERRA
Artigos de natureza especial para manutenção,
reparos e serviços de uma aeronave no solo,
inclusive equipamentos de teste e verificação e
os utilizados para embarque e desembarque de
passageiros e para manipulação de carga.
EQUIPAMENTO DE TESTE
Equipamentos, ferramentas e dispositivos
necessários à verificação das reais condições de
emprego de um item, antes e depois de sua
instalação.
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO
Em sentido amplo, é todo aquele dispositivo
formado de componentes eletrônicos, podendo ser
passivo (não necessita de fonte de energia) ou
ativo (aquele que precisa ser alimentado por
alguma forma de energia).
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO DE BORDO
Expressão que designa qualquer dispositivo
eletrônico e sua parte elétrica utilizado a
bordo de aeronaves, incluindo as instalações de
rádio, os comandos automáticos de vôo e os
sistemas de instrumentos.
EQUIPAMENTO INDISPONÍVEL POR FALTA DE MATERIAL
Situação em que se encontrará o equipamento,
caso esteja inoperante por falta de material
para substituição ou reparo de determinado item
de suprimento, inoperância essa afetando ou não,
direta ou indiretamente, a segurança e a
eficiência do sistema onde é aplicado.
EQUIPAMENTO MEDIDOR DE DISTÂNCIA
Ver EQUIPAMENTO RÁDIO-TELEMÉTRICO.
EQUIPAMENTO MÓVEL
Equipamento rebocado ou baseado em viatura
específica e que pode ou não ser operado durante
seu deslocamento.
EQUIPAMENTO NÃO COMPLETAMENTE EQUIPADO
Situação em que se encontrará o equipamento
quando, embora operante, esteja incompleto e/ou
com sua operacionalidade deficiente, por falta
de determinado item de suprimento.
EQUIPAMENTO PARADO NA LINHA DE REVISÃO
Situação em que se encontrará o equipamento,
caso sua revisão geral, manutenção ou
modificação estejam impossibilitadas de serem
concluídas, por falta de determinada peça ou
componente.
EQUIPAMENTO PORTÁTIL
Aquele que pode ser transportado e operado por
uma única pessoa.
EQUIPAMENTO RÁDIO-TELEMÉTRICO
Equipamento de bordo e de terra, usado para
medir a distância entre a aeronave e determinado
auxílio-rádio.
EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE NAVEGAÇÃO
Equipamento destinado a suplementar as
informações dos equipamentos básicos, não
podendo ser utilizado como meio único. O uso
desses equipamentos é regulamentado por
disposições específicas, geralmente através de
Circulares de Informações Aeronáuticas.
EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL
Equipamento cuja característica de robustez,
facilidade de montagem/desmontagem e meio de
acondicionamento permite o transporte terrestre,
aéreo ou marítimo, desde a sua base até um sítio
de desdobramento.
Categorias de peso:
a) Levíssimo - Material com peso inferior a 6
Kg. São os equipamentos portáteis.
b) Leve - Material encaixotado, com peso entre
6 e 60 Kg. Normalmente, são os equipamentos
de bancada e as caixas de material de uso
geral.
c) Moderado - Material encaixotado, com peso
entre 60 e 600 Kg. Normalmente, pequenos
geradores, barracas e abrigos infláveis se
encontram nesta categoria.
d) Pesado - Material encaixotado, com peso além
de 600 Kg.
EQUIPAMENTOS DE APOIO À ATIVIDADE DE INFORMÁTICA
Equipamentos utilizados em apoio às atividades
de Informática, não enquadrados como "hardware"
e periféricos. São exemplos: "no break",
estabilizadores de voltagem, analisadores de
protocolo, "modems", etc.
EQUIPAMENTOS DE MANUTENÇÃO NÍVEL PARQUE
Equipamentos, ferramentas e dispositivos em
geral necessários à realização das tarefas de
manutenção de 3º nível a serem desempenhadas
pelo PAMB.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO VÔO
Sistemas, equipamentos e instrumentos
necessários à rede de proteção ao vôo.
EQUIPAMENTOS URBANOS
Obras e serviços públicos ou privados que
permitem o pleno desenvolvimento das atividades
urbanas de uma comunidade.
EQUIPE DE APOIO AVANÇADO
Componente da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção, formado pelo pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio de suprimento e
manutenção, de nível orgânico, à Unidade Aérea
desdobrada.
EQUIPE DE APOIO FINAL
Parcela de Unidades Celulares, formadas de
pessoal, material e equipamento, cuja
permanência é indispensável na fase de abandono
da área de desdobramento.
EQUIPE DE APOIO INICIAL
Parcela de Unidades Celulares, formadas de
pessoal, material e equipamento necessários ao
apoio inicial à Unidade no momento de sua
chegada ao local da operação.
EQUIPE DE APOIO RECUADO
Componente da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção, formado pelo pessoal, material e
equipamentos necessários ao apoio de manutenção,
nível base, à Unidade Aérea desdobrada.
EQUIPE DE CONTROLE AEROTÁTICO
Componente do SCAT, destinado a informar e
aconselhar o comandante da unidade de superfície
quanto ao emprego e controle do apoio aéreo.
EQUIPE DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL E
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Equipe composta de Chefes Controladores e
Operadores, capaz de prestar, com os recursos
locais, os serviços de Controle de Defesa
Aeroespacial e de Tráfego Aéreo em um volume de
responsabilidade determinado.
EQUIPE DE CONTROLE DE TRANSPORTE DE TROPA
Grupo especialmente equipado e treinado a fim de
servir como turma de coordenação aérea na zona
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de desembarque ou de lançamento, para as
unidades de transporte de tropa e durante o
assalto aeroterrestre.
EQUIPE DE SALVAMENTO
Militares da Aeronáutica, especialmente
treinados e adestrados para localização,
salvamento e resgate de sobreviventes
acidentados e outras situações que requeiram
expedições terrestres ou auxílios em terra,
relacionados com as missões atribuídas aos
Esquadrões de Busca e Salvamento.
EQUIPE EVAM
Grupo composto de militares do Serviço de Saúde,
especificamente adestrado para realizar missões
de Evacuação Aeromédica.
ERRO DE HALO
Erro de apreciação que se caracteriza pela
tendência do avaliador em deixar que sua
impressão geral interfira na apreciação do
desempenho do avaliado.
ERRO DE PADRÃO
Erro de apreciação que se caracteriza pela
tendência do avaliador em usar critérios ou
padrões para avaliar o instruendo.
ERRO DE TENDÊNCIA CENTRAL
Erro de apreciação que se caracteriza pela
tendência do avaliador em grupar suas
apreciações próximo ao centro da escala.
ERRO LÓGICO
Erro de apreciação que se caracteriza pela
tendência do avaliador em apreciar, de forma
semelhante, duas ou mais características que nem
sempre se relacionam.
ESBULHO
Ato por meio do qual alguém é privado do seu
direito e posse de quaisquer bens ou
violentamente afastado de seu exercício.
ESCALA
Pouso intermediário da aeronave entre o ponto de
partida e o de destino.
ESCALA DE SERVIÇO
Relação nominal ou numérica de pessoas ou fração
de tropa destinadas à execução dos Serviços de
Escala.
ESCALÃO AÉREO
Parte do efetivo capaz de assegurar a
continuidade das operações de uma Unidade Aérea,
por período de tempo limitado, quando ela se
desloca para um campo avançado.
ESCALÃO DE ACOMPANHAMENTO
Numa operação aeroterrestre, é o conjunto de
unidades que se deslocam para a cabeça-de-ponte
aérea, após a sua conquista pelo escalão de
assalto, para a defesa da mesma ou a realização
de operações ofensivas.
ESCALÃO DE APOIO
Numa operação aeroterrestre, é o conjunto de
forças cuja chegada à área do objetivo está
prevista para depois da Fase do Assalto.
ESCALÃO DE ASSALTO
Em operações aeroterrestres, é o escalão de
forças composto pelos elementos necessários para
a conquista dos objetivos de assalto na cabeçade-
ponte aérea inicial, inclusive reservas e
tropas de apoio.
ESCALÃO DE ATENDIMENTO
Grau ou fase de possibilidades técnicas de apoio
de Saúde, que tem uma amplitude proporcional ao
nível em que operam.
1º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
Nível de trabalho atribuído ao Elemento de
Execução dos Serviços de Saúde, orgânico dos
Esquadrões ou Grupos de Aviação, no qual são
executadas as ações de recolhimento do doente ou
ferido, primeiros socorros, triagem e evacuação
médica, as quais compõem a 1ª fase da
recuperação das perdas-saúde.
2º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
Nível de trabalho atribuído ao Órgão de Execução
dos Serviços de Saúde, orgânico das Unidades e
Estabelecimentos isolados, no qual são
executadas as ações de tratamento ambulatorial e
hospitalar de emergência ou urgência, as quais
compõem a 2ª fase da recuperação das perdassaúde.
3º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
Nível de trabalho atribuído à Organização
Autônoma do Serviço de Saúde, nos Comandos
Aéreos Regionais, no qual são executadas as
ações de tratamento ambulatorial e hospitalar
geral definitivo, as quais compõem a 3ª fase da
recuperação das perdas-saúde.
4º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
Nível de trabalho atribuído à Organização
Autônoma do Serviço de Saúde, no qual são
executadas as ações de tratamento ambulatorial e
hospitalar especializado, cirurgia reparadora e
reconstrutiva, readaptação, ensino e pesquisa.
ESCALÃO DE SAÚDE
Nível de trabalho atribuído a determinado tipo
de organização de saúde, de acordo com suas
possibilidades técnicas. O Serviço de Saúde
adota quatro escalões de saúde.
ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO
Nível de trabalho atribuído ao escalão executivo
do sistema.
ESCALÃO MÓVEL DE APOIO
Organização eventual, constituída de, no mínimo,
duas UC, destinada ao apoio às Unidades
desdobradas compatíveis com o nível Esquadrão.
ESCALÃO RECUADO
Em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel, é o
conjunto das unidades que permanecem na área de
desembarque para desempenhar atividades
administrativas.
ESCALÃO TERRESTRE
Parte do efetivo da unidade não-incluída no
escalão aéreo.
ESCLARECIMENTO
Operações efetuadas por aeronaves, navios de
superfície e submarinos, com propósito de obter
informações táticas e estratégicas a respeito do
inimigo ou da área provável de operações.
ESCOLTA
1. Ver MISSÃO DE ESCOLTA.
2. Aeronave de salvamento que acompanha outra
aeronave em vôo, como medida de precaução,
para que possa prestar-lhe imediato auxílio
SAR, se necessário.
ESCOLTA ELETRÔNICA
Ação que consiste na intervenção nos sensores do
inimigo, a fim de evitar ou reduzir o uso dos
espectros acústicos, eletromagnéticos ou
eletroóptico por parte do mesmo.
ESCORE
Ver GRAU.
ESFERA
Compreende o nível de elaboração e execução
orçamentária da União representando os três
tipos de orçamento federal, quais sejam, o
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65
Fiscal, o da Seguridade Social e o de
Investimentos das Empresas Estatais.
ESFORÇO
Número de surtidas que uma UAe pode realizar em
determinado período, de acordo com as
classificações estabelecidas em ECC, EIC e EMC.
ESFORÇO AÉREO
Número de horas de vôo estabelecido para as
unidades aéreas no Programa de Trabalho Anual do
Comando da Aeronáutica.
ESFORÇO CONTÍNUO DE COMBATE
Atividade que uma unidade aérea é capaz de
desenvolver, indefinidamente, com o apoio
logístico planejado e expresso por um número de
surtidas diárias ou horas/mês que cada aeronave
orgânica pode executar.
ESFORÇO INTENSIVO DE COMBATE
Atividade acima do normal que uma UAE pode
desenvolver por determinado período. É expresso
por um n.º de surtidas diárias ou horas/mês que
cada aeronave pode executar.
ESFORÇO MÁXIMO AERONAVE/ANO
Máximo de horas de vôo que uma aeronave pode
voar em um ano, limitado pela disponibilidade de
recursos materiais, humanos e financeiros.
ESFORÇO MÁXIMO DE COMBATE
Atividade máxima que uma unidade aérea pode
desenvolver, por limitado período. É expresso
por um número de surtidas diárias ou horas/mês
que cada aeronave orgânica pode executar.
ESPAÇAMENTO
1. Distância entre as aeronaves adjacentes
empenhadas na mesma operação ou entre rotas
sucessivas do mesmo esclarecedor.
2. Intervalo linear entre duas retas ou dois
círculos consecutivos, usado na localização
de postos num dispositivo.
ESPAÇONAVE
Quaisquer espaçonaves, grupos de espaçonaves,
sistemas ou subsistemas de espaçonaves,
componentes de espaçonaves (incluindo satélites,
grupos de satélites, sistemas ou subsistemas de
satélites e/ou componentes de satélites), e/ou
motores de transferências orbital autorizados
para exportação por um Governo estrangeiro e
utilizados para executar Atividades de
Lançamento.
ESPAÇO AÉREO
1. Região ou volume que inclui a atmosfera
terrestre e o espaço exterior.
2. Porção de espaço sobrejacente a determinada
superfície terrestre ou marítima.
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
1. Porção do espaço aéreo sobrejacente ao
Território Nacional.
2. Porção do espaço aéreo sobrejacente às
superfícies terrestre e marítima do
Território Nacional.
ESPAÇO AÉREO COM SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO
Expressão genérica que significa, segundo o
caso, áreas ou rotas com serviço de
assessoramento.
ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO
Porção do espaço aéreo definida vertical e
horizontalmente ao qual é imposto um determinado
grau de restrição ao vôo.
ESPAÇO AÉREO CONTAMINADO
Espaço aéreo contaminado pela presença de
material radioativo, químico ou agentes
bacteriológicos.
ESPAÇO AÉREO CONTROLADO
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
qual se presta o serviço de controle de tráfego
aéreo aos vôos IFR e VFR de conformidade com a
classificação do espaço aéreo.
Nota: Espaço aéreo controlado é um termo
genérico que engloba as classes A, B,
C, D e E dos espaços aéreos ATS.
ESPAÇO AÉREO DE ASSESSORAMENTO
Espaço aéreo de dimensões definidas ou rota
assim designada, onde se proporciona o Serviço
de Assessoramento de Tráfego Aéreo.
ESPAÇO AÉREO LIVRE
Espaço aéreo sem restrições ao vôo.
ESPAÇO AÉREO NÃO-CONTROLADO
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
qual não são prestados Serviços de Controle de
Tráfego Aéreo, mas tão somente os de Informação
de Vôo e de Alerta.
ESPAÇO AÉREO PERIGOSO
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
qual existem riscos, potenciais ou atuais, para
a navegação aérea.
ESPAÇO AÉREO PROIBIDO
Espaço aéreo de dimensões definidas, no qual o
vôo é proibido.
ESPAÇO AÉREO RESTRITO
Espaço aéreo de dimensões definidas em que o vôo
só poderá ser realizado sob condições
preestabelecidas.
ESPAÇO EXTERIOR
Situado fora da atmosfera, ou seja, onde os
engenhos somente se podem sustentar pelo
equilíbrio entre a gravidade terrestre e a força
centrífuga.
ESPALHAMENTO / SPREAD SPECTRUM
Tecnologia de CCME que consiste em transmitir a
informação em uma largura de banda muitas vezes
maior do que a necessária. A largura de banda
transmitida não é função da largura de banda da
informação.
ESPECIALIZAÇÃO
Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
Ensino Aeronáutico que tem por finalidade
qualificar e habilitar militares e civis do
Comando da Aeronáutica para o exercício de
cargos e funções que requeiram conhecimentos,
habilidades e atitudes especializados.
ESPECIFICAÇÃO
Conjunto de detalhes que caracterizam e
identificam um produto ou processo, tornando-o
facilmente reconhecível através da verificação
dos atributos que permitem distingui-lo dos
semelhantes, constituindo verdadeiro retrato
técnico que serve de base para comparações e
mensurações.
ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO
Conjunto de dados técnicos que definem as
características de projeto, construção, operação
e manutenção de um determinado produto, em
função do seu uso militar pretendido e da
segurança de vôo.
ESPECIFICAÇÃO NOMINAL
Significa valores, dados ou especificações
declaradas e que, mencionados em um certificado,
estabelecem em caráter ostensivo parâmetros,
condições especiais, privilégios ou limitações.
ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL
Atividade desenvolvida pela oficial aviador, de
acordo com programa de instrução específica,
visando obter a sua qualificação operacional.
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]ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Conjunto de dados técnicos que definem as
características de desenvolvimento, produção,
emprego e manutenção do material ou sistema,
essenciais para o desempenho da missão e para a
segurança em serviço. Incluem, também, os
procedimentos para verificar se tais
características são atingidas.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Faixa contínua de freqüências, habitualmente
larga, dentro da qual as ondas de uma
determinada natureza têm alguma propriedade em
comum.
ESPERA
Manobra predeterminada que mantém a aeronave
dentro de um espaço aéreo especificado enquanto
aguarda nova orientação.
ESPÓLIO
Bens particulares e os de propriedade da União,
deixados na organização pelo militar falecido,
ausente ou desaparecido.
ESQUADRA
Organização constituída de navios, aeronaves,
forças de fuzileiros e estabelecimentos
diretamente relacionados com as suas atividades,
subordinada a um comandante-em-chefe que exerce
sobre todos os seus componentes não só o comando
militar como o controle de administração.
ESQUADRÃO
1. Organização que compreende duas ou mais
esquadrilhas de aeronaves.
2. Unidade Administrativa da Aeronáutica.
ESQUADRÃO DE MATERIAL BÉLICO
Órgão do SISMAB existente nas Bases Aéreas
apoiadoras de Unidade (s) Aérea (s) de combate,
detentor de itens bélicos de emprego em aeronave
e de itens bélicos terrestres para o efetivo de
defesa da OM, que planeja no seu nível de
competência, opera e mantém em condições de
pronto uso o Estande de Aviação, o Estande de
Tiro de Armas Portáteis, equipamentos e demais
itens bélicos.
ESQUADRÃO DE SAÚDE
Órgão de execução que dispensa atenção de saúde
às Bases Aéreas e estabelecimentos isolados, sob
o aspecto do imediatismo assistencial. É
orgânico da Base Aérea e estabelecimento
apoiado. Mantém o propósito de vigilância
médico-sanitária em perfeito equilíbrio com as
atividades de Medicina Curativa e Medicina
Aeroespacial. Faz tratamento hospitalar em
regime ambulatorial e de internação.
Funcionalmente, age como posto avançado dos
hospitais da área, solucionando os casos de
saúde dentro do âmbito do seu Escalão de
Atendimento Médico. Cobre a etapa de prevenção
secundária, identificando a doença ou o
traumatismo na sua fase clínica precoce. Faz o
diagnóstico precoce e institui o tratamento
imediato, definidos na base de cuidados
obstétricos e ginecológicos, emergências
clínico-cirúrgicas de rotina, neonatologia,
berçário, pediatria e ortopedia. Exerce também
atividades especializadas de
otorrinolaringologia, oftalmologia e
psiquiatria. Sua Norma de Evacuação, em
princípio, não deverá exceder de oito dias.
Acima desse prazo, a baixa deve ser evacuada
para organização de maiores possibilidades
técnicas. Opera um Hospital de Base.
ESQUADRILHA
1. Unidade tática básica que consta de mais de
duas aeronaves.
2. Subunidade Administrativa da Aeronáutica.
ESQUADRILHA DE SAÚDE
Órgão de execução nível orgânico de base ou
estabelecimento, que age com o propósito
essencial de vigilância médico-sanitária e
prática primordial da Medicina Preventiva e
Ocupacional e Medicina Aeroespacial. Sua norma
de evacuação em princípio não existe. As perdassaúde
que necessitem maiores cuidados devem ser
evacuadas para as organizações de recursos mais
apurados. Gravita em torno de Hospital de Área,
do qual é um posto avançado. Fortalece a
dinâmica do funcionamento integrado,
estabelecida e preconizada para o sistema. É
orgânica de Base ou Parque de Material e opera
um Posto Médico.
ESTABELECIMENTO
Área geográfica definida, dispondo de
instalações e edificações, onde está sediada uma
unidade isolada de aeronáutica.
ESTABELECIMENTO MILITAR
Organização destinada ao ensino, à assistência
médica ou à prestação de serviços
especializados, funcionando sob regime militar,
dispondo de autonomia administrativa.
ESTAÇÃO AERONÁUTICA
Estação terrestre do serviço móvel aeronáutico,
podendo, em algumas situações, estar localizada
em navio, plataforma sobre o mar ou satélite.
ESTAÇÃO DE AEROVIA
Estação terrestre de comunicações, estabelecida,
equipada e empregada para comunicar-se com
aeronaves e outros órgãos, com o propósito de
assegurar proteção ao vôo.
ESTAÇÃO DE CONTROLE
Baseia-se numa console X-4000 que, através da
interface SCAT irá receber a visualização radar
dos CINDACTA, possibilitando o controle de
missões de interceptação e VOCOM, a partir do
sítio sede dos Esquadrões de Controle e Alarme.
ESTAÇÃO ESPACIAL
Estação de serviço terra-espaço ou de serviço
espacial, localizada num veículo que está além
ou pretende ir além da mais alta camada da
atmosfera e que não é utilizado para voar entre
pontos da superfície da terra.
ESTADO DE AÇÃO
Medida de coordenação traduzida pelo grau de
restrição ao tiro imposto a um dispositivo de
Defesa Antiaérea ou parte dele, em função de
probabilidade de ataque, sobrevôo de aeronaves e
medidas de coordenação correspondentes.
ESTADO DE AÇÃO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA
Medida de coordenação de fogos da AAAE traduzida
pelo grau de restrição ao tiro imposto aos
elementos empenhados numa Defesa Antiaérea e
relaciona-se com os volumes de responsabilidade
de cada ponto ou área sensível.
ESTADO DE ALERTA
1. Prontidão de grau variável mas definido,
atribuída a uma Força, Unidade ou fração,
para entrar em ação e resultante de um
Alerta.
2. Condição, situação ou posição para ação
imediata ou provável de aeronaves, tropas ou
dispositivos.
3. Medida de coordenação traduzida pela
probabilidade de ocorrência de ataque
aeroespacial a um ponto ou área sensível
definidos por antiaérea.
ESTADO DE FABRICAÇÃO
Estado responsável pela certificação de
aeronavegabilidade do protótipo.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
67
ESTADO DE MATRÍCULA
Estado Contratante em cujo registro a aeronave
está matriculada.
ESTADO DE OCORRÊNCIA
Estado em cujo território ocorre um acidente ou
incidente.
ESTADO-MAIOR
Órgão composto de pessoal militar qualificado,
que tem por finalidade assessorar o comandante
no exercício do Comando.
ESTADO-MAIOR COMBINADO
Estado-Maior de uma Organização ou Força
Combinada, que compreende membros de mais de uma
Força Armada.
ESTAGIÁRIO
1. Ver INSTRUENDO.
2. Aspirante-a-Oficial Aviador classificado no
CATRE para realizar o Estágio de Formação
Básica.
3. Oficial Aviador, brasileiro ou estrangeiro,
designado para realizar o Estágio de
Formação de Piloto.
ESTÁGIO
Atividade de caráter eminentemente prático,
realizada com o intuito de complementar o ensino
ou a instrução. Visa preparar o pessoal para o
exercício de determinada ocupação. No Comando da
Aeronáutica, o termo estágio também é utilizado
para designar cursos com peculiaridades
próprias.
ESTÁGIO FUNCIONAL
Aquele que tem por objetivo proporcionar aos
estagiários o aprimoramento técnico-profissional
e a familiarização com as atividades funcionais
inerentes ao oficial subalterno.
ESTALE
Estado de alerta de defesa aérea que visa
definir os meios que devem ser aprestados e as
providências que devem ser tomadas, a fim de
permitir uma redução do tempo de reação e uma
adequada quantificação dos meios de defesa aérea
necessários para se contraporem às ameaças.
ESTANDARTE
1. Bandeira de guerra.
2. Insígnia de corporação militar, religiosa ou
civil.
3. Grupo de soldados que formam guarda à
bandeira.
ESTANDE DE TIRO
Local apropriado e cercado da máxima segurança
para o exercício de tiros com armas portáteis.
ESTANDE DE TIRO DE AVIAÇÃO
Área com respectivo espaço aéreo, contendo alvos
terrestres ou marítimos, contra os quais poderse-
á empregar vários tipos de armamento e
munições não-nucleares.
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Ramo da estatística que tem por função a
ordenação, a sumarização e a descrição de um
conjunto de dados.
ESTATÍSTICA INFERENCIAL
Ramo da estatística que permite generalizar
conclusões acerca de alguma característica de
uma população, com base nas evidências
fornecidas por uma amostra.
ESTEGANOTECNIA
Emprego de técnicas destinadas a esconder a
transmissão das mensagens sigilosas.
ESTIMATIVA
Projeção, em futuro previsível, de um fato ou
situação, feita com base na análise objetiva de
todos os dados envolvidos e no estudo das
possibilidades e probabilidades de sua evolução.
ESTOCAGEM DE AERONAVE
Ato ou efeito de preservação e armazenagem de
aeronaves, em área definida (coberta ou
descoberta), de acordo com os procedimentos
previstos nos documentos técnicos pertinentes.
ESTOQUE
É o conjunto de bens móveis de toda ordem,
existente em depósito, destinado a suprir as
necessidades de uma organização militar.
ESTOQUE CRÍTICO
Material cujo estoque está abaixo do ponto de
renovação e que sua falta poderá ocasionar
situação de emergência.
ESTRATÉGIA AEROESPACIAL
Arte de preparar e aplicar o Poder Aeroespacial
para superar os óbices, conquistar e manter os
Objetivos Aeroespaciais Permanentes, de acordo
com a orientação estabelecida pela Política
Aeroespacial.
ESTRATÉGIA DE DEFESA AEROESPACIAL
1. Arte de preparar, aplicar e empregar os
meios de Defesa Aeroespacial para a
consecução e manutenção dos objetivos
fixados pela Política Nacional de Defesa
Aeroespacial.
2. Modo ou forma de integrar e combinar o
emprego dos meios de Defesa Aeroespacial, a
fim de defender os pontos sensíveis
priorizados pelo Comando Supremo das Forças
Armadas contra quaisquer formas de ataque
aeroespacial e exercer soberania no espaço
aéreo necessário ao cumprimento desse
propósito.
ESTRATÉGIA NACIONAL
Arte de preparar e aplicar o Poder Nacional
para, superando os óbices, conquistar e manter
os Objetivos Nacionais Permanentes, de acordo
com a orientação estabelecida pela Política
Nacional.
ESTRUTURA
Parte da aeronave, compreendendo a fuselagem,
asas, superfícies de comando, carenagens,
naceles, trem de pouso e sistemas incorporados à
aeronave, excluídos os do grupo motopropulsor. O
mesmo que Célula.
ESTRUTURA BÁSICA
Desdobramento de uma organização em seus órgãos
constitutivos até o primeiro nível de
subordinação.
ESTRUTURA COMPLEMENTAR
Desdobramento dos órgãos constitutivos de uma
organização, que complementa sua estrutura
básica até o nível subseção ou equivalente.
ESTUDO DE CASO
Técnica de ensino na qual os instruendos
analisam pormenorizadamente um caso real, em
busca de possíveis soluções.
ESTUDO DE ESTADO-MAIOR
Técnica aplicável à solução de problemas
administrativos ou não-operacionais, que permite
o encadeamento lógico do raciocínio, visando
assegurar um exame ordenado de todos os fatores
envolvidos.
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Conjunto de atividades técnicas e científicas
destinadas à identificação, previsão e
valorização dos impactos e análise das
alternativas de um projeto, realizado e
30 JAN. 2001 MCA 10-4
68
apresentado em forma de relatório, de acordo com
os critérios previstos em legislação específica.
ESTUDO E PREPARAÇÃO
Parcela da carga horária total colocada à
disposição do instruendo, para que ele possa
aprofundar-se em assuntos pertinentes ao curso.
ESTUDO POR MEIO DE FICHAS DIDÁTICAS
Material auto-instrucional baseado em fichas
aplicadas ao estudo de um determinado assunto,
organizado em ficha de noções, seguida de ficha
de exercícios (que solicita resposta ativa do
instruendo) e de ficha de autocorreção.
ETAPA
1. Rota ou parte de uma rota que se percorre
sem aterrissagem intermediária.
2. Importância em dinheiro, correspondente ao
custeio da ração na região ou localidade
considerada, com valor igual para as três
Forças Armadas, fixado semestralmente pelo
Poder Executivo.
3. Para fins de orçamentos, representa a fração
de um Plano Interno e destina-se à
consecução de seus objetivos, além de
permitir um controle detalhado, em nível
físico-financeiro, de sua execução.
ETAPA DE PREVENÇÃO
Faixa de tempo na qual se desenrolam as ações de
saúde de caráter profilático.
ETAPA DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Faixa de tempo na qual as ações de saúde visam
antepor-se à eclosão das doenças e traumatismos.
ETAPA DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Faixa de tempo na qual as ações de saúde, uma
vez eclodida a doença ou ocorrido o traumatismo,
visam anular seus efeitos nocivos imediatos,
antepor-se às complicações e, assim,
possibilitar a recuperação da perda-saúde o mais
rapidamente possível.
ETAPA DE PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Faixa de tempo na qual as ações de saúde, uma
vez eclodida a doença ou ocorrido o traumatismo
e completado o respectivo ciclo evolutivo, visam
minimizar-lhes os efeitos danosos,
possibilitando a reabilitação psicofísica.
ETIQUETA DE MATERIAL PERFEITO
Etiqueta verde de identificação de material
aeronáutico, estabelecida pela OTMA 00-35D-3, de
16 set. 85, para identificar aqueles itens em
condições de utilização e especificar os prazos
de garantia.
EVACUAÇÃO AEROMÉDICA
Ver MISSÃO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA.
EVASÃO
Deslocamento realizado em território sob
controle do inimigo, após a realização de uma
fuga ou acidente de aeronave, em direção às
linhas amigas.
EVASIVA
Trajetória irregular e imprevista, geralmente
feita a baixa altura por uma aeronave ou vetor
atacante antes e depois de um ataque, com o
propósito de burlar o sistema e os meios de
Defesa Aeroespacial.
EVENTO
Código estruturado que identifica o fluxo
contábil completo de atos ou fatos
administrativos e que substitui, de forma
automática, o tradicional procedimento de
registro contábil mediante a indicação das
contas devedoras e credoras que constituem um
determinado lançamento.
EXAME
Ver PROVA.
EXAME DE REQUISIÇÃO
Processo de análise de uma requisição, a fim de
verificar a sua validade, observando se na mesma
foram incluídos dados suficientes e
justificativa adequada para prover a
autorização.
EXAME DE SITUAÇÃO
1. No processo ensino-aprendizagem, é a
atividade didática na qual os instruendos,
em grupo e seguindo um metodologia
preconizada, buscam a solução de um problema
de ordem operacional.
2. Processo lógico e continuado de raciocínio
pelo qual um comandante ou um oficial de
estado-maior considera todas as
circunstâncias que possam afetar a situação
militar e chegar a uma decisão ou proposta
que objetive o cumprimento de uma missão.
EXCLUSÃO
Ato pelo qual o militar deixa de pertencer ao
efetivo de uma Organização.
EXERCÍCIO
1. Conjunto de procedimentos e manobras de
pilotagem que, executados de uma maneira
gradual e em uma ordem lógica, conduzem o
aluno a adquirir as habilidades, reflexos e
comportamentos desejados na pilotagem de
aeronaves de um modo geral.
2. Em sentido restrito e especial, é o período
dentro do qual se verifica a aplicação dos
recursos de determinado orçamento.
EXERCÍCIO AEROESPACIAL
Exercício de grande vulto da Aeronáutica que
envolve os níveis de Direção Geral e Setorial
deste Comando com os Comando Operacionais da
Estrutura Militar de Guerra, figurados ou não,
no planejamento de um Campanha Aeroespacial
integrada.
EXERCÍCIO DE CAMPANHA
Atividade típica de adestramento que visa
preparar e avaliar organizações e concepções
militares no cumprimento de Tarefas Operacionais
e Missões Específicas. Exige, portanto, a
elaboração de Exames de Situação e a emissão de
Planos e Ordens, de acordo com o Processo de
Planejamento de Comando.
EXERCÍCIO FINANCEIRO
Período correspondente à execução orçamentária,
financeira e patrimonial da União, coincidente
com o ano civil.
EXPECTATIVA DE DANO
Medida de eficiência da força total enviada
contra um alvo.
EXPEDIÇÃO
Em Operações Aeroterrestres, é uma reunião de
vagas de aviões de todos os tipos, sucedendo-se,
segundo um horário calculado, a partir de uma
hora-base determinada.
EXPEDIENTE
1. Fase da jornada destinada à execução dos
trabalhos normais da organização. A duração
do expediente depende das necessidades dos
serviços peculiares à cada organização e
constará do horário da mesma.
2. Termo genérico dado à correspondência que
transita nas organizações militares.
EXPENDABILITY, RECOVERABILITY, REPAIRABILITY
CATEGORY (ERRC) CODE
Código utilizado para classificar itens de
suprimento da USAF em várias categorias. Os ERRC
CODE C, L e T indicam "investment itens". Os
30 JAN. 2001 MCA 10-4
69
ERRC CODE N e P indicam "expense itens". Os ERRC
CODE S e U indicam "equipment item".
EXPENDABLES
Transmissores de pequeno porte, normalmente
descartáveis, deixados em zona de ação do
inimigo, ou lançados por meio de aeronaves ou
projéteis de artilharia, com a finalidade de
atuarem como interferidores.
EXPENSE ITEM
Item que provoca um "consumo" no momento em que
é entregue. Esses itens tem ERRC CODE N (XB3) e
P (XF3) nas listas de estoque.
EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE AERÓDROMO
Atividade de administrar, operar, manter e
utilizar aeródromos públicos, sujeita ao
pagamento, pelos usuários, dos preços e tarifas
estabelecidos pela legislação vigente.
EXPLORADOR
Pessoa, organização ou empresa que se dedica ou
se propõe dedicar à exploração de aeronaves.
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO
Irradiação externa ou interna de pessoas com
radiação ionizante.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Expediente dirigido ao Presidente da República
por um Ministro de Estado ou Secretário da
Presidência da República para informá-lo de
determinado assunto, propor alguma medida ou
submeter a sua consideração projeto de ato
normativo. Nos casos em que o assunto tratado
envolva mais de um ministério, a exposição de
motivos deverá ser assinada por todos os
ministérios envolvidos, sendo, por essa razão,
chamada de "interministerial".
EXPOSIÇÃO EXTERNA
Exposição do corpo, ou parte dele, à radiação
emitida por fontes externas ao corpo.
EXPOSIÃO INTERNA
Exposição do corpo, ou parte dele, à radiação
emitida por fonte interna ao corpo.
EXPOSIÇÃO ORAL
Atividade didática na qual o instruendo
apresenta, perante uma audiência constituída
geralmente por docentes e seus pares, o
desenvolvimento do conteúdo de determinado
assunto, demonstrando simultaneamente sua
habilidade de comunicar-se.
EXPRESSÃO MILITAR DO PODER NACIONAL
Conjunto dos meios predominantemente militares
de que dispõe a Nação para, sob a direção do
Estado, concorrer para conquistar e manter os
Objetivos Nacionais.
EXSUDAÇÃO DE EXPLOSIVO
Líquido oleoso que flui dos itens explosivos em
estado de decomposição química, normalmente na
cor marrom.
EXTRAVIADO
1. Todo militar encontrado na zona de combate,
afastado de sua unidade sem permissão.
2. Militar da Força Aérea cujo destino se
desconhece, mas que se sabe não ter sido
evacuado nem ter desaparecido em ação.
3. Material, correspondência ou expediente
administrativo cujo destino se desconhece.
2.6 LETRA F
FACILIDADES
1. Define os componentes físicos de apoio de
uma instalação militar, tais como hangares,
pistas, prédios de comando, alojamentos,
estacionamentos, ranchos, paióis, etc. (NSMA
85-9)
2. Para fins da aviação civil, entende-se por
facilidades de um sistema aeroportuário o
balizamento diurno e noturno, a iluminação
do pátio, o serviço contra-incêndio
especializado e o serviço de remoção de
emergência médica, a área de pré-embarque, a
climatização, os ônibus, a ponte de
embarque, o sistema de esteiras para
despacho de bagagem, os carrinhos para
bagagem de passageiros, as pontes de
desembarque, o sistema de ascenso/descenso
de passageiros por escadas rolantes, a
orientação por circuito fechado de
televisão, o sistema semi-automático
anunciador de mensagem, o sistema de som, o
sistema informativo de vôo, a climatização
geral, os locais destinados a serviços
públicos, os locais destinados a apoio
comercial, o serviço médico, o serviço de
salvamento aquático especializado e outras
cuja implantação seja autorizada ou
determinada pela autoridade aeronáutica.
FADIGA DE VÔO
Condição caracterizada por uma diminuição da
eficiência do tripulante no desempenho da
atividade aérea, relacionada com a duração ou
repetição de vários estímulos ligados ao vôo.
FAIXA DE FREQÜÊNCIA
Parte do espectro compreendida entre duas
freqüências.
FAIXA DE INFRAVERMELHO
Parte do espectro de freqüências situada entre o
limite superior das ondas de rádio e o limite
inferior da luz visível.
FAIXA DE PISTA
Área retangular onde não são permitidos
quaisquer aproveitamentos que ultrapassem, em
cada ponto, a altitude do ponto mais próximo,
situado no eixo da pista ou no seu
prolongamento, tais como construções,
instalações e colocações de objetos de natureza
temporária ou permanente, fixos ou móveis,
exceto os auxílios à navegação aérea,
indispensáveis. Envolve a pista de pouso e,
quando houver, a zona de parada e a faixa
preparada, e é destinada a proteger as aeronaves
nas operações de pouso e decolagem.
FAIXA DE RECOBRIMENTO
Espaço percorrido pela aeronave em determinado
rumo e altitude, durante missão de
aerofotogrametria.
FAIXA DE RECONHECIMENTO
Série de fotografias aéreas com recobrimento
que, reunidas, proporcionam uma imagem contínua
da área fotografada.
FAIXA ESPECTRAL
Região do espectro eletromagnético na qual um
sistema sensor opera. O mesmo que Banda de Faixa
Espectral.
FAIXA PREPARADA
Área contida na faixa de pista destinada a
reduzir o risco de dano às aeronaves que,
eventualmente, saiam da pista (Área de
Segurança).
FANTASMA
Código que indica aeronave avistada e nãoidentificada.
FANTASMA-RADAR
Denominação dada ao contato-radar nãoidentificado.
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70
FAROL AERONÁUTICO
Luz terrestre aeronáutica visível sob todos os
ângulos, contínua ou intermitentemente,
destinada a assinalar um ponto determinado sobre
a superfície da terra.
FAROL DE AERÓDROMO
Farol aeronáutico usado para indicar o local de
um aeródromo.
FAROL DE IDENTIFICAÇÃO DE CÓDIGO
Farol aeronáutico que emite um sinal codificado,
por meio do qual um determinado ponto de
referência pode ser identificado.
FAROL DE PERIGO
Farol aeronáutico usado para assinalar um perigo
à navegação aérea.
FAROL DE POSIÇÃO
Farol de identificação utilizado em aeronaves
(Marker Beacon).
FASE
Período distinto de uma atividade ou operação,
no fim do qual muda a natureza ou a
característica da ação, iniciando-se uma outra.
FASE BÁSICA
Fase de Instrução de Vôo na qual a equipagem
recebe informações que lhe permitem conhecer e
praticar técnicas e métodos básicos de
utilização de equipamento e de execução de
atividades e procedimentos, capacitando-a a
assimilar determinada instrução operacional.
FASE DE ADAPTAÇÃO
Fase de Instrução de Vôo na qual o instruendo
recebe informações elementares ou fundamentais
sobre determinado equipamento, procedimento ou
atividade, capacitando-o à assimilação da
instrução específica ou especializada
subseqüente.
FASE DE ALERTA
Situação na qual existe apreensão quanto à
segurança de uma aeronave e seus ocupantes.
FASE DE BUSCA
Fase da seqüência de engajamento da Defesa
Antiaérea que consiste na pesquisa do espaço
aéreo por meios ópticos, optrônicos ou
eletrônicos, com o propósito de detectar alvos
aéreos.
FASE DE EMERGÊNCIA
Expressão genérica que significa, segundo o
caso, fase de incerteza, fase de alerta ou fase
de perigo.
FASE DE INCERTEZA
Situação na qual existe dúvida quanto à
segurança de uma aeronave e de seus ocupantes.
FASE DE INSTRUÇÃO DE VÔO
Parte da instrução que permite a absorção
gradativa de conhecimentos.
FASE DE PERIGO
Situação na qual existe razoável certeza de que
uma aeronave e seus ocupantes estão ameaçados de
grave e iminente perigo e necessitam de
assistência.
FASE OPERACIONAL
Fase de Instrução de Vôo na qual a equipagem
desenvolve suas atividades visando atingir
proficiência, permitindo seu emprego nas missões
da Unidade Aérea.
FASES DE ALERTA
Classificação do grau de risco de uma emergência
aeronáutica. São três as fases de alerta:
a) Alerta Branco - os dados conhecidos
indicam que é remota a probabilidade
de ocorrer um acidente, havendo,
contudo, indícios de perigo latente,
que requeiram atitude de sobreaviso,
preparação de alguns dos recursos a
serem acionados e o acompanhamento da
evolução dos fatos.
b) Alerta Amarelo - a situação indica
que é grande a probabilidade de
evolução da situação para um
acidente, requerendo, em
conseqüência, a tomada de posição dos
órgãos envolvidos para intervenção.
c) Alerta Vermelho - o acidente
aeronáutico é inevitável ou já
consumado, requerendo a pronta ação
dos órgãos envolvidos.
FASES DE EMERGÊNCIA
Expressão genérica que engloba o grau de
emergência em que se encontra uma aeronave
(INCERFA/ALERFA/DETRESFA).
FASES DE IMPLANTAÇÃO
Programas de desenvolvimento propostos para cada
horizonte de planejamento consubstanciado por
representação gráfica.
FASES DE OPERAÇÃO
Diversas ocasiões da atividade aérea,
classificadas de modo a permitir a identificação
das circunstâncias de operação da aeronave.
FASES DE RECUPERAÇÃO
Conjunto de ações de saúde indispensáveis à
recuperação das perdas-saúde.
FATO ADMINISTRATIVO
Toda a realização material da Administração, em
cumprimento a alguma decisão administrativa.
FATO NOVO
Fato considerado relevante pelo Presidente da
CPO ao processo de seleção e presumivelmente
capaz de modificar o conceito anterior do mérito
de um oficial já apreciado para promoção ou
curso regulamentar de carreira, sendo motivo
gerador de seu retorno ao plenário dessa
Comissão, desde que não se tenha concretizado o
resultado da apreciação (promoção ou matrícula
no curso).
FATOR "K " DE CORREÇÃO
Índice estabelecido pelo EMAer, em função da
avaliação da conjuntura, que indicará a
probabilidade de efetivação de uma Hipótese de
Emprego (HE).
FATOR "W " DE CORREÇÃO
Índice estabelecido anualmente pelo COMGAR, em
função da Tabela de Distribuição de Aeronaves e
do percentual estabelecido para disponibilidade
das aeronaves.
FATOR CONTRIBUINTE
Condição (ato, fato, omissão ou combinação
deles) que, aliada a outras, em seqüência ou
como conseqüência, conduz à ocorrência de um
acidente ou incidente aeronáutico, ou de uma
ocorrência de solo, ou que contribui para o
agravamento de suas conseqüências.
FATOR DE APROVEITAMENTO
Relação entre o total de assentos utilizados em
um aeroporto (passageiros embarcados,
passageiros desembarcados), incluindo, ainda, os
passageiros em trânsito e o total de assentos
oferecidos no aeroporto.
FATOR DE CARGA
Razão entre determinada carga e o peso total da
aeronave. A carga especificada pode ser expressa
em uma das seguintes formas: forças
aerodinâmicas, forças de inércia ou reações do
solo ou da água.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
71
FATOR DE COBERTURA
Razão entre a largura de varredura e o
espaçamento. Refere-se a determinados padrões de
busca.
FATOR DE CONVERSÃO
Fator utilizado nas transações financeiras
internacionais do governo brasileiro,
correspondendo a vinte e seis unidades da moedapadrão,
equivalendo a US$ 26,00.
FATOR DE CONVERSÃO DE ÍNDICES DE REPRESENTAÇÃO
Valor variável utilizado para o cálculo da
Indenização de Representação no Exterior (IREX),
estabelecido em razão:
1. do grau de representatividade da missão;
2. do tipo e natureza da missão;
3. da correspondência entre cargos, missões e
funções;
4. da hierarquia funcional do militar;
5. do custo de vida local;
6. das condições peculiares de vida da sede no
exterior; e
7. do desempenho cumulativo de cargos.
FATOR HUMANO
Área de abordagem da segurança de vôo que se
refere ao complexo biológico do ser humano, nos
seus aspectos fisiológico e psicológico.
FATOR W DE CORREÇÃO
Índice estabelecido anualmente pelo COMGAR, em
função da Tabela de Distribuição de Aeronaves e
do percentual estabelecido para disponibilidade
das aeronaves.
FATOR MATERIAL
Área de abordagem da segurança de vôo que se
refere à aeronave, incluindo seus componentes,
nos seus aspectos de projeto, de fabricação ou
de manuseio do material.
FATOR OPERACIONAL
Área de abordagem da segurança de vôo que se
refere ao desempenho do ser humano nas
atividades relacionadas com o vôo.
FATORES ADVERSOS
Óbices de toda ordem, internos ou externos, que,
destituídos de sentido contestatório, se
interpõem aos esforços da comunidade nacional
para alcançar ou manter os Objetivos Nacionais.
FATORES DE FORÇA
Circunstâncias ou elementos que, num Exame de
Situação, ressaltam como vantagem para um dos
contendores.
FATORES DE FRAQUEZA
Circunstância ou elementos que, num Exame de
Situação, ressaltam como desvantagem para um dos
contendores.
FATORES DE PLANEJAMENTO
Parâmetros estabelecidos nos anexos do PLANESP,
utilizados para o levantamento das necessidades
de material bélico do Comando da Aeronáutica.
FATORES DE PLANEJAMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Informações prestadas por diversos órgãos, que
irão permitir à DIRMAB a determinação das
necessidades e a conseqüente elaboração das
Tabelas de Dotação de MBe das OM, complementando
o estabelecido neste Plano.
FATORES DE UTILIZAÇÃO
Indicam o nível de aproveitamento das aeronaves
quanto à ocupação (relação entre assentos
utilizados e assentos oferecidos). Podem ser
calculados em valores médios para um aeroporto
ou valores específicos para uma ligação. O Fator
Assento considera apenas os passageiros
embarcados + desembarcados no aeroporto em
estudo. O Fator de Aproveitamento ("load
factor") considera ainda os passageiros em
trânsito.
FATORES PREPONDERANTES
Num exame de situação, são os fatores de
influência decisiva para a consecução do
propósito determinado, que emergem da análise da
situação considerada. Podem ser de força, ou
positivos, e de fraqueza, ou negativos.
FATOS ADMINISTRATIVOS
Providências necessárias à Administração e que
implicam em alteração do patrimônio.
FÉRIAS
Afastamentos totais do serviço, anuais e
obrigatoriamente concedidos aos militares.
FESTAS MILITARES
Comemorações de fatos nacionais ou relativos à
história de uma Organização Militar, destinadas
à exaltação do patriotismo, ao estímulo e
desenvolvimento do sentimento cívico, à evocação
das glórias da Força Aérea Brasileira e ao
revigoramento do espírito de corpo.
FICHA DE ATUALIZAÇÃO
Ficha onde são lançadas as alterações referentes
a saque de pagamento de cada servidor no Comando
da Aeronáutica.
FICHA DE AVALIAÇÃO
Instrumento padronizado, utilizado para
registrar observações ou apreciações relativas a
um dado objeto de avaliação (por exemplo: ficha
de avaliação do docente, ficha de avaliação da
instrução, ficha de verificação de desempenho).
FICHA DE DADOS SOBRE INCIDENTE
Formulário que contém dados esclarecedores das
circunstâncias de ocorrência de um determinado
tipo de incidente aeronáutico e que tem a
finalidade de complementar os dados transmitidos
na comunicação da ocorrência, permitindo a
coleta e o registro de informações com vistas a
uma análise de tendências.
FICHA DE INCLUSÃO
Ficha destinada exclusivamente à inclusão de
novos servidores, no pagamento do pessoal do
Comando da Aeronáutica.
FICHA DE REGISTRO DE PUBLICAÇÕES
Formulário que reúne dados que caracterizam uma
publicação.
FIDEDIGNIDADE
Característica técnica indispensável ao
instrumento de medida, relativa à exatidão com
que ele mede o que pretende medir.
FILE MAINTENANCE
Método disponível para que o participante da
CLSSA ajuste os níveis de estoque dos itens
"Service Code A", de acordo com suas
necessidades. As transações utilizadas são XD4-
3, XD4-6, XD4-7 e XD4-8.
FILME EDUCATIVO
Atividade que consiste na apresentação de
projeções cinematográficas selecionadas para
transmitir ensinamentos que, por sua natureza,
não possam ser proporcionados com igual
proficiência por outros procedimentos usados na
instrução. É também utilizado como ajuda de
instrução.
FINANCIAL CONTROL
Tipo de administração aplicado aos itens
"service code" B e C. São administrados por um
valor em dólar.
FIRMA CONTRATADA
Firma de consultoria ou de assessoria,
empreiteira de obras ou de serviços, ou, ainda,
30 JAN. 2001 MCA 10-4
72
profissionais especializados que desenvolvam
suas atividades em escritórios técnicos,
canteiro de obras e indústrias, projetando ou
construindo, assessorando ou auxiliando a
Administração na realização de obras e serviços,
através de contratos, cartas-contrato, empenhos,
autorização de serviços ou documentos
equivalentes.
FISCAL-DE-DIA
Militar com as atribuições, os deveres e
obrigações do Oficial-de-Dia, mas, normalmente,
dispensado de pernoitar na organização.
FISCALIZAÇÃO
Atividade exercida de modo sistemático por
agentes de administração, com o objetivo de
verificar o cumprimento das disposições
contratuais e das ordens complementares emanadas
da Administração, em todos os seus aspectos.
FIXO
Posição geográfica determinada por referência
visual em relação à superfície, por referência a
um ou mais auxílios-rádio à navegação, por
plotagem astronômica ou outro método de
navegação.
FIXO DE POSIÇÃO
Local geográfico especificado em relação ao qual
a posição de uma aeronave deve ser informada.
FLAK
Estrangeirismo empregado para designar o fogo
das armas antiaéreas ou a própria artilharia
antiaérea.
FLANCO
1. Lado ou prolongamento lateral de uma unidade
ou dispositivo tático.
2. Parte de uma formatura ou dispositivo que
fica à direita ou à esquerda de seu eixo.
FLEXIBILIDADE
1. Capacidade que a Força Aérea possui de se
adaptar, rapidamente, às variações da
situação, utilizando suas Unidades Aéreas
para a realização de uma gama variada de
tipos de missões, com o emprego, em cada
caso, de táticas e armamentos adequados à
operação a ser realizada.
2. Fração da carga horária total que se destina
a cobrir eventuais necessidades que surjam
no período letivo e que facilita ajustes na
programação. É também chamada de Tempo
Reserva.
FLEXIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO
Fração da carga horária total que se destina a
atender eventuais necessidades que possam surgir
no período letivo e que facilita ajustes na
programação. Pode ser chamada de Tempo Reserva.
FLOPPY DISK
Disco magnético fino e flexível, protegido por
uma jaqueta semi-rígida, na qual o disco é
permanentemente guardado. O mesmo que Disquete.
FLUXO DE SUPRIMENTO
Dinâmica dos suprimentos em circulação, desde as
fontes de origem até seu emprego, ao longo do
processo de suprimento.
FLUXOGRAMA
Representação detalhada de um algoritmo através
de uma simbologia padronizada.
FOGOS
Execução de tiros com finalidade tática, de
acordo com a doutrina estabelecida.
FOGUETE
Aeronave cuja propulsão é causada pela ejeção de
gases em expansão, gerados numa câmara motora
por propelentes contidos no corpo do próprio
aparelho, independentemente da admissão de
substâncias externas para processamento da
combustão. Inclui, no conjunto, as partes que
normalmente se separam durante a operação.
FOGUETE BALÍSTICO
Foguete não-guiado, que descreve uma trajetória
similar a de um projétil de artilharia.
FOLGA
1. Tempo decorrido a partir da saída do último
serviço realizado.
2. Para fins de segurança de vôo, período de
tempo não inferior a 24 horas consecutivas
em que o aeronauta, em sua base contratual,
sem prejuízo da remuneração, está
desobrigado de qualquer atividade
relacionada com seu trabalho.
FOLHA DE DESCARGA
Documento que contém a relação das mercadorias
transportadas em determinada aeronave e que
deverão passar da responsabilidade do
transportador para o fiel depositário, devendo
por este ser recebidas e conferidas no terminal
de carga, na presença do fiscal da Receita
Federal. O mesmo que Folha de Controle de Carga.
FOLHETO
Publicação de caráter diretivo, normativo,
informativo ou noticioso, usada para editar
matéria que não se enquadre em outros tipos de
publicações.
FONTE
Qualquer pessoa de quem, ou qualquer coisa da
qual o dado pode ser obtido.
FONTE DE INFECÇÃO
Pessoa, animal, objeto ou substância da qual o
agente infeccioso passa diretamente a um
hospedeiro. A fonte de infecção deve ser
distinguida da fonte de contaminação como, por
exemplo, o transbordamento de uma fossa séptica
que contamina um sistema de abastecimento de
água ou um manipulador infectado que contamina
um alimento.
FONTE DE IRRADIAÇÃO
Aparelho ou material que emite ou é capaz de
emitir radiação ionizante.
FONTE DE RECURSO
Indica a origem de recursos orçamentários
transferidos para um determinado Órgão/Entidade,
destinados à manutenção das suas atividades
permanentes programadas.
FORÇA
Conjunto de navios, aeronaves, tropas militares
ou, ainda, uma combinação desses elementos,
estabelecido para fins operacionais ou
administrativos.
FORÇA AÉREA
1. Componente militar do Poder Aeroespacial.
2. Grande Comando da Aeronáutica destinado ao
emprego em operação de guerra, existindo
desde os tempos de paz e constituído de uma
Unidade de Comando e Unidades Aéreas
subordinadas.
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Conjunto das organizações, das instalações, dos
equipamentos e do pessoal empenhados no
cumprimento da missão militar atribuída ao
Comando da Aeronáutica.
FORÇA AÉREA DA ZONA DE DEFESA
Conjunto de aeronaves e organizações de comando,
controle, comunicações e apoio pertencentes à
Força Aérea, os quais adjudicados a um Comando
de Zona de Defesa, tendo em vista o cumprimento
da respectiva missão.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
73
FORÇA AÉREA DE DEFESA AÉREA
Comando de nível Força, composto de Unidades
Aéreas operacionais em Defesa Aérea alocadas ao
COMDABRA para, sob controle operacional deste,
executar operações de Defesa Aérea, a fim de
contribuir para a Defesa Aeroespacial do país.
FORÇA AÉREA DO TEATRO DE OPERAÇÕES
Componente básico das Forças da Aeronáutica
atribuídas ao Teatro de Operações, compreendendo
Comando, Organizações, Unidades e Instalações e
que é capaz de planejar e executar operações
aerotáticas, bem como de apoiá-las
administrativamente.
FORÇA AÉREA NUMERADA
Estrutura específica destinada ao emprego
integrado de meios aéreos de missão nãoidêntica,
nas operações de guerra e nas ações de
segurança interna ou manobras, sempre com o
caráter temporário requerido pelas
circunstâncias determinantes.
FORÇA AEROTERRESTRE
Força Combinada ou a Força Tarefa Combinada,
organizada pelo Comando Supremo ou pelo
Comandante do TO, para a execução de Operações
Aeroterrestres.
FORÇA COMBINADA
Força constituída para executar uma Operação
Combinada, possuindo na sua estrutura elementos
de mais de uma Força Singular. Caracteriza-se
pela Unidade de Comando e pela existência de um
Estado-Maior Combinado composto de elementos das
Forças Singulares envolvidas.
FORÇA NAVAL DE DEFESA AEROESPACIAL
Comando de nível Força composto de Unidades
Navais eventualmente alocadas ao COMDABRA, para,
sob o controle operacional deste, realizar em
área marítima a detecção antecipada, Defesa
Antiaérea e a prestação de serviços de controle
eventuais, a fim de contribuir para a Defesa
Aeroespacial do País.
FORÇA REABASTECEDORA
Unidade ou grupamento de unidades a que
pertencem as aeronaves reabastecedoras.
FORÇA RECEBEDORA
Unidade ou grupamento de unidades a que
pertencem as aeronaves recebedoras de
combustível, no reabastecimento aéreo.
FORÇA SINGULAR
Designação genérica de uma das Forças Armadas:
Marinha, Exército ou Aeronáutica.
FORÇA TERRESTRE DE DEFESA AEROESPACIAL
Comando de nível Força composto de Unidades de
Artilharia Antiaérea alocadas ao COMDABRA, para,
sob o controle operacional deste, executarem a
Defesa Antiaérea de Pontos e Áreas Sensíveis do
Território Nacional, a fim de contribuir para a
Defesa Aeroespacial do País.
FORÇAS ARMADAS
Constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, elementos preponderantes da
Expressão Militar do Poder Nacional, são
instituições nacionais permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República, com destinação
específica prevista na Constituição.
FORÇAS DE SUPERFÍCIE
Designação dada às Forças Terrestres ou Forças
Navais compostas de meios de superfície.
FORÇAS EM ALERTA - FALERT
Parte de meios militares preparada e mentalmente
conscientizada para engajamento prioritário e
imediato em ações de pronta-resposta de guerra
ou de emergência.
FORÇA-TAREFA COMBINADA
Força Combinada eminentemente operativa,
organizada para a execução de uma missão
específica, de objetivos e duração limitados,
sendo dissolvida tão logo sua finalidade tenha
sido atingida.
FOREIGN MILITARY SALES
Programa através do qual são vendidos artigos,
serviços e treinamento militar para a defesa.
Este programa prevê vendas à vista ou
financiadas.
FOREIGN MILITARY SALES
Programa através do qual os Estados Unidos
vendem produtos, serviços e treinamento para
defesa.
FOREIGN MILITARY SALES ORDER NR 1
CASE da CLSSA utilizado para identificar as
necessidades no sistema de suprimento da USAF,
DLA ou US ARMY.
FOREIGN MILITARY SALES ORDER NR 2
CASE da CLSSA utilizado para a emissão de
requisição.
FORMA E MEIO DE TRANSPORTE
Parâmetros condicionantes da missão,
estabelecidos em ato de nomeação ou designação,
podendo ser:
1. sem ônus para a União, em meio de transporte
militar;
2. com ônus para a União, em meio de transporte
civil; e
3. sem ônus para União, em meio de transporte
civil.
FORMAÇÃO
1. Para fins de Defesa Aérea, conjunto de
aeronaves de qualquer tipo que voam
agrupadas sob um mesmo comando; e
2. Arranjo dos elementos de uma Força Terrestre
segundo maneira descrita.
1. Para fins de Ensino e Pesquisa, fase do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar, dentro de cada nível
educacional, os militares e civis do Comando
da Aeronáutica para o exercício de cargos e
funções, inerentes aos postos, graduações e
classes iniciais dos diversos quadros,
especialidades e categorias funcionais de
pessoal.
FORMAÇÃO DE PESSOAL
Processo pelo qual se consubstanciam
conhecimentos e uma mentalidade profissional,
desenvolvendo habilidades pessoais, a fim de
atingir um determinado objetivo.
FORMATURA
1. Disposição de uma tropa para desfile,
parada, etc.
2. Arranjo ordenado de dois ou mais navios,
unidades ou aeronaves que se deslocam em
conjunto.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Formulário específico de cada concurso, a ser
preenchido e assinado pelo candidato, no qual
solicita ao comandante da organização
responsável pelo curso ou estágio, o deferimento
de sua inscrição.
FOTOCARTA
Mosaico controlado com quadriculado geográfico
ou plano de referência (malha de projeção),
incluindo informações marginais e identificação
de acidentes.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
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FOTOINTERPRETAÇÃO
Exame de fotografias aéreas, com a finalidade de
interpretar as imagens nela apresentadas.
FOTOINTÉRPRETE
Militar habilitado a interpretar fotogramas,
colher dados de pesquisa de informações e
elaborar o Relatório de Missão de Reconhecimento
FRENTE
1. Extensão ocupada por dispositivo, formatura,
etc., medida entre as extremidades de dois
flancos.
2. Direção para a qual um dispositivo,
formatura ou unidades estão dirigidos ou
voltados.
3. Limite definido ou zona de mesclamento (uns
poucos quilômetros de largura), que ocorre
entre duas massas de ar diferentes.
FRENTE ESTACIONÁRIA
Superfície frontal entre duas massas de ar de
temperaturas diferentes, que quase não se
desloca.
FRENTE FRIA
Frente em que a mais fria das duas massas de ar
está se movendo na direção do ar mais quente,
tendendo a elevá-lo.
FRENTE OCLUSA
1. Frente que separa duas massas de ar frio que
entram em contato como resultado do processo
de oclusão.
2. Frente que é formada quando e onde a frente
fria alcança a frente quente de um ciclone.
FRENTE QUENTE
Limite frontal de uma massa avançada de ar
relativamente quente que vai cobrindo e
deslocando o ar mais frio em sua trajetória.
FREQÜÊNCIA
1. Para fins da Guerra Eletrônica, número de
repetições de um fenômeno periódico em
unidade de tempo determinada. No sistema
internacional, essas repetições são medidas
em ciclos e o tempo em segundos. A
freqüência de um ciclo por segundo tem o
nome de Hertz.
2. Para fins da aviação civil, quantidade de
vôos de uma linha regular no período de uma
semana.
FREQÜÊNCIA ALTA
Faixa do espectro eletromagnético compreendida
entre 3 e 30 MHz.
FREQÜÊNCIA DE REPETIÇÃO DE PULSO
Quantidade de pulsos transmitidos por um radar
em um segundo, medida em pulsos por segundo.
FREQÜÊNCIA FIXA
Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de Guerra
Eletrônica que consiste, diante de atividades de
escuta ou de Reconhecimento Eletrônico adversas,
em emitir numa só freqüência, apesar dos
recursos existentes de variação ou agilidade.
FREQÜÊNCIA MUITA ALTA
Faixa do espectro eletromagnético compreendida
entre 30 e 300 MHz.
FREQÜÊNCIA SUPER ALTA
Faixa do espectro eletromagnético compreendida
entre 3 e 30 GHz.
FREQÜÊNCIA ULTRA ALTA
Faixa do espectro eletromagnético compreendida
entre 300 e 3000 MHz.
FRONTÁLISE
Processo de atenuação ou mesmo desaparecimento
de uma frente ou de zona frontal.
FRONTOGÊNESE
Processo de formação ou intensificação de uma
frente ou zona frontal.
FUMIGAÇÃO
Método de destruição de animais, especialmente
artrópodos e roedores, baseado na aplicação de
substâncias gasosas. Está praticamente
abandonado em virtude da alta toxidade dos gases
utilizados.
FUMÍGENO
Meio e medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
camuflagem destinada a ocultar uma determinada
instalação, equipamento, atividade ou ponto
sensível.
FUNÇÃO
Atribuição inerente ao desempenho da atividade
exercida pelo Agente da Administração.
FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA
Conjunto de ações logísticas relacionadas com o
planejamento de instalações e a execução de
obras.
FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO
Conjunto de ações logísticas executadas para
conservar em condições de uso o material
existente, ou restaurá-lo a essa condição.
FUNÇÃO LOGÍSTICA PESSOAL
Conjunto de ações logísticas relacionadas com a
aplicação do potencial humano.
FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE
Conjunto de ações logísticas relacionadas com a
conservação do potencial humano nas melhores
condições de aptidão física e psíquica.
FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO
Conjunto de ações logísticas realizadas no
sentido de prover, às diferentes organizações e
elementos, todos os itens de material
necessários ao seu equipamento, vida,
treinamento e emprego.
FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE
Conjunto de ações logísticas que compreende o
deslocamento de meios materiais e de recursos
humanos.
FUNÇÃO MILITAR
Exercício das atribuições inerentes ao cargo
militar.
FUNCIONAL PROGRAMÁTICA
Estrutura orçamentária que combina função,
programa, subprograma, projeto ou atividade e
que se destina ao registro e acompanhamento da
execução orçamentária.
FUNDAÇÃO PÚBLICA
Entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em
virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito
público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.
FUNDO AEROVIÁRIO
1. Criado pelo Decreto-lei n.º 270, de 28 de
fevereiro de 1967, é um Fundo de natureza
contábil destinado a prover recursos
financeiros para execução e manutenção do
que prevê o Sistema Aeroviário Nacional,
podendo ser aplicado em projetos,
construção, manutenção, operação e na
administração de instalações e serviços de
infra-estrutura aeronáutica.
2. Remuneração decorrente do Decreto-lei n.º
20, de 14 de setembro de l966, através de
30 JAN. 2001 MCA 10-4
75
arrecadações das empresas privadas, quer
federais, estaduais ou municipais, de
transporte aéreo regular, não-regular, de
táxi aéreo e de serviços aéreos
especializados, de telecomunicações
aeronáuticas de implantação, administração,
operação e exploração da infra-estrutura
aeroportuária e de serviços auxiliares, de
fabricação reparos e manutenção, ou de
representação, de aeronaves, suas peças,
acessórios e de equipamentos aeronáuticos,
que será destinada à aplicação nas
atividades ligadas ao ensino profissional
aeronáutico de tripulantes, técnicos e
especialistas civis, para os serviços de
apoio e proteção à navegação aérea, à infraestrutura
aeronáutica e à aviação civil em
geral.
FUNDO ESPECIAL
Produto de receitas especificadas por lei, que
se vinculam à realização de determinados
objetivos ou serviços, facultada a adoção de
normas peculiares de aplicação.
FUSELAGEM LARGA
Aeronave com diâmetro de fuselagem superior a
cinco metros.
2.7 LETRA G
GABARITO
Conjunto de superfícies imaginárias que delimita
a altura das construções ou edificações situadas
dentro da Zona de Proteção de Aeródromo ou de
auxílios à navegação.
GABINETE
Órgão auxiliar de um chefe militar ou diretor de
estabelecimento para o desempenho de funções
administrativas e de relações externas inerentes
a seu cargo.
GARANTIA DA QUALIDADE
Todas as ações planejadas e sistemáticas
necessárias para prover confiança adequada de
que um produto ou serviço atenda aos requisitos
definidos da qualidade.
GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
Registra os valores relativos às garantias
prestadas em nome do Tesouro Nacional, para
honrar, nos termos contratados, os adiantamentos
recebidos por empresas nacionais, relativos à
execução de serviços ou contratação de bens.
GARANTIDOR
Agente que se compromete a honrar compromissos
do titular da obrigação, no caso de
inadimplência. Em operações de crédito, quando a
União entra como garantidor, geralmente é na
forma de avalista.
GCA MÓVEL (MGCA)
Sistema transportável operado por um Esquadrão
de Controle do GCC, formado pela integração de
um radar de controle de área terminal (ATCR-33)
e de um radar de aproximação de precisão (PAR
2080), com o respectivo Centro de Controle.
GERÊNCIA DA QUALIDADE TOTAL
Ação gerencial participativa, baseada em dados e
fatos, voltada para a satisfação dos clientes.
GESTÃO
1. Duração do desempenho de funções
administrativas, abrangendo todas as
operações por meio das quais se evidencia a
situação de cada agente responsável.
2. Pa fins orçamentários, parcela do patrimônio
de uma UG correspondente à entidade
administrativa pela mesma Unidade que, tendo
ou não personalidade jurídica própria, deva
ter demonstrações, acompanhamento e
controles distintos, caracterizada por
Gestão Tesouro, Gestão Fundo e Gestão
10.000.
GESTÃO 10.000
Parcela representada pelos recursos decorrentes
dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
GESTÃO FUNDO
Parcela de recursos que se destinam a Órgãos e
Entidades Supervisionadas, para realização de
determinados objetivos ou serviços e que, na
sua transferência, foram registrados como
despesa na Gestão Tesouro.
GESTÃO TESOURO
Parcela de recursos previstos no OGU para os
Órgãos da Administração Direta, sendo a
principal Gestão desses Órgãos.
GESTOR
Ver AGENTE EXECUTOR.
GESTOR DE FINANÇAS
Agente da Administração com a função direta de
escriturar e movimentar os dinheiros e valores
a cargo da Unidade Gestora Executora.
GESTOR DE IMÓVEIS
Agente da Administração com a função de
cadastrar, alterar, modificar, avaliar e
reavaliar todos os bens imóveis sob a
responsabilidade da Organização, executando os
devidos lançamentos e acompanhamentos no Sistema
Integrado de Administração Financeira.
GESTOR DE LICITAÇÕES
Agente da Administração com a função de
providenciar os atos licitatórios gerados por
meio dos processos administrativos aprovados
pelo Ordenador de Despesas, abrangendo todas as
modalidades de licitação, inclusive as dispensas
e as inexigibilidades, na forma prevista na
legislação em vigor.
GESTOR DE MATERIAL
Agente da Administração com a função de receber,
estocar, escriturar e distribuir todos os bens
e, ainda, providenciar a consolidação contábil
relativa a outros almoxarifados e depósitos
existentes na organização.
GESTOR DE REGISTRO
Agente da Administração com a função de
escriturar, cadastrar, alterar, modificar,
avaliar e reavaliar os bens móveis permanentes e
de uso duradouro, bem como os bens incorpóreos
sob a responsabilidade da Organização,
executando os devidos lançamentos e
acompanhamentos no Sistema Integrado de
Administração Financeira.
GIRÓDINO
Aeronave de asas rotativas, cujos rotores são
normalmente acionados a motor, para a decolagem,
vôo pairado e pouso, assim como para atingir
parte de sua gama de velocidade no deslocamento
para a frente, em vôo, e cuja forma de
propulsão, usualmente empregando hélices
convencionais, é independente do conjunto rotor.
GIROPLANADOR
Planador de asa rotativa.
GRADE CURRICULAR
Resumo do conteúdo curricular de um curso ou
estágio, no qual são especificados os títulos
das áreas, disciplinas, unidades e subunidades
bem como suas respectivas cargas horárias e
técnicas didáticas. É também denominada Tábua
Curricular.
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76
GRAFIA DISSIMULADA
Utilização de texto claro para o envio de
mensagens dissimuladas por um modo não
convencional de leitura.
GRANDE AERONAVE
Aeronave com mais de 5.670 kg de peso máximo de
decolagem homologado.
GRANDE MODIFICAÇÃO
Modificação que se enquadra num dos seguintes
casos:
a) causa apreciável alteração de peso,
balanceamento, resistência
estrutural, desempenho, qualidade de
vôo, operação do grupo motopropulsor
ou em características de vôo que
afetem a segurança da aeronave; ou
b) não é executada segundo procedimentos
ou especificações apropriadas ou que
não pode ser efetuada por meio de
operações elementares.
GRANDE REPARO
Serviço nível parque que envolve mais de 1.000
homens/hora ou mais de dois meses.
GRANDES COMPONENTES
Partes constituintes de um conjunto maior,
classificados pela DIRMA, separadamente dos
diversos componentes de uma maneira geral, em
função do seu elevado custo unitário ou de seus
serviços, como por exemplo "after burner",
"auxiliar power unit", "speed decrease gear",
Kit HSI, etc.
GRAU
Expressão numérica do resultado da avaliação da
aprendizagem. É também denominado Escore ou
Nota.
GRAU ABSOLUTO
Grau obtido mediante a transformação do número
de acertos, ou total de pontos, em valores de
uma escala cuja amplitude, supostamente,
representa um contínuo que vai do valor mínimo
ao valor máximo da variável que está sendo
medida.
GRAU BRUTO
Valor numérico obtido pela avaliação direta de
um instrumento de medida, em geral, mediante a
contagem dos acertos ou pontos, com ou sem
dedução dos erros.
GRAU DE AMEAÇA A PONTOS E ÁREAS SENSÍVEIS
Parte do resultado da avaliação da ameaça
aeroespacial que traduz o tempo provável para
ocorrer um ataque detectado ou a probabilidade
dessa ocorrência, em função de ataques nãodetectados
e ocorridos.
GRAU DE SIGILO
Gradação atribuída a um assunto sigiloso, de
acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em
vista a conveniência de limitar sua divulgação
às pessoas que tenham necessidade de conhecê-lo.
GRAU NORMALIZADO
Grau relativo expresso numa escala cujos valores
foram obtidos com base na curva normal de
probabilidades.
GRAU PADRONIZADO
Grau relativo obtido em função da média e do
desvio-padrão da distribuição dos escores do
grupo avaliado. É expresso numa escala cuja
média e desvio-padrão foram preestabelecidos.
GRAU RELATIVO
Grau que indica a posição do indivíduo no grupo
em que foi avaliado. É obtido tendo como
referência os resultados de todos os instruendos
submetidos à medição.
GRAVADOR DE VÔO
Qualquer tipo de gravador instalado na aeronave
com propósito de complementar a investigação de
acidentes ou incidentes.
GRUPAMENTO
Reunião de Unidades e Subunidades para emprego
militar ou administrativo.
GRUPAMENTO AÉREO
Reunião de Unidades Aéreas ou Elementos Aéreos,
incorporando os meios que se fizerem necessários
para a ação.
GRUPAMENTO LOGÍSTICO
Reunião de Unidades de Aeronáutica ou de
elementos de apoio, organizados de acordo com o
princípio da flexibilidade, permitindo ampla
capacidade de:
a) enquadrar novos elementos;
b) variar a composição de seus
elementos; e
c) centralizar ou descentralizar o
apoio.
GRUPAMENTO TÁTICO SAR
Grupamento constituído pela combinação de aviões
de busca, helicópteros de salvamento e aviões de
ataque para, de acordo com o vulto da missão e
possível interferência do inimigo, efetuar o
salvamento.
GRUPO DE AVIAÇÃO
Unidade Aérea que tem por finalidade encarregarse
do planejamento, da coordenação, do controle
e da execução da atividade aérea específica
cometida a dois ou mais Esquadrões.
GRUPO DE COMUNICAÇÕES E CONTROLE
Unidade encarregada de instalar, manter e operar
meios de comunicações, controle e alarme
aerotático em apoio à força aérea do teatro de
operações e que, eventualmente, poderá tornar-se
um elo do SISDABRA, por determinação da
autoridade competente.
GRUPO DE SAÚDE
Constitui a parte altamente dinâmica do Sistema
de Saúde do Comando da Aeronáutica. Dispensa
assistência de saúde de rotina, de expressão
objetiva, direta e imediata, além das outras
mais especializadas que lhe possam ser
atribuídas. Funcionalmente, provê assistência de
medicina e cirurgia geral e odontológica de
rotina e especializada de acordo com os recursos
disponíveis e ainda de Medicina Aeroespacial
(exames especializados para Seleção, Controle e
Periódico do pessoal de vôo) e Medicina
Preventiva e Ocupacional. É organização autônoma
e comporta-se como posto avançado da Brigada de
Saúde. Cobre principalmente a etapa de prevenção
terciária em nível de Parque de Área. Sua Norma
de Evacuação, em princípio, não deverá
ultrapassar de 30 dias, exaurida a qual deve ser
providenciada a evacuação da baixa para centro
de maiores recursos técnicos. Cobre a etapa de
prevenção secundária em complemento à ação dos
Esquadrões de Saúde. Opera um Hospital de Área.
GRUPO MOTOPROPULSOR
Conjunto constituído por um ou mais motores,
suas hélices, sistemas e acessórios.
GUARDA
Ato de, exercendo a vigilância, impedir, através
do emprego dos meios disponíveis, qualquer tipo
de ação hostil.
GUARDA DE HONRA
Força armada especialmente postada para prestar
homenagens a uma alta autoridade.
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77
GUARNIÇÃO
1. Conjunto de Organizações Militares
existentes em uma localidade as quais, por
determinação ministerial, são consideradas,
para determinados fins, como um todo.
2. Grupo de homens que guarnece e opera uma
instalação, equipamento, arma, etc.
3. Totalidade das Praças que guarnecem um
navio.
4. Conjunto de Unidades e Organizações que têm
parada em determinado local.
GUERRA AÉREA ESTRATÉGICA
Operações aéreas de combate e apoio destinadas a
realizar, mediante a aplicação sistemática de
força sobre uma série selecionada de objetivos
vitais, a destruição e a desintegração
progressiva da capacidade bélica do inimigo, até
um ponto tal que este já não tenha mais
possibilidade ou vontade de fazer guerra.
GUERRA ANTI-SUBMARINO
Operações conduzidas contra submarinos, suas
forças de apoio e bases de operações.
GUERRA BIOLÓGICA
Emprego de organismos vivos, produtos biológicos
tóxicos e reguladores químicos do crescimento de
plantas, para produzir a morte ou baixa de seres
humanos, animais e plantas, ou para a defesa
contra essas ações.
GUERRA CIVIL
Guerra interna, desencadeada por nacionais de um
país contra o Governo para substituí-lo, ou,
pelo menos, forçá-lo a modificar suas normas, ou
entre esses mesmos grupos nacionais em disputa
do poder ou em busca de uma situação mais
favorável.
GUERRA CONVENCIONAL
Forma de guerra realizada dentro dos padrões
clássicos e com o emprego de armas
convencionais, podendo ser total ou limitada,
quer pela extensão da área conflagrada, quer
pela amplitude dos efeitos a obter.
GUERRA DE CORSO
Operação naval que se caracteriza por ataques
esporádicos e múltiplos, lançados contra o
tráfego comercial do inimigo, explorando, no
mais alto grau, os fatores surpresa e segredo.
GUERRA DE INDEPENDÊNCIA
Guerra interna empreendida, basicamente, por
nacionais de um país, submetidos ao fenômeno
colonial, com objetivo de alcançar a
independência política.
GUERRA DE INFORMAÇÃO
Uso da informação para atingir os objetivos
nacionais. Pode ser encarada como guerra entre
as nações a nível mundial por via da
interligação dos meios de comunicações, desde
que estejam em disputa a concretização de
objetivos nacionais antagônicos.
GUERRA DE LIBERTAÇÃO
Termo de propaganda comunista usado para
dignificar seus esforços de agressão.
GUERRA ECONÔMICA
Emprego de medidas, em tempos de paz ou de
guerra, para manter ou expandir o potencial
econômico de uma nação e de seus prováveis
aliados e para diminuir ou neutralizar o
potencial econômico do presumível inimigo e de
seus aliados.
GUERRA ELETRÔNICA
Compreende as ações realizadas com a finalidades
de delimitar, explorar, evitar ou reduzir o uso
eficaz da energia eletromagnética pelas forças
inimigas ou inimigas em potencial, garantindo o
seu uso pelas forças amigas. É composta das
seguintes partes: Medias de Apoio à Guerra
Eletrônica (MAGE), Contramedidas Eletrônicas
(CME), Mediadas de Proteção Eletrônicas (MPE),
Contramedidas de Comando, Controle e
Comunicações (C3CM) e Supressão de Defesa Aérea
Inimiga (SDAI).
GUERRA ELETRÔNICA ATIVA
Qualquer ação de Guerra Eletrônica que utilize
emissão de energia eletromagnética.
GUERRA ELETRÔNICA PASSIVA
Qualquer ação de Guerra Eletrônica que consista
em captar energia eletromagnética, sem emitir.
GUERRA EXTERNA
Conflito armado, geral ou limitado entre Estados
ou coligações de Estados.
GUERRA FRIA
Conflito que abrange todas as ações, nãocaracterizadas
como de guerra limitada ou de
guerra geral, que podem ser usadas na luta pela
hegemonia entre Estados ou coligações de
Estados.
GUERRA GERAL
Conflito armado entre potências ou coligações de
potências, que empregam todos os recursos de que
dispõem.
GUERRA INSURRECIONAL
Guerra interna que obedece a processos
geralmente empíricos, em que uma parte da
população, auxiliada e reforçada ou não do
exterior, mas sem estar apoiada em uma
ideologia, empenha-se contra a autoridade (de
direito ou de fato) que detém o Poder, com o
objetivo de a depor ou, pelo menos, forçá-la a
aceitar condições que lhe forem impostas.
GUERRA INTERNA
Conflito armado no interior de um país, de
caráter regular ou não, visando atender tanto a
interesses políticos internos de um grupo ou do
povo, como a objetivos políticos de um Estado ou
coligações de Estados.
GUERRA IRREGULAR
Conflito armado executado por forças nãoregulares
de um país contra um governo
estabelecido ou um poder de ocupação,
compreendendo ações interligadas de guerra de
guerrilha, de evasão e fuga de subversão.
GUERRA LIMITADA
Conflito armado sem a amplitude da Guerra Geral.
É caracterizada pela restrição consentida dos
beligerantes no que se relaciona, entre outros,
com os seguintes aspectos: objetivo, armas,
áreas geográficas e participantes.
GUERRA NUCLEAR
Conflito armado entre Estados ou coligações de
Estados, no qual são ou há a possibilidade de
serem empregadas armas nucleares.
GUERRA PSICOLÓGICA
Emprego planejado da propaganda e da exploração
de outras ações, com o objetivo de influenciar
opiniões, emoções, atitudes e comportamento de
grupos adversos ou neutros, de modo a apoiarem a
consecução dos Objetivos Nacionais.
GUERRA QBN
Conflito caracterizado pelo emprego de agentes
de natureza química, biológica ou nuclear nas
operações militares.
GUERRA QUÍMICA
Emprego de agentes químicos nas operações
militares.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
78
GUERRA REGULAR
Conflito armado onde as operações militares são
executadas, predominantemente, por forças
regulares.
GUERRA REVOLUCIONÁRIA
Conflito interno, geralmente inspirado em uma
ideologia, ou auxiliado do exterior, que visa à
conquista subversiva do poder pelo controle
progressivo da Nação.
GUERRA TOTAL
Forma ou tipo de guerra na qual os beligerantes
empregam todo o seu poder disponível, sem
restrições quanto aos métodos e engenhos, e
mesmo quanto às leis convencionais da guerra.
GUERRILHA
Forma de Guerra Irregular que compreende as
operações de combate executadas em território
sob controle do inimigo, por forças
predominantemente locais, de um modo militar ou
para-militar, a fim de reduzir a eficiência de
combate, a capacidade econômica e o moral do
oponente.
GUIA
1. Em Operações Aeroterrestres, equipe lançada
num objetivo para instalar e acionar os
meios de sinalização, bem como de guiar os
aviões para as áreas de lançamento ou de
pouso.
2. Para fins do Sistema de Saúde, documento
contábil referente a qualquer transação de
material e que servirá para comprovar o
recebimento, embarque, fornecimento,
transferência ou alienação.
GUIA AÉREO AVANÇADO
Observador capacitado a orientar os aviões
atacantes a um objetivo, sem, entretanto,
interferir na decisão do ataque.
GUIA DE RECEBIMENTO
Documento que tem a função de registrar
cancelamento de OB (após a data de sua emissão),
arrecadação de receitas próprias, recolhimento
de recursos oriundos de anulação de despesas ou
acolhimentos de depósitos de diversas origens.
GUIA SUPLEMENTAR
Guia de requisição de material encaminhada,
eventualmente, fora da época prevista.
GUIAMENTO
Processo de inteligência e manobrabilidade
requerido por um míssil, para alcançar um alvo
especificado. Tem conotação com a trajetória e
com a informação determinante do curso do
míssil, seja ela interna ou externa.
2.8 LETRA H
HABILITAÇÃO
Ato do DEPENS que define à organização
responsável pelo concurso a relação de
candidatos selecionados pela JEA, que podem ser
matriculados em um dos cursos ou estágios.
HABILITAÇÃO DE LICITANTES
Reconhecimento dos requisitos legais para
licitar, feito por comissão ou autoridade
competente, para o procedimento licitatório. É
ato prévio do julgamento das propostas.
HABILITAÇÃO PARA MATRÍCULA
Fase do concurso de admissão em que os
candidatos selecionados pela JEA apresentam à
Organização responsável pelo curso ou estágio os
documentos comprobatórios exigidos nas
Instruções Especificas.
HANGAR DE ALERTA
Meio de proteção com o propósito de abrigar as
aeronaves de Alerta no Solo e agilizar suas
decolagens.
HARD DISK
Suporte de registro magnético, que consiste em
um substrato de alumínio revestido de material
magnético, geralmente em ambos os lados.
HARDWARE
Conjunto dos componentes elétricos, eletrônicos,
mecânicos e magnéticos do computador. O mesmo
que Componentes Físicos.
HARMONIZAÇÃO
Ajuste dos canhões e visada do avião de tal
maneira que, quando dentro do alcance efetivo do
armamento, o "piper" indicará o ponto de impacto
das balas.
HECTOPASCAL
Unidade de medida de pressão atmosférica
utilizada nas operações aéreas e terrestres da
aviação civil internacional, inclusive para uso
no ajuste do altímetro.
HÉLICE
Dispositivo usado para propulsão de aeronaves,
composto de pás instaladas em um eixo comandado
por um rotor, e que, quando em rotação, produzem
pela ação do ar uma tração perpendicular ao
plano de rotação. Estão incluídos nesta
definição os componentes de controle normalmente
fornecidos pelo fabricante, porém, não estão
incluídos os rotores principais ou auxiliares,
bem como os aerofólios rotativos dos motores.
HELICÓPTERO
Aeronave com asas rotativas, cujo movimento
horizontal depende, principalmente, de um ou
mais rotores acionados por um sistema
motopropulsor.
HELIPONTO
Área homologada ou registrada, ao nível do solo
ou elevada, utilizada para pousos e decolagens
de helicópteros.
HELIPONTO CIVIL
Heliponto destinado, em princípio, ao uso de
helicópteros civis.
HELIPONTO PRIVADO
Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros
de seu proprietário ou de pessoas por ele
autorizadas, sendo vedada sua utilização em
caráter comercial.
HELIPORTO
Heliponto público dotado de instalações e
facilidades para apoio de operações de
helicópteros e de embarque e desembarque de
pessoas e cargas.
HIPEROXIA
Intoxicação celular provocada pela respiração de
oxigênio a pressões maiores que as encontradas
ao nível do mar.
HIPÓTESE DE EMPREGO
Antevisão de possível emprego das Forças Armadas
em determinada situação ou área de interesse
estratégico para a Defesa Nacional. É formulada
considerando-se o alto grau de indeterminação e
imprevisibilidade de ameaças ao Brasil,
perfeitamente caracterizadas e mensuráveis.
HIPÓXIA DE ALTITUDE
Estado de deficiência aguda ou gradual de
oxigênio ao nível dos tecidos orgânicos,
conseqüente da diminuição da pressão parcial de
oxigênio no ar inspirado.
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HISTOGRAMA
Representação gráfica de uma distribuição de
freqüências, que apresenta as classes e
respectivas freqüências através de colunas
justapostas de maneira contínua. No eixo
vertical, são indicadas as freqüências e, no
eixo horizontal, as classes.
HISTÓRICO DE MILITAR
Registro, em ordem cronológica, de publicação em
boletim das principais alterações ocorridas com
o militar.
HISTÓRICO OPERACIONAL DE EQUIPAGEM - HOPE
Coletânea de dados padronizados e preenchidos
pelas Unidades Aéreas, onde é registrado o
desempenho Operacional do Oficial Aviador, até o
posto de Tenente-Coronel, enquanto lotado ou
voando em Unidade Aérea do COMGAR.
HOLOFOTE ANTIAÉREO
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de
proteção que tem o propósito de prejudicar as
manobras e a visada das aeronaves de ataque e
iluminá-las para a ação da Defesa Antiaérea.
HOMEM HORA DIRETO TOTAL
Número de homens hora que resulta do produto do
efetivo total de pessoal direto pelo número de
horas de expediente. Este número está sempre
relacionado com um determinado período de tempo.
HOMEM HORA DIRETO UTILIZADO
Número de homens hora que resulta do produto de
pessoal direto efetivamente disponível pelo
número de horas efetivamente trabalhado.
HOMOLOGAÇÃO
1. Reconhecer estar o órgão, sistema ou auxílio
do SISCEAB em condições de ser ativado,
satisfeitos os requisitos técnicooperacionais
estabelecidos em seu respectivo
projeto e de conformidade com as normas em
vigor.
2. Declarar estar um procedimento de tráfego
aéreo apto a ser executado, satisfeitos os
requisitos técnico-operacionais.
3. Atestar a capacidade de empresas para
executar serviços de instalação, manutenção
e fornecimento de equipamentos utilizados no
SISCEAB.
4. Ato que autoriza a operação de aeronaves, de
aeródromo, de empresa, de produto, de
material aeroespacial de emprego militar,
etc.
HOMOLOGAÇÃO ADMINISTRATIVA
Ato de controle pelo qual a autoridade superior
confirma o julgamento das propostas e,
conseqüentemente, confere eficácia à
adjudicação. É feita, geralmente, pela
autoridade competente para autorizar a despesa,
mas pode sê-lo por qualquer outra indicada no
edital, no regulamento ou na lei.
HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL
Conformação pelos órgãos competentes de que o
mesmo está em concordância com os requisitos de
segurança e de desempenho aprovados por aqueles
órgãos.
HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTO AERONÁUTICO
Confirmação, devidamente certificada por
autoridade competente do Comando da Aeronáutica,
de que um produto destinado ao uso civil está em
conformidade com os requisitos por ela
estabelecidos, objetivando a segurança de vôo.
HONRAS MILITARES
Manifestações coletivas de respeito que se
tributam aos militares das Forças Armadas,
consoante com suas hierarquias, e às altas
autoridades civis.
HORA DE ABANDONO
Hora limite em que o recebedor de combustível
deve abandonar o avião tanque para que seja
possível prosseguir na missão. A Hora de
Abandono é estabelecida em função do HSO da
missão dos recebedores e corresponde ao ponto de
abandono.
HORA DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
Hora estimada sobre o ponto de controle de
reabastecimento alternado.
HORA ESTIMADA DE APROXIMAÇÃO
Hora no qual o órgão de controle de tráfego
aéreo prevê que uma aeronave que chega, sujeita
à espera, abandonará o ponto de espera para
completar sua aproximação para pousar.
HORA ESTIMADA DE CALÇOS FORA
Hora estimada na qual a aeronave iniciará o
deslocamento relacionado com a partida.
HORA H
Expressão usada para designar a hora em que terá
início um evento qualquer.
HORA MÉDIA DE GREENWICH
Hora solar no meridiano de Greenwich.
HORA-LIMITE
Tempo máximo, traduzido em horas de utilização,
que um equipamento pode funcionar sem sofrer
revisão Geral.
HORA-PICO
Hora considerada como representativa do volume
de tráfego para o dimensionamento da infraestrutura
aeroportuária.
HORÁRIO
Tabela indicativa da ordem cronológica do
desenrolar das atividades comuns que compõem a
jornada de uma Organização Militar. Deve ser
publicado em Boletim e republicado sempre que
for modificado.
HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
Hora programada para que o reabastecedor e o
recebedor de combustível estejam sobre o Ponto
de Controle de Reabastecimento Alternado.
HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO EM VÔO
Hora programada para que o reabastecedor e o
recebedor de combustível estejam sobre o Ponto
de Controle de Reabastecimento.
HORÁRIO DE TRANSPORTE
Publicação do Departamento de Aviação Civil que
registra os vôos comerciais regulares
(domésticos e internacionais) de transporte de
passageiros e carga que as empresas de
transporte aéreo regular estão autorizadas a
executar, com horários, itinerários, freqüências
e equipamentos preestabelecidos.
HORÁRIO DE TRANSPORTE AÉREO
Publicações expedidas exclusivamente pelo
Subdepartamento de Planejamento do DAC, e se
destinam a formalizar as autorizações para a
exploração de linhas regulares pelas empresas de
transporte aéreo, tanto de âmbito internacional
(HOTRAN), como nacional (HOTREG).
HORÁRIO DE TRANSPORTE AÉREO REGIONAL
Publicação do DAC que registra os vôos
comerciais regulares regionais de transporte de
passageiros e carga que as empresas de
transporte aéreo regional estão autorizadas a
executar, com horários, itinerários, freqüências
e equipamentos preestabelecidos.
HORÁRIO UNIVERSAL COORDENADO
Hora oficial do meridiano de Greenwich e no fuso
Z (ZULU). É a hora utilizada no SISDABRA.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
80
HORAS EMPENHADAS EM CONVÊNIOS
Horas empenhadas em convênios celebrados junto a
organizações estranhas ao Comando da
Aeronáutica, consideradas com a prioridade de
missões atribuídas pelo comando superior.
HORIZONTALIZAÇÃO
Descentralização de atividades técnicas, tais
como projetos, desenvolvimento, fabricação e
manutenção, através de diversas empresas do
parque industrial.
HOSPEDEIRO
Pessoa ou animal que, em circunstâncias
naturais, permite a subsistência ou alojamento
de um agente infeccioso. Alguns protozoários e
helmintos passam por fases sucessivas de
desenvolvimento em hospedeiros de diferentes
espécies, denominados hospedeiros
intermediários.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO
Aquele que alberga a forma adulta ou no qual o
parasita passa por sua fase reprodutiva.
HOSPITAL
Instituição destinada à prestação de serviços
integrados de saúde em regime de internação e de
atendimento externo.
HOSPITAL DE CAMPANHA
Unidade que tem por finalidade prestar
assistência médica de nível Segundo Escalão ao
pessoal das Unidades desdobradas.
HOT SECTION INSPECTION
Revisão parcial aplicável a motores à reação,
incidindo sobre a parte quente.
2.9 LETRA I
IDENTIFICAÇÃO
Processo que consiste em estabelecer a
identidade de um movimento aéreo ou aeroespacial
(fase do ciclo de interceptação).
IDENTIFICAÇÃO AMIGO-INIMIGO
Tipo e parte da identificação técnica de um
movimento aéreo ou aeroespacial que emprega o
radar secundário com codificação e criptografia
próprias para caracterizar as aeronaves amigas.
O mesmo que Identificação Eletrônica.
IDENTIFICAÇÃO TÁTICA
Identificação que, tendo por base a
identificação técnica, consiste em classificar o
movimento aéreo em função do comportamento em
vôo.
IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA
Identificação que utiliza meios de controle do
espaço aéreo para estabelecer a identidade de um
movimento aéreo.
IDENTIFICAÇÃO-RADAR
Processo de se relacionar um eco ou símbolo de
posição-radar com uma determinada aeronave.
IDENTIFICADOR DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO
Estrutura codificada que identifica a operação
de crédito provedora, beneficiária ou
interveniente, combinada pelo código a UO
responsável pela operação de crédito e o agente
financeiro.
IMAGOCIDA
Inseticidas específicos utilizados na destruição
das formas adultas de artrópodos. O mesmo que
Adulticida.
IMPACTO AMBIENTAL
Efeito sobre o meio ambiente, decorrente de
exercício de desenvolvimento de atividades, que
compromete as condições de equilíbrio ambiental
de determinada localidade ou região.
IMPLANTAÇÃO
Fase na qual são tomadas todas as providências
cabíveis para que o novo material ou sistema
seja recebido, estocado, utilizado e mantido em
operação, dentro das condições previstas para
seu desempenho.
IMPLANTAÇÃO DE NATUREZA PERIGOSA
Implantação que produza ou armazene material
explosivo inflamável ou cause perigosos
reflexos, irradiações ou emanações que possam
proporcionar riscos à navegação aérea.
IMPLANTAÇÃO FINAL
Visão de planejamento para a máxima utilização
do sítio aeroportuário proposto ou para uma
utilização próxima do seu limite operacional,
consubstanciada por uma representação gráfica.
IMPLANTAR
Ato de introduzir, pela primeira vez, um item de
suprimento em um sistema de processamento de
dados, um sistema de armas, uma aeronave, uma
viatura, etc.
IMUNIDADE
Resistência específica de um hospedeiro contra
determinado agente etiológico, ligada
principalmente a fatores humorais e teciduais.
Atualmente, a imunidade compreende também os
mecanismos pelos quais o organismo não reconhece
como próprios, não só microorganismos, como
outros agentes e substâncias, inativando-as ou
rejeitando-as.
IMUNIZAÇÃO
Ato de se tornar imune. Divide-se em ativa e
passiva. Na imunização ativa, o próprio
hospedeiro adquire o estado imunitário pela
formação de anticorpos. Ela pode ser natural
(caso de infecção, acompanhada ou não de
sintomas) ou artificial (vacinas). Em geral, ela
é de duração mais longa que a imunização
passiva. A imunização ainda pode ser latente,
adquirida por meio de uma infecção não
acompanhada de sintomas diagnosticáveis
clinicamente, como ocorre habitualmente na
poliomielite. Na imunização passiva, o indivíduo
adquire imunidade pela administração de
anticorpos específicos formados no organismo de
outro animal ou pessoa. Pode também ser natural
(imunização congênita) ou artificial (soros
hipermunes, soro de convalescentes,
gamaglobulina).
INCERFA
Palavra-código utilizada para designar a Fase de
Incerteza.
INCIDENTE
Uma ocorrência, que não seja um acidente,
relacionada com a operação de uma aeronave, que
afete ou possa afetar a segurança da operação.
INCIDENTE AERONÁUTICO
Toda ocorrência associada à operação de uma
aeronave, havendo intenção de vôo, que não
chegue a se caracterizar como um acidente mas
que afete ou que possa afetar a segurança da
operação.
INCIDENTE GRAVE
Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um
acidente quase ocorreu. A diferença entre o
incidente grave e o acidente está apenas nas
conseqüências.
INCLUSÃO
Ato pelo qual o militar passa a pertencer ao
efetivo de uma Organização, ou um material
permanente entra na escrituração-carga da
Unidade.
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INCORPORAÇÃO
Ato de inclusão do convocado ou voluntário em
organização militar da ativa, bem como em certos
órgãos de formação de reserva.
INCURSÃO
1. Operação, usualmente de pequena escala,
envolvendo uma súbita penetração em áreas
hostis ou sob o controle inimigo, para obter
informes, confundir o inimigo ou destruir
suas instalações, terminando com uma
retirada planejada.
2. Expressão genérica atribuída a um movimento
aéreo que penetra sem autorização no Espaço
Aéreo Brasileiro.
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Importância em dinheiro que será para ao militar
para a realização, por meios próprios, do
transporte de pessoal e de bagagem a que tem
direito, para si, seus dependentes e um
empregado doméstico, de acordo com a legislação
em vigor.
INDICAÇÃO AUTOMÁTICA DE ALTITUDE
Função do "transponder" que responde às
interrogações do Modo C, transmitindo a
altitude-pressão da aeronave em centenas de pés.
INDICADOR
Elemento descritivo de natureza quantitativa,
que reflete a situação, as tendências ou as
mudanças em determinado aspecto do processo
ensino-aprendizagem.
INDICADOR BÁSICO
Letra indicativa da missão primária para a qual
a aeronave foi projetada e destinada, tal como:
Caça, Patrulha, Transporte, etc.
INDICADOR DE DIREÇÃO DE POUSO
Dispositivo para indicar visualmente a direção
designada para o pouso e a decolagem.
INDICADOR DE ESTOL
Instrumento que indica a entrada de uma aeronave
em estol, em vista da perda de sustentação. Em
geral, está acoplado a sinais visuais
(lâmpadas), campainhas de aviso, etc.
INDICADOR DE LOCALIDADE
Grupo-código de quatro letras formuladas com as
disposições prescritas pela Organização de
Aviação Civil Internacional e consignado a uma
localidade, onde está situada uma estação fixa
aeronáutica.
INDICADOR DE MODIFICAÇÃO
Letra utilizada, após o indicador de tipo, para
informar uma modificação substancial,
introduzida na linha de produção, que tenha
tornado a aeronave diferentes das outras de uma
mesma série, que tenham sido produzidas
anteriormente.
INDICADOR DE MODIFICAÇÃO DA MISSÃO
Letra utilizada para indicar uma modificação,
efetuada em um tipo de aeronave, normalmente
efetiva após a sua saída da linha de produção,
de modo a afetar a sua capacidade operacional de
origem, ou para indicar a utilização da
aeronave, em uma missão diferente da missão
primária, ou ainda, para indicar uma situação
especial.
INDICADOR DE TIPO
Seqüência numérica designativa, para tipos
diferentes de aeronaves, da mesma missão
primária.
INDICATIVO DE CHAMADA2
Qualquer combinação de caracteres alfanuméricos
ou de palavras com o objetivo de identificar um
posto-rádio ou terminal, no estabelecimento e
manutenção de suas comunicações.
ÍNDICE DA TABELA DE ESCALONAMENTO VERTICAL
Índice correspondente ao posto ou à graduação do
militar em função do seu posicionamento na
Tabela de Escalonamento Vertical. Este índice é
usado para cálculo do soldo (retribuição básica
no exterior).
ÍNDICE DE CORREÇÃO DE RETRIBUIÇÃO NO EXTERIOR
(IC)
Valor percentual de correção a ser aplicado
sobre o soldo e a IREX. Esse valor é calculado
em função do acréscimo ou decréscimo dos
componentes do custo de vida de localidades no
exterior. Sua atualização, em princípio, é
anual.
ÍNDICE DE DISCRIMINAÇÃO
Expressão numérica da capacidade do item em
discriminar os instruendos que obtiveram
resultados superiores daqueles que obtiveram
resultados inferiores.
ÍNDICE DE FACILIDADE
Expressão numérica do grau de facilidade que os
instruendos avaliados tiveram para responder ao
item.
ÍNDICE DE IMPENETRABILIDADE
Valor em percentual fixado por um comandante na
fase de planejamento de Defesa Aérea que,
aplicado sobre o número de aeronaves incursoras,
resultará o número provável dessas aeronaves que
não conseguirá penetrar na área sensível a ser
protegida.
ÍNDICE DE ROTAÇÃO DE PESSOAL
Índice calculado com base no número de entradas
e saídas de pessoal em relação aos recursos
humanos disponíveis em determinada área da
organização, dentro de certo intervalo de tempo
e em termos percentuais.
ÍNDICE DE REPRESENTAÇÃO
Índice estabelecido em razão do cargo, função ou
atividade desempenhados pelo militar no
exterior.
ÍNDICE PONDERADO DE RUÍDO
Unidade de avaliação de incômodo sonoro
calculada a partir dos dados operacionais do
aeródromo e das aeronaves que o utilizam.
INDÚSTRIA AEROESPACIAL
Conjunto das empresas ou frações de empresas do
parque industrial brasileiro, que produzem
produtos ou serviços (exceto intermediação ou
comercialização), especificamente destinados à
fabricação, ao emprego ou ao apoio direto de
aeronaves ou engenhos espaciais.
INDÚSTRIA AERONÁUTICA
Constituída de empresas de fabricação, revisão,
reparo e manutenção do produto aeronáutico ou
relativo à proteção ao vôo, dependendo de
registro e de homologação.
INDÚSTRIA COMPLEMENTAR
Conjunto de empresas da Indústria Aeronáutica,
que se dedica à produção do sistema,
instrumento, acessório, matérias-primas e outras
partes e componentes maiores do produto final,
bem como as empresas subsidiárias fabricantes de
itens menores da indústria terminal.
INDÚSTRIA TERMINAL
Conjunto de empresas da Indústria Aeronáutica,
que se dedica ao estudo de viabilidade, projeto
e fabricação de produtos finais.
INDUSTRIALIZAÇÃO
Conjunto de atividades destinadas a preparar a
indústria para a elaboração de um dado material
ou sistema.
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INFECÇÃO
Invasão e desenvolvimento ou multiplicação de um
agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou
animal. Quando tal invasão é acompanhada de
sinais ou sintomas clínicos, temos a doença
infecciosa.
INFECÇÃO INAPARENTE
Existência de uma infecção em um organismo
hospedeiro no qual os sinais ou sintomas não se
manifestam ou o fazem de maneira muito atenuada.
As infecções inaparentes só são diagnosticáveis
por métodos laboratoriais e são de grande
importância epidemiológica por não limitarem a
capacidade de movimento do paciente, permitindo,
portanto, uma maior e mais fácil disseminação do
agente infeccioso. É também chamada de Infecção
Subclínica.
INFESTAÇÃO
Compreende-se por indivíduo ou animal infestado
o alojamento, desenvolvimento e reprodução de
artrópodos na superfície do corpo ou da
vestimenta. Os objetos e locais infestados são
aqueles que abrigam ou servem de alojamento a
animais, especialmente artrópodos e roedores.
INFLAMAÇÃO
Reação local do organismo a um agente físico,
químico ou biológico, tendendo a destruí-lo,
limitar sua difusão e, a seguir, reparar e
substituir os tecidos atingidos.
INFLAMÁVEL
Com relação a fluidos, significa a sua
susceptibilidade a pegar fogo ou explodir com
facilidade.
INFORMAÇÃO
Conhecimento de um fato ou situação resultante
do processamento inteligente de todos os
informes disponíveis relacionados com o referido
fato ou situação, com a finalidade de assessorar
o planejamento, a execução e o acompanhamento de
atos decisórios.
INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
Informação necessária à segurança, regularidade
e eficiência da navegação aérea.
INFORMAÇÃO BÁSICA
Conhecimentos já consolidados, levantados ou
catalogados, abrangendo todos os campos de
atividade, de caráter relativamente permanente e
utilizados com a finalidade de proporcionar
elementos básicos e necessários aos planejadores
e executores da Política Nacional, bem como aos
produtores de informações.
INFORMAÇÃO DE TRÁFEGO
Informação emitida por um órgão ATS, para
alertar um piloto, sobre outro tráfego aéreo
conhecido ou observado que possa estar nas
imediações da posição ou rota desejada do vôo e
para auxiliá-lo a evitar uma colisão.
INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Atividade de coleta, processamento,
armazenamento, análise e disseminação de
informações e conhecimentos adquiridos como
resultado das atividades científicas
desenvolvidas no país e no exterior. Essa
atividade compreende a operação de bibliotecas
técnico-científicas e a disseminação de
informações e conhecimentos técnico-científicos
através de revistas e boletins especializados,
conferências e simpósios ou outros meios de
divulgação.
INFORMAÇÃO FOTOSENSORIAL
Aquela que faz parte das informações aéreas
obtidas através de interpretação e análise dos
informes coletados por meio de reconhecimento
aéreo ou aeroespacial, com o emprego de câmeras
fotográficas e demais sensores que possam
produzir uma imagem permanente.
INFORMAÇÃO SECINT
Informação fornecida pela Secretaria de
Inteligência da Aeronáutica (SECINT) referente a
oficial apreciado em Plenário da CPO, baseada em
fatos comprovados.
INFORMAÇÃO SECPROM
Documento padronizado pela Secretaria da
Comissão de Promoções de Oficiais da
Aeronáutica, utilizado para a emissão de estudos
e análises realizados na citada Secretaria,
acerca dos assuntos de competência da CPO.
INFORMAÇÃO-CORRENTE
Conhecimento atual ou recente relativo a
determinado fato ou situação, destinado à
utilização imediata e que, comumente, tem sua
validade restrita a um curto período de tempo.
INFORMAÇÕES DE COMUNICAÇÕES
Conhecimentos resultantes da interceptação,
escuta e análise de comunicações por outros
receptores, que não o destinatário.
INFORMAÇÕES DE GUERRA ELETRÔNICA
Produto do processamento e avaliação do
conhecimento disponível sobre as atividades e
recursos de Guerra Eletrônica de países
estrangeiros ou de áreas de operações.
INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS
Conhecimentos resultantes da coleta e
processamento de dados derivados de irradiações
eletromagnéticas, exceto aquelas destinadas às
comunicações, as decorrentes de detonações
nucleares e as emanadas de fontes radioativas.
INFORMAÇÕES SIGMET
Informação emitida por um órgão de vigilância
meteorológica e relativa à existência, real ou
prevista, de fenômenos meteorológicos em rotas
especificadas, que possam afetar a segurança das
operações de aeronaves.
INFORMÁTICA
Ciência do tratamento racional e automático da
informação.
INFORME
Qualquer observação, fato, relato ou documento
que possa contribuir para o conhecimento de
determinado assunto.
INFRAÇÃO TARIFÁRIA
Entende-se por transgressão tarifária a
concessão pelo transportador aéreo, por si
mesmo, por seus prepostos, agentes e
intermediários, de qualquer desconto, redução ou
abatimento sobre tarifas aprovadas pelo
Departamento de Aviação Civil ou de bonificação
ou vantagem adquirente de passagem ou frete.
INFRA-ESTRUTURA AEROESPACIAL
Conjunto de instalações e serviços que
proporcionam o apoio necessário às operações
aéreas e espaciais.
INFRA-ESTRUTURA AERONÁUTICA
Conjunto de órgãos, instalações ou estruturas
terrestres de apoio à navegação aérea; para
promover-lhe a segurança, regularidade e
eficiência, compreendendo os seguintes sistemas:
I. aeroportuário;
II. de proteção ao vôo;
III. de segurança de vôo;
IV. de Registro Aeronáutico Brasileiro;
V. de investigação e prevenção de acidentes
aeronáuticos;
VI. de facilitação, segurança e coordenação
do transporte aéreo;
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VII. de formação e adestramento de pessoal
destinado à navegação aérea e infraestrutura
aeronáutica;
VIII. de indústria aeronáutica;
IX. de serviço auxiliares; e
X. de coordenação da infra-estrutura
aeronáutica.
INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
Fazem parte da infra-estrutura aeroportuária:
a) a área de movimento de aeronaves,
incluindo o conjunto de pistas de
pouso, decolagem e de táxi;
b) a área terminal que engloba a área de
estacionamento de aeronaves, os
pátios, o(s) terminal(is) de
passageiros, o(s) terminal(is) de
carga, os hangares, o estacionamento
de veículos e outros serviços;
c) o espaço aéreo correspondendo às
instalações e aos equipamentos de
proteção e auxílio à navegação aérea,
alojados dentro ou fora da área do
aeroporto; e
d) as vias de acesso ao aeroporto.
INFRA-ESTRUTURA BÁSICA
Conjunto de equipamentos, instalações e
serviços, tais como energia elétrica,
comunicações, água, drenagem, gás, esgoto
sanitário, lixo, etc.
INICIALIZAR
Atribuir valores iniciais às variáveis de um
processo.
INOVAÇÃO
Processo pelo qual uma invenção ou idéia é
transportada para a economia. Em geral, comporta
as fases de Pesquisa aplicada, Desenvolvimento,
Engenharia, Industrialização, Produção e
Utilização.
INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO
Perícia médica constituída por investigação
epidemiológica sumária e regulamentada no
Comando da Aeronáutica pelo Aviso n.º 29, de 30
de junho de 1941, que trata dos Documentos
Periciais e das Perícias Médicas na Aeronáutica.
INSÍGNIA
Distintivo militar destinado à identificação de
determinada autoridade.
INSPEÇÃO
1. Em administração, atividade que visa aferir
o grau de precisão com que uma tarefa ou
missão, atribuída a uma organização ou
pessoa subordinada, vem sendo cumprida.
2. Para o Sistema de Material, exame aplicado a
material ou matéria-prima com a finalidade
de exercer o controle de qualidade e
verificar se está de acordo com as
especificações previstas.
INSPEÇÃO DE LINHA
Inspeção geral que todos os pilotos e operadores
devem fazer periodicamente em seus aviões.
INSPEÇÃO EM VÔO
Investigação em vôo dos auxílios à navegação
aérea e dos procedimentos de tráfego aéreo para
verificar ou certificar-se de que se enquadram
nas tolerâncias e padrões estabelecidos.
INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL
Pessoal funcionalmente qualificado para as
atividades de apoio e fiscalização da aviação
civil.
INSPETORIA TÉCNICA
Conjunto de atividades realizadas por pessoal
técnico, previamente capacitado e credenciado,
que tem por finalidade avaliar e controlar, no
âmbito da manutenção e do suprimento, os
procedimentos e produtos desenvolvidos em
relação a padrões preestabelecidos, com vistas a
sua qualidade e confiabilidade.
INSTALAÇÃO
Afastamento total do serviço, concedido ao
militar para atender às necessidades decorrentes
de sua acomodação no destino, quando movimentado
de uma localidade para outra.
INSTALAÇÃO MILITAR
Área geográfica definida e utilizada pela OM em
proveito da missão que lhe é atribuída,
referindo-se a um conjunto de bens operado pela
OM.
INSTALAÇÃO PERMANENTE
Instalação construída para durar um mínimo de 25
anos, sob condições normais de manutenção.
INSTALAÇÃO PROVISÓRIA
Instalação do tipo Teatro de Operações e de
padrão variável, segundo o período previsto de
utilização.
INSTALAÇÃO RADIOATIVA
Estabelecimento ou instalação onde se produzem,
utilizam, transportam ou armazenam fontes de
radiação ionizante para qualquer finalidade,
excluindo-se as instalações nucleares e veículos
transportadores de fontes de radiação, quando
estas não são parte integrante dos mesmos.
INSTALAÇÃO SEMI-PERMANENTE
Instalação construída para durar um mínimo de
dez anos e um máximo de 25 anos, sob condições
normais de manutenção.
INSTRUÇÃO
1. Atividade de ensino destinada à transmissão
de conhecimentos específicos.
2. No que se refere à Informática, é a
codificação de uma operação e de seus
operandos.
INSTRUÇÃO DE COMANDO
Documento de publicação eventual emitido pelos
Comandos Aéreos e Forças Aéreas, destinado a
divulgar regras, critérios, recomendações e
procedimentos diversos de caráter determinativo,
direto ou normativo, às suas respectivas
organizações subordinadas.
INSTRUÇÃO DE DUPLO-COMANDO
Atividade didática de vôo em que o instrutor
transmite ao aluno os conhecimentos teóricos e
práticos da missão a ser realizada.
INSTRUÇÃO DE REPETIÇÃO
Atividade didática da instrução de vôo na qual o
instrutor repete a instrução de duplo-comando de
uma missão em que o aluno não logrou aprovação.
INSTRUÇÃO DE REVISÃO
Atividade didática de instrução de vôo em que o
instrutor revisa todos ou parte dos exercícios
das missões de uma mesma fase de instrução de
vôo, com o objetivo de proporcionar ao aluno uma
melhor assimilação.
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO
Documento interno usado para baixar ou revigorar
normas administrativas, no âmbito da
Organização.
INSTRUÇÃO DE VÔO
Parte da instrução aérea composta por fases em
que o objetivo é adestrar o aluno para adquirir
habilidades, reflexos e comportamentos desejados
na pilotagem.
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INSTRUÇÃO PROGRAMADA
Material auto-instrucional que induz o
instruendo a responder uma série de quesitos
ordenados em pequenas etapas, de modo a permitir
que ele alcance os objetivos propostos, em seu
ritmo próprio.
INSTRUÇÃO RECONHECIDA
Programa especial de instrução que o Estado
Contratante aprova para se realizar sob a devida
direção.
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA CONCURSO
Documento expedido pelo Diretor-Geral do DEPENS
que se destina a complementar, para cada tipo
de concurso, as normas contidas nas Intruções
Gerais.
INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA CONCURSO
Documento elaborado pelo DEPENS para cada
concurso, com base em proposta da Organização
responsável pelo mesmo, que se destina a
divulgar as informações detalhadas de interesse
dos candidatos, aos quais é distribuído.
INSTRUÇÕES GERAIS PARA CONCURSO
Documento que regula os concursos de admissão a
cargo do Departamento de Ensino da Aeronáutica,
para ingresso nos cursos e estágios do Comando
da Aeronáutica.
INSTRUÇÕES ORIENTADORAS
Documento elaborado pela Organização responsável
pelo concurso, que detalha todos os
procedimentos a serem adotados pelo Presidente
das Comissões Fiscalizadoras.
INSTRUENDO
Também denominado Discente, Aluno ou Estagiário,
é o militar ou civil matriculado em uma
organização de ensino com a finalidade de
realizar um curso ou estágio.
INSTRUMENTO
Dispositivo que utiliza um mecanismo interno
para indicar, visual ou audivelmente , a
altitude ou condições de operações de uma
aeronave ou de um grupo, conjunto, unidade ou
parte de uma aeronave. Esta definição inclui,
também, os dispositivos eletrônicos utilizados
para controlar automaticamente uma aeronave em
vôo.
INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
Aquele cuja precisão e acuidade é periodicamente
verificada com relação a padrões posicionados em
nível superior, na escala hierárquica de padrões
a que está vinculado.
INSTRUMENTO DE MEDIDA
Conjunto padronizado de estímulos devidamente
selecionados e organizados, com o objetivo de
quantificar/registrar uma ou mais variáveis.
INSTRUTOR
Militar ou civil assemelhado designado para
ministrar aulas em cursos ou estágios realizados
no âmbito do Comando da Aeronáutica. É também
denominado docente.
INSTRUTOR DE VÔO
Piloto qualificado como Equipagem Operacional
que, selecionado, cumpriu com aproveitamento o
Curso de Padronização previsto, estando apto a
ministrar instrução aérea.
INSUBMISSO
Convocado selecionado e designado para
incorporação ou matrícula, que não se apresenta
à organização militar que lhe for designada,
dentro do prazo marcado, ou que, tendo-o feito,
ausenta-se antes do ato oficial de incorporação
ou matrícula.
INTELIGÊNCIA
Atividade que objetiva obtenção, análise e
disseminação de conhecimentos dentro e fora do
território nacional sobre fatos e situações de
imediata ou potencial influência sobre o
processo decisório e a ação governamental e
sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e
do Estado.
INTELIGÊNCIA DO SINAL
Resulta da coleta, avaliação, integração e
interpretação dos dados relativos às emissões
eletromagnéticas, compreendendo as inteligências
de comunicações e de não-comunicações.
INTERCEPTAÇÃO
Ação decorrente da busca, caracterizando-se pela
constatação da presença da emissão
eletromagnética e pelo levantamento dos dados
característicos desta emissão.
INTERCEPTAÇÃO E ESCOLTA
Ação realizada pela Aviação de Busca e
Salvamento que consiste em interceptar aeronaves
em emergência e escoltá-las até um aeródromo,
assistindo-as no caso de pouso forçado.
INTERCEPTAÇÃO SAR
Procedimento que consiste em uma aeronave SAR
localizar uma embarcação ou uma outra aeronave
em vôo, para prestar apoio.
INTERCEPTAÇÃO
Ver MISSÃO DE INTERCEPTAÇÃO.
INTERDIÇÃO
1. Tarefa Operacional de Combate realizada para
negar às Forças inimigas, desdobradas para o
combate, o suprimento e o recompletamento
necessários para a continuidade das
operações, bem como restringir sua
mobilidade.
2. Para fins da aviação civil, ato
administrativo através do qual a autoridade
competente veda a utilização de um
aeródromo, no todo ou em parte, para pousos
e decolagens, temporária ou definitivamente.
INTERFERÊNCIA
1. Para fins da Guerra Eletrônica, caracterizase
pela irradiação deliberada de energia
eletromagnética em freqüência utilizada pelo
oponente, com o propósito de impedir ou
dificultar a recepção de emissões de seu
interesse.
2. Para fins Segurança de Vôo, distúrbios
causados na recepção-rádio ou radar por
sinais produzidos pelos fenômenos
atmosféricos ou pelo funcionamento de
equipamentos elétricos.
INTERFERÊNCIA DE PONTO
Realizada sobre uma única freqüência. É
empregada quando se deseja aplicar a potência
necessária (calculada) sobre um receptor-alvo
que esteja operando com freqüência fixa.
INTERFERÊNCIA ELETRÔNICA
Contramedida Eletrônica que consiste na
irradiação, reirradiação ou reflexão deliberada
da energia eletromagnética, com o objetivo de
prejudicar o emprego, por parte do inimigo, de
dispositivos, equipamentos ou sistemas
eletrônicos.
INTERFERÊNCIA SIMULTÂNEA DE BARRAGEM
Caracteriza-se por distribuir a potência
necessária (calculada) por todas as freqüências
de uma determinada faixa (banda larga)
simultaneamente.
INTERFERÊNCIAS ATIVAS
Registra o valor das transferências financeiras
e de bens e valores recebidos e o movimento de
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fundos a débito, independente ou não da execução
orçamentária.
INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Registra o valor das transferências financeiras
e de bens e valores concedidos e o movimento de
fundos a crédito independente da execução
orçamentária.
INTERFONE OPERACIONAL
Interfone utilizado para coordenação das
atividades de lançamento e rastreio.
INTERNAÇÃO
Admissão de um paciente para ocupar um leito
hospitalar.
INTERNATIONAL MILITARY EDUCATION AND TRAINING
Programa que apóia a instrução e o treinamento
militar ou civil, para estudantes estrangeiros
nos EUA ou no próprio país, sendo ministrado por
oficiais ou funcionários dos EUA, técnicos
contratados ou mesmo cursos por correspondência.
Difere-se do treinamento FMS por ser subsidiado.
INTEROPERABILIDADE
Capacidade de um sistema trocar informações e/ou
serviços com outro sistema.
INTERPRETAÇÃO-FOTO
Análise acurada de fotografia aérea, com uma
finalidade específica.
INTERSTÍCIO
Período mínimo de serviço, contado a partir da
data do ato de promoção, necessário para o
militar adquirir conhecimentos e experiência
imprescindíveis ao exercício das funções
atribuídas ao posto/graduação imediatamente
superior.
INTRUSÃO
Tentativa de entrar numa rede de comunicações
das forças oponentes, com a finalidade de obter
informações ou causar confusão.
INVERSÕES FINANCEIRAS
Caracteriza a despesa com a aquisição de imóveis
ou bens de capital já em utilização e também a
aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital e com a constituição ou
aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros,
inclusive operações bancárias ou de seguros,
INVESTIGAÇÃO
Processo conduzido com o propósito de prevenção
de acidente e que compreende a coleta e a
análise de informação, a obtenção de conclusões,
incluindo a determinação das causas e, quando
for o caso, a formulação de recomendações de
segurança.
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO
Processo conduzido por pessoal qualificado para
determinar os fatos e as circunstâncias
pertinentes ao acidente, de modo a estabelecer
os fatores que contribuíram para a sua
ocorrência, as condições de sobrevivência
existentes e a resistência da aeronave ao
impacto, com a finalidade de emitir
recomendações de segurança que permitam a adoção
de medidas corretivas que venham a eliminar tais
fatores, a fim de prevenir ou minimizar as
conseqüências de novas ocorrências semelhantes.
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTE AERONÁUTICO OU DE
OCORRÊNCIA DE SOLO
Processo conduzido por pessoal qualificado para
determinar os fatos e as circunstâncias
pertinentes a um incidente ou ocorrência de
solo, de modo a estabelecer os fatores que
contribuíram para a sua ocorrência, com a
finalidade de emitir recomendações de segurança
que permitam a adoção de medidas corretivas que
venham a eliminar tais fatores, a fim de
prevenir novas ocorrências semelhantes.
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Levantamento epidemiológico feito por meio da
coleta ocasional de dados, quase sempre por
amostragem, que forneça informações sobre a
prevalência de casos clínicos ou portadores, em
uma determinada comunidade.
INVESTIGADOR DESIGNADO
Pessoa responsável pela organização, realização
e controle de uma investigação.
INVESTIMENTO
Denominação de despesas destinadas ao
planejamento e execução de obras, inclusive as
destinadas a aquisição de imóveis considerados
necessários a realização de obras, bem como a
programas especiais de trabalho, aquisição de
instalações, equipamentos e materiais permanente
e constituição ou aumento de capital do empresa
que não de caráter comercial ou financeiro.
INVESTMENT ITEM
Item que pode ser reparado e usado. É também
conhecido como item ERRC CODE C, L ou T nas
listas de estoque.
IRRADIAÇÃO
Propagação de qualquer tipo de onda através do
espaço.
ISOLAMENTO
Separação de pessoas ou animais infectados
durante o período de transmissão da doença. A
separação é feita sob condições tais que impeça
a transmissão direta ou indireta do agente
infeccioso às pessoas susceptíveis de adquirir a
doença ou transmiti-la, como agente
intermediário, a outras pessoas.
ITEM
1. Cada um dos nomes de artigos ou de produtos
componentes de catálogo de suprimento ou de
nomenclatura do material.
2. Unidade básica para apresentação dos
assuntos contidos nas publicações do Comando
da Aeronáutica.
ITEM ALTERNADO
Aquele cujas características físicas e de
desempenho permitem sua utilização em
substituição a outro, sem que haja prejuízo da
operacionalidade do conjunto maior ou do efeito
desejado.
ITEM AVARIADO
Item pertencente à aeronave acidentada que
sofreu danos passíveis de recuperação.
ITEM BÉLICO
Denominação genérica que envolve, em parte ou no
todo, as armas, as munições, os componentes, os
sobressalentes, o equipamento de apoio e
acessórios. O mesmo que Material Bélico.
ITEM CADASTRADO
Um item é considerado cadastrado a partir do
momento que foram aceitos pelo computador os
dados relativos ao mesmo ou sua alternância,
constantes da Relação de Dados para
Cadastramento e Alternância do projeto G-PLAN.
ITEM CATALOGADO
Um item é considerado catalogado a partir do
momento que foram aceitos pelo computador os
dados relativos ao mesmo colhidos pelo
formulário de catalogação.
ITEM COMPLETO
Equipamento, equipamento bélico, armamento,
munição, explosivo, pirotécnico, ferramenta,
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teste, bancada, viatura, acessório, etc. que,
não sendo componente de outro item completo,
(pode ser de um item logístico), possui as
seguintes características:
a) existe no controle de estoque; e
b) pode estar delineado ou não.
ITEM CONTROLADO
Artigo cuja distribuição a indivíduos ou
unidades é rigorosamente fiscalizada pela
autoridade competente, em virtude de sua
escassez, alto custo ou por sua natureza
altamente técnica ou perigosa.
ITEM CRÍTICO
Artigo que está sendo considerado, ou para o
qual há expectativa de que venha a sê-lo, com
suprimento restrito.
ITEM DE PROGRAMAÇÃO
Compreende o menor nível de detalhamento do PI e
representa determinado tipo de bem ou serviço
necessário à consecução do Plano. Cada item de
programação possui uma unidade de medida e está
vinculado a uma despesa classificada por
natureza.
ITEM DE REPOSIÇÃO
Artigo que deve ser substituído após ser
considerado inoperante ou inservível, obedecendo
a uma determinada tabela de dotação de material.
ITEM DE RESPOSTA LIVRE
Ver QUESTÃO DE RESPOSTA LIVRE.
ITEM DESTRUÍDO
Item pertencente à aeronave acidentada que
sofreu danos cuja recuperação é onerosa ou
antieconômica.
ITEM DISCURSIVO
Ver QUESTÃO DISCURSIVA.
ITEM DISSERTATIVO
Ver QUESTÃO DISSERTATIVA.
ITEM LOGÍSTICO
Item completo, padronizado para uso em
planejamento, e que tem as seguintes
características:
a) consta do PLANESP, sendo usado
principalmente nas Tabelas de Reserva
de Guerra;
b) não existe no controle de estoque e
sua quantidade, quando necessária,
será calculada a partir das
quantidades de seus componentes;
c) é sempre delineado; e
d) nos catálogos, é identificado por um
asterisco antecedendo seu número de
peça ou NED.
ITEM MECANIZADO
Aquele cujo controle é realizado através do
processamento de dados.
ITEM OBJETIVO
Ver QUESTÃO OBJETIVA.
ITEM PARALISANDO LINHA DE PRODUÇÃO
Situação em que se encontra a aeronave, caso sua
revisão esteja impossibilitada de ser concluída,
por falta de determinada peça ou componente.
ITEM PARALISANDO LINHA DE REVISÃO
Situação em que se encontrará a aeronave caso
sua revisão esteja impossibilitada de ser
concluída, por falta de determinada peça ou
componente.
ITEM PERFEITO
Item pertencente à aeronave acidentada que está
em perfeitas condições de uso.
ITEM RECUPERÁVEL
Equipamento, artigo ou peça suscetível de
recuperação.
ITINERÁRIO
Ver ROTA.
2.10 LETRA J
JOGO DE GUERRA
Simulação, por qualquer meio, de uma operação
militar que envolve duas ou mais forças
militares, realizada usando-se normas, dados e
procedimentos destinados a reproduzir uma
situação atual ou suposta em termos realistas,
com a finalidade de testar concepções,
organizações, planos e táticas operacionais.
JORNADA
Conjunto das atividades de uma organização no
período de 24 horas.
JORNADA DE TRABALHO
Duração do trabalho do aeronauta, contada entre
a hora da apresentação no local de trabalho e a
hora em que o mesmo é encerrado.
JORNADA DE VÔO
Período total de uma missão aérea, dentro de 24
horas, incluindo os pousos técnicos. A contagem
terá início uma hora antes da primeira decolagem
e terminará uma hora após o pouso.
JUNTA DE TRANSPORTE DO TEATRO DE OPERAÇÕES
Órgão estabelecido por um Comando no Teatro de
Operações, para proporcionar uma distribuição
efetiva e equitativa do transporte aéreo
disponível.
JUNTA ESPECIAL DE AVALIAÇÃO
Órgão presidido pelo Diretor-Geral do DEPENS ou
por Oficial-General do âmbito do DEPENS por ele
designado, composto de representantes do DEPENS,
da Diretoria de Saúde (DIRSA), da Comissão de
Desportos da Aeronáutica (CDA), do instituto de
Psicologia da Aeronáutica (IPA), da Organização
responsável pelo concurso e por um Secretário,
que se reúnem com a finalidade de assessorar o
seu Presidente na avaliação, seleção e
classificação de candidatos, a fim de habilitálos
para matrícula nos cursos ou estágios,
visando ao ingresso nos Quadros e Corpos de
pessoal militar do Comando da Aeronáutica.
JUST IN TIME
Processo de aperfeiçoamento da qualidade que
consiste em produzir e entregar produtos na hora
certa de serem vendidos. Elimina desperdícios,
refugos, retrabalhos, reparos, etc.
2.11 LETRA K
KIT
Combinação de peças, materiais, ferramentas e
instruções necessárias para um reparo ou
modificação de um item aeroespacial. É também
conhecido como Conjunto de Conversão.
2.12 LETRA L
LACTÁRIO
Local da Unidade de Berçário onde é preparada a
alimentação destinada aos lactentes do hospital.
LÂMPADAS DE SINAIS
Dispositivo usado para atingir sinais luminosos
para objetivos determinados.
LANÇAMENTO AÉREO
1. Ver MISSÃO DE LANÇAMENTO AÉREO.
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2. Ato ou efeito de desembarcar pessoal,
suprimento ou equipamento de bordo de uma
aeronave em vôo, mediante a utilização de
pára-quedas ou não.
LARGURA DE VARREDURA
Largura de faixa varrida eficazmente por um
esclarecedor.
LARVICIDA
Termo utilizado para designar os inseticidas que
se destinam especificamente à destruição de
formas imaturas (larvas).
LAUDO MÉDICO ACREDITADO
Conclusão a que chegaram um ou mais peritos
médicos, aceitos pela autoridade concedente de
licenças, para fins do caso de que se trate, em
consulta com peritos em operações de vôo ou
outros especialistas, segundo seja necessário.
LAUDO TÉCNICO
Documento destinado a registrar os resultados
provenientes de exames, testes e análises
realizadas em todo o item ou material
aeronáutico deficiente, que possa ter
contribuído para a ocorrência de um acidente,
incidente aeronáutico ou ocorrência de solo.
LAYOUT
Todos os planos ou projetos, como fluxogramas ou
diagramas, que espelhem um procedimento a ser
executado ou definições físicas de áreas a serem
seguidas.
LEAD TIME
Tempo requerido, geralmente, entre a requisição
e a entrega de um item.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SIPAER
Refere-se ao conjunto de normas emitidas pelo
CENIPA, que definem a constituição, atribuições
e funcionamento do SIPAER e de seus órgãos
constitutivos. Fazem parte desse conjunto as
Normas de Sistema do Comando da Aeronáutica que
regulam a atividade de investigação e prevenção
de acidentes aeronáuticos.
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DO SIPAER
Refere-se às normas emitidas por diversos
órgãos, que definem aspectos de outras
atividades que se relacionam com o SIPAER.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Compreende o conjunto de metas e prioridades da
Administração Pública Federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orientando a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, dispondo sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecendo a
política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
LEI DE MEIOS
O mesmo que Lei Orçamentária Anual.
LEI ORÇAMENTÁRIA
Discrimina a receita e a despesa de forma a
evidenciar a política econômica-financeira e o
programa de trabalho do Governo, obedecidos os
princípios de unidade, universalidade e
anualidade.
LEILÃO
Modalidade de licitação utilizada na venda de
bens públicos. Poderá ser aplicada quando, uma
vez iniciada a licitação, os participantes não
oferecem preço superior ou igual ao mínimo
exigido no respectivo edital de concorrência.
LEITO HOSPITALAR
Cama destinada à internação do paciente no
hospital.
LEITO-DIA
Unidade representada pela cama à disposição de
um paciente no hospital.
LEITORA
Dispositivo de entrada que permite a leitura dos
dados que se encontram num suporte auxiliar.
Ex.: leitora de cartões perfurados.
LESÃO
Ofensa à integridade corporal ou à saúde, quer
do ponto de vista anatômico, fisiológico ou
mental.
LESÃO CORPORAL
Qualquer dano que afete a integridade de órgão,
aparelho ou sistema do organismo humano, de modo
que implique a incapacidade funcional, física ou
psíquica para o exercício de atividade
profissional ou especializada, incluindo,
também, aquelas puramente anatômicas que influam
na estética do acidentado, a ponto de desajustálo
no meio em que vive.
LESÃO CORPORAL LEVE
Dano pessoal que, pela natureza e local, não
afete a função de qualquer parte do organismo
humano e que não presuma conseqüências lesionais
imediatas ou tardias para a vítima.
LESÃO GRAVE
Lesão sofrida por uma pessoa em um acidente e
que:
a) requeira hospitalização por mais de
48 horas dentro dos sete dias
contados a partir da data em que
sofreu a lesão; ou
b) ocasione fratura de um osso (com
exceção das fraturas simples dos
dedos, artelhos ou nariz); ou
c) ocasione lacerações que causem
hemorragias graves, lesões nos
nervos, músculos ou tendões; ou
d) ocasione danos a qualquer órgão
interno; ou
e) ocasione queimaduras de segundo ou
terceiro grau ou outras queimaduras
que afetem mais de cinco por centro
da superfície do corpo.
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRÁFICO
1. Ver AEROFOTOGRAFIA e AEROLEVANTAMENTO.
2. Parte da aerofotogrametria que abrange os
trabalhos de campo, apoio e restituição e
que se destina à confecção de mosaicos,
mapas e cartas.
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO
Ver AEROFOTOGRAFIA e AEROLEVANTAMENTO.
LEVANTAMENTO ESTRATÉGICO
Compilação organizada e metódica de
conhecimentos atinentes a áreas estratégicas ou
de atividades humanas, destinada a caracterizar
o Poder e o Potencial Nacionais, com o fim de
proceder às suas corretas avaliações.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Conjunto de Operações de medida de distâncias,
ângulos e alturas, necessárias à preparação de
uma planta topográfica.
LIBERAÇÃO DE COTA
Autorização do órgão central do sistema para
creditar, em favor dos respectivos órgãos
setoriais, cotas globais de recursos financeiros
do Tesouro Nacional para o pagamento de despesa
decorrente da execução orçamentária.
LICENCIADOS BRASILEIROS
Quaisquer pessoas que sejam identificadas nas
licenças de exportação pertinentes emitidas
pelos governos estrangeiros e que sejam
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88
autorizadas, em conformidade com as leis e
regulamentos da República Federativa do Brasil,
a executar Atividades de Lançamento.
LICENÇA
Autorização concedida ao militar para o
afastamento total do serviço, em caráter
temporário, obedecidas as disposições legais e
regulamentares.
LICENÇA DE TRIPULANTE
Documento de caráter permanente que estabelece o
exercício das funções especificadas para o
tripulante.
LICENÇA ESPECIAL
Autorização concedida ao militar para
afastamento total do serviço por um semestre,
mediante requerimento, relativa a cada decênio
de tempo de efetivo serviço prestado, sem que
implique em qualquer restrição para a sua
carreira.
LICENCIAMENTO
Ato de exclusão da Praça do serviço ativo de uma
Força Armada, após o término do tempo de serviço
militar inicial, com a sua inclusão na reserva.
LICITAÇÃO
Procedimento administrativo mediante o qual a
Administração Pública seleciona a proposta mais
vantajosa para o contrato de seu interesse.
LÍDER
Designação genérica dada ao piloto ou à aeronave
à frente de uma formação de aeronaves.
LÍDER DE ELEMENTO
Piloto em condições de ser empregado em
esquadrilha na posição de n.º 3. Na Aviação de
Transporte, equivale ao Líder de Esquadrilha.
LÍDER DE ESQUADRÃO
Piloto em condições de ser empregado em
esquadrão na liderança da 1ª esquadrilha.
LÍDER DE ESQUADRILHA
Piloto em condições de ser empregado em
esquadrilha, ou em elemento isolado, na posição
de n.º 1.
LÍDER DE GRUPO
Piloto em condições de ser empregado na
liderança da 1ª Esquadrilha do 1º esquadrão.
LÍDER DE SEÇÃO
Na Aviação de Transporte, é o piloto em
condições de liderar o primeiro elemento.
LIGAÇÃO AÉREA
Ver MISSÃO DE LIGAÇÃO AÉREA.
LIGAÇÃO AÉREA DIRETA
Ligação entre pares de cidades, sem escalas.
LIGAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
Conclusão ou decisão do Comando de Defesa
Aeroespacial Brasileiro, selecionada para cada
força singular alocada, em função do exame de
situação de defesa aeroespacial, com base na
missão atribuída ao comando combinado e nos
pontos sensíveis a defender.
LIGAÇÃO SISTÊMICA
Conexão ou contato autorizado, instantâneo e
independente da cadeia de comando, procedido
pelos elos do SISDABRA em todos os níveis, na
prestação dos serviços que lhe estão afetos, em
benefício da defesa aeroespacial do país.
LIMITE ANTERIOR DA ÁREA DE DEFESA AVANÇADA
Linha que liga a orla anterior dos núcleos de
defesa de primeiro escalão, destinada à
coordenação do apoio de fogo, ocupação de
posição e manobra das forças.
LIMITE DE AUTORIZAÇÃO
Ponto até o qual se concede autorização de
controle de tráfego aéreo a uma aeronave.
LIMITE DE SAQUE
Disponibilidade financeira da UG para a
realização de pagamentos num determinado
período.
LIMITES PATRIMONIAIS DO AEROPORTO
Limites definidos pela cerca existente ou os
limites contidos na documentação existente no
órgão central do Sistema de Patrimônio da
Aeronáutica e aqueles propostos nos documentos
de planejamento aprovados (quando houver).
LIMPEZA
Eliminação de substâncias orgânicas e agentes
infecciosos das superfícies onde possam
encontrar condições favoráveis à sua
sobrevivência e multiplicação, através da
simples lavagem com água quente, sabão ou
detergentes.
LINGUAGEM DE MÁQUINA
1. Linguagem construída para ser usada pela
máquina sem qualquer tradução ou mudança na
sua forma primitiva de escrita.
2. Conjunto de instruções de computador,
expresso num sistema de base numérica (base
2).
LINGUAGEM-FONTE
Forma original em que um programa é preparado,
antes do processamento pela máquina.
LINGUAGENS
Conjunto de termos ou símbolos usados, segundo
regras bem precisas, para escrever instruções ou
programas para computadores. Ex.: COBOL,
FORTRAN, BASIC, FOXPRO, C e ADA.
LINHA
Agrupamento dos vôos de ida e volta constante de
um único HOTRAN/HOTREG.
LINHA DE AÇÃO
Solução possível listada para o cumprimento de
uma missão.
LINHA DE AÇÃO DO COMANDO
Linha de ação escolhida por um comandante, com
base num exame de situação, e que constitui a
sua decisão para o cumprimento da missão que lhe
compete.
LINHA DE APOIO INTERNACIONAL
Tem como objetivo prestar apoio de transporte
aéreo às atividades do Comando da Aeronáutica
desenvolvidas fora do Território Nacional e,
como aproveitamento, ao Sistema CAN, dentro do
Território Nacional.
LINHA DE APOIO NACIONAL
Tem por objetivo prestar apoio logístico, por
via aérea, às organizações militares das forças
singulares situadas em localidades de difícil
acesso por outros meios de transporte.
LINHA DE BOMBARDEIO
Linha de segurança para as Forças Terrestres
desdobradas, que constitui o limite anterior da
faixa de coordenação do apoio aéreo,
estabelecida pelo comando interessado, aquém da
qual nenhum ataque pode ser efetuado e além da
qual os ataques devem ser coordenados pelo
controlador aéreo avançado.
LINHA DE CONTATO
Designação particular do limite avançado das
posições amigas no caso em que há possibilidade
de observação e fogos terrestres diretos da
tropa amiga sobre a inimiga, e vice-versa.
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LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
Linha além da qual todo alvo pode ser atacado
por qualquer meio de apoio de fogo ou sistema de
armas, sem afetar a segurança ou sem a
necessidade de coordenação adicional com a força
que a estabeleceu.
LINHA DE DEFESA ANTIAÉREA
1. Círculo traçado a partir do centro da
poligonal formada pelas Unidades de Tiro de
Defesa Antiaérea, com raio igual ao alcance
máximo da arma de maior alcance, acrescido
de 10%.
2. Envolvente das circunferências traçadas com
centros nos navios ou unidades de cobertura
antiaérea e raio igual ao alcance eficaz do
seu armamento antiaéreo.
LINHA DE DESDOBRAMENTO DE DEFESA AÉREA
Linha na qual são dispostas as unidades de tiro
para proporcionar à área defendida uma defesa
equilibrada, eficiente e válida.
LINHA DE DESTRUIÇÃO INICIAL
Linha sobre a qual são indicados os pontos que
os alvos podem ser atacados.
LINHA DE DESTRUIÇÃO TOTAL
Linha sobre a qual as aeronaves incursoras
inimigas já receberam todos os mísseis que foi
possível disparar, de acordo com os fatores de
planejamento adotados.
LINHA DE DETECÇÃO MÍNIMA
1. Linha de curva fechada no interior da qual
nenhuma aeronave inimiga deve penetrar sem
ser detectada.
2. Lugar geométrico dos pontos no interior do
qual nenhuma aeronave inimiga deve penetrar
sem ser detectada.
LINHA DE ESCLARECIMENTO
Lugar geométrico dos esclarecedores, em
formatura adequada, ao realizar uma operação de
esclarecimento.
LINHA DE ESCURECIMENTO PARCIAL
Marcação visível no terreno em torno de um ponto
sensível, a partir da qual deve ser observado o
escurecimento parcial.
LINHA DE ESCURECIMENTO TOTAL
Marcação visível no terreno em torno de um ponto
sensível, a partir da qual é proibido o uso de
qualquer iluminação externa.
LINHA DE IDENTIFICAÇÃO LIMITE
Lugar geométrico em que os movimentos aéreos
devem ser identificados e classificados para que
haja tempo para o acionamento e o emprego de
meios de defesa aeroespacial ativa.
LINHA DE LANÇAMENTO DE ARMAMENTO
Lugar geométrico das distâncias em torno de um
ponto sensível ou de seus pontos críticos, nas
quais uma aeronave deve lançar seu armamento a
fim de atingir o ponto. A Linha de Lançamento de
Armamento é o limite até o qual deve ser
destruída ou neutralizada uma incursão inimiga.
LINHA DE PARTIDA
Posição da linha de esclarecimento no início da
busca.
LINHA DE VISADA
1. Linha imaginária que vai do olho do atirador
até o alvo, passando pelo aparelho de
pontaria.
2. Para fins da Guerra Eletrônica, capacidade
que possui um dispositivo transmissor ou
receptor de "ver" o outro, segundo uma rota
de sinal direta e ininterrupta. Exemplo: a
luz da lanterna (dispositivo transmissor)
vista pelos olhos de um pessoa (dispositivo
receptor). Analogamente, se entre uma antena
transmissora e uma receptora de um
equipamento eletrônico existir uma rota
direta e ininterrupta, pode-se dizer que há
linha de visada entre as antenas.
LINHA GERAL DE AÇÃO
Decisão de um comando combinado, selecionada em
função de um exame ou estudo de situação, a
partir de uma missão e diretriz dadas, como a
melhor para o cumprimento da missão.
LINHA GERAL DE AÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
Decisão do Comando de Defesa Aeroespacial tomada
em função das Linhas de Ação apresentadas pelas
Forças Singulares alocadas, com base na missão
atribuída ao COMDABRA.
LINHA LIMITE DE ESCLARECIMENTO
Posição da linha de esclarecimento quando as
aeronaves completam o esclarecimento da área.
LINHA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL
Lugar geométrico dos pontos mais afastados de um
ponto sensível onde os aviões de caça podem
interceptar o inimigo e regressar às bases
amigas.
LINHA MÍNIMA DE INTERCEPTAÇÃO DESEJADA
Lugar geométrico dos pontos mais próximos
possíveis dos pontos sensíveis, de tal maneira
que permita o caça interceptar e destruir o
inimigo, antes que ele atinja a Linha de Defesa
Antiaérea.
LINHA REGULAR
Vôo ou conjunto de vôos regulares que servem as
mesmas localidades, constantes de um único
HOTRAN. A omissão de um ou mais escalas, na ida
ou no regresso, não descaracteriza a linha.
LINHAS AÉREAS REGIONAIS
Linhas regulares ligando a sede do COMAR com
seus destacamentos e outros pontos do interior,
dentro e fora de sua área de jurisdição. Sua
execução está a cargo do Esquadrão de Transporte
Aéreo sediado no respectivo COMAR.
LINHAS DE AÇÃO PRELIMINARES
Linhas de Ação levantadas por um Comandante,
fruto de sua concepção, para a execução de
determinada missão, que deverão ser analisadas
pelas Seções de seu Estado-Maior, mediante a
realização dos respectivos Exames de Situação.
LINHAS-TRONCO INTERNACIONAIS
Basicamente semelhantes às linhas-tronco
nacionais, enquanto em Território Nacional,
considerando o aproveitamento das
disponibilidades existentes. Foram criadas com o
objetivo de assegurar o apoio logístico
internacional de responsabilidade da DIRMA.
LINHAS-TRONCO NACIONAIS
Linhas regulares ligando os centros de apoio
logístico às OM distribuídas pelo Território
Nacional.
LIQUIDAÇÃO DE DESPESA
Consiste na verificação do direito adquirido
pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito.
LISTA DE INGRESSO
Relação do pessoal (orgânico e não orgânico)
autorizado a entrar em determinada área ou,
genericamente, em uma OM. Deve ser atualizada
pelo Oficial de Segurança e Defesa (OSD)
constantemente. É, também, referência básica
para que o pessoal da guarda permita a entrada
nas áreas controladas da OM ou possa deter
qualquer elemento não autorizado que nelas seja
encontrado.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
90
LISTA DE VERIFICAÇÃO
1. Seqüência de procedimentos que se
caracteriza por apresentar o conjunto dos
comportamentos que o avaliando deve ou não
demonstrar, numa dada situação, e por
requerer do avaliador um julgamento
dicotômico do tipo sim/não ou
ausência/presença.
2. Seqüência de procedimentos padronizados a
serem adotados para a operação com segurança
de aeronaves, veículos e equipamentos.
LISTAGEM-FONTE
Lista impressa, em papel, das instruções,
declarações ou expressões que compõem um
programa ou relatório.
LIVRO REGISTRO DE AERONAVE / "LOG BOOK"
Documento padronizado do Comando da Aeronáutica
que contém todos os registros de interesse da
manutenção de uma aeronave.
LMR
Lista de Merecimento Relativo – relação dos
oficiais de uma mesma turma de formação,
listados em ordem decrescente de mérito
individual, obtida através de metodologia
desenvolvida pela Secretaria da Comissão de
Promoções de Oficiais (SECPROM)
LOBO
Parte do diagrama de radiação de uma antena
dentro da região limitada pelas direções de
pequena intensidade de irradiação. O mesmo que
Lóbulo.
LÓBULO LATERAL DE ANTENA
Capacidade de uma antena receber energia de
outra direção largamente separada da direção
preferencial de energia.
LOCALIDADE
Local onde se situa uma ou mais organização
militares (OM) do Comando Aeronáutica.
LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
Ação de determinar, por meios eletrônicos, a
posição de uma fonte de emissão eletromagnética.
LÓGICA
Conjunto de regras que permitem raciocinar sobre
proposições. A concepção dos computadores
baseia-se numa lógica binária, isto é, que trata
das proposições dotadas de dois valores. Por
convenção, pode-se chamar a esses dois valores
de VERDADEIRO e FALSO ou O (zero) e 1 (um).
LOGÍSTICA
No sentido geral, é o conjunto de atividades
relativas à previsão, à provisão, ao
armazenamento, ao transporte e à manutenção dos
recursos de toda natureza necessários à
realização das ações impostas por uma política
de desempenho de qualquer função militar.
LOMCOVAK
Manobra aérea de alta rotação avançada, à
semelhança de um "tonneau" rápido invertido.
LOOP
Série de instruções repetidas em que a última
delas geralmente sofre uma alteração em cada
passagem, tendo o seu valor alterado, até que
atinja a uma condição preestabelecida para o
término do laço.
LOOPING
Acrobacia aérea que consiste em executar uma
trajetória circular, relacionada com um plano
vertical e o eixo transversal da aeronave.
LORAN
Sistema de navegação eletrônica de grande
alcance que utiliza a diferença de tempo entre
os pulsos das transmissões de duas ou mais
estações fixas.
LOTAR UM MILITAR
Ato de movimentar um militar para uma
organização a fim de preencher claro na Tabela
de Organização e Lotação.
LOTE-PILOTO
Produção experimental ou preliminar de um
produto, relativamente reduzida, e que tem por
finalidade ajustar e testar a linha de produção.
LUTO
Afastamento total do serviço concedido ao
militar pelo falecimento de pais, sogros,
esposa, filhos ou irmãos.
LUZ AERONÁUTICA DE SUPERFÍCIE
Toda luz especialmente instalada como auxílio à
navegação aérea, exceto as exibidas pelas
aeronaves. O mesmo que Luz Aeronáutica
Terrestre.
LUZ FIXA
Luz que tem intensidade luminosa constante
quando observada de um ponto fixo.
LUZES D’ÁGUA
Luzes ativadas por água, colocadas em uma
trajetória ao longo da direção de amerissagem
forçada, a fim de auxiliar o piloto na
amerissagem de uma aeronave em emergência.
LUZES DE ÂNGULO DE APROXIMAÇÃO
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas de forma
a indicar o ângulo desejado de descida durante a
aproximação a um aeródromo.
LUZES DE CABECEIRA OU CARREIRAS
Luzes aeronáuticas de superfície distribuídas de
modo a indicar os limites longitudinais da
pista.
LUZES DE CANAL
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
dos lados de um canal.
LUZES DE CANAL DE DESLIZAMENTO
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
de um canal de deslizamento, para indicar a
direção a ser seguida pela aeronave em
deslizamento.
LUZES DE CONTORNO
Luzes terrestres aeronáuticas que delimitam o
contorno de uma área de pouso.
LUZES DE ENTRADA
Luzes terrestres dispostas de forma a indicar os
limites longitudinais de uma parte da pista,
canal ou trajetória de pouso.
LUZES DE NAVEGAÇÃO
Iluminação identificadora externa para
aeronaves.
LUZES DE OBSTÁCULOS
Luzes aeronáuticas de superfície destinadas a
indicar obstáculos à navegação aérea.
LUZES DE PISTA
Luzes aeronáuticas de superfície dispostas ao
longo da pista, indicando sua direção e limites
laterais.
LUZES DE PISTA DE ROLAMENTO
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
de uma pista de rolamento para indicar a direção
a ser seguida pela aeronave em rolamento.
LUZES DE PISTA DE TÁXI
Luzes aeronáuticas de superfície distribuídas ao
longo da pista de táxi.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
91
2.13 LETRA M
MACH
Razão entre a velocidade de um móvel e a do som,
no meio considerado.
MAINFRAME
Computador de grande porte com aplicações
corporativas utilizadas por toda uma
organização, em sistemas multiusuários e podendo
operar nas seguintes formas:
a) "On line" - acesso direto do usuário
ao "mainframe";
b) "Batch" - processamento de grande
volume de dados, efetuado em horário
de menor demanda do "mainframe",
geralmente à noite e nos finais de
semana; ou
c) "Time-sharing" - compartilhamento do
tempo de utilização do "mainframe"
por dois ou mais usuários.
MAJOR ADD
Adição de um novo sistema de armas ou de grande
quantidade de itens a um FMSO I já existente.
MALA POSTAL
Recipiente contendo correspondência e outros
objetos confiados pelas administrações postais,
para entrega a outras administrações postais.
MANDADO DE SEGURANÇA
Instrumento judicial que se presta à invalidade
de atos ilegais e ofensivos a direito líquido e
certo. É admitido para anulação do procedimento
licitatório ou de atos parciais desse
procedimento, tais como edital, licitação,
julgamento de propostas, adjudicação do objeto
da licitação e, até mesmo, do contrato
ilegalmente firmado.
MANGUEIRA ANORMAL
Qualquer outra condição da mangueira que não
seja normal, resultante da falha de um ou mais
sistemas da aeronave reabastecedora, excluída a
condição de mangueira morta.
MANGUEIRA MORTA
Condição da mangueira decorrente de pressão
hidráulica inadequada no Sistema de
Reabastecimento.
MANIFESTO DE VÔO E LANÇAMENTO
Documento enumerativo de pessoal e material
transportado por uma mesma aeronave, para ser
desembarcado ou lançado.
MANOBRA
Exercício tático no ar, na superfície ou numa
carta, simulando uma situação de guerra ou de
conflito, a fim de propiciar adestramento,
treinamento ou instrução de homens e unidades.
Englobam-se nesta definição todos os exercícios
levados a efeito no âmbito de unidades aéreas e
unidades de aeronáutica, sem a participação
direta do comando superior.
MANOBRA GERAL DA AERONÁUTICA
Exercício de campanha de grande vulto,
coordenado pelo EMAER, com a participação dos
órgãos de direção geral e setorial do Comando da
Aeronáutica.
MANOBRABILIDADE
Capacidade que tem uma aeronave de executar
manobras em relação aos diferentes eixos de vôo.
MANUAL
Publicação de caráter diretivo, informativo,
normativo ou didático, destinada a regular
assuntos relacionados com a doutrina, o ensino,
a instrução ou a técnica, bem como outros
aspectos da sistemática militar.
MANUAL DE VÔO DE AERONAVE
Manual relacionado com o certificado de
aeronavegabilidade, que contém limitações dentro
das quais a aeronave pode ser considerada
navegável, assim como as instruções e
informações de que necessitam os membros da
tripulação para a sua operação segura.
MANUTENÇÃO
Conjunto de ações ou medidas necessárias à
preservação do material, para mantê-lo em
serviço, restituir suas condições de utilização,
prover a máxima segurança em sua operação e
estender sua vida útil tanto quanto seja
desejável e viável técnica e econômico. Ver
FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO.
MANUTENÇÃO A INTERVALOS FIXOS
Ações executadas exclusivamente durante
inspeções previamente fixadas, de acordo com o
número de horas de vôo da aeronave ou com o
tempo calendárico.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Ações para devolver um equipamento ao serviço,
através de reparos, substituições ou
reconstruções de partes.
MANUTENÇÃO DE NÍVEL BASE
Responsável pelos serviços que sejam comuns a
qualquer tipo de aeronave, tais como estrutura,
metalurgia, lavagem, pintura, equipamentos de
apoio de emprego geral e manutenção de baterias,
em que o operador não possui recursos para
realizá-los. Na maioria dos casos, esse nível de
manutenção é executado pelo órgão encarregado do
apoio imediato ao operador.
MANUTENÇÃO DE NÍVEL ORGÂNICO
Incumbida de executar os serviços de manutenção,
específicos da aeronave ou do equipamento, que
não se enquadrem nas ações de manutenção de
nível parque e que sejam realizados sob a
responsabilidade do próprio órgão operador.
MANUTENÇÃO DE NÍVEL PARQUE
Incumbida de executar as ações de manutenção que
exijam capacitação de pessoal técnico e de
oficinas acima daquele existente nos níveis
orgânico e base. Engloba, normalmente, serviços
que, pela sua complexidade, tais como grandes
inspeções e grandes reparos, resultem em
períodos prolongados de permanência de
equipamento fora de serviço.
MANUTENÇÃO INTEGRADA
Manutenção de base centralizada.
MANUTENÇÃO MODIFICADORA
Aquela que visa acomodar o equipamento às
necessidades, com vistas à melhoria da
segurança, à adaptação às exigências
operacionais ou a otimizar os trabalhos de
manutenção. Essas mudanças são feitas por
alterações ou readaptações do equipamento,
determinadas por boletins de serviço, ordens
técnicas e outros documentos similares.
MANUTENÇÃO NÃO-PROGRAMADA
Manutenção realizada fora da manutenção
programada. São exemplos a pesquisa, a correção
de panes, o cumprimento de diretiva técnica,
etc.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Ações para cuidar do equipamento e evitar falha
ou mau funcionamento. Normalmente, inclui
limpeza, lubrificação, inspeção, verificações
periódicas e pequenos ajustes.
MANUTENÇÃO PROGRAMADA
Manutenção realizada em intervalos regulares e
executada atendendo a um programa previamente
estabelecido, obedecendo normalmente ao plano de
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manutenção estabelecido em publicação técnica
específica.
MANUTENÇÃO RECUPERADORA
Aproveitamento de componentes perfeitos e
economicamente reparáveis dos subconjuntos ou
conjuntos condenados ou imprestáveis. Engloba
atividades de restauração e salvamento. O mesmo
que Recuperação.
MANUTENÇÃO REPARADORA
Ato de tornar perfeito qualquer material em
condições de ser reparado. Engloba atividades de
consertos, reparos, correções e reformas. O
mesmo que Reparação.
MANUTENÇÃO SOB CONDIÇÃO
Processo de manutenção no qual é possível a
verificação das condições físicas ou funcionais
das peças, enquanto permanecem instaladas na
aeronave ou equipamento.
MAPA DE CARGA
Demonstrativo de cargas armazenadas e
disponíveis para o transporte, devendo constar
peso, metragem, cubagem, prioridade, aeronave ou
meio de transporte compatível e destino. Tem,
ainda, a finalidade de informar ao comando
responsável pelo acionamento das missões o
quantitativo de carga existente no terminal.
MAPA DE FORNECIMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Mapa que estabelece os itens bélicos, em espécie
e quantidade que representa a diferença entre o
distribuído na TDB e o estoque remanescente do
ano base.
MAPA DE SITUAÇÃO
Mapa comum onde são registradas, por meio de
símbolos convencionados, as informações
relativas à localização de tropas, unidades,
navios, instalações de apoio e de defesa
antiaérea, vias de transporte e demais fatores
do inimigo e das forças amigas, bem como a linha
de contato.
MAPA ÍNDICE
Reprodução, em escala menor, de uma carta na
qual foram traçadas as faixas de vôo
fotográfico.
MARGEM DE SEGURANÇA
Excesso de resistência de determinada parte da
estrutura em relação à carga final. A MS é
determinada a partir da seguinte relação:
MS = carga permissível1
carga aplicada
MARINHARIA
Conjunto de manobras de avião anfíbio quando
operando em superfície aquática.
MARK FOR
Letra código integrante do número da requisição
(a quarta letra). Indica o destino final do item
(unidade requisitante).
MASCARAMENTO
Medida de defesa aérea passiva ou processo de
camuflagem que consiste em ocultar um objeto,
elemento ou atividade, utilizando meio ou
dispositivo capaz de impedir a visão.
MASSA DE AR
Região da atmosfera em que a temperatura e a
umidade, num plano horizontal, são
essencialmente uniformes.
MATÉRIA
Ver CONTEÚDO PROGRAMÁTICO.
MATERIAL
Compreende equipamentos integrantes de
componentes, acessórios, partes e peças de
equipamentos, aeronaves e equipamentos de seus
sistemas, armamentos, munições, instrumentos,
manuais técnicos e outros itens de emprego no
Comando da Aeronáutica.
MATERIAL AEROESPACIAL
Denominação genérica do material especificado e
utilizado no cumprimento da missão do Comando da
Aeronáutica.
MATERIAL AEROESPACIAL DE EMPREGO MILITAR
Aeronaves militares, seus sistemas, armamentos,
munições, equipamentos militares de uso
privativo e característico do Comando da
Aeronáutica, bem como seus sobressalentes e
acessórios.
MATERIAL AEROESPACIAL EMPREGADO NA FAB
Aeronaves militares, seus sistemas e
equipamentos de uso na Força Aérea Brasileira,
bem como seus sobressalentes e acessórios.
MATERIAL AERONÁUTICO
Denominação genérica que compreende as aeronaves
e seus componentes, bem como todo o material e
equipamentos neles utilizados diretamente ou
destinados ao apoio e segurança do material e do
homem, no solo ou em vôo.
MATERIAL BÉLICO OU ITEM BÉLICO
Denominação genérica dada às armas, às munições,
às cargas explosivas, aos equipamentos bélicos,
aos seus componentes, aos seus sobressalentes e
aos seus acessórios, bem como aos equipamento
de apoio de solo ou a qualquer item
indispensável à sua operação, montagem,
instalação, manutenção, transporte e
armazenamento.
MATERIAL BÉLICO DE AVIAÇÃO
Itens constantes das Tabelas de Material Bélico
de Aviação e Material Bélico Terrestre e os
itens constantes das Tabelas de Material Bélico
Terrestre para Instrução e Reserva de Guerra do
PLANESP. Nos casos em que o mesmo material
aparece em ambas as tabelas, as quantidades
serão tratadas independentemente, como material
bélico de aviação e material bélico terrestre
(para fins de administração pela unidade-sede ou
apoiadora, ou pelo próprio remoto).
MATERIAL BÉLICO DE USO PERMITIDO
Material destinado à segurança funcional de
pessoa física ou jurídica e utilizado nas
Sociedades de Tiro ou Clubes de Caça.
MATERIAL BÉLICO DE USO PROIBIDO
Material de uso privativo do Comando da
Aeronáutica
MATERIAL DE CONSUMO
Todo material utilizado para execução de
serviços de manutenção, que por sua natureza não
é considerado como parte integrante do
equipamento e independente do tipo e fabricante,
tais como produtos de limpeza, tintas, graxas,
óleos, abrasivos, etc.
MATERIAL DE CONSUMO DE INFORMÁTICA
Denominação genérica do material empregado nas
atividades de informática, não enquadrado como
"hardware", "software", periféricos, material de
aplicação e equipamentos de apoio.
MATERIAL DE INFORMÁTICA
Denominação genérica do material empregado nas
atividades de informática, bem como de quaisquer
equipamentos, peças e acessórios que lhes sejam
diretamente aplicáveis ou utilizados em seu
apoio. É composto de equipamentos de apoio,
"hardware", material de aplicação, material de
consumo, periféricos e "software".
MATERIAL DE TROCA EVENTUAL
Material pertencente à aeronave ou seus
componentes, cuja troca não seja obrigatória
durante as revisões, mas que apresente defeitos
e falhas que não comportem recuperação.
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MATERIAL DE TROCA OBRIGATÓRIA
Material cuja troca é obrigatória em todo e
qualquer serviço de manutenção, de acordo com as
publicações técnicas.
MATERIAL PERMANENTE
Para efeito de classificação da despesa,
considera-se material permanente o de duração
superior a dois anos.
MATERIAL RADIATIVO
Material que contém substâncias emissoras de
radiação ionizante.
MATRÍCULA
1. Ato de admissão em um dos cursos ou estágios
do Comando da Aeronáutica, procedido pelo
Comandante da Organização responsável pelo
mesmo, por meio de publicação em Boletim
Interno da Unidade.
2. Conjunto alfanumérico fornecido por
autoridade competente, utilizado para a
identificação de aeronaves.
3. Para fins do Sistema de Saúde, inscrição de
um paciente na Unidade Médico-hospitalar,
que o habilita ao atendimento. O mesmo que
Registro.
MEAN TIME BETWEEN FAILURE
Tempo médio de utilização dos equipamentos ou
reparáveis, até serem removidos da aeronave por
defeito, antes de completarem as horas-limites.
MECÂNICO DE VÔO
Auxiliar do comandante, encarregado da operação
e controle de sistemas diversos conforme
especificação dos manuais técnicos da aeronave.
MÉDIA ARITMÉTICA
Medida de tendência central que representa o
centro de gravidade da distribuição. Consiste na
soma de um conjunto de dados dividido pelo
número de dados considerados.
MÉDIA DE SURTIDAS
Número de surtidas que cada aeronave pode voar
num determinado espaço de tempo.
MÉDIA FINAL
Expressão numérica que retrata o aproveitamento
escolar global do instruendo. Refere-se ao
cálculo da média aritmética dos resultados
obtidos pelo instruendo nos domínios de
aprendizagem avaliados.
MÉDIA PONDERADA
Média de tendência central de um conjunto de
resultados aos quais são atribuídos pesos
diferentes. Matematicamente, consiste no
quociente do somatório dos resultados,
multiplicados pelos respectivos pesos e dividido
pelo somatório dos pesos.
MEDIANA
Medida de tendência central que divide a
distribuição de freqüência exatamente no meio,
de tal forma que 50% dos casos fiquem acima e
50% abaixo de seu valor.
MEDICAMENTO
Produto farmacêutico tecnicamente obtido ou
elaborado com a finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
MEDICINA AEROESPACIAL
Especialidade médica que analisa, à luz dos
conhecimentos das ciências da saúde, os
problemas relacionados especificamente com a
atividade aérea e que possibilitam a integração
do trinômio Homem – Máquina - Espaço Aéreo.
MEDIDA
Atribuição de números a objetos, fatos ou
indivíduos, de acordo com regras
preestabelecidas. É também chamada de
Mensuração.
MEDIDA COM REFERÊNCIA A CRITÉRIO
Conjunto de procedimentos desenvolvidos com o
objetivo de verificar a posição de um instruendo
em relação a um critério ou padrão de
desempenho. O instruendo é comparado com um
critério estabelecido e o significado de um
escore não depende da comparação com outros
indivíduos.
MEDIDA COM REFERÊNCIA A NORMA
Conjunto de procedimentos desenvolvidos com o
objetivo de verificar a posição de um instruendo
em relação ao aproveitamento do seu grupo.
MEDIDA DE APOIO À GUERRA ELETRÔNICA
Parte das ações de Guerra Eletrônica que
consiste na busca, interceptação, identificação,
gravação, processamento e localização de fontes
de irradiação de energia eletromagnética.
MEDIDA PROVISÓRIA
Ato normativo com força de lei que pode ser
baixado pelo Presidente da República em caso de
relevância e urgência. Tal medida deve ser
submetida à deliberação do Congresso Nacional,
que deverá apreciá-la no prazo de 30 dias. Se
não for convertida em lei neste prazo, a medida
perde eficácia desde a sua edição, devendo o
Poder Legislativo regular as relações jurídicas
dela decorrentes.
MEDIDAS DE CONSTRANGIMENTO
Medidas adotadas para impor a uma aeronave
certas decisões tomadas por autoridade
habilitada de Defesa Aérea.
MEDIDAS DE CONTROLE
Medidas aplicadas às aeronaves que forem
obrigadas a pousar em aeródromos brasileiros
pela Defesa Aérea, em virtude de comportamento
suspeito ou por terem cometido uma infração
maior.
MEDIDAS DE DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA
Conjunto de providências tomadas desde os tempos
de paz e de medidas planejadas, treinadas e
aplicadas antes, durante e após quaisquer
ataques aeroespaciais, com o propósito de
dificultá-los e contribuir para impedi-los,
anulá-los ou neutralizá-los, e de aumentar a
capacidade de sobrevivência dos pontos
sensíveis, neutralizando ou minimizando seus
efeitos.
MEDIDAS DE DESTRUIÇÃO
Medidas que visam a destruição de uma aeronave
classificada como hostil, seja em função de sua
classificação inicial, seja em função de seu
comportamento em vôo.
MEDIDAS DE INTERVENÇÃO
Medidas adotadas para determinar ou confirmar a
identidade de uma aeronave, ou para vigiar o seu
comportamento.
MEDIDAS DE PERSUASÃO
Medidas tomadas como último aviso a uma aeronave
classificada como suspeita que se recusa a
obedecer as ordens de intervenção ou de
constrangimento. Consistem em disparar uma
rajada de tiros de cima para baixo e à frente da
aeronave interceptada para ser nitidamente
observada pelo piloto.
MEDIDAS ELETRÔNICAS DE APOIO
Atividade de GE de natureza passiva que visa
obter dados relativos às características,
conteúdo e origem das emissões eletromagnéticas.
MEIA-VIDA BIOLÓGICA DE UM RADIONUCLÍDEO
Tempo necessário para que metade da quantidade
de um radionuclídeo presente no interior do
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corpo seja eliminado pelas vias normais de
excreção.
MEIA-VIDA EFETIVA DE UM RADIONUCLÍDEO
Tempo em que a exposição à radiação do corpo
fica reduzida à metade, devido a contribuição da
meia-vida física e da meia-vida biológica do
radionuclídeo.
MEIA-VIDA FÍSICA DE UM RADIONUCLÍDEO
Tempo necessário para que determinada amostra
deste radionuclídeo tenha sua atividade reduzida
à metade, devido ao fenômeno do decaimento.
MEIO AMBIENTE
Conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica,
que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas.
MEIO ANTRÓPICO
Compreende o uso e ocupação do solo, os usos da
água e a sócio-economia, destacando os sítios e
monumentos arqueológicos, históricos e culturais
da comunidade, as relações de dependência entre
a sociedade local, os recursos ambientais e a
potencial utilização futura desses recursos.
MEIO BIÓTICO
Compreende a fauna e a flora, destacando as
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de
valor científico e econômico, raras e ameaçadas
de extinção, e as áreas de preservação
permanente.
MEIO FÍSICO
Compreende o subsolo, as águas, o ar e o clima,
destacando os recursos minerais, a topografia,
os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o
regime hidrológico e as correntes atmosféricas.
MEIOS AÉREOS
Aeronaves e equipamentos correlatos que dotam as
organizações e unidades aéreas, cuja
operacionalidade permite o cumprimento das
missões que lhe são afetas.
MEIOS DE FIXAÇÃO DE CARGAS EXTERNAS
Compreende as formas, peças e sistemas de
fixação e acomodações para transporte de carga
externa em uma aeronave, inclusive cofre de
carga, estrutura de apoio nos pontos de fixação
e qualquer dispositivo para rápido livramento e
alijamento da carga externa.
MEMBRO DA TRIPULAÇÃO
Elemento devidamente habilitado que exerce
função a bordo da aeronave.
MEMBRO DA TRIPULAÇÃO DE VÔO
Pessoa devidamente autorizada que exerce função
a bordo de aeronave.
MEMBRO EFETIVO DA CPO
Oficial-General da Aeronáutica de um dos quadros
previstos no Regulamento de Promoções de
Oficiais da Ativa da Aeronáutica, nomeado pelo
Ministro da Aeronáutica, por proposta do
Presidente da CPO, para integrar essa Comissão
pelo período de um ano.
MEMBRO NATO DA CPO
Oficial-General da Aeronáutica que integra a CPO
por força do cargo que ocupa como titular.
MEMORANDO
Correspondência interna dirigida a subordinado
hierárquico, normalmente transmitindo ordens,
instruções ou solicitando informações.
MEMÓRIA
Todo e qualquer dispositivo capaz de armazenar
informações.
MEMÓRIA AUXILIAR
Memória usada para prover mais espaço de
armazenamento. Geralmente é localizada em meios
magnetizáveis.
MEMÓRIA CENTRAL
Componente do computador, sob controle direto da
UCP, onde são armazenados dados e programas.
Alguns autores a consideram como parte da
própria UCP. O mesmo que Memória Principal.
MEMÓRIA PRINCIPAL
(DIRINFE)Ver MEMÓRIA CENTRAL.
MENÇÃO FINAL
Expressão em conceitos da média final do
instruendo, cujas faixas devem ser previamente
estabelecidas.
MENSAGEM
Instrumento de comunicação oficial entre os
chefes dos poderes públicos, notadamente as
mensagens enviadas do Chefe do Poder Executivo
ao Poder Legislativo para informar sobre fato da
administração pública.
MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL
Forma de correspondência pela qual o Presidente
da República se dirige ao Congresso, submetendo
um Projeto de Lei, solicitando providências ou
apresentando informações.
MENSAGEM DIRETA
Correspondência externa, sucinta e de trânsito
urgente, utilizada quando existe proximidade
física entre o remetente e o destinatário.
MENSAGEM TELEGRÁFICA
Documento de âmbito externo, sucinto e com
caráter de urgência, transmitido por equipamento
de telecomunicações.
MENSURAÇÃO
Ver MEDIDA.
MERCADO DE RECURSOS HUMANOS
Conjunto de indivíduos aptos ao trabalho em
determinado lugar e em determinada época.
MERCADORIA
Todo bem, com ou sem destinação comercial.
MESTRE
Arquivo atualizado periodicamente, onde estão
registrados todos os itens pertencentes a um
determinado projeto.
MESTRE DE CARGA / LOAD MASTER
Militar responsável pelo manuseio, peso e
balanceamento da carga e bagagem embarcada em
aeronave da Força Aérea Brasileira.
MESTRE DE SALTO
Militar responsável, a bordo de uma aeronave,
pela preparação, inspeção e lançamento de tropa.
META
Objetivo intermediário ou parcial, quantificado
e qualificado, e que deve ser alcançado num
prazo definido, durante a execução do
Projeto/Atividade.
MÉTODO ACN-PCN
Método utilizado para notificar a resistência de
pavimentos destinados a aeronaves de mais de
5.700 kg. Prevê a notificação das seguintes
informações sobre o pavimento:
a) número da classificação do pavimento;
b) tipo do pavimento;
c) resistência do subleito;
d) pressão máxima admissível dos pneus;
e
e) método de avaliação.
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MÉTODO DIDÁTICO
Organização racional e prática dos recursos e
dos procedimentos do docente, visando conduzir a
aprendizagem dos instruendos aos resultados
previstos e desejados. Constitui o caminho para
se alcançar os objetivos determinados em um
planejamento de ensino.
METROLOGIA
Ciência da medição, incluindo o desenvolvimento
de padrões e sistemas de medidas, bem como os
serviços de aferição e calibração de padrões e
instrumentos de medidas.
MILITAR ADIDO
Militar que, não pertencendo ao efetivo da
organização, está a ela vinculado para
determinado fim.
MILITAR EFETIVO
Militar que pertence ao efetivo da organização.
MILITAR PRONTO
Militar para o qual não há restrição física ou
legal de receber missão compatível com sua
hierarquia e especialidade.
MILITARY ASSISTANCE PROGRAM
Programa através do qual são fornecidos artigos
e serviços para a defesa, na forma de ajuda, ou
seja, o país recebedor não assume compromissos
financeiros. Atualmente, esta ajuda é apenas
provida em forma de crédito para aquisição de
produtos do USG.
MINAGEM AÉREA
Ação que tem por finalidade interditar
determinada área, terrestre ou aquática, através
do lançamento de minas por meio de aeronaves.
MÍNIMOS IFR PARA POUSO
Valores de teto e visibilidade em um
procedimento de aproximação por instrumentos,
com a finalidade de indicar ao piloto as
condições mínimas exigidas para que uma
aproximação e um pouso possam ser executados com
segurança..
MISSÃO
Tarefa, dever ou ação que deve ser executada por
um indivíduo, fração de tropa, tripulação de
aeronave ou unidade, para alcançar um
determinado fim.
MISSÃO AÉREA INDENIZÁVEL
Missão não prevista como atribuição do Comando
da Aeronáutica, decorrente de solicitação
apresentada pela Administração Pública,
realizada em benefício do órgão, entidade ou
unidade administrativa interessada, ou em
atendimento a solicitação de particulares,
quando autorizado.
MISSÃO ANTI-SUBMARINO
Missão aérea destinada a buscar, detectar,
localizar, identificar, acompanhar, neutralizar
ou destruir submarinos inimigos, a fim de prover
a defesa de linhas de comunicações marítimas, de
áreas de interesse das operações navais e de
outras áreas de interesse.
MISSÃO ATRIBUÍDA
Tarefa, missão ou ação atribuída a determinado
órgão por autoridade superior.
MISSÃO CÍVICO-SOCIAL
Missão de superfície em que a Força Aérea
emprega meios de pessoal e material em
determinada área, desenvolvendo um conjunto
integrado de atividades educacionais, cívicas e
de saúde, com a finalidade de atuar no Campo
Psicossocial.
MISSÃO CONJUNTA
Atividade, ação ou operação relacionada com o
emprego coordenado de elementos de mais de uma
Força Armada sem que haja, no escalão
considerado, a constituição de um comando único.
MISSÃO DE APOIO
Missão em que a organização militar presta
cooperação a outra em apoio a atividades
específicas de suas unidades.
MISSÃO DE ATAQUE
Missão aérea destinadas a atacar objetivos
inimigos na superfície terrestre ou marítima,
conhecendo-se previamente seu valor,
localização, estrutura, expectativa de danos e
prováveis defesas, a fim de obter-se sua
neutralização ou destruição.
MISSÃO DE ATAQUE A ALVOS DE SUPERFÍCIE
Missão em que uma aeronave efetua ataque,
simulado ou não, a alvos de superfície.
MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO
Missão aérea destinada a localizar aeronaves
abatidas ou acidentadas, embarcações em
emergência ou pessoas em perigo, proporcionando
apoio ou resgate a tripulantes e passageiros, se
necessário.
MISSÃO DE COBERTURA
Missão aérea com o propósito específico de
proteger ou apoiar forças amigas de superfície
contra forças inimigas também de superfície.
MISSÃO DE COMBATE
Qualquer vôo destinado a realizar ações aéreas
contra o inimigo.
MISSÃO DE CONTROLADOR AÉREO
Missão em que uma aeronave conduz um oficial com
a finalidade de orientar aeronaves sobre o
movimento e o dispositivo das Forças de
Superfície e objetivos de interesse militar.
MISSÃO DE CONTROLE AÉREO AVANÇADO
Missão com o propósito de controlar e dirigir
aeronaves para alvos de superfície previamente
localizados e identificados, a fim de
neutralizá-los ou destruí-los.
MISSÃO DE CONTROLE E ALARME EM VÔO
Missão aérea destinada a proporcionar alarme
antecipado em vôo contra incursões aéreas, bem
como o controle de aeronaves amigas envolvidas
em operações aéreas militares.
MISSÃO DE COOPERAÇÃO DE INSTRUÇÃO
Missão em que o Comando da Aeronáutica presta
cooperação a organizações estranhas, em apoio de
instrução específica de suas unidades.
MISSÃO DE DEFESA DE INSTALAÇÕES
Missão de superfície com o propósito de proteger
instalações de interesse da Aeronáutica e os
equipamentos nelas incluídos contra qualquer
forma de ataque.
MISSÃO DE DEMONSTRAÇÃO AÉREA
Missão aérea realizada por unidade especializada
em demonstrações de desempenho de aeronaves, a
fim de difundir a imagem da Força Aérea para os
públicos interno e externo.
MISSÃO DE ENSAIO EM VÔO
Missão aérea com o propósito de obter
conhecimentos relacionados às qualidades de vôo
e ao desempenho de aeronaves, bem como
relacionados ao desempenho e características de
sistemas de armas em geral.
MISSÃO DE ESCOLTA
Missão aérea destinada ao acompanhamento de
aeronaves amigas durante a execução de uma
missão, a fim de proteger a força escoltada
contra a ação de aeronaves inimigas.
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MISSÃO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA
Missão aérea com o propósito de transportar
pessoal ferido ou doente da frente de combate
para locais onde possa receber assistência
adequada.
MISSÃO DE EXERCÍCIO ANTIAÉREO
Missão em que uma aeronave efetua vôo com
altura, velocidade e direção definidas, para
acompanhamento por parte de artilharia
antiaérea.
MISSÃO DE GUERRA ELETRÔNICA
Missão aérea que visa evitar ou reduzir o uso
eficaz do espectro eletromagnético pelo inimigo
e assegurar a sua utilização pelas forças
amigas.
MISSÃO DE INSPEÇÃO EM VÔO
Missão aérea destinada a executar atividades
necessárias à verificação da eficiência e
correção do desempenho técnico-operacional de
sistemas de vigilância do espaço aéreo e de
sistemas e auxílios de proteção ao vôo.
MISSÃO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO AÉREO
Missão aérea realizada com a finalidade de
prover grau de proficiência a pilotos em fase de
formação ou adestramento.
MISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
Missão aérea destinada a ligar localidades ou
regiões menos desenvolvidas e de difícil acesso
em território nacional, a fim de prestar apoio
de pessoal e material.
MISSÃO DE INTELIGÊNCIA
Missão de superfície destinada à produção e
salvaguarda de conhecimentos, a fim de
proporcionar o assessoramento aos comandantes,
chefes e diretores, em todos os níveis da
estrutura do Comando da Aeronáutica, com vistas
ao preparo e emprego da Força Aérea.
MISSÃO DE INTENDÊNCIA
Missão de superfície destinada a identificar,
prever, obter, estocar, conservar e distribuir
todo o material e prestar os serviços
necessários à sustentação física do pessoal e à
vida vegetativa das unidades, a fim de
contribuir para a plena capacidade operacional
da Força.
MISSÃO DE INTERCEPTAÇÃO
Missão aérea destinada a interceptar vetores
aéreos, a fim de identificá-los, restringir-lhes
o movimento ou destruí-los.
MISSÃO DE LANÇAMENTO AÉREO
Missão aérea destinada a ressuprir ou apoiar
forças de superfície de determinados materiais,
a fim de atender necessidades dessas forças.
MISSÃO DE LANÇAMENTO DE MATERIAL
Missão em que uma aeronave efetua lançamento de
carga adequadamente preparada.
MISSÃO DE LANÇAMENTO DE PÁRA-QUEDISTAS
Missão em que uma aeronave efetua lançamento de
pessoal adestrado em saltos de pára-quedas.
MISSÃO DE LIGAÇÃO AÉREA
Missão aérea destinada a manter ligados os
comandos entre si e estes a seus elementos
subordinados, mediante transporte de pessoas e
mensagens.
MISSÃO DE LIGAÇÃO DE COMANDO
Missão destinada a ligar os comandos entre si e
entre estes e seus elementos subordinados,
transportando militares ou mensagens
indispensáveis ao comando e controle das forças.
MISSÃO DE LOGÍSTICA
Missão de superfície que envolve o conjunto de
atividades relativas à previsão e à provisão dos
recursos de toda natureza, necessários ao
preparo e emprego da Força Aérea.
MISSÃO DE MISERICÓRDIA
Missão aérea destinada a proporcionar transporte
aéreo a doentes ou feridos civis, excluídas as
vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos,
bem como transporte de medicamentos e recursos
médicos em geral, desde que não existam na
localidade recursos necessários ao atendimento
da urgência requerida.
MISSÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA
Missão aérea destinada a exercer vigilância
aproximada sobre a superfície, a fim de orientar
fogos amigos e de observar a movimentação de
forças inimigas.
MISSÃO DE OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES AERONÁUTICAS
Missão de superfície com o propósito de manter
instalações aeronáuticas em condições
operacionais adequadas para sustentar operações
aéreas militares.
MISSÃO DE PATRULHA AÉREA DE COMBATE
Missão aérea com o propósito de proteger forças
amigas contra a ação aérea inimiga.
MISSÃO DE PATRULHA MARÍTIMA
Missão aérea destinada à investigação
sistemática ou não de área marítima de
interesse, a fim de detectar, localizar,
identificar, acompanhar, neutralizar ou destruir
objetivos marítimos.
MISSÃO DE REABASTECIMENTO EM VÔO
Missão aérea destinada a transferir combustível
para aeronaves em vôo, a fim de ampliar a
autonomia das aeronaves recebedoras.
MISSÃO DE REBOQUE DE ALVO
Missão em que uma aeronave reboca um alvo para
treinamento de tiro.
MISSÃO DE RECONHECIMENTO AÉREO
Missão aérea destinada a obter conhecimentos a
partir de plataformas aéreas.
MISSÃO DE RECONHECIMENTO ARMADO
Missão aérea destinada a localizar alvos de
oportunidade na superfície, em uma área ou rota,
a fim de neutralizá-los ou destruí-los.
MISSÃO DE SOCORRO EM VÔO
Missão aérea destinada a prestar apoio a
aeronaves em emergência, interceptando-as,
assistindo-as e, eventualmente, orientando-as
para o pouso.
MISSÃO DE SUPRIMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Quantidade de material bélico necessária para
armar, na capacidade normal, uma determinada
aeronave.
MISSÃO DE TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO
Missão aérea destinada a movimentar pessoal e
material, a fim de atender necessidades
logísticas de forças militares ou de interesse
governamental.
MISSÃO DE TRANSPORTE AEROTERRESTRE
Missão aérea destinada a executar transporte
aéreo de pessoal e material, a fim de atender
movimentos de articulação de forças militares
para o pronto-emprego.
MISSÃO DE TRANSPORTE DE MATERIAL
Missão em que uma aeronave transporta material
com cubagem, peso e dimensões do maior volume
conhecido.
MISSÃO DE TRANSPORTE DE PESSOAL
Missão em que uma aeronave efetua transporte de
pessoal.
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MISSÃO DE TRANSPORTE ESPECIAL
Missão aérea destinada a assegurar o transporte
aéreo do Presidente da República, do Vice-
Presidente da República, dos Ministros de Estado
e de autoridades nacionais ou estrangeiras,
quando determinado pela autoridade competente.
MISSÃO DE TREINAMENTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE
Missão em que é efetuado o treinamento, em
aeronave, de embarque e desembarque de carga e
de tropa devidamente adestrada.
MISSÃO DE VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO
Missão de superfície destinada a detectar,
identificar e controlar movimentos adentrando ou
evoluindo no espaço aéreo nacional, a fim de
contribuir para a preservação da soberania no
espaço aéreo brasileiro e assegurar máxima
segurança ao tráfego aéreo em geral.
MISSÃO HUMANITÁRIA
Missão aérea em que a Força Aérea é empregada em
colaboração com autoridades federais, estaduais
ou municipais, nos casos de calamidade pública,
quando solicitado e determinado pela autoridade
competente.
MISSÃO PRIMÁRIA
Tipo de função principal para a qual uma
aeronave foi projetada e destinada, dentro do
elenco de missões previstas na Doutrina Básica
da FAB.
MÍSSIL
Engenho autopropulsado portador de carga militar
e cuja trajetória, após o lançamento, é total ou
parcialmente controlada.
MÍSSIL AR-AR
Míssil disparado de aeronave ou vetor
aeroespacial tripulado contra outro vetor ou
aeronave oponente.
MÍSSIL AR-SUPERFÍCIE
Míssil disparado de aeronave ou vetor
aeroespacial tripulado, contra alvos de
superfície ou submersos.
MÍSSIL AUTOGUIADO
Míssil dotado de dispositivo capaz de controlar
e dirigir a sua trajetória, durante todo ou
parte do percurso, destinado a causar dano ao
inimigo.
MÍSSIL BALÍSTICO
Engenho teleguiado ou autoguiado cujo sistema de
propulsão que funciona no trecho inicial,
podendo ser reacendido no final da sua
trajetória balística.
MÍSSIL BALÍSTICO DE ALCANCE INTERMEDIÁRIO
Míssil balístico cujo alcance é superior a 1.500
milhas náuticas e inferior a 5.000 milhas
náuticas.
MÍSSIL BALÍSTICO DE CURTO ALCANCE
Míssil balístico cujo alcance não excede 500
milhas náuticas.
MÍSSIL BALÍSTICO DE MÉDIO ALCANCE
Míssil balístico cujo alcance é superior a 500
milhas náuticas e inferior a 1.500 milhas
náuticas.
MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL
Míssil balístico cujo alcance é superior a 5.000
milhas náuticas.
MÍSSIL DE EMPREGO REAL
Míssil completo, com todos seus subsistemas,
inclusive cabeça-de-guerra ativa.
MÍSSIL DE EXERCÍCIO
Representativo da estrutura do míssil, com a
mesma massa e CG, totalmente inerte, destinado a
prover a configuração da aeronave em exercício
de manobra e em treinamentos com mísseis, bem
como propiciar treinamento para o pessoal de
terra, no que diz respeito à montagem e
desmontagem dos sistemas.
MÍSSIL DE TREINAMENTO
Míssil destinado aos treinamentos de lançamentos
(simulação de lançamentos) pelos pilotos. Possui
autodiretor que envia sinais de áudio,
informando as situações de varredura do espaço
em busca do alvo, de acoplamento ao alvo, ou de
condições ideais de lançamento. Possui, ainda,
motor – foguete, espoleta e cabeça-de-guerra
inertes.
MÍSSIL LIVRE
Míssil cuja trajetória não pode ser modificada
após o seu lançamento.
MÍSSIL SUPERFÍCIE-AR
Míssil disparado de plataforma ou lançador de
superfície contra alvos aéreos ou aeroespaciais.
MÍSSIL TELEGUIADO
Míssil cuja trajetória pode ser alterada por
comando à distância.
MISSÕES DE ENSINO
Cursos, estágios, seminários, simpósios,
congressos e outros eventos similares
relacionados ao ensino e propostos pelo DEPENS,
para cuja freqüência o militar ou civil do
Comando da Aeronáutica é oficialmente designado.
MISSÕES DE ENSINO COM ÔNUS BRASIL
Missões custeadas pelo programa de Capacitação
de Recursos Humanos do Comando da Aeronáutica,
total ou parcialmente.
MISSÕES DE ENSINO COM ÔNUS EXTERIOR
Missões custeadas pelo Comando da Aeronáutica,
total ou parcialmente.
MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL
Missões de ensino realizadas no território
nacional, fora do âmbito do Comando da
Aeronáutica e aprovadas pelo Comando da
Aeronáutica.
MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL NÃO INCLUÍDAS NO
PLAMENS-BR
São aquelas que, pela sua urgência ou
oportunidade de realização imediata, não constam
do Plano de Missões de Ensino no Brasil, tendo
tramitação peculiar a cada caso.
MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR
Missões de ensino realizadas fora do Território
Nacional e aprovadas pelo Comando da
Aeronáutica.
MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR NÃO INCLUÍDAS NO
PLAMENS-EXT
Missões inopinadas que pela sua urgência e/ou
oportunidade de realização imediata, não constam
no Plano de Missões de Ensino no Exterior, sendo
aprovada pelo Comando da Aeronáutica mediante
tramitação burocrática peculiar.
MISSÕES DE ENSINO SEM ÔNUSBRASIL
Missões não custeadas pelo Programa de
Capacitação de Recursos Humanos do Comando da
Aeronáutica.
MISSÕES DE ENSINO SEM ÔNUSEXTERIOR
Missões não custeadas pelo Comando da
Aeronáutica e para as quais o designado não faz
jus ao previsto na Lei de Retribuição no
Exterior.
MISTURADOR DE VOZ / SCRAMBLER
Equipamento utilizado em criptofonia, capaz de
tornar o sinal de voz ininteligível.
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MMA –1
Míssil ar-ar de curto alcance, de fabricação
nacional, destinado a equipar as aeronaves da
Força Aérea Brasileira. É composto basicamente
de um autodiretor, eletrônica de controle e
guiagem, atuador pneumático, espoleta de impacto
e proximidade, cabeça-de-guerra, motor -
foguete, "canards" (superfícies aerodinâmicas de
controle) e empenas (com "rollerons" para
minimização do rolamento).
MOBIL AUTOMATIC REPORTING SYSTEM
Conjunto portátil de equipamento-radar e de
telecomunicações capaz de prover serviços de
detecção e telecomunicações para o Sistema de
Controle Aerotático e para o SISDABRA, em local
predeterminado.
MOBIL RADAR AND CONTROL SYSTEM
Conjunto portátil de equipamentos de detecção e
telecomunicações capaz de, uma vez instalado e
guarnecido, prover controle aerotático e
controle de defesa aeroespacial e tráfego aéreo
em determinado local.
MOBILIDADE
Capacidade de uma força aérea de, por seu
próprios meios, deslocar-se e estabelecer-se em
novas bases e operar com a mesma ou maior
eficácia.
MOÇÃO
Termo designativo de qualquer proposição
formulada, em Plenário da CPO, por Membro
Efetivo ou Nato, com vistas a pautar
procedimentos a serem adotados nos trabalhos
desta Comissão.
MODA
Medida da tendência central que consiste no
valor típico, isto é, no valor mais freqüente de
uma distribuição.
MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Papéis que a avaliação assume, determinados pelo
objetivo e pelo momento em que a avaliação
ocorre. São três: diagnóstica, formativa e
somativa.
MODELO DE LABORATÓRIO
Montagem resultante do trabalho de concepção e
que se destina a comprovar (e eventualmente
otimizar) uma idéia, invenção ou modificação. Na
realização de modelo de laboratório, geralmente
não há preocupação quanto aos problemas de
industrialização nem quanto ao aspecto final. O
mesmo que Protótipo de Laboratório.
MODELOS DE DIMENSIONAMENTO DE QUADROS
Modelos quantitativos, por quadro e posto, que
estabelecem os limites de efetivos por turma de
formação, com a finalidade de orientar o
planejamento do fluxo de carreira dos oficiais
da ativa da Aeronáutica, com base nas
necessidades do Comando da Aeronáutica.
MODEM
Dispositivo que tem por finalidade modular e
demodular sinais, para permitir transmissão de
dados através de um canal de comunicação.
MODERNIZAÇÃO
Modificação introduzida no material ou sistema,
ou sua total substituição com finalidade de
atualizá-lo e readequá-lo às necessidades
operacionais. Normalmente, uma modernização
decorre de alterações nos ROB ou RTLIB originais
e implica em algum tipo de desenvolvimento,
testes e em uma homologação suplementar de tipo.
MODIFICAÇÃO
Toda e qualquer alteração em equipamento ou em
componente, quer na forma ou no material,
especificada em publicações técnicas
pertinentes.
MODIFICAÇÃO DO PLANO DIRETOR
Conjunto de ações decorrentes de alterações que
não modificam as características do planejamento
contidas no Plano Diretor aprovado.
MODO SSR
Letra ou número consignado a um específico
intervalo de pulsos dos sinais de interrogação,
transmitidos por um interrogador. Existem quatro
modos (A, B, C e D), correspondentes a quatro
diferentes intervalos de pulsos de interrogação.
MÓDULOS DE ENSINO
Material instrucional que consiste num pacote
individualizado e auto-instrucional que propõe
ao instruendo, em termos comportamentais, os
objetivos a serem atingidos e variadas
atividades para alcançar esses objetivos.
MONITOR DE CONTAMINAÇÃO
Medidor de contaminação que também possui a função de
fornecer sinais de alerta ou alarme em condição específicas.
MONITORAÇÃO
Consiste na sintonia deliberada de um receptor
sobre uma emissão eletromagnética, visando obter
conhecimento sobre seu conteúdo, tráfego e
otimização dos dados característicos da emissão.
MONITORAÇÃO DE ÁREA
Avaliação e controle das condições radiológicas
das áreas de uma instalação, incluindo medidas e
grandezas relativas à:
- campos externos de radiação;
- contaminação de superfícies; e
- contaminação atmosférica.
MONITORAÇÃO INDIVIDUAL
Monitoração da exposição à radiação de pessoas
por meio de dosímetros individuais colocados
sobre o corpo e da incorporação ou contaminação
por meio de amostras ou medições
individualizadas.
MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA
Medição de grandezas relativas à radioproteção,
para fins de avaliação e controle das condições
radiológicas das áreas de uma instalação ou do
meio ambiente, de exposição ou de materiais
radioativos ou nucleares.
MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO
Processo em que se permite à peça ou equipamento
operar em serviço sem tempo especificado para
entrar em revisão. Não é, em sua essência, um
processo preventivo.
MOSAICO
Conjunto de duas ou mais fotografias juntadas,
com recobrimento, apresentando determinada área
da superfície terrestre.
MOSAICO CONTROLADO
Aquele em que todas as fotografias são
retificadas (corrigidas dos erros de inclinação
da câmera fotográfica) antes de ser montado o
mosaico. São necessários, no mínimo, três pontos
trigonométricos para a retificação de cada foto,
obtendo-se, assim, acurada precisão.
MOSAICO NÃO-CONTROLADO
Aquele em que somente detalhes das fotografias
são levados em consideração, com relativa
precisão.
MOSAICO SEMICONTROLADO
Aquele em que alguns pontos trigonométricos são
colocados em coincidência com o detalhe da
fotografia, quando da montagem. Permite uma
razoável orientação e determinação da escala do
mosaico resultante.
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99
MOTOPLANADOR
Aeronave equipada com um ou mais motores, tendo
com o(s) motor(es) inoperante(s) as mesmas
características de um planador.
MOTOR BÁSICO
Motor sem seus acessórios, porém acompanhado dos
seus componentes, que permitem seu funcionamento
em banco de ensaio.
MOTOR CRÍTICO
Motor cuja falha produzirá o maior efeito
adverso no desempenho ou à maneabilidade de uma
aeronave.
MOTOR DE AERONAVE
Motor usado ou de uso previsto como propulsor de
uma aeronave. Inclui os pertences e acessórios
necessários para seu funcionamento regular, mas
não inclui a hélice.
MOTOR PROPULSOR
Comumente chamado Motor da Aeronave e inclui os
pertences e componentes necessários para seu
funcionamento regular, mas não inclui a hélice.
MOVIMENTAÇÃO
Termo genérico que abrange toda transferência,
classificação, nomeação, designação ou qualquer
outro ato que implique no afastamento do militar
de uma organização com destino a outra.
MOVIMENTO
Designação geral da operação militar que
consiste no deslocamento de uma força de uma
região para outra.
MOVIMENTO DE FUNDOS PRÓPRIOS
Representa o somatório dos saldos credores e
devedores movimentados na integração de
balancetes por mudança de modalidade de uso do
SIAFI.
MOVIMENTO RETRÓGRADO
Qualquer movimento de uma unidade para a
retaguarda ou para longe do inimigo.
MOVIMENTOS AEROESPACIAIS
Engenhos que evoluem na atmosfera e no espaço
exterior.
MULTIPROCESSAMENTO
Técnica que permite a execução de mais de um
programa ao mesmo tempo, utilizando-se mais de
uma UCP.
MULTIPROGRAMAÇÃO
Técnica que permite a execução de vários
programas concorrentemente na mesma unidade
central de processamento.
MULUSQUICIDA
Substância química utilizada na destruição de
caracóis.
MUNIÇÃO
Denominação genérica dada aos cartuchos,
mísseis, foguetes, bombas, granadas e outros
artefatos do gênero.
MUNIÇÃO DE EXERCÍCIO
Munição sem carga de arrebentamento, que utiliza
lastro inerte ou carga sinalizadora no lugar de
explosivo, destinada a exercício de tiro ou
lançamento.
MUNIÇÃO DE FESTIM
Cartuchos para armas portáteis ou não, sem
projétil, para simular tiro real destinado à
salva e iniciação de instrução ao tiro real e
exercício simulado em manobra militar.
MUNIÇÃO DE MANEJO
Munição que obrigatoriamente não é carregada com
material explosivo, cuja finalidade é o uso em
atividade de adestramento, tais como montagem e
manuseio. É uma munição que, por suas
características, a sua utilização é proibida
como item de emprego e lançamento, mesmo em
instrução.
MUNIÇÃO DE SALVA
Festim ou cartucho sem projétil para simular
tiro real.
MUNIÇÃO INERTE
Item ou componente de munição em que o seu
material explosivo foi substituído por material
inerte (não explosivo).
2.14 LETRA N
NARIZ FRIO
Código que identifica uma situação na qual o
recebedor está com seus emissores
eletromagnéticos em "stand by" ou desligados,
exceção feita aos equipamentos de comunicações.
NAVEGAÇÃO AÉREA
Método de navegação que permite a operação de
aeronaves em qualquer trajetória de vôo
desejada, dentro da cobertura de auxílios-rádio,
ou dentro dos limites das possibilidades dos
equipamentos autônomos de navegação, ou de uma
combinação de ambos.
NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA
Método de navegação onde se utiliza o auxílio
das estrelas para se determinar a posição sobre
a superfície da terra.
NAVEGAÇÃO DOPPLER
Sistema que informa continuamente a velocidade
relativa e o ângulo de deriva da aeronave. Pode
ainda fornecer dados de distância percorrida ou
a percorrer.
NAVEGAÇÃO ESTIMADA
Modalidade de navegação aérea em que o
observador, no espaço, determina sua posição
geográfica por meio de cálculos e com auxílio de
réguas, computadores, transferidores,
instrumentos, etc.
NAVEGAÇÃO INERCIAL
Modalidade de navegação aérea que utiliza
equipamento capaz de, automaticamente,
determinar a posição da aeronave através de uma
ampla integração dos sinais emitidos por
acelerômetros e introduzidos em um computador.
Necessita de um pré-alinhamento dos eixos
giroscópicos e a introdução dos dados da rota a
ser voada.
NAVEGAÇÃO LORAN
Sistema de Navegação eletrônica de grande
alcance que utiliza a diferença de tempo entre
os pulsos das transmissões de duas ou mais
estações fixas.
NAVEGAÇÃO RADIOGONIOMÉTRICA
Modalidade de navegação aérea em que a posição
da aeronave é determinada por marcações
fornecidas pelo radiogoniômetro de bordo.
NAVEGAÇÃO-FOTO
Conjunto de operações realizadas pelo Dirigente
de Vôo para obtenção de um recobrimento
fotográfico.
NAVEGADOR
Auxiliar do comandante, encarregado da navegação
da aeronave quando a rota e o equipamento o
exigirem, a critério do órgão competente do
Comando da Aeronáutica.
NECESSIDADE OPERACIONAL
Carência ou deficiência constatada, cuja
superação, para o cabal desempenho da missão do
Comando da Aeronáutica, depende do fornecimento
de um novo material ou sistema ou de
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100
modificações de um já existente. Neste conceito,
inserem-se, também, as necessidades logísticas.
NECESSIDADES BÁSICAS
Carências que devem ser exercidas para que se
concretizem os Objetivos Aeroespaciais e tudo
aquilo que, contido no Planejamento Nacional,
esteja afeto ao Comando da Aeronáutica.
NEUTRALIZAR
1. Tornar pessoal ou material inimigo incapaz
de interferir numa determinada operação.
2. Tornar inofensiva qualquer coisa contaminada
por agente químico.
NÉVOA SECA
Nome genérico dado aos litometeoros quando a
visibilidade horizontal é de 1.000 metros ou
mais e a umidade relativa menor que 80 %.
NÉVOA ÚMIDA
Fenômeno em tudo semelhante a um nevoeiro, com
diferença de que as partículas d’água são mais
dispersas e em geral menores. A visibilidade
horizontal é igual ou superior a 1.000 metros e
a umidade relativa é igual ou superior a 80 %.
NEVOEIRO
Gotículas de água extremamente pequenas,
parecendo flutuarem no ar, e que, por convecção,
reduzem a visibilidade a menos de 1.000 metros.
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM
Indicadores da profundidade com que cada assunto
deve ser ensinado, aprendido e avaliado. São
expressos nos objetivos com o auxílio de uma
taxionomia.
NÍVEIS DE EXPERIÊNCIA DAS EQUIPAGENS DE COMBATE
Gamas que exprimem a experiência das Equipagens
de Combate, de acordo com o número de surtidas
por elas realizadas.
NÍVEL
Termo genérico referente à posição vertical de
uma aeronave em vôo, que significa,
indistintamente, altura, altitude ou nível de
vôo.
NÍVEL BÁSICO
Nas missões REVO, é o nível mantido pelo
reabastecedor. No caso de uma formação de
reabastecedores, o nível de referência será o da
aeronave reabastecedora voando mais baixo.
NÍVEL DA AMEAÇA AEROESPACIAL REGIONAL
Resultado da Avaliação da Ameaça Aeroespacial
para cada Região de Defesa Aeroespacial,
traduzido numericamente em termos de situação da
ameaça, circulação aérea nas fronteiras, grau de
hostilidade, incursões e ações de contramedidas
eletrônicas inimigas.
NÍVEL DE CRUZEIRO
Nível que se mantém durante uma parte
considerável de um vôo.
NÍVEL DE ESTOQUE
Quantidade de material expressa em dias de
suprimento ou em unidades de medida, autorizada
a ser estocada para manter as operações
correntes e para atender as necessidades
imprevisíveis.
NÍVEL DE INCÔMODO
Medida cumulativa, em escala logarítmica, do
incômodo causado pelo ruído gerado pela operação
de aeronaves em um aeroporto.
NÍVEL DE INCÔMODO SONORO
Medida cumulativa do incômodo causado pelo ruído
de aeronaves em Índice Ponderado de Ruído.
NÍVEL DE MANUTENÇÃO
Deve ser entendido como a categoria na qual é
enquadrada uma atividade de manutenção,
particularmente uma ação de manutenção. A
categoria é determinada pelo escopo e
complexibilidade da atividade, associados à
capacitação do pessoal, equipamentos e
instalações.
NÍVEL DE PREVENÇÃO
Natureza das ações de saúde que se mobilizam
para obter, promover e conservar a saúde dentro
dos padrões desejados.
NÍVEL DE SEGURANÇA
Quantidade de material necessária para garantir
a continuidade das operações, no caso de
pequenas interrupções no sistema de
ressuprimento.
NÍVEL DE SUBORDINAÇÃO
Escalão da constituição da organização, que
apresenta mais de um órgão com o mesmo valor
hierárquico.
NÍVEL DE SUPRIMENTO
Quantidade de material cuja estocagem é
autorizada ou prevista, tendo em vista as
necessidades de distribuição para o consumo.
NÍVEL DE TRANSIÇÃO
Nível de vôo mais baixo disponível para uso,
acima da altitude de transição.
NÍVEL DE VÔO
Superfície de pressão atmosférica constante,
relacionada com uma determinada referência de
pressão (1.013,2 hectopascais), e que está
separada de outras superfícies análogas por
determinados intervalos de pressão.
NÍVEL MÁXIMO DE SUPRIMENTO
Soma das quantidades correspondentes aos níveis
mínimo e operacional, a qual, em princípio, não
deverá ser excedida.
NÍVEL MÍNIMO DE ESPERA
Nível estabelecido em função de fatores
topográficos ou operacionais, abaixo do qual não
é permitido às aeronaves permanecerem em
procedimento de espera.
NÍVEL MÍNIMO DE SUPRIMENTO
Quantidade mínima de determinado suprimento
mantida em estoque. Constitui reserva de
suprimento para atender às necessidades em
qualquer caso de interrupção ocasional do
fornecimento.
NÍVEL OPERACIONAL
Quantidade de material necessário para manter as
operações no intervalo de tempo entre dois
pedidos ou entre a chegada de duas remessas
sucessivas.
NO BREAK
Dispositivo de sistema elétrico que permite
reserva de carga para prevenir a perda de
informações, em caso de queda brusca de tensão.
NOITE
Período compreendido entre as horas do pôr e do
nascer-do-sol.
NOMEAÇÃO DE MILITAR
1. Ato pelo qual se atribui ao militar
determinado cargo.
2. O mesmo que Designação de Militar.
NOMEAÇÃO INTERINA
Nomeação de militar que não preenche todas as
condições exigidas para o exercício de
determinado cargo.
NOMINATA DE ORGANIZAÇÕES
Cabeçalho formado pela expressão Comando da
Aeronáutica e pelo nome do órgão que emitiu o
documento.
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101
NONPROGRAMMED DEMAND
"Status" designativo de uma requisição para
indicar que a requisição só será atendida com os
estoques da USAF se o nível de estoque estiver
acima do "control level". Se o nível de estoque
não estiver acima do "control level", a
requisição será atendida através de uma nova
compra.
NONRECURRING DEMAND
Requisição não repetitiva, identificada por um N
na coluna 44 da requisição FMSO II.
NORMA
Documento elaborado segundo procedimentos e
conceitos emanados do Sistema Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
NORMA DE EVACUAÇÃO
Número de dias que uma baixa pode permanecer em
tratamento num elo de cadeia de evacuação
médica. Corresponde ao tempo médio de internação
de um paciente.
NORMA DE SISTEMA DO COMANDO DA AERONÁUTICA
Instruções emitidas por um órgão central de
sistema e aprovadas por autoridade competente,
visando disciplinar ou regulamentar determinada
atividade ligada ao sistema considerado.
NORMA PADRÃO DE AÇÃO
Documento usado para padronizar os procedimentos
rotineiros a serem seguidos em uma atividade
determinada. É aprovada pelo comandante da
organização, quando elaborada por órgão
subordinado. Sua efetivação, alterações e
cancelamento devem constar no boletim interno da
OM.
NORMAS DE SERVIÇO
Publicações que contêm instruções de caráter
permanente, relativas à organização, às
atribuições, ao funcionamento e aos
procedimentos dos órgãos do Sistema de Aviação
Civil ou que estabelecem normas para as pessoas
físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras,
no trato de assuntos relacionados com o
Departamento de Aviação Civil.
NORMAS DE SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL
Publicações que contêm instruções permanentes ou
transitórias relativas aos procedimentos que
regulam os Serviços Aéreos Internacionais e de
cumprimento obrigatório por todas as pessoas
físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras
que operam esses serviços no Brasil.
NORMAS DE SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL
Publicações do Departamento de Aviação Civil que
contêm informações ou instruções permanentes ou
transitórias relativas aos procedimentos que
regulam os Serviços Aéreos Internacionais com
origem no país.
NORMAS DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL
BRASILEIRO
Documento oficial emitido pelo órgão central do
SISDABRA, expedido para todos os órgãos do
sistema e dos subsistemas vinculados, que
normatiza os serviços e as atividades de defesa
aeroespacial dos elos do SISDABRA pertencentes à
estrutura de cada um.
NORMAS REGULADORAS PARA OS CURSOS
Documento elaborado pelo Departamento de Ensino
e aprovado por ato do seu Diretor-Geral, que tem
por finalidade estabelecer normas gerais
referentes ao recrutamento, à seleção, à
matrícula, ao aproveitamento e aos demais
aspectos relativos aos cursos e estágios
atribuídos ao DEPENS.
NOTA
Ver GRAU.
NOTA ADMINISTRATIVA
Documento no qual o Ministro da Aeronáutica
dirige-se a uma alta autoridade da Aeronáutica,
baixando determinações, dando instruções,
fazendo recomendações, transmitindo ordens de
serviço, etc.
NOTA DE APROPRIAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Documento utilizado para registrar, por empenho
liquidado, a quantidade de itens realizados
fisicamente.
NOTA DE DOTAÇÃO
Documento utilizado para registro de
desdobramento do Plano Interno ou detalhamento
da fonte de recursos (se for detalhada), dos
créditos previstos no OGU e a inclusão de
créditos nele não incluídos.
NOTA DE EMPENHO
Documento legal através do qual a Administração
solicita ou autoriza o fornecimento de material,
a execução de serviço ou obra e assegura ao
fornecedor ou prestador de serviços o pagamento
do compromisso assumido.
NOTA DE LANÇAMENTO
Documento utilizado para registrar a
apropriação/liquidação de receitas e despesas,
bem como outros atos e fatos administrativos,
inclusive os relativos a entidades
supervisionadas.
NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO
Documento utilizado para registrar eventos
vinculados à movimentação interna e externa de
créditos.
NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Documento utilizado para registrar os valores
constantes da Proposta de Programação Financeira
e a Programação Financeira Aprovada.
NOTA DE PROVISÃO
Documento pelo qual o EMAER, os Comandos-Gerais
e os Departamentos distribuem os créditos
orçamentários ou adicionais que lhes foram
atribuídos às unidades administrativas
subordinadas ou integrantes dos respectivos
sistemas.
NOTA DE SERVIÇO
Publicação que divulga ordens e diretivas ou
estabelece medidas relacionadas com a execução
de serviço que prescindam de publicação em
boletim. É emitida pelo comandante, chefe ou
diretor e cumprida na respectiva organização ou
em alguns de seus órgãos constitutivos. O modelo
de nota de serviço deve ser criado em função das
necessidades da OM.
NOTAM
Aviso ao aeronavegante que contém informação
relativa ao estabelecimento, condição ou
modificação de quaisquer instalações, serviços,
procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo
conhecimento seja indispensável à segurança,
eficiência e rapidez da navegação aérea. O mesmo
que Aviso para os Navegantes.
NOTIFICAÇÃO
Comunicação à autoridade competente da
existência de uma doença transmissível. As
doenças de notificação compulsória são
relacionadas pelo Ministério da Saúde, podendo
sofrer acréscimos de outras que sejam do
interesse de cada Secretaria Estadual de Saúde.
Além das doenças constantes das relações
oficiais, exige-se a notificação específica de
todas as epidemias ou surtos de doenças, mesmo
que não estejam entre as de notificação
compulsória.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
102
NÚCLEO
Grupo básico de oficiais e praças necessários à
organização ou ao adestramento e treinamento de
uma nova unidade ou organização.
NÚCLEO DE BASE AÉREA
Área geográfica definida, dispondo de pista de
pouso ou heliporto, e de instalações de infraestrutura
em condições de receber unidade aérea
isolada.
NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE AERONAVES
Número que exprime o efeito relativo de uma
aeronave sobre um pavimento, para determinada
resistência normalizada do subleito subjacente
ao pavimento.
NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS
Número que indica a resistência de um pavimento
para operações sem restrições.
NÚMERO DE ESTOQUE DIRMAB
Código numérico estabelecido pela DIRMAB,
composto de quatro algarismos arábicos, que
identifica um item bélico de um determinado
fabricante.
NÚMERO DE MACH
Ver MACH.
NÚPCIAS
Afastamento total do serviço, concedido pelo
comandante, para que o militar possa contrair
matrimônio e que deve ser precedido de
solicitação, pelo interessado, com antecedência
mínima de dez dias.
2.15 LETRA O
ÓBICES
Obstáculos de toda ordem (materiais ou
espirituais), que podem gerar condições
estruturais ou conjunturais resultantes da
natureza ou da vontade humana e que dificultam
ou impedem a conquista ou a manutenção dos
Objetivos Aeroespaciais.
ÓBITO DE ADULTO
Óbito ocorrido em paciente de mais de 14 anos.
ÓBITO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
Óbito ocorrido em paciente de até 14 anos.
ÓBITO FINAL
Morte de um produto da concepção, antes de
expulsão ou de sua extração completa do corpo
materno, independentemente da duração da
gravidez. Indica o óbito o fato de, depois da
separação, o feto não respirar nem dar nenhum
outro sinal de vida, como batimentos do coração,
pulsações do cordão umbilical ou movimentos
efetivos dos músculos de contração voluntária.
ÓBITO HOSPITALAR
Óbito que se verifica no hospital após o
registro do paciente.
ÓBITO HOSPITALAR ESPECÍFICO OU INSTITUCIONAL
Óbito que se verifica após 48 horas de
internação de um paciente.
ÓBITO INFANTIL
Óbito ocorrido em crianças menores de um ano.
ÓBITO INFANTIL TARDIO
Óbito ocorrido em crianças de mais de 28 dias e
de menos de um ano de idade.
ÓBITO MATERNO
Óbito ocorrido em conseqüência de complicações
de gravidez, do parto ou do puerpério.
ÓBITO NEO-NATAL
Óbito ocorrido em crianças menores de 28 dias de
vida.
ÓBITO OPERATÓRIO
Óbito ocorrido durante o ato operatório, como
conseqüência deste.
ÓBITO POR ANESTESIA
Óbito causado por agentes anestésicos.
ÓBITO PÓS-OPERATÓRIO
Óbito ocorrido dentro dos dez primeiros dias da
operação e em conseqüência desta.
ÓBITO TRANSOPERATÓRIO
Óbito ocorrido durante o ato operatório, como
conseqüência do mesmo.
OBJETIVO
1. Elemento material específico em relação ao
qual se desenvolve o esforço militar numa
operação.
2. Para fins de pesquisa, num projeto, é o fim,
o alvo, o resultado, o produto ou processo
final que se pretende obter ou alcançar.
OBJETIVO ATRIBUÍDO
Objetivo imposto pelo nível superior como tarefa
ou o que é desejado pelo comandante do nível
onde se realiza o planejamento. Corresponde ao
efeito desejado da missão deste nível.
OBJETIVO DE OPORTUNIDADE
Objetivo que surge, inesperadamente, no decorrer
de uma Missão de Reconhecimento Armado.
OBJETIVO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA
Objetivo que se deve atacar, quando o principal
e o secundário não o puderem ser.
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Objetivo cuja destruição ou neutralização
contribui para abater a estrutura política,
econômica, psicossocial ou militar do inimigo,
privando-o de recursos necessários ao
procedimento da guerra.
OBJETIVO EVENTUAL
Objetivo a ser atacado na impossibilidade de
ataque aos previstos para a missão.
OBJETIVO MATERIAL
Elemento que ocupe um espaço físico e contra o
qual se exerce um esforço ofensivo, visando uma
magnitude de danos.
OBJETIVO SELECIONADO
Linha de ação adotada pelo comandante,
constituindo a solução do problema operacional.
OBJETIVO ULTERIOR
Constitui o propósito da missão. É o efeito
desejado da missão do escalão superior.
OBJETIVOS AEROESPACIAIS
Representam a cristalização dos interesses e
aspirações dos integrantes da Comunidade
Aeroespacial.
OBJETIVOS AEROESPACIAIS ATUAIS
Objetivos que expressam etapas intermediárias
destinadas a fortalecer e a aprimorar o Poder
Aeroespacial, dentro de uma determinada
conjuntura, preparando-o para a conquista e
manutenção dos Objetivos Aeroespaciais
Permanentes.
OBJETIVOS AEROESPACIAIS PERMANENTES
Objetivos que representam a exteriorização dos
interesses e aspirações da Comunidade
Aeroespacial, essenciais à integração e ao
desenvolvimento do Poder Aeroespacial,
capacitando-o a contribuir para a consecução dos
Objetivos Nacionais Permanentes.
OBJETIVOS DE ENSINO
Discriminação dos resultados planejados para uma
situação de ensino-aprendizagem, que possam ser
observados nos instruendos.
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103
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Objetivos que descrevem os comportamentos a
serem demonstrados pelo instruendo ao final de
uma disciplina ou de uma unidade didática,
podendo identificar-se com os domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor.
OBJETIVOS GERAIS
Objetivos amplos que descrevem os comportamentos
a serem apresentados pelo instruendo ao final de
um curso ou estágio.
OBJETIVOS NACIONAIS
Representam a cristalização de interesses e
aspirações que, em determinada fase de sua
evolução histórico-cultural, a Nação busca
satisfazer.
OBJETIVOS NACIONAIS ATUAIS
Objetivos que, em determinada conjuntura e
considerada a capacidade do Poder Nacional,
expressam etapas intermediárias com vista a
conquistar e a manter os Objetivos Nacionais
Permanentes.
OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES
Objetivos que, por representarem interesses e
aspirações vitais, subsistem por longo tempo.
OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
Objetivos que descrevem, de maneira clara e
precisa, comportamentos a serem demonstrados
pelo instruendo após o desenvolvimento de uma
subunidade didática, devendo ser formulados de
acordo com a técnica de operacionalização de
objetivos.
OBRAS
Trabalho de engenharia que resulte em criação,
modificação ou reparação de bem público,
mediante construção, ou que tenha como resultado
qualquer transformação do meio ambiente natural.
OBSERVAÇÃO AÉREA
ver MISSÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA.
OBSERVADOR TERRESTRE
Em um Sistema de Defesa Aérea, é a pessoa que
observa e comunica o movimento de aeronaves
sobrevoando o território amigo.
OBSERVADOR VISUAL
Indivíduo ou grupo recrutado, selecionado,
instruído e treinado para prestar serviços de
vigilância do ar por meios ópticos ou optrônicos
e acústicos, conjugadamente ou não com outros
tipos de sensores, com a finalidade de detectar
movimentos aéreos numa determinada área.
OBSOLESCÊNCIA LOGÍSTICA
Constatação da dificuldade de se obter
conjuntos, subconjuntos, módulos, cartas e
componentes integrantes de um equipamento,
devido a indisponibilidade no mercado, causada
pela descontinuidade de fabricação do item e a
inexistência de equivalentes.
OBSOLESCÊNCIA OPERACIONAL
Constatação de que as características
funcionais dos equipamentos ou o seu desempenho,
não estão atendendo às atuais necessidades
operacionais.
OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA
Constatação de que o conjunto de processos e
materiais utilizados na arquitetura de
construção dos conjuntos, subconjuntos, módulos,
cartas e componentes, integrantes de um
equipamento, estão em desuso.
OBSOLESCÊNCIA TECNOLÓGICA
Processo contínuo e inevitável de entrada em
desuso de todos os equipamentos e sistemas
pertencentes aos vários ramos da engenharia,
como o elétrico, o eletrônico e mecânico,
observando-se os aspectos técnicos, logísticos e
operacionais.
OBSTÁCULO
Acidente físico ou objeto de natureza temporária
ou permanente, fixo ou móvel, situado em Zona de
Proteção e que tenha altura superior ao gabarito
fixado pelos diversos planos definidos na
portaria que dispõe sobre Planos de Zona de
Proteção.
OCORRÊNCIA ANORMAL
Circunstância em que a aeronave, seus sistemas,
equipamento ou componentes não operam sob as
condições de segurança previstas, exigindo a
adoção de medidas com a finalidade de evitar a
ocorrência de um acidente ou incidente
aeronáutico.
OCORRÊNCIA DE SOLO
Toda ocorrência associada à atividade aérea, não
havendo intenção de vôo, da qual resulte dano ou
lesão a pessoa nela trabalhando ou não.
OCUPAÇÃO INDEVIDA
Ato pelo qual uma pessoa física ou jurídica, sem
amparo legal, ocupa imóvel sob a
responsabilidade do Comando da Aeronáutica, de
forma efetiva, material e contínua.
OCUPAÇÃO INDEVIDA ANTIGA
Ocupação que se configura depois de um ano e um
dia. O mesmo que Posse Velha.
OCUPAÇÃO INDEVIDA IMEDIATA
Aquela em que a ocupação ainda está em progresso
ou se processando.
OCUPAÇÃO INDEVIDA NOVA
Ocupação que, não sendo uma ocupação indevida
imediata, configura-se a menos de um ano e um
dia. O mesmo que Posse Nova.
OFICIAL ADJUNTO
Oficial da ativa que, em qualquer escalão da
organização, tem por atribuição coadjuvar outro
oficial nos trabalhos que lhe são afetos.
OFICIAL DE GUERRA ELETRÔNICA
Oficial capacitado que trabalha diretamente com
a GE na sua unidade, dentro da célula ou seção
implantada.
OFICIAL DE LIGAÇÃO
Oficial encarregado de missão bem definida,
junto a um órgão, unidade ou Força Armada
diferente da sua, na qualidade de delegado.
OFICIAL DE LIGAÇÃO AÉREA
Oficial do Quadro de Oficiais Aviadores da
Aeronáutica, com curso de Estado-Maior,
designado para exercer funções de oficial de
ligação junto a comando, órgão ou elo
pertencente às Forças de Superfície.
OFICIAL DE LIGAÇÃO NAVAL
1. Oficial da Marinha operando como oficial de
ligação junto à FAE.
2. Em Defesa Aeroespacial, é o oficial do Corpo
da Armada designado e preparado para exercer
as funções de oficial de ligação junto a um
COpM, de acordo com as normas do SISDABRA e
com a doutrina da sua Força.
OFICIAL DE LIGAÇÃO TERRESTRE
1. Oficial do Exército operando como oficial de
ligação junto à FAE.
2. Para fins da Defesa Aeroespacial, é o
oficial do Exército, da Arma de Artilharia,
designado e preparado para exercer as
funções de oficial de ligação junto a um
COpM, de acordo com as normas do SISDABRA e
com a doutrina da sua Força.
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OFICIAL DE MOBILIDADE DA BASE
Oficial superior de uma Base Aérea, designado,
em caráter permanente, para dirigir e controlar
as atividades das UC com sede nessa Base.
OFICIAL DE MOBILIDADE DA UNIDADE
Oficial do efetivo de uma Unidade, designado, em
caráter permanente, para dirigir e coordenar
todas as atividades das UC sob sua
responsabilidade.
OFICIAL DE MOBILIDADE DO COMAR
Oficial superior do efetivo do COMAR, designado,
em caráter permanente, para coordenar e
supervisionar as atividades de apoio às
necessidades do EMA.
OFICIAL DE PERMANÊNCIA OPERACIONAL
Oficial credenciado a guarnecer um Centro de
Operações Aéreas de uma Seção de Controle de
Operações Aéreas Militares.
OFICIAL DE SEGURANÇA DE VÔO
Oficial de Força Armada ou Força Auxiliar
brasileira que concluiu o módulo investigação do
Curso de Segurança de Vôo.
OFICIAL EM COMANDO TÁTICO
Oficial responsável pelo controle de todas as
forças engajadas durante as operações antisubmarino,
bem como pela defesa destas forças
contra ataques de submarinos, de navios de
superfície e aéreos. Se aviões anti-submarinos
fizerem parte das forças acima mencionadas,
ficarão sob o controle tático do OCT, que poderá
delegá-lo a um navio com equipamento adequado.
OFICIAL ORIENTADOR
Oficial designado pelo comandante da UAE para
assistir uma equipagem em formação operacional,
com a finalidade de proporcionar-lhe todos os
esclarecimentos e orientações que se fizerem
necessários.
OFICIAL SINALIZADOR DE POUSO
Piloto qualificado para orientar o pouso de
aeronaves a bordo de navio-aeródromo.
OFICINA HOMOLOGADA
Empresa que realiza serviços de manutenção em
aeronaves, reconhecida por autoridade competente
do Comando da Aeronáutica, com capacidade para
executar os serviços a que se propõe, de acordo
com os requisitos estabelecidos por aquela
autoridade.
OFÍCIO
Documento externo que tem por finalidade o
tratamento de assuntos oficiais entre
organizações do Comando da Aeronáutica e destas
com os demais órgãos da Administração Pública,
bem como com particulares.
OGIVA
Parte de um míssil, projétil, torpedo, foguete
ou qualquer outro tipo de munição que pode
conter sistemas nucleares ou termonucleares,
sistemas de alto poder explosivo, agentes
químicos ou biológicos ou, ainda, materiais
inertes destinados a produzir danos.
OITO CUBANO
Acrobacia aérea que consiste na execução seguida
de dois "Loopings" que se defasam em 180o de
direção entre si.
OITO PREGUIÇOSO
Manobra aérea que consistem em duas curvas
seguidas de 180o, coordenadas, e referenciadas
com a linha do horizonte terrestre.
OLHAR ATRAVÉS / LOOK-THROUGH
Técnica de interferência descontínua que
consiste em monitorar a emissão eletromagnética
inimiga sob interferência, com a finalidade de
emitir sinal interferente simultaneamente com as
transmissões inimigas.
OLHO DIRETOR
Olho de maior acuidade visual.
ON HAND QUANTITY
Quantidade de suprimento que deverá estar
fisicamente disponível no sistema de suprimento
para atender a uma requisição.
ON ORDER QUANTITY
Quantidade de suprimento em crédito.
ONDA DE CHOQUE
1. Diz-se do impacto do sopro conseqüente de
uma explosão, tanto na propagação direta
(incidência) quanto na reflexão.
2. Em aviação, diz-se da massa de ar comprimida
à frente da aeronave, conseqüente da
resistência aerodinâmica.
ONDAS DE RÁDIO
Ondas eletromagnéticas de freqüência inferior a
3000 GHz que se propagam no espaço.
OPERAÇÃO AEROTERRESTRE
Operação combinada ou conjunta, relacionada com
o movimento aéreo e a introdução de forças de
combate, com seus respectivos apoios, numa
determinada área, para a execução de uma ação
militar imediata de natureza estratégica ou
tática.
OPERAÇÃO AEROTRANSPORTADA
Operação que envolve o emprego de unidades ou
tropas aerotransportadas.
OPERAÇÃO AO PÉ DO RADAR
Serviços de coordenação e controle de defesa
aeroespacial ou somente de defesa aérea, a nível
local, executados junto a um sítio-radar com
dados de escopo bruto ou com tratamento
preliminar de imagem-radar.
OPERAÇÃO AR-MAR
Operação aérea que envolve a participação de
unidades da Força Aérea e das Forças Navais em
ações combinadas ou conjuntas, visando a
destruição ou neutralização das Forças Navais
inimigas, a fim de ser atingido o controle da
área marítima e do espaço aéreo em uma área de
responsabilidade definida.
OPERAÇÃO AR-TERRA
Operação aérea realizada de forma combinada ou
conjunta por unidades da Força Aérea, em
cooperação com Forças Terrestres, em área de
responsabilidade definida.
OPERAÇÃO COMBINADA
Operação em que elementos ponderáveis de mais de
uma força singular operam sob comando único.
OPERAÇÃO CONJUNTA
Operação que envolve o emprego coordenado de
elementos de mais de uma força singular, com
propósito interdependentes ou complementares,
sem que haja a constituição de um comando único
no escalão considerado.
OPERAÇÃO CONTINUADA
Funcionamento ininterrupto de uma organização
durante um período determinado, com vistas ao
atendimento de situações de crise reais ou
simuladas.
OPERAÇÃO CONTRATADA
Serviço de transporte aéreo não regular,
realizado por empresa de táxi aéreo, mediante
contrato de fretamento formalizado entre as
partes e sujeito à prévia anuência do
Departamento de Aviação Civil.
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OPERAÇÃO DIURNA
Operação realizada no período entre o nascer e o
pôr-do-sol.
OPERAÇÃO IFR
Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo
por instrumento.
OPERAÇÃO IFR NÃO-PRECISÃO
Operação de aeronaves em aproximação sujeita às
regras de vôo por instrumento, que utilizam para
orientação auxílios à navegação de não-precisão,
tais como NDB, VOR, Recalada e radar de
terminal.
OPERAÇÃO IFR-PRECISÃO
Operação de aeronaves em aproximação sujeita às
regras de vôo por instrumento, que utilizam para
orientação informações de azimute e rampa de
planeio fornecidas por auxílios à navegação de
precisão, tais como ILS, radar de aproximação de
precisão e MLS.
OPERAÇÃO MILITAR
Operação de aeronave em missão de guerra, de
segurança interna, ou manobra militar realizada
sob a responsabilidade direta de autoridade
militar competente.
OPERAÇÃO NOTURNA
Operação realizada no período entre o pôr e o
nascer do sol.
OPERAÇÃO VFR
Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo
visual.
OPERACIONAL
1. Termo genérico normalmente empregado para
caracterizar a relação com uma operação ou a
ela pertencente.
2. Nível de treinamento atingido por uma
unidade aérea, pessoal e material,
caracterizando sua capacidade para o
cumprimento da missão que lhe é atribuída.
OPERACIONALIDADE EMPENHADA
Disponibilidade total ou parcial de uma unidade
aérea, com suas aeronaves e respectivas
tripulações sujeitas ao emprego determinado por
parte de outra organização ou autoridade.
Corresponde, para a força apoiada, ao controle
operacional.
OPERAÇÕES AÉREAS
Ações militares realizadas pela Força Aérea de
forma independente ou integradas às das forças
de superfície. Nelas são empregados vetores
aéreos, tripulados ou não, partindo de bases
fixas, móveis ou flutuantes.
OPERAÇÕES AEROESTRATÉGICAS
Operações realizadas para destruir ou
neutralizar as estruturas vitais do Poder
Nacional do inimigo, visando anular sua
capacidade de sustentação da guerra e quebrar
sua vontade de prosseguir na luta.
OPERAÇÕES AEROTÁTICAS
Operações realizadas pela Força Aérea,
predominantemente de forma integrada com as das
forças de superfície, em prol da missão do
Teatro de Operações, em áreas de
responsabilidade definida. Poderão envolver
superfícies terrestres e marítimas, quando
genericamente serão denominadas de Operações Ar-
Terra e Ar-Mar, e deverão ser conduzidas segundo
uma concepção doutrinária conjunta.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações financeiras no país ou no exterior,
efetivadas através de contratos, realizadas
entre o Comando da Aeronáutica e um agente
financeiro, visando à captação de recursos em
bens, em serviços ou em moeda, para o
desenvolvimento de projetos ou atividades.
OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL
Operações realizadas com o propósito de impedir
o uso do espaço aéreo para a prática de atos
hostis ao território nacional.
OPERAÇÕES DE SUPRESSÃO DE DEFESAS
Ações aéreas ou de superfície levadas a efeito
contra os meios de defesa aeroespacial ativa e
contra a infra-estrutura de defesa aeroespacial
passiva oponente, através de ataques físicos ou
de ações de guerra eletrônica.
OPERAÇÕES ESPECIAIS
Constituem um universo operacional destinado ao
emprego da Força Aérea em ambiente com
características não convencionais e para o qual
são exigidos conceitos diferentes daqueles das
Tarefas da Força Aérea. Dentro de seu ambiente
operacional próprio, as Operações Especiais
podem englobar todo o espectro de atividades
aéreas ou de superfície conhecidas.
OPERADOR
1. Para fins do Sistema de Informática, pessoal
encarregado da manipulação dos dispositivos
periféricos (montagem e desmontagem das
fitas e discos magnéticos, aprovisionamento
de papel às impressoras, etc.).
2. Para fins da aviação civil, pessoa,
organismo ou empresa que se dedica ou se
proponha dedicar-se à operação de aeronaves.
OPERADOR DE AERONAVE CIVIL
Pessoa física ou jurídica, proprietária ou não,
também chamado explorador de aeronave, que a
utiliza legitimamente, com fins lucrativos ou
não.
OPERADOR DE AERONAVE MILITAR
Organização ou unidade aérea responsável pela
operação da aeronave, representando o comando
militar a que pertence.
OPERADOR DE EQUIPAMENTO ESPECIAL
Tripulante capaz de operar os sensores de uma
aeronave.
OPERAR
Relativamente a uma aeronave, o verbo operar tem
o significado de usar, empregar, causar ou
autorizar o uso ou emprego da aeronave, com o
objetivo de navegação aérea, inclusive a
pilotagem da aeronave, com ou sem direito legal
de utilização (como proprietário, arrendatário
ou de outra maneira qualquer).
OPTRÔNICO
Dispositivo utilizado no processamento elétrico
das informações existentes nas faixas
infravermelho, luz visível ou ultravioleta do
espectro eletromagnético.
ÓRBITA DE REVO
Órbita executada pelo reabastecedor enquanto
aguarda os recebedores de combustível, ou
executada durante o REVO, sendo orientada a
partir do POCRE sobre o rumo básico, com pernas
de 3 minutos e curvas de 2 minutos.
ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA
Órbita em torno da Terra, com duração igual ao
período de rotação, de modo que o satélite
artificial permaneça sobre um mesmo ponto da
superfície terrestre.
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Abrange os recursos dos Órgãos e Entidades que
respondem pela função de Seguridade Social da
Administração Direta ou Indireta, bem como os
Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS
Compreende o orçamento de investimento das
empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto.
ORÇAMENTO FISCAL
Engloba os recursos dos Poderes da União,
representados pelos Fundos, Órgãos e Entidades
da Administração Direta e Indireta, inclusive
Fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
ORÇAMENTO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO
Documento que consubstancia a programação dos
investimentos setoriais de responsabilidade do
Governo Federal, permitindo uma antevisão das
futuras realizações e uma continuidade na
apropriação de recursos para os diferentes
projetos e atividades, sejam de origem do
Tesouro ou de outras fontes, inclusive
empréstimos e financiamentos, para o triênio a
que se referir.
ORÇAMENTO-PROGRAMA
Documento que consubstancia a programação dos
investimentos setoriais, de responsabilidade do
Governo Federal (Despesas de Capital e Despesas
Correntes) para um determinado exercício
financeiro, publicado na Lei Orçamentária Anual
da União. O mesmo que Orçamento Anual.
ORDEM BANCÁRIA
Documento destinado ao pagamento de
compromissos, bem como à liberação de recursos
para fins de adiantamento em contas bancárias
mantidas no Banco do Brasil.
ORDEM DE BATALHA AÉREA
Conjunto das informações sobre o poderio, a
organização e a disposição das Unidades Aéreas e
de Mísseis de um determinado país, em particular
do inimigo e das unidades que o apóiam.
ORDEM DE BATALHA ELETRÔNICA
Documento que contém o levantamento da
capacidade que um país possui de explorar, para
fins militares, o espectro eletromagnético.
Deve conter também seus recursos no campo do
Combate Eletrônico..
ORDEM DE INSTRUÇÃO
Documento emitido pelo comandante da unidade
aérea, padronizando procedimentos para o
cumprimento das missões de instrução e de
treinamento de vôo.
ORDEM DE MATRÍCULA
Ato do Diretor-Geral do DEPENS que determina à
Organização responsável pelo curso ou estágio, a
matrícula dos candidatos selecionados e
habilitados, obedecidas as normas em vigor.
ORDEM DE MISSÃO
Documento por intermédio do qual um comandante
estabelece todos os pormenores referentes ao
cumprimento de uma determinada missão.
ORDEM DE MOVIMENTO
Documento que determina a realização de
deslocamento de forças ou unidades para fins
operacionais ou outros que se fizerem
necessários.
ORDEM DE OPERAÇÕES
1. Documento pelo qual um comandante define a
situação e determina missões ou tarefas
específicas a seus elementos subordinados,
com o propósito de executar,
coordenadamente, uma operação militar.
2. Documento em que se transforma um Plano de
Operações depois de ativado ou estabelecida
a data do início de sua execução.
ORDEM DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL
Documento pelo qual o comandante do COMDABRA
define os pontos e áreas sensíveis e a parte do
PLANDABRA a ser treinada ou executada em
determinado exercício ou operação de defesa
aeroespacial.
ORDEM DE PAGAMENTO
Manifestação de autoridade competente,
determinando que a despesa seja paga.
ORDEM DE SERVIÇO
Documento em que se estabelecem medidas
relacionadas com a execução do serviço e que
prescindam de publicação em boletim.
ORDEM FRAGMENTÁRIA
Tipo de ordem usada para enviar instruções
separadas a uma ou mais unidades subordinadas,
determinando a parte que cada uma deverá
desempenhar no cumprimento de uma Ordem de
Operações ou determinada fase de uma operação.
ORDEM PERMANENTE DE OPERAÇÃO
Documento elaborado pelo COMDABRA com a
finalidade de estabelecer e padronizar
procedimentos a serem observados por todos os
integrantes do SISDABRA.
ORDEM PREPARATÓRIA
Comunicação preliminar destinada a determinar
deslocamentos prévios, medidas urgentes de
segurança ou qualquer outra providência de
preparação, enquanto não é expedida a Ordem de
Operações definitiva.
ORDEM TÉCNICA
Publicações de caráter técnico que têm por
finalidade orientar, informar, metodizar e fixar
os procedimentos específicos com respeito à
operação, manutenção, inspeção, armazenagem e
modificações de equipamentos utilizados pela
FAB.
ORDEM-DO-DIA
Forma pela qual o Ministro ou outras autoridades
exaltam datas e fatos históricos ou fazem
citações meritórias.
ORDENADOR DE DESPESAS
Todo Agente da Administração com competência
para executar atos que resultem na emissão de
nota de empenho, autorização para pagamentos,
suprimento ou dispêndio de recursos da União ou
pelos quais esta responde.
ORDENS TÉCNICAS
Publicações de caráter técnico que têm por
finalidade orientar, informar, metodizar e fixar
os procedimentos específicos com respeito à
operação, manutenção, inspeção, armazenagem e
modificações de equipamentos utilizados pela
FAB.
ORGÂNICO
Unidade ou elemento pertencente a uma
organização de modo permanente, sendo por ela
controlado e administrado.
ORGANISMO DE MANUTENÇÃO RECONHECIDO
Organismo reconhecido por um Estado Contratante
para efetuar inspeção, revisão geral,
manutenção, reparo ou modificação de aeronaves
ou partes das mesmas e que atue sob supervisão
reconhecida pelo dito país. Esta definição não
exclui o fato de que o dito organismo e sua
supervisão sejam reconhecidos por mais de um
país.
ORGANIZAÇÃO
Denominação genérica dada à fração da estrutura
do Comando da Aeronáutica, criada por ato
específico de autoridade competente.
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107
ORGANIZAÇÃO APOIADORA
Organização militar que seja sede de uma unidade
aérea. Uma organização poderá ser,
simultaneamente, organização apoiadora e unidade
operadora, caso possua aviões orgânicos em sua
dotação.
ORGANIZAÇÃO DE ENSINO
Organização Militar do Comando da Aeronáutica
criada com atribuições específicas de ensino.
ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE
Denominação genérica dada aos órgãos de direção
e execução dos Serviços de Saúde do Comando da
Aeronáutica.
ORGANIZAÇÃO DO PROJETO
Organização temporária à qual são alocados
recursos humanos, financeiros e materiais,
dentro de uma estrutura (funcional, material ou
por projeto, dependendo das características do
projeto em si) adequada à consecução de seus
objetivos definidos no Planejamento Preliminar
do Projeto.
ORGANIZAÇÃO DO TERRENO
Atividade destinada a modificar artificialmente
as características do terreno, com vistas ao seu
aproveitamento numa operação militar.
ORGANIZAÇÃO MILITAR
Denominação genérica dada a unidade de tropa,
repartição, estabelecimento, navio, base,
arsenal ou qualquer outra unidade administrativa
tática ou operativa das Forças Armadas.
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADA
Organização que se beneficia da missão.
Para fins do Sistema de Material Bélico, é a
organização militar que não detém material
bélico próprio e é apoiada pela organização
militar apoiadora.
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADORA
Comandos e forças aéreas responsáveis pelo
planejamento e a execução do PMP / PMC.
Para fins do Sistema de Material Bélico, é a
organização militar que detém a guarda do
material bélico destinado a outras unidades.
ORGANIZAÇÃO MILITAR DE APOIO
Organização Militar designada pelo DEPENS para
apoiar a realização dos concursos que lhe forem
atribuídos.
ORGANIZAÇÃO MILITAR SOLICITANTE
Escalão de comando que reúne os pedidos de
missões de apoio das organizações subordinadas e
os seus próprios pedidos.
ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL
Organização autorizada à solicitação de recursos
dentro do programa de trabalho do Comando da
Aeronáutica.
ORGANIZAÇÃO SENSÍVEL
Organização onde estão localizados equipamentos
ou conhecimentos e/ou são desenvolvidas
atividades de interesse estratégico militar.
Normalmente, uma Organização Sensível possui uma
ou mais Áreas Sigilosas.
ÓRGÃO
1. Denominação genérica das partes ou
dependências que compõem uma organização.
2. Denominação dada aos Ministérios, Ministério
Público, Entidades Supervisionadas,
Tribunais do Poder Judiciário, Casas do
Poder Legislativo e às Secretarias da
Presidência da República. (SEFA)
ÓRGÃO CENTRAL
Unidade que responde pela normatização e
coordenação da ação dos outros órgãos que
compõem um sistema.
ÓRGÃO CENTRAL DE SISTEMA
Órgão responsável pela orientação normativa,
coordenação, supervisão técnica e fiscalização
específica quanto ao funcionamento harmônico e
eficiente dos elos do sistema ao qual pertence.
ÓRGÃO CENTRAL DO SISDABRA
Função exercida pelo Comando de Defesa
Aeroespacial Brasileiro.
ÓRGÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
Órgão estabelecido para proporcionar serviço de
controle de tráfego aéreo às chegadas e partidas
dos vôos IFR de um ou mais aeródromos.
ÓRGÃO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES AÉREAS MILITARES
Órgãos qualificados para prestar os serviços de
controle de tráfego aéreo, informação de vôo e
alerta às aeronaves engajadas em operações de
defesa aérea, aerotática ou aeroestratégica,
reais ou de treinamento, através da aplicação
das regras da circulação operacional militar.
São considerados OCOAM: COpM, CDAT, PDAT, órgãos
que operam GCA e órgãos ATS, quando envolvidos
no contexto de uma operação militar.
ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Expressão genérica que se aplica, segundo o
caso, a um centro de controle de área, a um
controle de aproximação ou a uma torre de
controle de aeródromo.
ÓRGÃO DE CÚPULA DE SERVIÇO
Órgão ao qual se atribui a coordenação e o
controle das atividades desse serviço.
ÓRGÃO DE INFORMAÇÕES
Organização ou uma de suas seções subordinadas,
responsável principalmente pela coleta e pelo
processamento de informes e pela disseminação
subseqüente das informações produzidas.
ÓRGÃO DE SAÚDE
É uma dependência onde são desempenhadas
atividades de saúde, com ou sem autonomia
administrativa, que pode requisitar suprimento
de material de saúde
ÓRGÃO DE SAÚDE DE 4º ESCALÃO
Hospital Central da Aeronáutica.
ÓRGÃO DO SISDABRA
Organismo pertencente à estrutura de Força
Singular alocada ao Comando de Defesa
Aeroespacial ou a um Sistema vinculado, e que
possui, na sua estrutura organizacional, um ou
mais elos do SISDABRA.
ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
Expressão genérica que se aplica, segundo o
caso, a um órgão de controle de tráfego aéreo ou
a um órgão de informação de vôo.
ÓRGÃO HOMOLOGADOR
Autoridade do Comando da Aeronáutica encarregada
de, no caso de produto aeronáutico, certificar
que o mesmo está em conformidade com os
requisitos por ela estabelecidos e, no caso de
empresa, reconhecer que a mesma tem capacidade
para executar os serviços a que se propõe, de
acordo com os requisitos estabelecidos por
aquela autoridade.
ÓRGÃO INTERMEDIÁRIO DE SERVIÇO
Órgão de um serviço com atribuições específicas
setoriais ou regionais de coordenação e controle
das atividades desse serviço.
ÓRGÃO PROVEDOR
Componente do Sistema de Apoio Logístico que tem
a seu cargo a responsabilidade da satisfação das
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necessidades de uma ou mais classes de material
das organizações por ele apoiadas.
ÓRGÃO SETORIAL DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Unidade que responde pela consolidação das
propostas e elaboração do Cronograma de
Desembolso Setorial, para apresentação à STN, de
acordo com as diretrizes fixadas em Decreto e as
normas gerais emanadas do Órgão Central.
ÓRGÃO SUBORDINADO
Entidade supervisionada por um Órgão da
Administração Direta.
ÓRGÃO SUPERIOR
Unidade da Administração Direta que tenha
entidades por ele supervisionadas.
ÓRGÃO SUPERIOR DO SISMAB EXISTENTE NA OM
Órgão existente na estrutura organizacional da
OM responsável pelo recebimento, armazenagem,
manutenção de nível base, movimentação interna e
controle dos itens de material bélico
pertencentes à carga da OM.
ÓRGÃO TARIFADOR
Todo órgão com capacidade de gerar mensagem
CONFAC.
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL
EMAER e a SEFA.
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SETORIAL
Comandos-Gerais e Departamentos.
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 1º ESCALÃO
Postos Médicos, Ambulatórios, Dispensários,
Subdivisões, Seções ou Esquadrilhas de Saúde.
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 2º ESCALÃO
Divisões ou Esquadrões de Saúde.
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 3º ESCALÃO
Hospitais de Área.
ÓRGÃOS ESPECIAIS DE SAÚDE
Centro de Medicina Aeroespacial e o Laboratório
Químico Farmacêutico da Aeronáutica..
ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Responsáveis pela execução das atividades do
serviço ao qual pertencem.
ORIENTAÇÃO
Técnica de ensino que consiste num tipo de
exposição na qual o docente esclarece os
instruendos sobre os procedimentos, normas e
técnicas que devem ser observados na realização
de trabalhos em que estarão envolvidos, ou sobre
outras atividades e procedimentos específicos da
organização.
OVERHAULED CONDITION
Material recondicionado nas condições de plena
utilização.
OVER-LAY
Informação superposta a uma apresentação-radar
para proporcionar indicação direta de dados
selecionados.
2.16 LETRA P
PACIENTE
Indivíduo portador de doença que apresenta
sintomatologia clínica.
PACIENTE ANTIGO
Paciente que, já registrado e assistido
anteriormente no serviço médico-hospitalar,
volta para novamente receber assistência.
PACIENTE INTERNADO
Paciente que, admitido no hospital, passa a
ocupar um leito.
PACIENTE NOVO
Paciente que, após ser registrado, é assistido
pela primeira vez em um serviço médicohospitalar.
PACIENTE-DIA
Unidade de mensuração da assistência prestada,
em um dia hospitalar, a um paciente internado,
devendo o dia de alta somente ser computado
quando este ocorrer no dia da internação.
PACIENTES EXCEPCIONAIS
Pacientes portadores de deficiências físicas ou
mentais, que exigem um conjunto de medidas
especiais de natureza médica, visando promover o
ajustamento ao meio social.
PADRÃO
Todo e qualquer dispositivo de características
estáveis, utilizado apenas em atividades de
aferição e calibração em condições ambientais e
operacionais restritas e controladas. Define-se
também padrão como sendo uma medida
materializada, instrumento de medir ou sistema
de medição destinado a definir, realizar,
conservar ou reproduzir uma unidade, um ou
vários valores conhecidos de uma grandeza, a fim
de transmiti-los por comparação a outros
instrumentos de medir.
PADRÃO DE ALVO
Modelo de alvo relativo ao qual uma
probabilidade de acerto é obtida, ou contra a
qual o lançamento de uma munição é realizado.
PADRÃO DE BOMBARDEIO
Cobertura sistemática de um alvo ou área, com
bombas distribuídas uniformemente, de acordo com
um plano.
PADRÃO DE BUSCA
Plano sistemático do percurso de aeronaves ou
embarcação de busca, numa área de busca, para
assegurar a cobertura completa e uniforme da
área.
PADRÃO DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE
Conjunto das atribuições e conhecimentos dos
militares da Aeronáutica, após a conclusão dos
cursos de formação e pós-formação de carreira,
que se constituem no perfil ocupacional desses
militares, servindo de embasamento para a
confecção dos currículos dos cursos e de
parâmetros para a avaliação de desempenho dos
militares.
PADRÃO DE EFICIÊNCIA
Especificação das condições mínimas que se
constituem em pré-requisitos que o indivíduo
deve apresentar para ser bem sucedido no
desempenho de uma tarefa, função ou ocupação.
PADRONIZAÇÃO
Utilização otimizada de equipamentos ou
componentes, com um mínimo de diversificações,
para atender a conveniências operacionais,
econômicas e logísticas, sem que ocorram
mudanças nos ROB. Configura uma mesma concepção
a nível de sistema e mesmos PN e fabricante a
nível de componente, equipamento ou peça.
PAINEL
Técnica de ensino que consiste na reunião de
vários especialistas para discutirem suas idéias
sobre determinado assunto, diante de uma
auditório, em forma de diálogo ou conversação
informal.
PAIOL
Construção especial destinada à estocagem
prolongada de munições em condições ideais de
conservação e segurança.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
109
PAÍS DE FABRICAÇÃO
País onde a aeronave foi construída ou montada,
quando adquirida sob a forma de "kit".
PAÍS DE OCORRÊNCIA
País onde ocorreu o acidente ou o incidente
aeronáutico.
PAÍS DE REGISTRO
País onde a aeronave está matriculada.
PALAVRA
Menor conjunto de "bytes" na memória que é
diretamente endereçável. É, também, o conjunto
de "bits" tratados de uma só vez pela UCP.
PALESTRA
Apresentação formal em classe, versando sobre
assuntos correlatos com um curso ou com a missão
de uma OM, podendo ser atribuída a um expositor
convidado.
PANDEMIA
Epidemia de grandes proporções, atingindo grande
número de pessoas em uma vasta área geográfica (
um ou mais continentes).
PAPAGAIO
Armação com cobertura de papel, pano, metal ou
outro material, destinada a se elevar no ar,
presa à extremidade de um fio, cordel ou cabo e
tendo como único meio de elevação e de
sustentação no ar a força do vento sobre as suas
superfícies.
"PAPERS"
Emissão de um conceito ou concepção
cientificamente metodizados em forma de
dissertação, visando ser publicado ou
apresentado em público.
PÁRA-QUEDAS
Dispositivo de sustentação empregado para ou
destinado a retardar a queda de um corpo ou
objeto através do ar.
PARCELAMENTO DO SOLO
Subdivisão de gleba em lotes destinados a
edificações.
PARECER
Instrumento pelo qual o signatário emite
opinião, esclarecimento ou orientação sobre
questão submetida a sua apreciação, a fim de
facilitar decisão de autoridade competente.
PARQUE CENTRAL
Órgão executivo do Sistema de Material da
Aeronáutica, responsável por todas providências
necessárias às atividades de suprimento,
manutenção, apoio técnico aos operadores e
controle geral de uma aeronave ou equipamento
aeroespacial, atribuído ao seu encargo pelo
órgão central do sistema, bem como, por conhecer
perfeitamente a situação dos equipamentos de
aplicação nas aeronaves sob seu encargo, cuja
recuperação seja de responsabilidade de outro
parque, na condição de parque oficina. O parque
central é o gestor do projeto como um todo,
inclusive dos componentes eventualmente
atribuídos a um ou mais parques oficinas.
PARQUE CENTRAL DE MATERIAL BÉLICO
Elo executivo do SISMAB, responsável pelas
providências necessárias referentes às
atividades de suprimento, manutenção, apoio
técnico aos operadores e controle geral do
material bélico, conforme atribuição do órgão
central do sistema.
PARQUE DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO
Componente do aeroporto constituído pelos
depósitos de combustível de aviação.
PARQUE OFICINA
Órgão executivo do SISMA, responsável por todas
as providências necessárias às atividades de
suprimento, manutenção, apoio técnico aos
operadores e controle geral de determinados
itens reparáveis, quando o programa de trabalho
da aeronave ou equipamento aeroespacial ao qual
pertencem é atribuição de um outro parque. O
parque oficina executa sua atividade em proveito
do programa de trabalho do parque central, sendo
este último, ainda, o alocador das prioridades
de atendimento ou fornecimento de material ou
serviço aos órgãos solicitantes.
PARQUE OFICINA DE MATERIAL BÉLICO
Elo permanente do SISMAB, responsável pela
realização das funções de suprimento e
manutenção de itens bélicos completos ou partes
destes, bem como do sistema de ejeção de
aeronaves, tanto em suas próprias oficinas como
na indústria privada.
PARTE
Documento interno dirigido a autoridade superior
ou colateral, comunicando fatos ou
acontecimentos, ou solicitando providências.
PARTE FINANCEIRA
Documento pelo qual o Gestor de Finanças
comunica as alterações ocorridas com o numerário
sob sua guarda e controle, podendo ser
recebimento, pagamentos ou transferências.
PARTÍCULA ALFA
Núcleo de hélio, constituído por dois prótons e
dois nêutrons, tendo portanto dupla carga
positiva.
PARTÍCULA BETA
Partícula carregada emitida pelo núcleo, tendo
massa e carga iguais às do elétron.
PASSAGEIRO
Qualquer pessoa física, exceto membro da
tripulação, tripulante extra, inspetor de
aviação civil e pessoal extra tripulação,
transportado ou a ser transportado em aeronave,
com o consentimento do transportador.
PASSAGEIRO EM TRÂNSITO
Aquele que desembarca em aeroporto
intermediário, para reembarcar na mesma aeronave
ou em outra, em vôo de conexão, em
prosseguimento à mesma viagem, constante do
respectivo bilhete de passagem.
PASSAGEM SECA
Passagem de uma aeronave sobre um alvo,
executando todos os procedimentos de ataque sem
que seja acionado seu armamento.
PASSIVO REAL
Somatório das parcelas que compõem o passivo
financeiro e o passivo não-financeiro.
PASSWORD
Conjunto de caracteres que, atribuído a um
usuário, permite que o sistema o reconheça
dando, então, a autorização de acesso pelo
usuário ao referido sistema. O mesmo que Senha.
PASTA DE OBJETIVOS
Conjunto de documentos que fornece informações
sobre um objetivo, sistema de objetivos ou
complexo de objetivos. Permite o planejamento e
a conduta de operações aéreas contra o potencial
de guerra de uma nação e diz respeito a
objetivos estratégicos.
PASTEURIZAÇÃO
Desinfecção do leite feita pelo aquecimento a 63
ou 65ºC durante 30 minutos (ou a 73 / 75ºC
durante 15 minutos), sendo a temperatura baixada
imediatamente depois a 2 / 5ºC.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
110
PÁTIO
Área definida em um aeródromo terrestre,
destinada a acomodar as aeronaves para fins de
embarque ou desembarque de passageiros, carga ou
descarga, reabastecimento de combustível,
estacionamento ou manutenção.
PATOGENICIDADE
Capacidade de um agente infeccioso de produzir
uma enfermidade em um hospedeiro susceptível.
PATRIMÔNIO DO ESTADO
Reunião de todos os valores materiais e morais
pertencentes ao Estado, que estão ou não sob a
guarda de uma pessoa ou organização.
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Conjunto de bens, direitos, obrigações e tudo
mais que pertença ao Estado e seja suscetível de
avaliações econômicas.
PATRULHA
1. Ver AVIAÇÃO DE PATRULHA.
2. Equipe destinada a serviços especiais da
organização, como sejam condução de presos,
manutenção da ordem, quando envolvidos
militares da Aeronáutica, e outros
determinados pela autoridade competente.
PATRULHA AÉREA DE COMBATE
1. Ver MISSÃO DE PATRULHA AÉREA DE COMBATE.
2. Situação de alerta em vôo em que aeronaves
de interceptação são colocadas sobre uma
área, em nível de vôo preestabelecido e em
regime de combate, prontas para agir quando
acionadas por órgão de controle de defesa
aeroespacial ou quando detectarem inimigo
aéreo.
PAUTAS DE COMPORTAMENTO
Relações de comportamentos que expressam
diferentes níveis de ocorrência de um atributo.
PEACEKEEPING OPERATIONS
Programa através do qual é fornecida ajuda
especial para organizações ou órgãos
internacionais.
PEÇA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
Armamento constituído de um canhão, metralhadora
ou lançador de míssil antiaéreo.
PEÇAS SOBRESSALENTES
Artigos para reparação ou substituição,
destinados a ser incorporados às aeronaves,
inclusive os motores e hélices.
PEDIDO DE BUSCA
Documento de informações utilizado entre os
órgãos do Sistema Nacional de Informações para
solicitar conhecimentos que completem os já
reunidos, necessários à produção de uma
informação.
PELOTÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
Pelotão de infantaria destinado às operações
especiais, missões de características não-usuais
e missões de salvamento e resgate.
PENETRAÇÃO
Procedimento de descida por instrumentos,
elaborado para ser executado por aeronaves que
chegam em altitudes elevadas, e que prevê uma
descida a partir do auxílio-rádio até um
determinado ponto ou altitude, de onde é
executada uma aproximação.
PENITENCIÁRIA
Estabelecimento especializado, onde se cumprem
as penas impostas pela justiça civil ou militar.
O mesmo que Presídio.
PENSIONISTA
Beneficiário da pensão militar, desde que tenha
sido dependente do militar falecido, observadas
as qualificações estipuladas nos artigos 154 e
155 da Lei de Remuneração dos Militares.
PEQUENA AERONAVE
Aeronave cujo peso máximo de decolagem
certificado é menor que 5.670 kg.
PEQUENA ÁREA DE ATENDIMENTO
Área com cerca de 16 m2 de construção, destinada
à atividade de saúde sob o regime ambulatorial,
sem o emprego de equipamento sofisticado.
PEQUENA MODIFICAÇÃO
Toda modificação que não se enquadra na
designação de "grande modificação".
PEQUENO PROJETO
Aerolevantamento que, se houver condições
atmosféricas favoráveis, pode ser executado em
até cinco saídas eficazes, ou o esforço
necessário à sua execução não ultrapasse 75
horas de vôo.
PEQUENO REPARO
Todo reparo que não se enquadra na designação de
"grande reparo".
PERCENTAGEM DE ATRITO
Relação entre as perdas de equipagens de combate
por atrito e o número total de surtidas
realizadas num espaço de tempo considerado,
expressa em percentagem.
PERCENTAGEM DE PERDAS POR ATRITO
Percentagem de perdas por atrito de equipagem de
combate, por surtida.
PERCENTAGEM DE PERDAS POR RODÍZIO
Percentagem de perdas por rodízio de equipagens
de combate, por surtida.
PERCENTAGEM DE PERDAS TOTAIS
Soma das percentagens de perdas por atrito e
perdas por rodízio, por surtida.
PERCENTAGEM DE RODÍZIO
Relação entre as perdas de equipagens de combate
por rodízio e o número total de surtidas
realizadas em um espaço de tempo considerado,
expressa em percentagem.
PERDA DE COMBATE
Tipo de perda de pessoal ocorrida em ação,
compreendendo mortos em ação, mortos em
conseqüência de ferimentos ou de acidentes
sofridos em ação, feridos ou acidentados em ação
e desaparecidos em ação capturados pelo inimigo.
PERDAS DE PESSOAL
Qualquer redução do efetivo existente numa
organização militar, ocasionada, principalmente,
pela ação do inimigo, doença, acidente e
movimentação do pessoal.
PERDA-SAÚDE
Redução do efetivo de uma unidade ou comunidade,
ocasionada por doença ou traumatismo.
PERFIL
Conjunto de determinadas transações atribuídas a
cada operador, para atender as necessidades de
execução e consulta ao Sistema.
PERFIL AEROVIÁRIO ESTADUAL
Instrumento macrodiretor da política de
desenvolvimento do Sistema Estadual de
Aeroportos, que determina as diretrizes e metas
fundamentais, bem como os recursos essenciais
para o pleno desenvolvimento da infra-estrutura
aeroportuária nos Estados, aprovado pelo Comando
da Aeronáutica.
PERFIL COMPORTAMENTAL DO PASSAGEIRO
Conjunto das principais características do
usuário de um dado aeroporto, que visa definir
seu comportamento e atitudes na utilização do
30 JAN. 2001 MCA 10-4
111
terminal de passageiros, bem como seus hábitos
de deslocamento.
PERFIL DE RELACIONAMENTO
Relação existente entre assuntos ou disciplinas
em que uns são considerados pré ou co-requisitos
para outros.
PERFIL OCUPACIONAL
Descrição das atribuições relativas a uma
determinada ocupação, compreendendo os trabalhos
de rotina e outros que eventualmente possam ser
desenvolvidos. Envolve ainda o nível de
escolaridade, atributos pessoais e grau de
responsabilidade inerentes ao exercício da
ocupação.
PERIFÉRICOS
Equipamentos que auxiliam o computador na
entrada e saída de dados. São exemplos as
impressoras, as unidades de fitas, as unidades
de disco, os teclados, etc.
PERÍODO DE ARMAZENAGEM
Cada período de 30 dias, ou fração, em que a
mercadoria permanece no terminal de carga.
PERÍODO DE ESTOCAGEM
Tempo definido em que uma aeronave deverá ser
mantida estocada. Este período poderá ser de
curto prazo ou duração (até 6 meses), médio
prazo ou duração (de 6 meses a 3 anos), ou longo
prazo ou duração (acima de 3 anos).
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Intervalo de tempo que transcorre entre a
exposição a um agente infeccioso e o
aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas da
doença.
PERÍODO DE REVO
Intervalo de tempo preestabelecido durante o
qual deverá ocorrer o reabastecimento em vôo.
PERÍODO DE RODÍZIO
Tempo de permanência num TO ou número de
surtidas que, uma vez completado, acarreta a
substituição do pessoal.
PERÍODO ESCOLAR
Tempo compreendido entre o início e o
encerramento das atividades da Organização de
Ensino, no ano considerado.
PERÍODO LETIVO
Tempo compreendido entre o primeiro e o último
dia de aula do período escolar. Corresponde à
carga horária total do curso ou estágio.
PERÍODO NOTURNO
Período compreendido entre 22:00 e 07:00 h.
PERMISSÃO DE USO
Ato negocial, unilateral, discricionário e
precário através do qual a Administração faculta
ao particular, de forma gratuita ou remunerada,
a utilização individual de determinado bem
público por tempo certo ou indeterminado.
PERNA BASE
Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso,
compreendida entre a perna do vento e a reta
final.
PERNA DE VENTO
Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no
sentido contrário ao do pouso.
PESO BÁSICO OPERACIONAL DA AERONAVE
Peso da aeronave acrescido do peso dos
tripulantes, do peso do material de comissaria e
do peso dos lubrificantes.
PESO COMBUSTÍVEL ZERO
Peso máximo da aeronave menos o combustível
utilizado, o fluido de injeção do motor e outros
agentes de propulsão consumíveis. Pode ser
incluído o combustível utilizado em tanques
específicos quando transportados em lugar de
carga paga. O acréscimo de itens utilizados e
consumíveis para o Peso Zero Combustível deve
estar em concordância com os regulamentos
governamentais estabelecidos, de tal maneira que
os limites estruturais e de aeronavegabilidade
da aeronave não sejam excedidos.
PESO DE COMBUSTÍVEL MÍNIMO
Peso de combustível mínimo de uma aeronave é
constituído pelos seguintes pesos:
a) combustível para táxi;
b) combustível para alcançar o destino;
c) combustível para ficar sobrevoando o
aeroporto de destino; e
d) combustível para alcançar a
alternativa.
PESO DE DECOLAGEM
Soma do Peso de Operação com os pesos dos itens
de carregamentos variáveis e consumíveis. Estes
itens incluem bagagem, combustível e
passageiros.
PESO DE OPERAÇÃO
Soma do Peso Vazio Básico com os pesos dos itens
que, substancialmente, não se alteram durante o
vôo. Estes itens incluem tripulante, bagagem do
tripulante, equipamentos extra e de emergência
que possam ser necessários.
PESO DE POUSO
Peso de Decolagem menos o peso do combustível
consumido durante o vôo.
PESO MÁXIMO
Peso máximo certificado para decolagem.
PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM
Maior peso aprovado para o início da corrida de
decolagem.
PESO MÁXIMO DE POUSO
Maior peso aprovado para o toque no solo durante
o pouso.
PESO MÁXIMO DE RAMPA
Maior peso aprovado para manobras no solo.
Inclui o peso do combustível de partida, táxi e
aquecimento do motor.
PESO MÁXIMO ZERO COMBUSTÍVEL
Peso do avião acima do qual todo peso deve ser
constituído por combustível.
PESO VAZIO BÁSICO
Soma do Peso Vazio Equipado com os pesos do
fluido hidráulico total, óleo total do motor e
combustível não-utilizável.
PESO VAZIO DE OPERAÇÃO
Soma do peso da estrutura, do grupo
motopropulsor, da decoração interna, dos
sistemas (de comando hidráulico, elétrico, ar
condicionado e pitot estático) e de outros itens
de equipamento considerados parte integral da
configuração normal da aeronave. Também são
incluídos certos itens padrões, tais como
pessoal, equipamento e suprimentos necessários
para operação total, excluindo combustível e
carga paga.
PESO VAZIO EQUIPADO
Soma do peso da estrutura do avião e do peso do
grupo motopropulsor, dos instrumentos, dos
sistemas (de comando, hidráulico, elétrico,
eletrônico, ar condicionado e pitot estático),
da decoração interna, etc.
PESQUISA
Todo trabalho criativo realizado de modo
sistemático, objetivando o aumento do
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112
conhecimento científico e tecnológico acumulado
e seu uso em novas aplicações.
PESQUISA APLICADA
Busca de novos conhecimentos científicos ou
técnicos que ofereçam soluções a problemas
objetivos, previamente definidos.
PESQUISA BÁSICA
Busca generalizada de novos conhecimentos
científicos, sem objetivar aplicação prática e
predeterminada.
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA
Indivíduo, firma, sociedade, associação,
companhia, corporação, empresas associadas de
capital conjunto, entidade governamental e seus
representantes legais efetivos.
PESSOA INFECTADA
1. Indivíduo que alberga um agente infeccioso,
podendo apresentar sintomatologia clínica ou
não.
2. Indivíduo que padeça de uma doença objeto de
regulamentação ou que, segundo se comprove
posteriormente, esteja em período de
incubação da mesma.
PESSOAL
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA PESSOAL.
PESSOAL DE TERRA
Termo genérico que abrange todos os militares e
civis que, funcionalmente ou por prescrição
regulamentar, não são obrigados ao vôo.
PESSOAL DE VÔO
Termo genérico que abrange todos os militares e
civis que, funcionalmente ou por prescrição
regulamentar, são obrigados ao vôo.
PESSOAL DIRETO
Pessoal de uma Unidade Produtiva diretamente
envolvido com a produção de um bem ou serviço,
incluindo inspetoria técnica.
PESSOAL EXTRA TRIPULAÇÃO
Os aeronautas que viajem por interesse do
serviço da Empresa.
PESSOAL NÃO-ORGÂNICO
Elementos que, em caráter freqüente ou
permanente, trabalham na OM e não sejam do seu
efetivo. Ex.: Funcionários de uma firma de
prestação de serviços contratada pela OM,
membros do QT de uma Unidade Aérea.
PESSOAL ORGÂNICO
Elementos, civis e militares, pertencentes ao
efetivo da OM e Unidades incorporadas.
PHASE CODE
Código que indica uma mudança de NSN quando o
item torna-se obsoleto ou é codificado como
"disposal" ou não é mais "master item".
PHASE IN PERIOD
Período de tempo necessário para que os estoques
da USAF aumentem de maneira a apoiar as
requisições programadas da CLSSA. O tempo médio
utilizado para os itens de investimento é de 17
meses.
PHASE IN QUANTITY
Qualquer quantidade do SLQ que ainda não
completou os 17 meses ("phase in period") e não
é EPQ. O EPQ mais a "phase in quantity" é igual
ao SLQ.
PILONE
Componente estrutural que tem por finalidade
prender e transportar algum tipo de carga
externa em aeronaves. O mesmo que Suspensor
Aerodinâmico.
PILOTAGEM
Ato ou ação de navegar uma aeronave por meio de
referências ou marcas no solo.
PILOTAR
Manipular os comandos de uma aeronave durante o
tempo de vôo.
PILOTO
Pessoa habilitada que estiver efetivamente nos
comandos da aeronave.
PILOTO DE COMBATE
Piloto militar treinado e habilitado para o
emprego de aeronave como plataforma de armas.
PILOTO EM COMANDO
Piloto responsável pela operação e segurança da
aeronave durante o tempo de vôo.
PILOTO ESPECIALIZADO
Piloto que concluiu, com aproveitamento,
determinado Curso de Especialização. Será
designado Piloto de Caça, Piloto de Patrulha,
Piloto de Reconhecimento, etc.
PILOTO MILITAR
Piloto que concluiu, com aproveitamento, o Curso
de Formação de Oficiais Aviadores.
PILOTO OPERACIONAL
Qualificação dada ao piloto em condições de ser
empregado em uma determinada aeronave, a fim de
cumprir todas as missões previstas para a
Unidade Aérea.
PILOTO QUALIFICADO EM POUSO A BORDO
Piloto capaz de ser empregado como 1º Piloto em
uma aeronave que opera a bordo de navioaeródromo.
PILOTO SOLO
Piloto apto para operação de uma aeronave nas
fases de pouso e decolagem, em condições
visuais, e que não haja se qualificado para
receber um Certificado de Habilitação Técnica.
PILOTOS DE ATAQUE, BUSCA E SALVAMENTO, CAÇA,
HELICÓPTERO, PATRULHA, RECONHECIMENTO E
TRANSPORTE
Pilotos militares qualificados em cursos
específicos, em unidades aéreas especializadas,
para o cumprimento das missões inerentes às
respectivas Aviações.
PIMO
Programa de Instrução e Manutenção Operacional,
visa proporcionar progressão e manutenção
operacional aos tripulantes que integram os QT
das UAe e OM com dotação de aeronaves e esforço
aéreo.
PIQUETE AÉREO
Aeronave que fica voando sobre uma posição, área
ou dispositivo, com o fim primordial de detectar
e comunicar a aproximação de aeronaves inimigas
e indicar a rota que seguem.
PIROTÉCNICOS
Dispositivos que geram energia infravermelha com
a finalidade de impedir ou dificultar a detecção
e o acompanhamento por parte de sistemas de
armas que usam o infravermelho como fonte de
orientação. O mesmo que "Flares".
PISTA
Área retangular definida em um aeródromo
terrestre, preparada para o pouso e decolagem de
aeronaves.
PISTA DE AVIAÇÃO DE PEQUENO PORTE
Ver CATEGORIA VI.
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE ALTA
DENSIDADE
Ver CATEGORIA I.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
113
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE
BAIXA DENSIDADE
Ver CATEGORIA II.
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE
MÉDIA DENSIDADE
Ver CATEGORIA III.
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE DE ALTA
DENSIDADE
Ver CATEGORIA IV.
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE DE BAIXA
DENSIDADE
Ver CATEGORIA V.
PISTA DE POUSO POR INSTRUMENTO
Pista destinada a operações de aeronaves,
utilizando auxílios não-visuais.
PISTA DE ROLAMENTO
1. Via definida em um aeródromo terrestre,
escolhida ou preparada para o rolamento de
aeronaves.
2. Ver PISTA DE TÁXI.
PISTA DE TÁXI
Via definida em um aeródromo terrestre,
estabelecida para táxi de aeronaves e destinada
a proporcionar ligação entre uma e outra parte
do aeródromo, compreendendo:
a) Pista de Acesso ao Estacionamento de
Aeronaves - parte do pátio designada como
pista de táxi e destinada a proporcionar,
apenas, acesso aos estacionamentos de
aeronaves;
b) Pista de Táxi do Pátio - parte de um
sistema de pistas de táxi situada em um
pátio e destinada a proporcionar uma via
para o táxi através do pátio; e
c) Pista de Saída Rápida - pista de táxi que
se une a uma pista em um ângulo agudo e
está projetada de modo que os aviões que
pousam possam girar com velocidades
maiores do que as usadas em outras pistas
de táxi de saída, graças à qual a pista é
ocupada o menor tempo possível.
PLANADOR
Aeronave mais pesada que o ar que é sustentada
em vôo por reações aerodinâmicas contra suas
superfícies de sustentação fixas, cujo vôo livre
não depende de motor.
PLANEJAMENTO
Determinação e ordenação de um conjunto de ações
que permitem atingir certo objetivo. Compreende
a identificação do que deve ser feito, de quem
deve fazê-lo, de quando deve ser feito, de como
deve ser feito. É portanto uma ligação entre o
hoje e o amanhã, pelo menos ao nível de
intenções. Com a evolução do tempo, o que foi
planejado será ou não realizado e o planejamento
será ocasionalmente reconsiderado à luz de novas
informações. O planejamento faz parte, na
verdade, de um processo interativo mais amplo
envolvendo também a implantação e o controle.
PLANEJAMENTO AEROESPACIAL DE GUERRA
Planejamento que tem por finalidade definir a
concepção básica da Aeronáutica quanto à forma
de participação do Poder Aeroespacial no esforço
conjunto para aplicação do Poder Nacional, na
busca da consecução dos Objetivos Nacionais.
PLANEJAMENTO MILITAR
Planejamento que tem por finalidade definir a
concepção das Forças Armadas, ou de uma Força em
particular, quanto à forma de participação do
Poder Militar no esforço conjunto para aplicação
do Poder Nacional, na busca da consecução dos
Objetivos Nacionais. Genericamente, representa
também a atividade levada a efeito por qualquer
Força Armada ou fração, visando sistematizar o
processo de tomada de decisões na solução de um
problema de ordem militar.
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Ações, princípios e normas que visam a
racionalização dos métodos e processos,
buscando, especificamente, atingir as metas e os
objetivos propostos pelo Governo, através de uma
ação coordenadora em todos os níveis.
PLANO
Documento que consubstancia as decisões tomadas
num determinado momento e em dado nível
hierárquico. Visa à consecução de objetivos
finais a serem alcançados em determinado
período.
PLANO AEROVIÁRIO ESTADUAL
Instrumento macrodiretor de política de
desenvolvimento do Sistema Regional de
Aeroportos, que determina as diretrizes e metas
fundamentais, bem como os recursos essenciais
para o pleno desenvolvimento da infra-estrutura
aeronáutica no interior dos estados, aprovado
pelo Comando da Aeronáutica.
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
Documento elaborado a partir das premissas
estabelecidas pelo Plano Nacional de Viação, que
contém os componentes da rede nacional de
aeroportos.
PLANO BÁSICO
Documento elaborado pelo EMAER, que consiste no
conjunto dos Planos Setoriais dos Comandos-
Gerais, Departamentos e SEFA, compreendendo o
planejamento da Aeronáutica com vistas à
consecução das suas Metas e à continuidade
administrativa, cobrindo um período de quatro
anos.
PLANO BÁSICO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO AERONÁUTICO
Instrumento de previsão, orientação e
coordenação da Atividade de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico Aeronáutico, tendo como
esquema financeiro um orçamento-programa
trienal, cada ano revisto.
PLANO BÁSICO DE EXERCÍCIO DE CAMPANHA DA
AERONÁUTICA - PBECA
Programa anual emitido pelo Estado-Maior da
Aeronáutica, que consolida todos os exercícios
de campanha relacionados com o Comando da
Aeronáutica.
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS
Documento de aplicação genérica que estabelece
as restrições impostas ao aproveitamento das
propriedades dentro da Zona de Proteção de um
aeródromo.
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTOS
Documento de caráter definitivo e aplicação
genérica que estabelece as restrições impostas
ao aproveitamento das propriedades dentro da
Zona de Proteção de um heliponto.
PLANO BÁSICO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
Plano de Zoneamento de Ruído de aplicação
genérica em aeródromos.
PLANO DA AERONÁUTICA DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL
BÉLICO
Documento que estabelece a aquisição de itens
bélicos previstos nas Tabelas de Lotação de
Material Bélico, em função dos recursos
aprovados, para Material Bélico, no Plano de
Ação da Aeronáutica.
PLANO DE AÇÃO
Documento editado pelo EMAER e aprovado por
Portaria Ministerial, que consolida as ações
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programadas para um exercício financeiro. O
mesmo que Plano de Ação Anual.
PLANO DE AERÓDROMOS DE INTERESSE MILITAR
Plano emitido pelo Estado-Maior da Aeronáutica,
que estabelece os aeródromos de interesse
militar, classificando-os e priorizando a
implantação das respectivas infra-estruturas.
PLANO DE AVALIAÇÃO
Documento que contém todo o detalhamento da
sistemática de avaliação do ensino para um ano
letivo, relativo aos cursos e estágios
ministrados por uma organização, nos cinco
campos de avaliação preconizados (avaliação da
instrução, do corpo docente, do currículo, dos
meios de avaliação e do corpo discente).
PLANO DE BUSCA
Documento que estabelece a orientação das
atividades de busca e do qual saem as ordens e
pedidos de busca, procurando reunir os dados ou
informes considerados necessários para responder
às necessidades de informações.
PLANO DE CAMPANHA
1. Plano elaborado pelo comandante de um Teatro
de Operações, que regula o emprego das
forças a sua disposição para o cumprimento
da missão atribuída pelo Plano Militar de
Guerra.
2. Plano destinado à execução de uma campanha,
incluindo todos os aspectos necessários a
esse fim.
PLANO DE CARGA
Documento que detalha a distribuição da carga
pelos diversos meios de transporte a serem
utilizados.
PLANO DE CONTAS
Estruturação ordenada e sistematizada das contas
utilizadas por uma entidade. O Plano contém as
diretrizes técnicas gerais e especiais que
orientam os registros dos atos e fatos
praticados na entidade.
PLANO DE CONTAS DE CUSTOS
Documento que engloba, além de sua estrutura, um
conjunto de normas destinadas a estabelecer um
eficiente sistema e registro de dados, com
vistas à apropriação de custos das atividades de
interesse do Comando da Aeronáutica.
PLANO DE DEFESA
Conjunto de medidas e meios destinados a
proteger e defender o pessoal, o material e as
instalações de um organização militar.
PLANO DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO
Plano elaborado pelo comando do COMDABRA, que
regula continuamente, desde os tempos de paz, o
emprego combinado das Forças Singulares e
serviços alocados, para o cumprimento da Missão
de Defesa Aeroespacial do país.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
Documento normativo que oficializa a diretriz de
expansão do aeroporto, orientando seu
crescimento físico, área patrimonial e
investimento no horizonte de 20 anos, aprovado
pelo Comando da Aeronáutica.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE AEROPORTO
Documento que apresenta a orientação para a
implantação e desenvolvimento de um aeroporto ou
aeródromo, servindo de base para a elaboração de
Planos Diretores.
PLANO DE DESINTERDIÇÃO DE PISTA
Documento que contém as medidas a serem tomadas,
quanto aos meios em pessoal e em material, para
permitir uma rápida desinterdição da pista de um
aeródromo.
PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA EM AERÓDROMO
Documento que estabelece os procedimentos e as
responsabilidades previstas para o atendimento a
uma situação de emergência aeronáutica,
definindo as responsabilidades e atribuições de
todo o pessoal envolvido.
PLANO DE EMERGÊNCIA DE AERÓDROMOS
Documento que atribui responsabilidades,
estabelece procedimentos e define meios em
pessoal e material que possibilitem minimizar os
efeitos de uma ocorrência que afete a segurança
de vôo na área de aeródromo.
PLANO DE EVACUAÇÃO DE AERONAVES
Plano que visa reposicionar os meios aéreos em
condições de vôo, de forma ordenada, no espaço
de tempo adequado e em locais que ofereçam
segurança.
PLANO DE INFORMAÇÕES
Documento que resulta de um exame de situação,
onde se destaca a interpretação da missão
recebida e que, em síntese, expressa o modo pelo
qual o órgão e a Comunidade de Informações
pretendem cumprir a missão.
PLANO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS MILITARES DA
AERONÁUTICA
Plano que orienta a produção de Informações
Estratégicas Militares, no âmbito do Comando da
Aeronáutica, de acordo com o estabelecido no
Sistema de Informações Estratégicas Militares.
PLANO DE INTELIGÊNCIA DE GUERRA ELETRÔNICA
Plano periódico, contendo tarefas, meios e
prazos para coleta e busca de dados de Guerra
Eletrônica.
PLANO DE INTERDIÇÃO AÉREA
Plano desenvolvido no nível FATO, contendo a
seleção dos objetivos que devem ser
neutralizados ou destruídos e as missões
específicas atribuídas aos comandos
subordinados.
PLANO DE MISSÕES CONJUNTAS
Diretriz específica que tem por finalidade fixar
os procedimentos para solicitação, planejamento
e execução de missões conjuntas com as Forças de
Superfície, num trimestre.
PLANO DE MISSÕES DE ENSINO
Previsão anual de cursos e estágios programados,
no Brasil e no exterior, que tem como objetivo o
preparo do pessoal relativo aos conhecimentos no
campo operacional, administrativo, técnico e
científico.
PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL
Documento aprovado pelo Ministro da Aeronáutica,
onde constam todas as missões de ensino no
Brasil e cujos recursos para sua execução
constam do Plano de Ação Anual do Comando da
Aeronáutica.
PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR
Documento de planejamento aprovado pelo Comando
da Aeronáutica, onde reúne todas as missões de
ensino no exterior que selecionadas em ordem de
prioridade, para a realização em um determinado
exercício, em função da capacidade de alocação
de recursos financeiros no Plano de Ação do
Comando a Aeronáutica para o período
considerado.
PLANO DE MISSÕES PRÓPRIAS
Documento elaborado pelos Comandos Aéreos e
Forças Aéreas, no qual são compatibilizados os
pedidos de missões aéreas das várias
organizações do Comando da Aeronáutica, num
determinado mês.
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PLANO DE MISSÕES TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS NO
EXTERIOR
Plano anual elaborado pelo EMAER e aprovado pelo
Ministro, com validade entre 1º de janeiro e 31
de dezembro do ano a que se refere, detalhando
cada uma das missões técnico-administrativas no
exterior do interesse do Comando da Aeronáutica,
apresentando as necessidades financeiras e
adequando-as aos recursos disponíveis.
PLANO DE MOBILIDADE
Documento que detalha a composição da Unidade a
ser apoiada e das Unidades Celulares que a
apoiarão.
PLANO DE MOVIMENTAÇÃO
Compatibilização das propostas de movimentação
do pessoal militar de todas as organizações do
Comando da Aeronáutica, executada pela DIRAP,
com a finalidade de atender as necessidades da
Força e usando como referencial a Tabela de
Distribuição de Pessoal.
PLANO DE SEGURANÇA
Conjunto de medidas e meios em pessoal e
material, destinado a proteger e defender vidas
humanas, instalações, material, serviço de água,
esgoto e eletricidade, rede de comunicações e as
atividades desenvolvidas em uma organização
militar.
PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
Compreende um conjunto de benefícios e ações que
atendam a finalidades específicas, com o
objetivo de dar cobertura aos riscos a que estão
sujeitos o servidor e sua família.
PLANO DE TRABALHO ESCOLAR
Documento que detalha os procedimentos didáticos
a serem utilizados pelo Professor, Instrutor ou
Monitor, referentes ao desenvolvimento de uma
Subunidade Didática.
PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS
Documento que desdobra, detalhadamente, os
conteúdos das unidades didáticas das disciplinas
que compõem os cursos ou estágios ministrados
pelas organizações de ensino.
PLANO DE VÔO
Informações específicas, relacionadas com um vôo
planejado ou com parte de um vôo de uma
aeronave, fornecidas aos órgãos que prestam
serviços de tráfego aéreo.
PLANO DE VÔO APRESENTADO
Plano de vôo tal como fora apresentado pelo
piloto ou seu representante ao órgão dos
serviços de tráfego aéreo, sem qualquer
modificação posterior.
PLANO DE VÔO AUTORIZADO
Plano de vôo que abrange as modificações, caso
haja, resultantes da incorporação de
autorizações posteriores.
PLANO DE VÔO CORRENTE
Plano de vôo incluindo eventuais mudanças
ocasionais por autorizações subseqüentes.
PLANO DE VÔO EM VIGOR
Plano de vôo que abrange as modificações, caso
hajam, resultantes da incorporação de
autorizações posteriores.
PLANO DE VÔO REPETITIVO
Plano de vôo relativo a uma série de vôos
regulares que se realizam freqüentemente com
idênticas características básicas, apresentado
pelos exploradores para retenção e uso
repetitivo pelos órgãos ATS.
PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO
Documento que estabelece as restrições impostas
ao aproveitamento das propriedades dentro da
Zona de Proteção de um determinado aeródromo,
heliponto ou equipamentos de auxílio à navegação
aérea.
PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO
AÉREA
Documento de caráter definitivo que estabelece
as restrições impostas ao aproveitamento das
propriedades dentro da Zona de Proteção de um
auxílio à navegação aérea.
PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO
Documento de caráter efetivo que estabelece as
restrições impostas ao aproveitamento das
propriedades dentro da Zona de Proteção de um
heliponto.
PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
Documento que estabelece as restrições ao uso do
solo nas áreas sujeitas ao ruído aeronáutico,
limitadas pelas curvas de nível de ruído.
PLANO DECENAL
Documento elaborado pelo Estado-Maior da
Aeronáutica e aprovado pelo Comandante da
Aeronáutica, compreendendo as Metas selecionadas
da Aeronáutica, por ordem de prioridade, para um
período de dez anos.
PLANO DIRETOR
Conjunto de documentos que regula a localização
das instalações de uma organização. Constitui
documento básico para:
a) o desenvolvimento ordenado das
organizações;
b) a previsão dos investimentos anuais e
plurianuais;
c) a consulta sobre o local das
instalações e suas facilidades;
d) auxiliar atividade operacional; e
e) determinar execução de obras.
PLANO DIRETOR AEROPORTUÁRIO
Conjunto de documentos que apresenta a
orientação para implantação e desenvolvimento de
um aeródromo, aprovado pelo Comando da
Aeronáutica.
PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA
Instrumento de planejamento destinado a
organizar o desenvolvimento da Informática, no
âmbito de uma organização, e a orientar e
justificar os programas de atividades e serviços
de informática.
PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA ESPECÍFICO
Documento que contém o planejamento de
informática para cada OM. Visa dotar o Comando
da Aeronáutica dos sistemas de informação
apoiados em recursos computacionais, necessários
aos processos de tomada de decisão e controle e
à criação de uma infra-estrutura adequada e
integrada para a área de informática.
PLANO ESPECÍFICO
Documento baseado em SISET, DIESP ou em PLANBAS,
elaborado por um Comando, Direção ou Chefia,
aprovado por autoridade competente, destinado à
consecução de um objetivo específico.
PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE
AERÓDROMOS
Documento de aplicação específica que estabelece
as restrições impostas ao aproveitamento das
propriedades dentro da zona de um determinado
aeródromo.
PLANO ESPECÍFICO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
Plano de Zoneamento de Ruído de aplicação
específica a um determinado aeródromo.
PLANO ESTRATÉGICO AEROESPACIAL
Liame entre a Diretriz Estratégica Aeroespacial
e as diversas ações a serem empreendidas para
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atender às Necessidades Básicas. Sua finalidade
precípua é explicitar os programas que serão
efetivados em consonância com as estratégias
fixadas para a consecução dos objetivos
aeroespaciais atuais.
PLANO ESTRATÉGICO DE GUERRA ELETRÔNICA
Plano que contém uma prospecção de cenário e os
processos desenvolvidos para alcançar uma
situação desejada de modo mais eficiente e
efetivo.
PLANO GERAL DE OBRAS
Documento que complementa o Orçamento Plurianual
de Investimentos, com previsão de execução para
um exercício financeiro.
PLANO INTERNO
Instrumento de planejamento e de acompanhamento
da ação programada, usado como forma de
detalhamento de um projeto/atividade de uso
exclusivo de cada ministério ou órgão, podendo
desdobrar-se ou não em etapas.
PLANO OPERACIONAL DE VÔO
Informações específicas para a realização segura
de vôo baseado na consideração do desempenho do
avião, em outras limitações de utilização e nas
condições previstas pertinentes à rota que
deverá ser seguida e os aeródromos envolvidos.
PLANO PLURIANUAL
Lei que estabelece de forma regionalizada as
diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada. Vigora por
cinco anos, sendo elaborado no primeiro ano do
mandato presidencial, abrangendo até o primeiro
ano do mandato seguinte.
PLANO SETORIAL
Documento elaborado por um Comando-Geral,
Departamento ou SEFA, baseado em Diretrizes de
Planejamento do EMAER, compreendendo as metas a
serem desenvolvidas durante um período de quatro
anos.
PLANOS DE CONTROLE DE TECNOLOGIA
Quaisquer planos desenvolvidos por Licenciados
por governos estrangeiros, em consulta com
Licenciados pelo Governo da República Federativa
do Brasil, os quais são aprovados pela agência
ou agências competentes das Partes, antes da
entrega de Veículos de Lançamento, Espaçonaves,
ou Equipamentos Afins no território da República
Federativa do Brasil, e que delineiem as medidas
de segurança a serem implementadas durante as
Atividades de Lançamento, inclusive em situações
de emergência.
PLANOS E PROJETOS COMPLEMENTARES
Documentos necessários à implementação de um
Plano Diretor Aeroportuário aprovado.
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
Planta que serve para localizar a OM em relação
à região circunvizinha ou como se acha inserida
no município.
PLANTA DE PLANEJAMENTO FÍSICO
Corresponde à representação do desenvolvimento
físico da OM durante os vários horizontes de
planejamento, até dez anos. É também conhecida
como Planta Geral.
PLANTA DE ZONEAMENTO
Documento básico do Plano Diretor que mostra a
delimitação das diversas áreas (zonas)
operacionais, de apoio e secundárias adequadas a
cada facilidade, disciplinando as futuras
expansões, modificações ou adaptações
necessárias à acomodação da OM, visando o
cumprimento de sua missão.
PLANTA DE ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR
Documento básico mas eventual do Plano Diretor,
que identifica as delimitações em um mesmo sítio
das diversas áreas jurisdicionadas ao Comando da
Aeronáutica, sob a responsabilidade de
diferentes organizações civis ou militares.
PLANTA GERAL
Representação gráfica, em planta, das
construções existentes nas organizações ou
aeródromos. É também chamada de Plano Geral.
PLANTA OFICIAL DO AEROPORTO
Documento que contém a base oficial do aeroporto
e as informações marginais necessárias à sua
caracterização e aprovação.
PLANTA OFICIAL URBANA
Documento que contém a base oficial urbana e as
informações marginais necessárias à sua
caracterização e aprovação.
PLANTA PATRIMONIAL
Planta que apresenta uma poligonal principal
(externa) que circunda toda a área da OM,
podendo compreender vários terrenos, lotes ou
glebas, descrevendo a caracterização dos imóveis
quanto posse, à propriedade, à legalização, à
regularização e à utilização.
PLANTA TOPOGRÁFICA
Planta que, através de curvas de níveis,
apresenta o relevo cotado do terreno e que
contenha outros acidentes naturais e artificiais
tais como rios, pontes, lagos, afluência de
rochas, tipo de vegetação, ruas, etc.
PLANTA-PILOTO
Construção e operação de uma instalação para
obter experiência e compilar dados técnicos, a
fim de avaliar hipóteses, estabelecer novas
formulações e especificações para o produto,
projetar equipamentos e estruturas especiais
necessárias a um novo processo, preparar
instruções operacionais ou manuais sobre o
processo.
PLATAFORMA AÉREA
Aeronave, pilotada ou não, capaz de receber
equipamentos com missões específicas.
PLATAFORMA FLUTUANTE
Embarcação capaz de receber equipamentos com
missões específicas.
PLATAFORMA MARÍTIMA
Termo genérico dado às estruturas destinadas à
exploração prolongada ou continuada de recursos
naturais localizados no mar, em rio ou lago.
PLATAFORMA MARÍTIMA FIXA
Plataforma provida de meios de fixação ou apoio
em terrenos submersos.
PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL AUTO-ELEVÁVEL
Plataforma que se apóia no terreno submerso por
meio de pernas que se elevam para a sua
locomoção por reboque ou autopropulsão.
PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL FLUTUANTE
Plataforma em forma de navio ou não, rebocável
ou autopropulsada, destinada à exploração de
recursos naturais em águas profundas.
PLATAFORMA TERRESTRE
Viatura em condições de receber equipamentos com
missões específicas.
PLENÁRIO DA CPO
Assembléia integrada pelos membros da
Subcomissão de Primeira Instância ou da
Subcomissão de Recursos da CPO, reunida com o
objetivo de apreciar assuntos relativos aos
trabalhos específicos dessa Comissão.
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POD
Dispositivo de sistema de armamento destinado a
alojar foguetes, bombas, mísseis, canhões e
metralhadoras, ou até mesmo outras cargas a
transportar externamente em uma aeronave.
PODER AEROESPACIAL
Capacidade resultante da integração dos recursos
de que dispõe a nação para a utilização do
espaço aéreo e do espaço exterior, quer como
instrumento de ação política e militar, quer
como fator de desenvolvimento econômico e
social, visando conquistar e manter os Objetivos
Nacionais. Os elementos constituintes do Poder
Aeroespacial são a Força Aérea Brasileira, a
Aviação Civil, a Infra-estrutura Aeroespacial, a
Indústria Aeroespacial e o Complexo Científicotecnológico
Aeroespacial.
PODER COMBATENTE
Poder baseado nas características relativas à
capacidade, ao armamento, à blindagem, à média
de surtidas provável, à manutenção e ao alcance
da Força Aérea, que possam ter ligação com a
missão específica.
PODER DE DECISÃO
Competência conferida pelos Estatutos Sociais,
Acordo de Acionistas, Regimento Interno ou
qualquer outro documento da empresa que
estabeleça sua ordem jurídico-administrativa, a
um grupo possuidor de parte ou de todo o capital
social com direito a voto, de fixar não só a
orientação geral dos negócios da empresa, como,
também, assegurar a sua execução.
PODER NACIONAL
Conjunto integrado dos meios de toda ordem de
que dispõe a Nação, acionados pela vontade
nacional, para conquistar e manter, interna e
externamente, os Objetivos Nacionais.
POLARIZAÇÃO DE ANTENA
Orientação dada pela antena ao vetor campo
elétrico componente da onda eletromagnética, em
relação à direção de propagação.
POLICIAMENTO DO ESPAÇO AÉREO
Conjunto de ações de defesa aeroespacial
acionadas automaticamente ou por determinação do
Comando de Defesa Aeroespacial, destinadas a
intervir, constranger, persuadir ou destruir
incursores.
POLÍTICA AEROESPACIAL
Arte de identificar os Objetivos Aeroespaciais
Permanentes, mediante a interpretação dos
interesses e aspirações da Comunidade
Aeroespacial, na área aeroespacial, e de
orientar e conduzir o processo global que visa
conquistar e manter aqueles objetivos.
POLÍTICA DE GUERRA
Arte de identificar os objetivos da guerra
(políticos, econômicos, psicossociais e
militares), visando a conquista e manutenção dos
Objetivos Nacionais.
POLÍTICA NACIONAL
Arte de identificar os Objetivos Nacionais
Permanentes, mediante a interpretação dos
interesses e aspirações nacionais, e de orientar
a conquista e a preservação daqueles objetivos.
POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA AEROESPACIAL
Documento através do qual o Comandante Supremo
das Forças Armadas define os objetivos da defesa
aeroespacial do país e orienta a sua consecução.
PONTO CRÍTICO
1. Ponto na aproximação final e na altitude
crítica onde deve ser iniciada a arremetida,
caso não se tenha estabelecido referência
visual para prosseguir na aproximação e
efetuar o pouso.
2. Parte de um ponto sensível que, se
destruída, provoca interrupção imediata da
função desse ponto.
PONTO DE ABANDONO
Ponto pré-planejado sobre o qual a aeronave
recebedora abandonará o reabastecedor,
reassumindo a navegação, desde que o REVO tenha
sido completado.
PONTO DE APROXIMAÇÃO
Em Operações Aeroterrestres, é o ponto
facilmente identificável, geográfica ou
eletronicamente, a partir do qual as séries se
dirigem para seus respectivos pontos iniciais.
PONTO DE COMPLETAMENTO
Ponto geográfico sobre o qual a transferência de
combustível deverá estar concluída.
PONTO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO
Ponto geográfico planejado sobre o qual o
reabastecedor orbita para o REVO e no qual
deverá ocorrer o "Rendez-Vous".
PONTO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
Ponto geográfico alternado, no caso da
impossibilidade de utilização do Ponto de
Controle de Reabastecimento.
PONTO DE CORTE
Resultado mínimo que o instruendo deve alcançar
em uma ou várias verificações de aprendizagem,
para ser considerado aprovado.
PONTO DE CURVA
Ponto determinado pela posição relativa entre
reabastecedor e recebedor de combustível, onde
deverá ser iniciada a curva de "Rendez-Vous".
PONTO DE DISPERSÃO
Ponto em que uma formação aérea se dispersa,
para que as formações componentes se dirijam às
suas bases.
PONTO DE DISPERSÃO DA CAÇA
Ponto em que a Aviação de Caça encerra a missão
de escolta, abandonando a formação escoltada.
PONTO DE ESPERA DE ROLAMENTO
Posição designada na qual a aeronave em
rolamento pode ser solicitada a parar.
PONTO DE ESPERA DO RECEBEDOR
Ponto na direção e ao longo do rumo básico do
Reabastecimento Ancorado sobre o qual o
recebedor de combustível manterá espera até que
seja liberado para o "Rendez-Vous" pela aeronave
reabastecedora.
PONTO DE FORMAÇÃO DA SÉRIE
Ponto sobre o qual os aviões de uma mesma série
se agrupam em formação.
PONTO DE INÍCIO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA
Ponto prescrito em cada procedimento de
aproximação por instrumentos, no qual o
procedimento de aproximação perdida deve ser
executado se referências visuais não forem
obtidas.
PONTO DE INÍCIO DE REABASTECIMENTO
Ponto no alinhamento do rumo básico do
reabastecimento em que o recebedor de
combustível deverá passar, a fim de que o
reabastecedor se posicione corretamente na
órbita para realizar o "Rendez-Vous".
PONTO DE NOTIFICAÇÃO
Lugar geográfico especificado em relação ao qual
uma aeronave deve informar sua posição.
PONTO DE REABASTECIMENTO MANDATÓRIO
Ponto estabelecido na rota do Reabastecimento em
Vôo sobre o qual a transferência de combustível
deverá estar em andamento, caso contrário, o
recebedor de combustível deverá abortar o
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reabastecimento. É função da "conta-corrente"
mínima do recebedor de combustível.
PONTO DE REFERÊNCIA DE AERÓDROMO
Ponto cuja situação geográfica designe um
aeródromo.
PONTO DE TOQUE
1. Ponto no qual uma aeronave faz o primeiro
contato com a superfície de pouso.
2. Em relação a um procedimento de aproximação
de precisão, é o ponto onde a rampa de
planeio intercepta a superfície de pouso.
PONTO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE
Ponto determinado na trajetória de vôo de uma
aeronave no qual a responsabilidade de
proporcionar serviço de controle de tráfego
aéreo à aeronave é transferida de um órgão ou
posição de controle para o seguinte.
PONTO DE TROCA
Ponto no qual se espera que uma aeronave que
navega em um segmento de rota ATS definida por
VOR trocará, em seu equipamento de navegação
primário, a sintonia do auxílio-rádio à
navegação de cauda pelo situado imediatamente à
sua proa.
PONTO FUTURO
Ponto localizado junto ao deslocamento do ponto
presente onde deverá estar apontado um armamento
aéreo ou antiaéreo de tiro tenso, para que haja
impacto com o alvo.
PONTO INICIAL
1. Ponto determinado para as aeronaves tomarem
a formação de ataque, nas proximidades do
objetivo.
2. Em operação aeroterrestre, ponto próximo à
área do objetivo onde os grupamentos de
movimento fazem as alterações finais da
rota, a fim de passarem sobre as respectivas
zonas de lançamento ou de aterragem.
PONTO LIMITE DE AUTORIZAÇÃO
Ponto até onde uma aeronave pode prosseguir, de
acordo com a autorização do controle de tráfego
aéreo.
PONTO MÉDIO DE IMPACTO DESEJADO
Ponto do alvo onde se deseja centralizar os
impactos dos armamentos. Expressão usada no
planejamento de emprego da Força.
PONTO PRESENTE
Ponto no espaço onde se localiza um alvo aéreo
num determinado momento.
PONTO SENSÍVEL
1. Ponto vital que exige meios de defesa contra
ataques de precisão.
2. Pontes, viadutos, fábricas, usinas, postos
de suprimento, etc., cuja destruição poderá
prejudicar ou retardar as operações, abalar
o moral das populações ou afetar o esforço
de guerra da Nação.
PONTO VITAL
O mesmo que Ponto Sensível.
PONTO ZERO
Ponto sobre a superfície da terra ou da água,
verticalmente acima ou abaixo do centro da
explosão de uma arma nuclear.
POPULAÇÃO
Conjunto de todos os elementos (indivíduos,
objetos, eventos, etc.) que apresentam uma
determinada variável ou característica.
PORTA-BANDEIRA
Oficial que conduz a Bandeira Nacional em
solenidades militares.
PORTADOR
Pessoa infectada que não apresenta
sintomatologia clínica, podendo constituir fonte
potencial de infecção para outros indivíduos. O
estado de portador pode ocorrer durante o curso
de uma infecção inaparente (portador sadio),
durante o período de incubação da doença ou no
período de convalescença. Em qualquer desses
casos, a situação de portador pode ser curta ou
prolongada (portadores temporários ou crônicos).
PORTARIA
Instrumento pelo qual ministros, secretários de
governo ou outras autoridades expedem instruções
sobre a organização e o funcionamento de
serviços e praticam outros atos de sua
competência.
PORTARIA NOMINAL
Instrumento usado por autoridades competentes
para definir situações funcionais de militares
ou funcionários civis.
PORTARIA NORMATIVA
Ato emanado de autoridade competente fixando
normas de caráter administrativo ou dando
instruções sobre execução de Lei, Decreto,
Regulamento ou Serviço. É também o instrumento
de delegação de competência.
PORTA-SÍMBOLO
Militar encarregado de conduzir o símbolo de uma
tropa, quando em desfile ou marcha.
PÓS-FORMAÇÃO
Fase do Ensino Aeronáutico que tem por
finalidade qualificar e habilitar, dentro de
cada nível educacional, militares e civis do
Comando da Aeronáutica para o exercício de
cargos e funções que requeiram conhecimentos,
habilidades e atitudes especializados,
diferenciados ou aprofundados em relação àqueles
ministrados na fase de Formação.
PÓS-GRADUAÇÃO
Modalidade de ensino da fase de pós-formação do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar oficiais e civis
assemelhados para o desenvolvimento de projetos
e o exercício de cargos e funções que requeiram
conhecimentos, habilidades e atitudes
específicos de alto nível.
POSIÇÃO DE OBSERVAÇÃO
Posição tomada pelo recebedor de combustível em
relação ao reabastecedor, de maneira a permitir
a observação visual de qualquer sinal emitido
por tripulantes das aeronaves envolvidas no
REVO.
POSIÇÃO DE PRÉ-CONTATO
Posição tomada pelo recebedor de combustível, em
relação ao reabastecedor, na qual é aguardada a
autorização para o contato.
POSSE
Uso e gozo do imóvel, em razão de sua ocupação.
POSSE DE BOA-FÉ
Posse cujo possuidor lhe ignora o vício, ou não
tem conhecimento da sua ilegitimidade.
POSSE DE MÁ-FÉ
Posse cujo possuidor conhece a ilegitimidade da
sua posse e nela, entretanto, se conserva.
POSSIBILIDADES DO INIMIGO
Linhas de ação que o inimigo tem capacidade de
executar eficazmente e que, se forem adotadas,
poderão afetar o cumprimento da nossa missão.
PÓS-GRADUAÇÃO
Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar oficiais e civis
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assemelhados para o desenvolvimento de projetos
e o exercício de cargos e funções que requeiram
conhecimentos, habilidades e atitudes
específicos de alto nível.
PÓS-TESTE
Instrumento aplicado ao término da instrução,
idêntico ou similar ao pré-teste, cujo objetivo
é verificar o grau de conhecimentos adquiridos
pelos instruendos, que pode ser atribuído à
instrução ministrada, após realizados os estudos
comparativos com o pré-teste.
POSTO AUXILIAR DE INFORMAÇÃO-RADAR
Instalação de radar subordinada ao CDAT,
destinada a aumentar o alcance dos radares e
preencher falhas na cobertura ocasionadas por
acidentes no terreno.
POSTO AVANÇADO DE DETECÇÃO-RADAR
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de
detecção antecipada, utilizada com o propósito
de complementar ou ampliar a cobertura-radar em
áreas onde essa cobertura é insuficiente ou
falha.
POSTO DE COMUNICAÇÕES (P COM)
Órgão acessório instalado e operado por uma
Esquadrilha ou equipe de um Esquadrão de
Comunicações de GCC, com o objetivo de receber,
transmitir e processar mensagens operacionais e
administrativas em proveito de um SCOAM, CDAT,
PDAT, MGCA ou órgão equivalente.
POSTO DE COORDENAÇÃO MÓVEL
Posto ativado no local da emergência
aeronáutica, destinado a apoiar as atividades
relativas à ocorrência em um aeródromo.
POSTO DE DETECÇÃO E CONTROLE AÉREO
Aeronave equipada com recursos de detecçãoradar,
controle e transmissão de informações e
dados utilizados no controle de operações aéreas
militares. Esta aeronave pode atuar isoladamente
ou ligada ao SISDABRA. O mesmo que AEW.
POSTO DE DISTRIBUIÇÃO
Instalação logística que tem a finalidade de
receber, repartir e distribuir suprimento
destinado ao consumo dos elementos a apoiar.
Constitui, apenas, um local intermediário de
distribuição.
POSTO DE ENFERMAGEM
Local da Unidade de Enfermagem destinado ao
comando e controle técnico e administrativo das
atividades aí desenvolvidas.
POSTO DE OBSERVAÇÃO VISUAL
Posição, local ou mangrulho onde se instalam
observadores visuais.
POSTO DE SUPRIMENTO
Instalação logística destinada à armazenagem de
suprimentos em pequena quantidade, para fornecêlos
aos elementos a apoiar.
POSTO DIRETOR AEROTÁTICO
Instalação móvel de radar subordinada ao Centro
Diretor Aerotático e colocada próxima à linha de
contato, usada para orientar e dirigir as
aeronaves para um ponto predeterminado sobre o
território inimigo.
POTÊNCIA DE DECOLAGEM
1. Referindo-se a motores alternativos,
significa a potência no eixo, desenvolvida
em condições de atmosfera-padrão ao nível do
mar, em regime de máxima rotação e máxima
pressão de admissão, aprovadas para
decolagem normal e limitada, em emprego
contínuo, ao período de tempo mencionado na
folha de especificação aprovada do motor.
2. Referindo-se a turbomotores, significa a
potência no eixo, desenvolvida com a turbina
imóvel, em condições especificadas de
altitude e temperatura, e nas condições
máximas de velocidade de rotação do eixo
rotor e de temperatura de combustão,
,aprovadas para a decolagem normal, e
limitada, em emprego contínuo, ao período de
tempo mencionado na folha de especificação
aprovada do motor.
POTÊNCIA NO EIXO
Potência desenvolvida no eixo de um motor. Nos
motores de aeronaves, é a potência fornecida no
eixo da hélice (pode se referir ao eixo rotor ou
eixo de saída).
POTÊNCIA NOMINAL CONTÍNUA
Referindo-se a motores alternativos, turboélices
e turboeixos, significa a potência no eixo,
aprovada segundo RBHA do Grupo 1510 para
operação por tempo ilimitado.
POTÊNCIA NOMINAL DE DECOLAGEM
Referindo-se à homologação de tipo de motores
alternativos, turboélices e turboeixos,
significa a potência aprovada, segundo RBHA do
Grupo 1510, para emprego restrito a períodos não
superiores a cinco minutos nas operações de
decolagem.
POTÊNCIA NOMINAL POR 2 ½ MINUTOS
Referindo-se a turbomotores de emprego em
helicópteros, significa a potência no eixo,
desenvolvida com o motor imóvel, em condições da
atmosfera-padrão ao nível do mar ou a uma
altitude especificada, para operação durante 2 ½
minutos, em helicópteros de dois ou mais
motores, quando um dos motores falhar ou parar,
observadas a velocidade de rotação do eixo do
rotor e a temperatura de combustão estabelecidas
para essa condição.
POTÊNCIA NOMINAL POR 30 MINUTOS
Referindo-se a turbomotores de emprego em
helicópteros, significa potência máxima no eixo,
que regularmente pode ser desenvolvida com o
motor imóvel a altitudes e temperaturas
atmosféricas especificadas, nas máximas
condições de rotação do eixo do rotor e da
temperatura de combustão, para emprego limitado
a períodos não superiores a 30 minutos, como
prescrito na folha de especificação do motor.
POUSO DE EMERGÊNCIA
Pouso de conseqüências imprevisíveis que embora
não constituindo um pouso forçado, requer
precauções especiais em virtude da aeronave
apresentar deficiência técnica.
POUSO DIRETO
Pouso executado por uma aeronave após completar
um Procedimento de Aproximação por Instrumentos,
em condições tais que não se exige uma manobra
para circular o aeródromo.
POUSO FORÇADO
Pouso ditado por situação de emergência tal que
a permanência da aeronave no ar não deva ser
prolongada sob pena de grave risco para os seus
ocupantes.
PRÁTICA ORIENTADA
Técnica de ensino na qual o docente orienta os
instruendos na execução de atividades práticas
que envolvam habilidades intelectuais, físicas
ou motoras.
PRATICABILIDADE
Possibilidade da solução, com êxito, de um
problema militar operacional ou administrativo,
tendo em vista os meios de que dispomos, os
meios de que dispõe o inimigo ou os meios
antagônicos, e as características do TO ou do
ambiente.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
120
PRECEDÊNCIA PROTOCOLAR
Direito que tem uma autoridade civil ou militar
de passar à frente das demais, de ocupar a
direita ou lugar predeterminado, ou de presidir
as cerimônias a que assistir.
PREÇO DA MISSÃO AÉREA INDENIZÁVEL
O preço da Missão Aérea Indenizável (MAI) será
calculado com base na seguinte fórmula:
P = C x (E + E1) x T + D
Onde:
P= preço
total
T= nº de dias da aeronave à
disposição do contratante,
compreendidos entre os dias de
saída e retorno à sede
inclusive
C= custo da
hora de vôo
E= esforço mínimo diário (EMD)
D= outras
despesas
E1= hora de vôo excedente ao EMD,
por dia de missão.
PREÇO ESPECÍFICO
Valor devido pela utilização de áreas civis,
instalações, equipamentos, facilidades e
serviços não remunerados pelas Tarifas
Aeroportuárias.
PRÉ-EMPENHO
Documento que tem a finalidade de registrar
crédito orçamentário pré-compromissado para
atender objetivo específico, nos casos em que a
despesa a ser realizada, por suas
características, cumpre etapas com intervalos de
tempo desde a decisão até a efetivação da
emissão da Nota de Empenho.
PREPARAÇÃO
Ensino de formação que tem por finalidade
desenvolver aptidões individuais, através da
instrução nos campos militar, técnicoespecializado
e científico, voltadas para as
atividades aeroespaciais.
PRESO DE JUSTIÇA
Militar preso preventivamente sob acusação de
ter cometido crime.
PRESO DISCIPLINAR
Militar que cumpre punição por ter cometido
transgressão disciplinar.
PRESO INCOMUNICÁVEL
Aquele a quem é negada a faculdade de se
comunicar com outras pessoas, em virtude de
ordens de autoridade competente.
PRESO SENTENCIADO
Militar condenado à prisão por sentença
judicial, em foro competente.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Pressão exercida pela atmosfera sobre qualquer
superfície em virtude do seu peso.
PRESSÃO DE ADMISSÃO
Pressão absoluta medida em ponto adequado no
sistema de admissão de um motor.
PRESSÕES
Ações emanadas dos antagonismos, que se
manifestam contrariamente à consecução e
salvaguarda dos Objetivos Nacionais.
PRESSÕES DOMINANTES
Pressões relevantes, capazes de contrariar ou
mesmo procurar impedir a consecução dos
Fundamentos Nacionais.
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
Condicionantes ou crivos que permitem avaliar a
legitimidade, oportunidade e conveniência dos
objetivos aeroespaciais atuais.
PRESSURIZAÇÃO
Obtenção de uma pressão atmosférica dentro do
recinto onde se encontram os tripulantes ou
passageiros de uma aeronave, de valor compatível
com o bom desempenho das funções orgânicas,
sempre maior que a pressão atmosférica externa.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Processo organizado pela Unidade Gestora
Executora ou pelo próprio agente ou pessoa
designada responsável por bens, valores ou
dinheiros públicos, constituído por
demonstrativos acompanhados dos documentos
comprobatórios das operações de receitas e
despesas realizadas.
PRÉ-TESTE
Instrumento aplicado antes de ser ministrada a
instrução, cujo objetivo é verificar o grau de
conhecimento que os instruendos já possuíam
antes de serem submetidos a ela, e que,
portanto, não pode ser atribuído à mesma.
PREVISÃO
1. Para fins de proteção ao vôo, Informações
das condições meteorológicas previstas para
um período determinado e referentes a uma
determinada área ou porção do espaço aéreo.
2. Para fins de orçamentos, estimativa dos
valores devidos de um contrato, atribuídos a
um orçamento ou Cronograma de Desembolso,
com o objetivo de orientar uma execução.
PRIMEIRA CONSULTA
Primeiro atendimento médico a um paciente.
PRINCÍPIO
Regra fundamental admitida como base de
funcionamento de um sistema.
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
Princípio de guerra que preconiza a convergência
do esforço entre as forças amigas, a fim de se
obter o máximo de rendimento na aplicação dos
meios envolvidos.
PRINCÍPIO DA ECONOMIA DE FORÇAS
Princípio de guerra pelo qual deve-se evitar a
dispersão e o desgaste de meios em ações
secundárias, preservando-as para empregá-los nas
ações decisivas.
PRINCÍPIO DA MASSA
Princípio de guerra que consiste em concentrar
os meios adequados, de modo a se obter
superioridade decisiva sobre o inimigo, no local
e no momento favoráveis ao objetivo que se tem
em vista.
PRINCÍPIO DA OFENSIVA
Princípio de guerra que inspira ao comandante
tomar a iniciativa das ações em busca de
resultados decisivos e, pelo qual, a ação
prevalece sobre a reação.
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA
Princípio de guerra que consiste na adoção
permanente de medidas possíveis para que o
inimigo não possa usar a surpresa, não possa
interferir de modo decisivo nas operações amigas
e não possa atacar com liberdade os pontos
sensíveis de nosso território e as forças
amigas.
PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE
Princípio de guerra que indica a concepção de
operações simples e compatíveis com os meios de
que se dispõe, as quais devem ser traduzidas em
planos, ordens e procedimentos claros e
precisos, facilmente compreensíveis em todos os
escalões.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
121
PRINCÍPIO DA SURPRESA
Princípio de guerra que consiste em conduzir as
ações ofensivas e defensivas mediante o emprego,
métodos e meios não esperados pelo inimigo.
PRINCÍPIO DA UNIDADE DE COMANDO
Princípio de guerra fundamental para o emprego
racional e unificado dos meios aeroespaciais
para conquista de objetivos determinados.
PRINCÍPIO DO OBJETIVO
Princípio de guerra que consiste em selecionar e
definir, apropriadamente, o objetivo, de modo
que sua conquista traga resultados decisivos
contra o inimigo. Uma vez fixado o objetivo,
deve-se nele perseverar.
PRINCÍPIOS DE DEFESA AEROESPACIAL
Conjunto de preceitos básicos considerados
essenciais à montagem, ao planejamento e à
execução da Defesa Aeroespacial.
PRINCÍPIOS DE GUERRA
Constituem elementos básicos, consagrados pela
experiência, que devem estar presentes na
consciência profissional dos que concebem e
conduzem operações militares.
PRIORIDADE
1. Para fins de Defesa Aérea, número de ordem
da Listagem de Pontos Sensíveis que define a
importância e a primazia de cada ponto para
ser defendido em cada Região de Defesa
Aeroespacial.
2. Para fins de orçamento, grau de preferência
que representa o projeto/atividade dentro da
programação estabelecida, tanto para a
unidade orçamentária quanto para o órgão
setorial e o órgão central.
PRISIONEIRO DE GUERRA
Qualquer pessoa capturada ou internada por
potência beligerante, em razão da guerra, salvo
certas exceções previstas em convenções
internacionais e tratados. Ver Convenção de
Genebra de 12 de agosto de 1949, letra "a" do
Artigo 4º das Disposições Gerais do Título "1".
PROA
Direção segundo a qual é ou deve ser orientado o
eixo longitudinal da aeronave.
PROA BÚSSOLA
Proa de uma aeronave indicada pela bússola, sem
correção do desvio da agulha.
PROA MAGNÉTICA
Proa de uma aeronave com relação ao Norte
magnético.
PROA VERDADEIRA
Proa de uma aeronave com relação ao Norte
verdadeiro.
PROBABILIDADE DE ACERTO
Percentual de probabilidade de um vetor ou
plataforma aeroespacial atingir um determinado
alvo, objetivo ou ponto sensível de área
definida, com um determinado armamento.
PROBABILIDADE DE CHEGADA
Probabilidade de um armamento chegar ao ponto de
lançamento. Inclui todos os fatores que afetam o
sucesso de uma missão, exceto a probabilidade de
danos. Expressão usada no planejamento de
emprego da Força.
PROBABILIDADE DE CHEGAR E IDENTIFICAR
Probabilidade de que uma missão, uma vez
desencadeada, chegue na área do alvo e o
identifique corretamente. É indicada em fração
decimal menor que 1, representativa da razão
entre o número de alvos corretamente
identificados e o número de tentativas.
PROBABILIDADE DE CONTATO
Probabilidade de avistamento de um objetivo sob
as condições existentes, expressa em
porcentagem.
PROBABILIDADE DE DANO
Probabilidade de que o armamento de uma aeronave
cause, pelo menos, o dado especificado num
determinado objetivo. Expressão usada no
planejamento de emprego da Força.
PROBABILIDADE DE DESTRUIÇÃO
Percentual de probabilidade de um dispositivo de
defesa antiaérea de destruir alvos aéreos que
penetrem no seu volume de responsabilidade.
PROBABILIDADE DE DETECÇÃO-RADAR
Percentual de probabilidade de um radar isolado
de detectar um movimento aeroespacial ou alvo de
2 m2, voando num nível dado, antes que atinja a
linha de detecção mínima.
PROBABILIDADE DE ENGAJAMENTO
Percentual de probabilidade de um dispositivo de
defesa antiaérea de detectar e engajar alvos que
penetrem no seu volume de responsabilidade.
PROBABILIDADE DE INTERCEPTAÇÃO
Percentual de probabilidade de a Defesa Aérea, a
partir da detecção de um radar isolado ou do
SISDABRA, decolar e interceptar com sucesso um
incursor ou alvo aéreo em determinado nível e
numa situação dada.
PROBABILIDADE DE LANÇAMENTO
Probabilidade de que o armamento de uma aeronave
funcione adequadamente. Expressão usada no
planejamento de emprego da Força.
PROBABILIDADE DE NÃO ABORTAR
Probabilidade de que uma missão, uma vez
programada, não aborte antes e durante a
decolagem. É indicada em fração decimal menor
que 1, representativa da razão entre o número de
saídas efetivamente realizadas e o número de
saídas programadas.
PROBABILIDADE DE PENETRAÇÃO
Resultado da integração da probabilidade de
detecção de um radar isolado ou do SISDABRA com
as probabilidades cumulativas de destruição da
Defesa Antiaérea de Área e da probabilidade de
interceptação, sobre a quantidade possível de
vetores atacantes num nível considerado.
PROBABILIDADE DE REABASTECIMENTO EM VÔO
Probabilidade de que uma missão consiga realizar
reabastecimento em vôo. Deve ser subdividida nas
probabilidades de REVO em altitude (acima de
2000 pés AGL) e baixa altura. É indicada em
fração decimal menor que 1, representativa da
razão entre o número de formações que
reabasteceram em vôo e o número de formações
programadas.
PROBLEMA DE DESCIDA
Trajeto predeterminado a ser seguido por uma
aeronave em vôo IFR, até um ponto onde o pouso
pode ser efetuado visualmente. O mesmo que
Procedimento de Aproximação por Instrumentos.
PROBLEMA DE SUBIDA
Trajeto predeterminado a ser seguido por uma
aeronave após a decolagem, até o ponto
considerado como início de vôo em rota.
PROCEDIMENTO DE ALTERNÂNCIA PROGRAMADA DE PISTAS
E DE TRAJETÓRIAS PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO
Diversificação das trajetórias de pouso e das
pistas utilizadas, quando o aeródromo tiver mais
de uma, a fim de melhor distribuir a incidência
do ruído nas áreas habitadas situadas em torno
de aeroportos.
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122
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO DE NÃO-PRECISÃO
Procedimento padrão de aproximação por
instrumentos no qual inexiste indicação
eletrônica da rampa de planeio, tais como VOR,
DME, LOC, ASR, NDB e VHF/DF.
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO
Procedimento de aproximação por instrumentos
baseado em dados de azimute e de trajetória de
planeio proporcionado pelo ILS ou PAR.
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO EM DOIS SEGMENTOS
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO
Procedimento segundo o qual uma aeronave realiza
uma grande parte de sua aproximação com potência
reduzida e com um ângulo de descida bastante
acentuado, só cumprindo a trajetória normal e
descida (rampa de 3o) bem próximo da pista.
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA
Procedimento que deve ser seguido se, depois da
aproximação por instrumentos, o pouso não puder
ser efetuado. Ocorre geralmente quando:
a) a aeronave, após ter descido até a
MDA ou até a altura ou altitude de
decisão, não houver estabelecido
contato visual com a pista; ou
b) for determinado pelo órgão de
controle de tráfego aéreo.
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS
Série de manobras predeterminadas realizadas com
o auxílio dos instrumentos de bordo, com
proteção específica contra os obstáculos desde o
fixo de aproximação inicial ou, quando
aplicável, desde o princípio de uma rota de
chegada até um ponto a partir do qual seja
possível efetuar o pouso e, caso este não se
realize, até uma posição na qual se apliquem os
critérios de circuito de espera ou de margem
livre de obstáculos em rota.
PROCEDIMENTO DE DESCIDA E APROXIMAÇÃO CONTÍNUA
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO
Procedimento em que o piloto seleciona a razão
de descida adequada para uma trajetória de
descida contínua durante vôo nivelado, quando
utilizado numa aproximação tradicional.
PROCEDIMENTO DE ELEVAÇÃO DAS ÓRBITAS DE ESPERA
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO
Procedimento baseado na elevação do nível mínimo
de espera de um procedimento em que a espera
para o pouso pode ser feita, sem que interfira
nas demais operações.
PROCEDIMENTO DE ESPERA
Manobra predeterminada que mantém a aeronave
dentro de um espaço especificado, enquanto
aguarda uma autorização posterior.
PROCEDIMENTO DE REDUÇÃO DE RUÍDO NA DECOLAGEM
ATRAVÉS DE VARIAÇÃO NO GRADIENTE DE SUBIDA
Procedimento que consiste em fazer com que a
aeronave execute o segundo segmento de decolagem
(e eventualmente o terceiro) com uma razão de
subida adequada o suficiente para que uma
determinada comunidade, sob a trajetória de vôo,
seja menos afetada, devido à elevada altura de
sobrevôo.
PROCEDIMENTO DE REDUÇÃO DE RUÍDO NA DECOLAGEM
ATRAVÉS DE TRAJETÓRIAS DE SUBIDA FLEXÍVEIS
Procedimento baseado na escolha de rotas de
subida que atinjam, o mínimo possível, as áreas
mais densamente povoadas em torno de aeroportos,
sem detrimento da segurança operacional. Também
conhecido como Rotas de Mínimo Ruído.
PROCEDIMENTO DE REVERSÃO
Procedimento designado para permitir que uma
aeronave reverta 180º no segmento de aproximação
inicial de um procedimento de aproximação por
instrumentos. Esse procedimento poderá ser curva
de procedimento ou curva base.
PROCEDIMENTO TIPO HIPÓDROMO
Procedimento designado para permitir que uma
aeronave perca altitude no segmento de
aproximação inicial ou siga a trajetória de
aproximação, quando não for recomendável um
procedimento de reversão.
PROCEDIMENTOS DE CCME
Compreende as ações adotadas em todos os
escalões, com o objetivo de proteger nossas
transmissões das atividades de MEA e CME do
inimigo.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Situações de aprendizagem organizadas pelo
docente para colocar o instruendo em contato com
o conteúdo programático selecionado.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE REDUÇÃO DE RUÍDO
Procedimentos especiais adotados por uma
aeronave nas operações de pouso e decolagem,
visando reduzir níveis de incômodo provocados
por essas operações nas áreas sobrevoadas pela
aeronave ou vizinhas às mesmas. Baseiam-se no
controle da potência desenvolvida pelos motores,
na posição dos flapes e no ângulo de subida ou
descida.
PROCESSO
Ação ou o conjunto de ações capaz de transformar
insumo em produto.
PROCESSO DE COMANDO E CONTROLE (C2)
Processo de C2 que é o exercício da autoridade ou
direção por um comandante formalmente nomeado
sobre forças ou organizações designadas para o
cumprimento de uma missão.
PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO
Procedimento, realizado pelos PAMA, de
verificação da capacidade técnica da empresa,
feito através da inspeção de documentos,
equipamentos e procedimentos, quando da visita
de avaliação técnica.
PROCESSO DIDÁTICO
Ação global e sistemática que envolve,
simultaneamente, de um lado o professor e de
outro o instruendo. Engloba a realização de
diagnóstico, elaboração de objetivos e
instrumentos para consecução do planejamento e
avaliação dos resultados.
PRODUÇÃO DE MANUTENÇÃO
Quantidade de serviço de manutenção, em
aeronaves, equipamentos ou componentes,
produzida pelos órgãos de manutenção do SISMA,
de acordo com o Programa Anual de Material
Aeronáutico elaborado pela DIRMA.
PRODUÇÃO DE SERVIÇOS
Fase que, pelo uso das informações oriundas do
desenvolvimento e da engenharia e com o emprego
do capital (moeda, matéria-prima, equipamentos,
métodos e processos, outras informações, etc.) e
o trabalho (mão-de-obra, intelectual, gerencial,
etc.), proporciona a oferta de produtos ou
disponibilidade de prestação de serviços aos
usuários. É também chamada de Prestação de
Serviços.
PRODUTO AEROESPACIAL
Qualquer produto industrial de emprego
aeronáutico ou espacial.
PRODUTO AERONÁUTICO
Aeronave em si, toda a matéria-prima, peças
componentes e conjuntos empregados na sua
operação, todos os equipamentos e acessórios
adicionais utilizados em aeronaves e, ainda, os
equipamentos terrestres de auxílio à navegação
aérea, os equipamentos de treinamentos, os
dispositivos de apoio em terra (pista e hangar),
30 JAN. 2001 MCA 10-4
123
os instrumentos e aparelhos meteorológicos
usados na rede de proteção ao vôo.
PRODUTO AEROPORTUÁRIO
Conjunto de elementos indispensáveis à execução
de obras aeroportuárias.
PRODUTO DE AEROLEVANTAMENTO
Original de aerolevantamento e qualquer forma de
representação decorrente de sua transformação,
interpretação, tradução ou utilização.
PRODUTO FINAL
Produto intensivo, em componentes, que atende a
uma especificação operacional para uso direto em
aeronáutica.
PROFILAXIA
Conjunto de medidas propostas para prevenir ou
atenuar as doenças bem como suas complicações e
conseqüências. Aplica-se às doenças
transmissíveis e aos agravos à saúde em geral.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Modalidade de ensino da Fase de Formação do
Ensino Aeronáutico que tem por finalidade
qualificar e habilitar pessoal para o exercício
de cargos e funções próprios de especialidades
específicas do Comando da Aeronáutica.
PROGNÓSTICO
Em meteorologia, é a estimativa de condições
atmosféricas.
PROGRAMA
1. Conjunto de ações que concorrem para um
objetivo comum preestabelecido, visando à
solução de um problema ou ao atendimento de
uma necessidade ou demanda.
2. Para fins de Informática, seqüência de
instruções lógicas para descrever um
algoritmo.
3. Para fins de orçamento, desdobramento da
classificação funcional-programática através
do qual se faz a ligação entre os planos de
longo e médio prazos aos orçamentos
plurianuais e anuais, representando os meios
e instrumentos de ação, organicamente
articulados para o cumprimento das funções.
Os programas, geralmente, representam os
produtos finais da ação governamental.
PROGRAMA ANUAL DE MATERIAL AERONÁUTICO
Instrução que estabelece as atribuições e a
programação anual de trabalho das subdiretorias
e das organizações militares subordinadas, no
ano em pauta.
PROGRAMA BÁSICO DE EXERCÍCIOS DE CAMPANHA DA
AERONÁUTICA
Programa anual emitido pelo Estado-Maior da
Aeronáutica, que consolida todos os exercícios
de campanha relacionados com o Comando da
Aeronáutica.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SEGURANÇA
Conjunto de programas do governo americano com a
finalidade de atender aos interesses de sua
política externa. Subdivide-se nos seguintes
programas: ESF, FMS, IMET, PAM(MAP) e PKO.
PROGRAMA DE ATIVIDADES
Documento elaborado pela Organização responsável
pelo concurso e submetido à aprovação do DEPENS,
com a finalidade de orientar as OMAP envolvidas,
contendo a indicação cronológica de todos os
eventos que constituem o referido concurso.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO
Conjunto de atividades programadas com o
objetivo de preservar a capacidade auditiva do
pessoal aeronavegante, de manutenção e de apoio,
como aspecto de conservação da saúde, através do
estabelecimento de procedimentos e normas e da
conscientização da necessidade do seu
cumprimento.
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO OPERACIONAL
Documento elaborado por comandos aéreos e forças
aéreas, que desdobra as atividades operacionais,
aéreas e terrestres, atribuindo missões às
unidades subordinadas e fixando a orientação
para o preparo e emprego das mesmas, ao longo de
determinado período.
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO OPERACIONAL
Atividade aérea e terrestre, parte de um
programa cujo objetivo é manter as equipagens e
equipes operacionais capacitadas ao cumprimento
das missões afetas à unidade.
PROGRAMA DE MATÉRIAS
Indicação geral das matérias a serem
desenvolvidas num curso ou avaliadas num
concurso.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Orientação básica da atividade de segurança de
vôo, caracterizando-se num esforço conjunto
entre os comandantes, diretores, chefes ou
proprietários e todo pessoal direta ou
indiretamente envolvido na atividade aérea,
visando reduzir o número de acidentes e
incidentes que tornam a operação
desnecessariamente mais onerosa.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE FOD
Documento apresentado como subprograma do PPAA,
que estabelece normas procedimentos e
responsabilidades destinadas a minimizar a
ocorrência de FOD no aeródromo.
PROGRAMA DE TRABALHO
Documento de vigência anual que tem por
finalidade desdobrar as atribuições do Comando
da Aeronáutica, estabelecendo as tarefas de
responsabilidade do Estado-Maior da Aeronáutica,
dos Comandos-Gerais e dos Departamentos, bem
como baixar instruções pertinentes à
distribuição dos meios aéreos, ao esforço em
horas de vôo, com as respectivas dotações em
combustíveis e lubrificantes, e à instrução
aérea e terrestre.
PROGRAMA DE TRABALHO ANUAL
Documento elaborado, anualmente, pelo Estado-
Maior da Aeronáutica, pelos Comandos-Gerais,
Departamentos e SEFA, que tem por finalidade
desdobrar setorialmente as atribuições da
Aeronáutica, estabelecendo as tarefas de
responsabilidade, bem como baixar instruções
pertinentes à distribuição dos meios aéreos, ao
esforço em horas de vôo, com as respectivas
dotações em combustíveis e lubrificantes, e à
instrução aérea e terrestre.
PROGRAMA DE TRABALHO DA UNIDADE GESTORA
Documento que estabelece os objetivos anuais a
serem alcançados pela unidade gestora (UGE, UGR
ou UGC), quantificados em termos de metas,
levando-se em consideração os recursos
disponíveis (orçamentários, materiais e
humanos). É por intermédio deste programa que
poderá ser avaliada a gestão dos recursos a
cargo das unidades gestoras, nos aspectos de
economicidade, eficiência e eficácia,
propiciando elementos para a organização e
apresentação da Tomada de Contas Anual, a ser
remetida ao Tribunal de Contas da União.
PROGRAMA DE TRABALHO RESUMIDO
Corresponde à codificação resumida do Programa
de Trabalho, de forma a facilitar e agilizar sua
utilização, sobretudo quanto às consultas do
SIAFI. Essa codificação é atribuída
automaticamente pelo sistema para cada programa
de trabalho.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
124
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Quantificação do conjunto de ações desenvolvidas
com o objetivo de estabelecer o fluxo de caixa
da União, para determinado período, tendo como
parâmetros a previsão da receita, os limites
orçamentários, as demandas para despesas e a
tendência de resultado (déficit, equilíbrio ou
superávit), considerada na política
macroeconômica para o mesmo período.
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA APROVADA
Ato de registro da COFIN/STN que informa aos
OSPF, através de lançamento contábil, o montante
dos recursos aprovados e que serão liberados
para a execução financeira descentralizada.
PROGRAMADOR
Pessoa encarregada de elaborar os programas.
PROGRAMA-FONTE
Programa de computador escrito em uma linguagem
projetada para facilitar o entendimento do homem
através da simbologia.
PROGRAMA-OBJETO
Programa que está em linguagem de máquina,
faltando apenas fazer as ligações externas do
programa.
PROGRAMMED DEMAND
"Status designativo de uma requisição FMSO II
para indicar que a requisição será atendida de
acordo com a sua prioridade e níveis de estoque.
Nota 1: requisições programadas com
prioridade de 9 a 15 serão
atendidas até o "support level".
Nota 2: requisições programadas com
prioridade de 1 a 8 serão atendidas
até o "zero balance level".
PROGRAMMED/NONPROGRAMMED CODE
Código indicativo se a requisição é programada
ou não programada. Os números 3 e 6 indicam que
é programada; 4, 5, 7, 8 e 9 indicam não
programada.
PROGRESSÃO OPERACIONAL
Progressiva especialização operacional do
oficial aviador, de acordo com a ICA 55-6 –
Progressão Operacional dos Oficiais Aviadores.
PROIBIÇÃO DE SOBREVÔO
Medida de defesa aeroespacial passiva de tráfego
aéreo que consiste em negar, desde os tempos de
paz, o sobrevôo de pontos e áreas sensíveis.
PROJETO
1. Para fins de orçamento, é o conjunto de
operações limitadas no tempo, das quais,
normalmente, resultam produtos
quantificáveis física e financeiramente, que
concorrem para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação governamental.
2. Para fins de suprimento, é o conjunto de
controles e informações referentes a um
determinado tipo de aeronave, equipamento ou
agrupamento de itens afins.
PROJETO DE OBRA DE ENGENHARIA
Projeto definitivo que fornecerá todos os dados
requeridos para a execução da obra de
engenharia.
PROMOÇÃO
Ato administrativo que tem como finalidade
básica o preenchimento seletivo das vagas
pertinentes ao grau hierárquico superior, com
base nos efetivos fixados em lei para os
diferentes quadros.
PRONTIDÃO OPERACIONAL
Estado de preparação de uma unidade ou força
militar, caracterizado pela capacidade de
pronta-resposta a todo ato hostil de origem
externa ou interna.
PRONTUÁRIO MÉDICO
Conjunto de documentos padronizados destinados
ao registro da assistência prestada ao paciente,
desde a sua matrícula a sua alta, e de
propriedade do hospital.
PROPAGAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Movimento das ondas eletromagnéticas através do
espaço livre ou da atmosfera terrestre.
PROPOSTA DE AGENDA
Agenda enviada pela DIRMA à CABW/EBL, para que
esta confirme junto ao USG os tópicos nela
contidos.
PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Ato de registro dos OSPF, mediante lançamento
contábil, para solicitação de recursos
financeiros junto à COFIN/STN.
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
1. Documento organizado com base nas propostas
orçamentárias setoriais integradas a nível
do órgão central do Sistema de Planejamento
Orçamentário do Comando da Aeronáutica, que
reflete as reais necessidades da Aeronáutica
para o triênio seguinte.
2. Documento organizado pela unidade
administrativa no qual, fundamentado em
formulários específicos, mapas ou outros
demonstrativos, discrimina, com clareza,
todas as informações pertinentes a cada
projeto e atividade, bem como os recursos
necessários à consecução dos mesmos ao longo
de um determinado período.
PRORROGAÇÃO DE CONTRATO
Prolongamento de sua vigência além do prazo
inicial, com o mesmo contratante e nas mesmas
condições anteriores. Essa extensão do prazo de
vigência do contrato é admitida em nosso
direito, sem licitação, desde que prevista
expressamente no edital e no instrumento
original.
PROSPECÇÃO
Apoio às empresas que exploram os serviços de
exploração de jazidas no que se refere à
inspeção de oleodutos, de linhas de alta tensão
e de inspeção de obras de engenharia de
reflorestamento.
PROTEÇÃO
Medida de defesa aeroespacial passiva que tem
por propósito preservar o pessoal, material,
instalações e atividades de um ponto sensível,
aumentando-lhe a capacidade de sobrevivência
frente a ataques aeroespaciais e exercendo
influência positiva no moral do pessoal.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA (OU RADIOPROTEÇÃO)
Conjunto de medidas que visam proteger o homem e
o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos
(indesejáveis) causados pela radiação ionizante,
de acordo com princípios básicos estabelecidos
pela Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN).
PROTÓTIPO INDUSTRIAL
Modelo apropriado para a avaliação completa de
sua configuração geométrica, mecânica, elétrica,
de projeto e desempenho. Em geral, não é
produzido em linha de fabricação seriada.
PROVA
Verificação de aprendizagem composta por
questões ou tarefas a serem solucionadas ou
executadas pelos instruendos e que visa
verificar o alcance dos objetivos estabelecidos.
Seus resultados são computados para fins de
atribuição de graus, aprovação ou classificação
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dos instruendos. Pode ser de três tipos:
escrita, oral e prática.
PROVA DE RECUPERAÇÃO
Verificação de aprendizagem aplicada ao
instruendo quando seu resultado em uma prova
anteriormente realizada não atingiu o nível
mínimo exigido.
PROVA DE RESPOSTA LIVRE
Modalidade de prova constituída de questões que
solicitam do instruendo a elaboração da resposta
em sua totalidade.
PROVA DE SEGUNDA CHAMADA
Verificação de aprendizagem aplicada ao
instruendo que faltou, por motivo justificado, à
avaliação prevista em calendário escolar.
PROVA DE SEGUNDA ÉPOCA
Verificação de aprendizagem que objetiva
reavaliar o rendimento do instruendo quando a
média final por ele obtida numa disciplina tiver
sido aquém do grau mínimo para aprovação.
PROVA ESCRITA
Modalidade de prova caracterizada por solicitar
do instruendo que demonstre por escrito o seu
conhecimento sobre determinado conteúdo.
PROVA FINAL
Verificação de aprendizagem aplicada ao término
de um período letivo com a finalidade de avaliar
o rendimento do instruendo na totalidade do
conteúdo desenvolvido no período.
PROVA MISTA
Modalidade de prova escrita em que há emprego
simultâneo de questões objetivas e de resposta
livre.
PROVA OBJETIVA
Modalidade de prova constituída de questões para
as quais só existe uma resposta correta,
previamente estabelecida. É composta por
questões objetivas.
PROVA ORAL
Modalidade de prova caracterizada por solicitar
do instruendo que demonstre, oralmente, o seu
conhecimento sobre determinado conteúdo.
PROVA PARCIAL
Verificação de aprendizagem aplicada no decorrer
do período letivo, que tem por finalidade
avaliar o rendimento do instruendo sobre uma
parte do conteúdo previsto no currículo.
PROVA PRÁTICA
Modalidade de prova caraterizada por solicitar
do instruendo que demonstre sua proficiência,
executando uma tarefa específica em condições
reais ou simuladas, observando-se diretamente a
execução dessa tarefa.
PROVEDOR
Elemento da provedoria responsável pela busca e
fornecimento do material necessário à realização
de serviços de manutenção, usando de todos os
recursos técnicos e administrativos para o bom
cumprimento de sua tarefa.
PROVEDORIA
Órgão da manutenção que tem por tarefa prover o
setor executante do material necessário à
realização do serviço, sendo responsável pela
não-interrupção ou atraso do serviço devido à
falha no fornecimento.
PROVENTOS
Quantitativos em dinheiro que o militar percebe
na inatividade, quer na reserva remunerada quer
na situação de reformado. Atualmente, o termo
também é usado para indicar os salários dos
militares da ativa.
PROVISÃO
Descentralização de crédito entre as unidades do
próprio Ministério, Comando ou Órgão.
PROVISÃO DE REFORMA
Documento comprobatório da situação militar das
praças reformadas.
PROVISÕES
Artigos de consumo corrente, para uso ou venda a
bordo da aeronave durante o vôo, inclusive os
destinados aos serviços de comissariado a bordo.
PSEUDO-DADOS
Tipo de sinal interferente que simula
transmissão de dados.
PSEUDO-LINGUAGEM
Tipo de sinal interferente composto de várias
vozes falando ao mesmo tempo, dando a impressão
de "tagarelice" típica de uma festa.
PSEUDO-MORSE
Tipo de sinal interferente que simula
transmissão em Código Morse.
PSICOMETRIA
Conjunto de técnicas que permite a quantificação
de fenômenos psicológicos.
PSICOPEDAGOGIA
Campo de investigação dos problemas e fenômenos
educacionais, dentro do enfoque psicológico, que
busca contribuir para a melhoria do ensino, para
o aprimoramento da aprendizagem e para a
otimização da relação ensino-aprendizagem.
PUBLICAÇÃO
Impresso aprovado por ato de autoridade
competente e utilizado como meio de divulgação
de normas, ordens, instruções, informações e
conhecimentos.
PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua
autorização, que contenha informação aeronáutica
de caráter duradouro, indispensável à navegação
aérea.
PUBLICIDADE
Atividades que compreendem a execução de
inscrições com fumaças, reboque de faixas e
outros meios que forem aprovados pela autoridade
competente, bem como as fotos de locais
previamente escolhidos, com o intuito de
incrementar a propaganda, o turismo e outros
serviços e atividades afins.
2.17 LETRA Q
QUADRO DE DETALHAMENTO DE DESPESA
Instrumento que detalha, a nível operacional, os
subprojetos e subatividades constantes da Lei
Orçamentária Anual, especificando os elementos
de despesa e respectivos desdobramentos. É o
ponto de partida para a execução orçamentária.
QUADRO DE MOVIMENTO AÉREO
Quadro preparado pelo comandante da Força de
Transporte de Tropa, em combinação com o
comandante da Força Terrestre, anexo à Ordem de
Operações, indicando a distribuição das
aeronaves pelas vagas e séries, bem como os
aeródromos de partida, a hora de carregamento,
de decolagem e de pouso sobre o objetivo.
QUADRO DE REPARTIÇÃO DE MEIOS
Em Operações Aeroterrestres, é um quadro anexo
ao Plano de Movimento Aéreo que contém a
indicação dos aeródromos de partida, a
capacidade das aeronaves que deles podem partir,
a indicação das unidades aéreas, a relação das
unidades a serem transportadas e o número de
aviões necessários para o transporte. Consta
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ainda deste quadro uma apreciação das zonas de
lançamento e zonas de aterragem com indicação de
capacidade, em aeronaves, e o tipo de
desembarque possível de cada uma.
QUADRO DE TRABALHO MENSAL
Programação periódica elaborada pelo setor de
instrução, que estabelece atividades previstas
para um determinado mês.
QUADRO DE TRABALHO SEMANAL
Programação periódica elaborada pelo setor de
instrução, que estabelece atividades previstas
para uma determinada semana.
QUADRO HORÁRIO DO MOVIMENTO AÉREO
Em Operações Aeroterrestres, é o quadro anexo ao
Plano de Movimento Aéreo em que são indicadas as
unidades e os grupamentos do movimento, as
respectivas horas de passagem nos pontos de
controle, bem como outras medidas de controle de
movimento.
QUADROS DE ACESSO
Relações de oficiais de cada quadro, organizadas
por postos, para as promoções por antigüidade
(Quadro de Acesso por Antigüidade), por
merecimento (Quadro de Acesso por Merecimento) e
por escolha (Quadro de Acesso por Escolha),
previstas, respectivamente, nos artigos 5º, 6º e
7º da LPOAFA.
QUALIDADE
1. Totalidade das propriedades e
características de um produto ou serviço,
que confere sua habilidade em satisfazer
necessidades explícitas ou implícitas.
2. Adequação do produto ao uso.
QUALIFICAÇÃO
Comprovação de que o material está em
conformidade com os requisitos que asseguram o
seu emprego num dado sistema.
QUALIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA
Competência atribuída a uma organização para a
prática de atos e fatos administrativos
decorrentes da gestão de bens, valores e
dinheiros públicos, pelos quais a União
responde.
QUALIFICAÇÃO DE CLASSE
Habilitação técnica necessária para a operação
de aviões de peso máximo de decolagem inferior a
5.700 kg, ou não definidos como complexos.
QUALIFICAÇÃO DE EMPRESA
Reconhecimento, devidamente certificado por
autoridade competente do Comando da Aeronáutica,
de que uma empresa tem capacidade para executar
os serviços destinados ao emprego militar a que
se propõe, de acordo com os requisitos
estabelecidos por aquela autoridade.
QUALIFICAÇÃO DE PRODUTO
Confirmação, através de autoridade competente do
Comando da Aeronáutica, de que um produto
aeronáutico militar está em concordância com as
especificações aplicáveis estabelecidas por
aquela autoridade.
QUALIFICAÇÃO DE TIPO
Habilitação técnica necessária para a operação
de aviões de peso de decolagem igual ou superior
a 5.700 kg, dos definidos como complexos e dos
helicópteros.
QUALIFICAÇÃO ESPECIAL
Reconhecimento pelos órgãos competentes da Força
Aérea de que a empresa, além de estar apta a
executar os serviços conforme os requisitos
mínimos estabelecidos, possui notória
especialização no campo tecnológico envolvido,
em função dos altos investimentos efetuados e
pela competência nos serviços já
tradicionalmente reconhecida.
QUALIFICAÇÃO OPERCIONAL
Capacitação adquirida por oficiais aviadores no
desempenho de atividade aérea, reconhecida por
conselho operacional e periodicamente
reavaliada.
QUALIFICAÇÃO PADRÃO
Reconhecimento pelos órgãos competentes da Força
Aérea de que a empresa está apta a executar os
serviços conforme os requisitos mínimos
estabelecidos na legislação pertinente.
QUARENTENA
Situação ou estado de restrição da liberdade de
movimentos e atitudes de pessoas ou animais
domésticos que tenham sido expostos a contato
com doença transmissível, com prazo determinado
por autoridade competente, com o fito de evitar
ou restringir o contágio a outrem.
QUARTEL
Designação genérica dada ao conjunto das
instalações de uma organização militar.
QUARTEL-GENERAL
Área geográfica onde está sediado um órgão de
direção geral, um comando de comando-geral ou um
comando de grande comando.
QUARTO HOSPITALAR
Compartimento da Unidade de Internação destinado
a acomodar um ou dois pacientes.
QUASE COLISÃO
Condição na aproximação entre aeronaves ou entre
estas e obstáculos na superfície, que exija
mudanças bruscas e imediatas de atitudes de vôo
ou de movimento.
QUESTÃO DE RESPOSTA LIVRE
Modalidade de questão cuja resposta é
constituída pelo próprio instruendo, que tem a
liberdade de organizar como quiser os elementos
da resposta. Pode ser de dois tipos: Discursiva
e Dissertativa. É também chamada de Item de
Resposta Livre.
QUESTÃO DISCURSIVA
Modalidade de questão de resposta livre que se
caracteriza por ter o conteúdo como exigência
principal, não solicitando a posição pessoal do
instruendo sobre o assunto. É também denominada
Item Discursivo.
QUESTÃO DISSERTATIVA
Modalidade de questão de resposta livre que
solicita do instruendo que demonstre o
conhecimento de um determinado assunto, bem como
a sua posição pessoal em relação ao mesmo. É
também denominada Item Dissertativo.
QUESTÃO OBJETIVA
Modalidade de questão que se caracteriza por só
admitir uma resposta correta, previamente
estabelecida, o que assegura a impessoalidade de
julgamento e inteiro acordo entre avaliadores
diferentes. São questões objetivas: múltiplaescolha,
associação, completamento,
falso/verdadeiro e ordenação. É também chamada
de Item Objetivo.
QUESTÃO SITUAÇÃO-PROBLEMA
Modalidade de questão caracterizada por
apresentar no enunciado a simulação de um
problema, sendo solicitado ao instruendo que
apresente uma solução para o mesmo. Pode ser
apresentada tanto como questão objetiva quanto
de resposta livre. É também chamada de Item
Situação-Problema.
QUIMIOPROFILAXIA
Administração de uma substância química,
inclusive antibióticos, para prevenir a
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instalação de uma infecção ou sua evolução para
a forma ativa e manifesta da doença.
QUOTA COMPULSÓRIA
Número fixado de vagas obrigatórias para
promoção a um determinado posto durante o anobase,
conforme o disposto no artigo 61 da Lei
6.880 de 09 dez. 80 (Estatuto dos Militares).
2.18 LETRA R
RAÇÃO
Quantidade de alimento com água necessária para
manter um homem ou animal durante um dia. A
ração diária de um militar recebe a denominação
de Etapa.
RAÇÃO DE ABANDONO
Ração destinada a dotar o tripulante de
alimentação que permita sua manutenção por um
período limitado de tempo, nos casos em que o
mesmo tenha que abandonar sua aeronave por
motivos técnicos ou por ter sido esta abatida.
RAÇÃO DE VÔO
Ração destinada a dotar o tripulante orgânico de
alimentação, quando estiver envolvido em
operações militares em que seja necessário um
constante e seguido número de surtidas ou saídas
ou, ainda, quando o "tempo morto de combate"
recomende que uma alimentação lhe seja
proporcionada dentro da própria aeronave.
RACIONALIZAR
Tornar mais eficiente os processos operacionais,
administrativos e de apoio, a fim de atingir
melhores resultados com relação a meios e
custos.
RADAR
Equipamento de rádio-detecção que fornece
informações de distância, azimute e elevação de
objetos.
RADAR DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO
Equipamento radar primário usado para determinar
a posição de uma aeronave durante a aproximação
final, em azimute e elevação, com relação à
trajetória nominal de aproximação e, em
distância, com relação ao ponto de toque.
RADAR DE BUSCA
Radar normalmente integrado a um sistema de
armas, com a finalidade de detectar e
identificar qualquer incursor num setor do
espaço, com a devida antecedência.
RADAR DE DIREÇÃO DE TIRO
Radar com a finalidade de acompanhar um
determinado vetor hostil e fornecer à unidade de
tiro informações precisas, permitindo o ataque e
a destruição do referido vetor.
RADAR DE IDENTIFICAÇÃO
Radar com a finalidade de identificar as
aeronaves amigas, equipadas com transmissores
especiais de sinais de código IFF, normalmente
associado ao radar de busca.
RADAR DE PRECISÃO PARA APROXIMAÇÃO
Radar primário usado para determinar a posição
de uma aeronave na aproximação final, em termos
de desvios laterais e verticais de um trajetória
de aproximação estabelecida em relação a um
ponto de toque.
RADAR DE VIGILÂNCIA
Equipamento radar utilizado para determinar a
posição das aeronaves em distância e azimute.
RADAR EM RASTREIO AUTOMÁTICO
Radar rastreando o alvo por meios próprios.
RADAR PRIMÁRIO
Sistema radar que utiliza sinais de rádio
refletidos.
RADAR SECUNDÁRIO
Sistema radar no qual um sinal rádio, emitido
por uma estação radar, provoca a transmissão de
um sinal rádio de outra estação.
RADAR SECUNDÁRIO DE VIGILÂNCIA
Sistema radar secundário que utiliza
transmissores-receptores (interrogadores) de
solo e respondedores de bordo e que se ajusta às
especificações preconizadas pela OACI.
RADIAÇÃO
Emissão de energia eletromagnética ou
corpuscular, ou sua propagação no espaço.
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Radiação emanada de campos elétricos oscilantes,
magnéticos e propagados com a velocidade da luz.
RADIAÇÃO INICIAL
Radiação nuclear que acompanha uma explosão
nuclear, emitida pela bola de fogo resultante.
RADIAÇÃO IONIZANTE
Qualquer partícula ou radiação eletromagnética
que, ao interagir com a matéria, ioniza direta
ou indiretamente seus átomos ou moléculas.
RADIAÇÃO RESIDUAL
Radiação nuclear emitida pelo material
radioativo depositado depois de uma explosão
nuclear ou de um ataque por agentes de guerra
radiológica.
RADIAL
Linha de rumo magnético tomada a partir de uma
estação VOR.
RADIOALTÍMETRO
Tipo de altímetro que utiliza o reflexo no solo
das ondas de rádio emitidas de uma aeronave,
para determinar sua altura num momento
considerado.
RADIOENLACES ENTRE O PICO DO COUTO / AEROPORTO
SANTOS DUMONT, DPV-GL, DPV-SC E DPV-AF
Representam o segmento terrestre das
comunicações locais do SISCOMIS. Sua função é
servir como meio de comunicações intra-forças na
área do Rio de Janeiro, seja para atendimento de
assinantes remotos, seja para entroncamento das
centrais SISCOMIS.
RADIOFAROL
Transmissor de rádio que emite um sinal distinto
ou característico, empregado para determinação
de marcações, rumo ou localização.
RADIOFREQÜÊNCIAS
Conjunto das freqüências compreendidas entre 30
KHz e 300 GHz.
RADIOLOCALIZAÇÃO
1. Determinação da posição de um
radiotransmissor, amigo ou inimigo, pela
interseção de marcações feitas por duas ou
mais estações de escuta.
2. Determinação da posição de uma aeronave por
meio das marcações de rádio-sinais chegados
à aeronave, de duas ou mais estações
emissoras cujas localizações são conhecidas.
RADIONUCLÍDEO (OU RADIOISÓTOPO)
Espécie nuclear instável, isto é, radioativo.
Caracterizado por um determinado número de
prótons e um determinado número de nêutrons.
RADIOPERADOR DE VÔO
Auxiliar do comandante, encarregado do serviço
de radiocomunicações nos casos previstos pelo
órgão competente do Comando da Aeronáutica.
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RADIOSSONDA
Balão equipado com radiotransmissor associado a
instrumentos meteorológicos, utilizado para
efetuar sondagens do ar superior.
RAIO DE AÇÃO
1. Distância máxima que uma aeronave pode
percorrer com uma carga normal de combate e
regressar sem reabastecimento, levando em
conta os fatores de segurança.
2. Ver ALCANCE DA AERONAVE.
RAIO DE AÇÃO DE INTERFERÊNCIA
Raio do círculo dentro do qual equipamentos
receptores de determinadas características
poderão sofrer os efeitos da ação de
interferência.
RAIO DE AÇÃO OPERACIONAL
Metade da distância máxima que uma aeronave pode
atingir com a velocidade de cruzeiro, usando
toda sua autonomia operacional.
RAIO DE BUSCA
Na busca e salvamento, é definido como um raio
que tem sua origem na posição mais provável do
objeto, em qualquer momento específico, e tem
uma extensão igual ao erro provável total de
posição mais um fator de segurança para
assegurar uma cobertura completa.
RAIO DE SEGURANÇA
Distância horizontal do ponto zero, além do qual
se tornam aceitáveis os efeitos de armas sobre
tropas amigas.
RAIOS GAMA
Radiação eletromagnética penetrante, cujo
comprimento de onda é menor que o da luz
visível. São provenientes do núcleo do átomo.
RAJADA DE VENTO
Aumento da velocidade do vento em relação a uma
velocidade média, correspondente a um intervalo
de dez minutos. Este aumento deve ser igual a
uma velocidade de dez nós ou maior e deve se
produzir, pelo menos, por um segundo, porém, não
mais de 20 segundos.
RANDOM ACCES MEMORY
Memória composta de circuitos integrados onde se
pode gravar e ler dados ou programas.
RAPEL
Descida realizada por elemento especializado,
utilizando corda e ferragem apropriada, a partir
de um helicóptero em vôo pairado, normalmente
fora do efeito de solo.
RASTREABILIDADE
Em relação a padrões nacionais, significa que
cada padrão utilizado para fins de aferição foi
aferido em relação a um padrão de um nível
superior de precisão e, assim, sucessivamente,
até se atingir o padrão primário nacional. Este
é habitualmente um exemplar único conservado nos
laboratórios do INMETRO, mas, em certos casos,
poderá haver um padrão local de qualidade
equivalente, constituído e operado de acordo com
as especificações nacionais.
RASTREAMENTO
Acompanhamento do deslocamento de vetores
aeroespaciais para estabelecer os parâmetros de
suas trajetórias (fase do ciclo de
identificação).
RATEIO
Ato ou efeito de dividir proporcionalmente o
valor do custo de uma determinada característica
entre os setores que compartilharam dos
benefícios do referido custo.
RAZÃO DE SUBIDA
Razão ascensional fornecida em termo de
gradiente mínimo de subida que a aeronave deverá
manter, de forma a se obter a separação mínima
exigida sobre os obstáculos, durante o
procedimento de subida, e cujo valor nominal é
de 3.3%, podendo, no entanto, variar de acordo
com a topografia nas vizinhanças do aeródromo.
REABASTECEDOR
Aeronave capaz de efetuar reabastecimento em
vôo, transferindo combustível para a aeronave
recebedora.
REABASTECIMENTO ANCORADO
REVO executado sob um ponto ou área determinada.
REABASTECIMENTO EM ROTA
REVO executado ao longo de um deslocamento.
REABASTECIMENTO EM VÔO
Ver MISSÃO DE REABASTECIMENTO EM VÔO.
REABASTECIMENTO NO SOLO
Procedimento realizado no solo entre a aeronave
reabastecedora e um tanque de armazenamento.
REABILITAÇÃO FÍSICA
Aplicação de um conjunto de medidas especiais de
natureza médica, que visam recuperar a função de
membros ou parte dos mesmos, assim como a
correção de deformidades físicas, congênitas ou
adquiridas.
REALIZAÇÃO
Ato de apropriação ou liquidação de receitas e
despesas de responsabilidade de cada UG.
RECAÍDA
Reaparecimento ou recrudescimento dos sintomas
de uma doença, antes de curado inteiramente o
paciente. No caso da malária, recaída significa
aparição de sintomas do ataque primário.
RECALADA
Procedimento que consiste em usar um equipamento
radiogoniométrico de uma estação rádio, em
combinação com a emissão de outra estação-rádio,
quando pelo menos uma das estações é móvel, e
mediante o qual a estação móvel navega
continuamente até a outra.
RECEBEDOR DE COMBUSTÍVEL
Aeronave capaz de efetuar reabastecimento em
vôo, recebendo combustível da aeronave
reabastecedora.
RECEITA PREVISTA, ESTIMADA OU ORÇADA
Volume de recursos, previamente estabelecido, a
ser arrecadado em um determinado exercício
financeiro, de forma a melhor fixar a execução
da despesa. É essencial o acompanhamento da
legislação específica de cada receita onde são
determinados os elementos indispensáveis à
formulação de modelos de projeção, como a base
de cálculo, as alíquotas e os prazos de
arrecadação.
RECEITAS CORRENTES
Ingressos destinados a atender as despesas
classificáveis em Despesas Correntes,
representados pelas receitas tributária,
patrimonial, industrial e diversas e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos
de outras pessoas de direito público ou privado.
RECEITAS DE CAPITAL
Ingressos destinados a atender despesas
classificáveis em Despesas de Capital,
representados pelos recursos financeiros
oriundos da constituição de dívidas, da
conversão em espécie de bens e direitos,
recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado e, ainda, o superávit do
Orçamento Corrente.
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RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS
Receitas geradas por atividades que não estão
ligadas à operação do aeroporto. Incluem as
arrecadações e aluguéis de concessionárias
(autolocadoras, lojas, jornais, revistas, etc.)
e as receitas financeiras (multas e outras
receitas eventuais/vendas de bens e sucatas,
editais de concorrência, etc.).
RECEITAS OPERACIONAIS
Receitas advindas de atividades operacionais do
aeroporto, sendo consideradas as tarifas
aeroportuárias, as receitas de arrendamento de
áreas para hangar, para uso das empresas aéreas
e empresas fornecedoras de combustíveis e de
apoio à aviação.
RECEPTOR DE ALARME CONTRA RADAR / RADAR WARNING
RECEIVER
Receptor de banda larga destinado a interceptar,
identificar e apresentar a direção de radares
que estejam iluminando a plataforma receptora.
RECICLO
Restituição ao Sistema de Suprimento de itens
recuperados para novo fornecimento aos usuários.
RECIDIVA
Reaparecimento do processo mórbido após a cura
aparente, ou reaparecimento de doença infecciosa
depois de ter o paciente dela convalescido. No
caso da malária, recidiva significa recaída na
infecção malárica entre a 8ª e 24ª semanas após
o ataque primário.
RECOBRIMENTO
Em missões de busca, é a cobertura de uma área
já sobrevoada, com indícios de elevada
probabilidade de contato.
RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA
Determinação de uma ação ou conjunto de ações de
cumprimento obrigatório, dirigidas a um
determinado órgão, referente a uma circunstância
perigosa, visando a eliminação desse risco.
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS
Recomendações que visam orientar os docentes
quanto aos procedimentos de ensino a serem
adotados, para que se obtenha melhores
resultados ao final do processo ensinoaprendizagem.
RECOMPLETAMENTO
1. Indivíduo ou a unidade destinados,
respectivamente, ao preenchimento de claros
individuais ou de unidades.
2. Também define a atividade que compreende a
obtenção, a recepção, o processamento, a
instrução e a distribuição do
recompletamento individual.
RECONHECIMENTO AÉREO
Ver MISSÃO DE RECONHECIMENTO AÉREO.
RECONHECIMENTO AEROFOTOGRÁFICO
Ação executada para a obtenção de fotografias
através de meios aéreos ou espaciais, visando a
obtenção de informações de interesse militar.
RECONHECIMENTO ARMADO
Ver MISSÃO DE RECONHECIMENTO ARMADO.
RECONHECIMENTO ELETRÔNICO
Ação que tem por objetivo a composição e a
atualização da Ordem de Batalha Eletrônica do
inimigo.
RECONHECIMENTO ESTRATÉGICO
Conjunto de ações que visa a obtenção de
informações de nível estratégico, relacionadas
com a capacidade de nações estrangeiras
empreenderem a guerra e de conduzi-la após sua
eclosão.
RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO
Ação realizada utilizando-se câmeras
fotográficas especiais e sensores capazes de
registrar em películas foto-sensíveis as imagens
captadas.
RECONHECIMENTO INFRAVERMELHO
Ação empregada na cobertura de pequenas áreas,
curtos trechos de itinerário e pequenos
objetivos, normalmente como suplemento de outros
tipos de Reconhecimento, utilizando sensores
infravermelhos.
RECONHECIMENTO METEOROLÓGICO
Ação que tem por objetivo o levantamento das
condições meteorológicas de uma determinada
área.
RECONHECIMENTO RADIOLÓGICO
Ação destinada a detectar o ponto inicial de uma
explosão nuclear, seus efeitos imediatos e a
radioatividade resultante.
RECONHECIMENTO TÁTICO
Conjunto de ações que visa proporcionar às
forças amigas informações oportunas e
atualizadas, referentes à disposição, composição
e movimentação de forças inimigas, a objetivos,
instalações, vias de comunicações, emissões
eletrônicas, condições meteorológicas e a outros
aspectos de interesse de um Comando do Teatro de
Operações, para a condução de operações em sua
área de responsabilidade.
RECONHECIMENTO VISUAL
Ação empregada quando há necessidade de
informações imediatas. É realizada, normalmente,
no período diurno, em vôos de baixa altura.
RECUPERAÇÃO DA PERDA-SAÚDE
Conjunto de ações de saúde executadas de maneira
continuada e progressiva, que visa a restituição
do estado de higidez psico-física ao componente
do efetivo ou da continuidade e conseqüente
restabelecimento do seu nível de eficiência.
RECURRING DEMAND
Requisição repetitiva. Ela é indicada por um R
(ou em branco) na coluna 44.
RECURSO ADMINISTRATIVO
Todo meio de provocação de revisão interna dos
atos ou decisões da Administração. Em sentido
restrito, é a via administrativa específica para
a correção de ato ou decisão inferior pelo
superior hierárquico.
RECURSO EXTRA-ORÇAMENTÁRIO
Recursos financeiros não constantes do Orçamento
Geral da União (fundos especiais, títulos
internos, etc.).
RECURSOS A LIBERAR
Recursos destinados a atender pagamento de
obrigações do exercício corrente.
RECURSOS A LIBERAR DE RESTOS A PAGAR
Recurso ou cota financeira destinada a atender o
pagamento de despesa orçamentária empenhada, mas
não paga até o último dia do ano financeiro,
desde que devidamente inscrita para o processo
de Restos a Pagar.
RECURSOS AUDIOVISUAIS
Ver AJUDAS DE INSTRUÇÃO.
RECURSOS SENSORIAIS
Ver AJUDAS DE INSTRUÇÃO.
RECURSOS VINCULADOS
Valores relativos a depósitos e cauções,
depósitos judiciais e outros depósitos prestados
pela União, Entidades ou Instituições, exigidos
em vinculações de contratos ou convenções para
garantias de operações especiais.
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REDE ADMINISTRATIVA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE
MENSAGEM
Rede destinada a substituir a antiga central de
comutação telex, a qual se encontrava
extremamente deficiente. Este sistema,
gerenciado por computador, permite um fluxo
otimizado das mensagens, eliminando os problemas
de congestionamento da antiga central.
REDE ALTERNATIVA DE COMANDO DA AERONÁUTICA
Rede de telecomunicações radiotelefônicas em HF,
de âmbito nacional e regional, destinada a
prover comunicações alternativas por intermédio
de voz e dados, em atendimento às necessidades
do STCCA.
REDE DE COMANDO
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares
que proporciona ligações de comando entre todos
os órgãos e unidades do Comando da Aeronáutica.
REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS DO COMANDO DA
AERONÁUTICA
Rede destinada a servir de suporte para as
comunicações entre os computadores do Comando da
Aeronáutica, a nível nacional, compatibilizando
os protocolos de comunicações dos diversos
equipamentos em uso neste Comando.
REDE DE COMUNICAÇÕES SIGILOSAS
Conjunto de meios utilizados para a transmissão
e recebimento de mensagens sigilosas.
REDE DE TELECOMUNICAÇÕES FIXAS AERONÁUTICAS
Sistema completo e mundial de circuitos fixos
aeronáuticos dispostos como parte de serviço
fixo aeronáutico, para o intercâmbio de
mensagens entre as estações fixas aeronáuticas
que se encontram dentro da rede.
REDE OPERACIONAL ESPECÍFICA
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares
que proporciona comunicações entre órgãos e o
controle de operações aéreas independentes,
conjuntas ou combinadas, reais ou simuladas.
REDE TÁTICA
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares
que proporciona ligações de ordem operacional no
âmbito de cada comando aéreo, propiciando
comunicações com as respectivas aeronaves em
missão.
REDE TELEFÔNICA DE COMANDO
Rede de âmbito nacional destinada a permitir
comunicações orais comutadas para atendimento
das necessidades de comando do Comando da
Aeronáutica.
REDISTRIBUIÇÃO
Transferência do material e respectivo controle
de um para outro órgão de saúde.
REENGAJAMENTO
Prorrogação do tempo de serviço, uma vez
terminado o engajamento. Podem ser concedidos
sucessivos reengajamentos à mesma praça,
obedecidas as condições que regulam a concessão.
REFERÊNCIA CRUZADA
Publicação usada em suprimento, que identifica
equivalência de itens de fontes diferentes e que
não usam o mesmo sistema de codificação.
REFLETOR ANGULAR
Tipo de engodo com a forma sólida de uma
estrela, cujo material reflete o eco-radar. É
empregado na simulação de alvos inexistentes.
REFLETOR METÁLICO ANTI-RADAR
Forma de contramedida eletrônica ativa empregada
contra o radar, podendo ser usada para
obscurecer ou confundir a imagem no radar de
busca ou para iludir radares de rastreamento
automático.
REFORÇADOR
Componente de um trem explosivo, que amplifica a
força de detonação de modo a detonar com
eficiência a carga principal de alto explosivo
de munição.
REFORÇO DE CRÉDITO
Aumento de recursos orçamentais alocados a uma
unidade administrativa pelo Plano de Ação,
solicitado de acordo com a sistemática
estabelecida nas instruções aprovadas para a
execução do referido plano.
REFRATÓRIO
Brasileiro que não se apresentar para seleção de
sua classe na época determinada ou que, tendo-o
feito, ausentar-se sem haver completado seu
alistamento para o serviço militar.
REGIÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
Parcela do espaço brasileiro, definida em
documentações específicas de defesa
aeroespacial, para os fins de execução de defesa
aeroespacial.
REGIÃO DE INFORMAÇÃO DE VÔO
Espaço aéreo de dimensões definidas dentro do
qual são proporcionados serviços de informação
de vôo e de alerta.
REGIÃO DO AEROPORTO
Área onde se observam atividades, planos e
programas que influenciam, direta ou
indiretamente, a operação do aeroporto do ponto
de vista dos aspectos dos recursos naturais,
físico-geográficos, sócio-econômicos, políticosetoriais
e ambientais.
REGIME DE COMPETÊNCIA DO EXERCÍCIO
Princípio contábil que define o momento de
apropriação das receitas e despesas,
determinando o seu reconhecimento na apuração do
resultado do período a que pertencerem e, de
forma simultânea, quando se relacionarem. As
despesas devem ser reconhecidas,
independentemente do seu pagamento, e as
receitas somente quando de sua realização.
REGIMENTO INTERNO
Publicação que, em complemento ao respectivo
regulamento, estabelece as minúcias da estrutura
da organização e disciplina o funcionamento e as
atribuições de seus órgãos ou elementos
constitutivos.
REGISTRADOR
Dispositivo do "hardware" usado para armazenar
uma certa quantidade de "bits" ou caracteres. É
normalmente construído de elementos tais como
transistores ou tubos e geralmente armazena uma
palavra de informação. A programação comum exige
que o registrador tenha condições de operar a
informação e não somente armazená-la. É também
chamado de conjunto flip-flops.
REGISTRO
1. Ato oficial pelo qual o comandante do
Comando Aéreo Regional autoriza a utilização
de aeródromo privado, aeródromo público
restrito e aeródromo público onde não esteja
prevista a operação da aviação comercial
regular, em área de sua jurisdição.
2. Ato de lançamento, em livro especial, dos
dados contidos nos diplomas e certificados
expedidos pelas organizações de ensino da
Aeronáutica e o conseqüente reconhecimento
de sua autenticidade aposto em seu verso.
3. Em informática, conjunto de campos
logicamente agrupados.
REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO
Documento que se destina à transcrição dos
títulos de propriedade de aeronaves civis
brasileiras, bem como à inscrição, averbação e
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131
anotação de todos os fatos e atos a elas
relativos.
REGISTRO DE DEPENDENTES
Inscrição do dependente no Fundo de Saúde, que
lhe confere habilitação para utilização dos
serviços médico-hospitalares do Comando da
Aeronáutica.
REGRAS DE TRÁFEGO AÉREO
Normas e recomendações estabelecidas por órgãos
competentes que disciplinam e coordenam o
movimento das aeronaves.
REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO
Documento formal aprovado por ato ministerial,
que estabelece a finalidade, a subordinação, a
sede, a estrutura básica e as atribuições gerais
de uma organização. Pode referir-se a uma
organização específica ou a um tipo de
organização.
REGULAMENTO DO COMANDO DA AERONÁUTICA
Publicação que dispõe sobre a execução de leis
ou de decretos e, como tal, destina-se a,
obedecidos esses diplomas legais, fixar regras e
prescrições que orientem e disciplinem o
funcionamento de organizações ou a estabelecer
preceitos de administração e demais atividades
gerais do Comando da Aeronáutica.
REINCLUSÃO
Ato pelo qual o reservista ou desertor passa a
reintegrar uma organização militar.
REINCORPORAÇÃO
Ato de reinclusão do reservista ou isento, em
determinadas condições, em organização militar
da ativa, bem como em certos órgãos de formação
da reserva.
REIRRADIAÇÃO
Técnica de CME que consiste na irradiação de
sinal recebido e registrado com seus parâmetros
modificados ou não.
REJOGO
Ato da realização do sincronismo entre a
gravação da imagem radar com a gravação dos
canais de voz, quando da reconstituição de um
evento.
RELAÇÃO DAS ORDENS BANCÁRIAS INTRA-SIAFI
Relatório no qual constam todas as Ordens
Bancárias emitidas por UG "on line", em que
tanto o emitente como o favorecido sejam UG do
SIAFI,, movimentando ambos.
RELAÇÃO DE ORDENS BANCÁRIAS EXTERNAS
Relatório no qual constam todas as Ordens
Bancárias da Conta Única, emitidas por uma UG,
cujo pagamento se faz por meio de crédito na
conta-corrente do favorecido, mediante
autorização expressa do Ordenador de Despesa.
RELÂMPAGO
Eletrometeoro produzido pelas nuvens
cumulonimbus, em cujo interior as correntes
ascendentes transportam gotas de água ou
partículas de gelo carregadas de eletricidade
para as regiões de polaridade diferentes.
Acumulam nessas regiões cargas elétricas com
grande diferença de potencial que, finalmente,
se rompem em violenta descarga elétrica.
RELATO
Relatório elaborado por Membro Nato ou Efetivo
da CPO sobre oficial apreciado nesta Comissão
com vistas à seleção para Quadro de Acesso ou
Curso Regulamentar de Carreira.
RELATOR
Membro efetivo ou nato da CPO encarregado de
elaborar e apresentar em plenário um ou mais
relatórios sobre oficial ou oficiais a ser (em)
apreciado (s) por essa comissão.
RELATÓRIO
Exposição circunstanciada à autoridade
competente de atividades, acontecimentos, fatos,
etc. A composição, forma, assuntos a serem
tratados e calendário de remessa são definidos
pela autoridade que determinar sua elaboração.
RELATÓRIO DE ATAQUE
Mensagem de concisão telegráfica que contém as
primeiras indicações sobre o resultado de uma
missão, enviado quando ainda em vôo, via rádio,
logo após o ataque.
RELATÓRIO DE DEFESA AEROESPACIAL
Documento que contém os dados e informações
indispensáveis à coordenação e controle da
Defesa Aeroespacial Ativa e Passiva e à
Avaliação da Ameaça.
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
Documento que consubstancia as conclusões de um
Estudo de Impacto Ambiental.
RELATÓRIO DE INCIDENTE AERONÁUTICO
Documento formal, resultado da coleta e da
análise de fatos, dados e circunstâncias
relacionadas a um incidente. Apresenta a
conclusão da ocorrência e as recomendações de
segurança.
RELATÓRIO DE INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO
É o documento formal, resultado da coleta e da
análise de fatos, dados e circunstâncias
relacionadas a um incidente de tráfego aéreo.
Apresenta a conclusão da ocorrência e as
recomendações de segurança.
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
AERONÁUTICO
Documento formal, resultado da coleta e da
análise de fatos, dados e circunstâncias
relacionados a um acidente. Apresenta a
conclusão da ocorrência e as recomendações de
segurança.
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA DE SOLO
Documento formal, resultado da coleta e da
análise de fatos, dados e circunstâncias
relacionadas a uma ocorrência de solo. Apresenta
a conclusão da ocorrência e as recomendações de
segurança.
RELATÓRIO DE PERIGO
Documento que contém o relato dos fatos
perigosos ou potencialmente perigosos para a
atividade aérea e que permite à autoridade
competente o conhecimento dessas situações, com
a finalidade da adoção de medidas corretivas
adequadas.
RELATÓRIO ESPECIAL
Tipo de relatório de informações elaborado por
uma unidade aérea, quando os aspectos da missão
o justifiquem, tais como detalhes da perda de
aviões amigos, relatório detalhado dos encontros
com aviões inimigos, relatórios sobre táticas
inimigas, etc.
RELATÓRIO FINAL
Documento destinado a divulgar a conclusão
oficial do Comando da Aeronáutica com relação à
ocorrência de um acidente aeronáutico e que,
baseado nos dados do Relatório de Investigação
de Acidente Aeronáutico, contém o histórico do
acidente, as conseqüências pessoais e materiais,
os danos causados a terceiros, os fatores
contribuintes, uma análise das circunstâncias do
acidente e as recomendações de segurança.
RELATÓRIO FINAL DE MISSÃO
Relatório detalhado de uma missão, dividido em
duas partes (descritiva e estatística),
normalmente encaminhado entre 12 e 24 horas após
a aterragem das aeronaves.
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132
RELATÓRIO PARA CONFORMIDADE
Relação na qual constam todos os lançamentos
registrados pelas UG diariamente no Sistema. É
destinada à confirmação dos registros efetuados
de acordo com os princípios e normas contábeis.
RELATÓRIO PERIÓDICO DE INFORMAÇÕES
Sumário das atividades referentes a informações,
elaborado pela 2ª Seção, destinado às unidades
subordinadas e abrangendo período de tempo
regular.
RELATÓRIO PRELIMINAR
Documento formal destinado ao registro e
divulgação de informações preliminares
referentes a um acidente aeronáutico.
RELATÓRIO RELÂMPAGO
Relatório enviado de bordo ou logo após a
aterragem das aeronaves, quando informações
importantes, de caráter urgente, tiverem de ser
transmitidas.
RELATÓRIO SEMESTRAL
Documento formal destinado ao acompanhamento do
Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
e da atividade desenvolvida pelo elo SIPAER da
organização.
RELÓGIO DE FLAK
Gráfico em que se procura apresentar, sob a
forma de um mostrador de relógio, os melhores
eixos de penetração e saída de uma área
defendida por artilharia antiaérea.
REMOÇÃO
Transferência do paciente, por razões de ordem
médica, para uma organização de saúde ou desta
para outra, dentro do perímetro urbano e
suburbano.
REMOTO
Dentro da função logística suprimento, é o órgão
responsável para prestar apoio de suprimento à
operação e manutenção a um ou mais tipos de
aeronaves, equipamentos ou componentes. É
constituído de um suprimento organizado, ligado
ao Central responsável para cada tipo de
aeronave ou equipamento, desempenhado,
normalmente, pelo setor de suprimento do ESM de
uma base ou setor de suprimento de um parque
(oficina de componente ou equipamento).
RENDEZ-VOUS
Procedimento efetuado pelas aeronaves envolvidas
no REVO, Ataque, Escolta, etc., de forma a
permitir que as mesmas se encontrem num ponto
predeterminado.
RENEGOCIAÇÃO
Reunião anual da FAB com o USG, tendo por
finalidade a revisão de todos os "Cases" da FAB
com o USG, a abertura de novos "Cases", brifins
de esclarecimento, discussão de problemas, etc.
REPAIR/REPLACE
Programa de reparo através do "Case" FMSO II da
USAF onde o item é enviado para recuperação sem
controle do número de série. O item enviado é,
normalmente, substituído por outro já reparado.
É cobrado o preço médio de reparo daquele tipo
de item, calculado anualmente.
REPAIR/RETURN
Programa de reparo através de um "Case blanket"
ou "defined" onde o item enviado é controlado
pelo número de série. O mesmo item enviado é
reparado e devolvido. É cobrado o preço do
reparo.
REPARO
Serviço executado em determinadas partes de um
item recolhido à oficina por diversos tipos de
defeitos aleatórios, que permite ao mesmo
continuar em operação até completar as horaslimites.
REPASSE
Tipo de liberação de recursos do OSPF para
Entidade da Administração Indireta, e entre
estas e de Entidade da Administração Indireta
para Órgão da Administração Direta, ou entre
estes, se de outro órgão ou ministério.
REPELENTE
Substância química que se aplica na pele e
vestimentas, com a finalidade de impedir o
ataque de artrópodos.
REPETIDOR
Consiste de uma superfície refletora que recebe
e repete o sinal transmitido.
REPOUSO
Espaço de tempo ininterrupto, após uma jornada,
em que o tripulante fica desobrigado da
prestação de qualquer serviço.
REPRESENTANTE ACREDITADO
Pessoa designada por um país para participar ou
acompanhar uma investigação de acidente
aeronáutico ocorrido em outro país, com base no
interesse de suas qualificações técnicoprofissionais
para aquele acidente.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Compreende os Estados, os Territórios, o
Distrito Federal, incluindo as águas
territoriais e o espaço aéreo das áreas
mencionadas.
REQUERIMENTO
Documento interno ou externo pelo qual o
peticionário dirige-se a uma autoridade para
pleitear direitos ou benefícios previstos na
legislação em vigor.
REQUISIÇÃO
1. Solicitação legal de pessoal, suprimento ou
serviços.
2. Imposição do fornecimento de suprimentos,
alojamento, transporte e serviços
necessários às atividades militares, em
tempos de guerra, mediante ordem escrita e
assinada por autoridade com delegação para
tal fim.
REQUISITO DE PRODUTO
Conjunto de dados técnicos que definem as
características de projeto, construção, operação
e manutenção do referido produto, em função do
seu uso civil pretendido e da segurança de vôo.
REQUISITOS DE AERONAVEGABILIDADE
Exigências governamentais relativas ao projeto,
materiais e processos de construção, fabricação,
desempenho, qualidade de vôo, sistemas e
equipamentos de aeronaves e seus componentes,
visando garantir a segurança de operação.
REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS
Consistem numa atualização dos ROP à luz dos
estudos e decisões tomadas durante as Fases
Conceptual, de Viabilidade e de Definição e
deverão conter os objetivos de prazos e custos.
REQUISITOS OPERACIONAIS PRELIMINARES
Consistem na descrição inicial das
características de desempenho que o material ou
sistema deverá apresentar, em termos
qualitativos e quantitativos, levando em conta a
sua missão ou aplicação e a sua segurança em
serviço. Servirá de orientação para as Fases
Conceptual, de Viabilidade e de Definição.
REQUISITOS OU PRÉ-REQUISITOS
Disciplinas, unidades ou subunidades que devem
ser ministradas, anteriormente a outras, com as
quais mantém estreita relação de dependência,
30 JAN. 2001 MCA 10-4
133
por constituírem condição prévia para a
ocorrência da aprendizagem.
REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS
BÁSICOS
RTLIB decorrem dos ROB e constituem a fixação
das características técnicas, industriais e
logísticas básicas que o material ou sistema
deverá ter para cumprir os ROB. Estes requisitos
ficarão reduzidos aos técnicos e logísticos
básicos, para o caso de uma simples aquisição de
material ou sistema já existente no mercado.
REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS
PRELIMINARES
RTLIP decorrem dos ROP e consistem na fixação
das características técnicas, industriais e
logísticas preliminares que o material ou
sistema deverá ter para cumprir os ROP. Estes
requisitos ficarão reduzidos aos técnicos e
logísticos preliminares, para o caso de uma
simples aquisição de material ou sistema já
existente no mercado.
RESERVA
1. Contingente de cidadãos que cumpriu os
requisitos legais do Serviço Militar ou que
dele foi dispensado, mantendo-se, porém,
sujeito a incorporar-se às fileiras, caso o
exijam as circunstâncias.
2. Tropa disponível para servir de reforço
durante o combate.
RESERVA DE CONTINGÊNCIA
Dotação não especificamente destinada a
determinado órgão, unidade orçamentária,
programa ou categoria econômica, constante do
orçamento anual cujos recursos serão utilizados
para abertura de créditos adicionais.
RESERVA DE GUERRA
Quantidade de suprimento, material militar e
equipamentos, conservada para o emprego em caso
de mobilização.
RESERVA DE GUERRA DE MATERIAL BÉLICO
Quantidade de Material Bélico destinada ao emprego em
Operações da Força Aérea, no caso de se efetivar a pior
Hipótese de Emprego (HE).
RESERVADO
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que não
devam ser do conhecimento público em geral.
RESERVATÓRIO DE AGENTE INFECCIOSO
Qualquer ser vivo (homem, animal ou vegetal),
solo ou objeto inanimado onde normalmente vive e
se multiplica um agente infeccioso e do qual
dependa para sua sobrevivência, reproduzindo-se
de modo a que possa ser transmitido a um
hospedeiro susceptível.
RESGATE
Ação que consiste em recolher tripulantes e
passageiros de aeronaves abatidas ou
acidentadas, bem como de embarcações em
emergência ou em perigo.
RESISTÊNCIA
Sistema de defesa que o organismo interpõe à
progressão ou multiplicação de agentes
infecciosos que o invadiram ou aos efeitos
nocivos de seus tóxicos.
RESISTENTE À CHAMA
Significa não susceptibilidade à combustão, ao
ponto de não haver propagação da mesma, além dos
limites de segurança, após remoção da fonte de
inflamação.
RESISTENTE AO FOGO
1. Relativamente às chapas ou membros
estruturais de uma aeronave, significa a
capacidade de suportar o calor associado com
o fogo, pelo menos tão bem quanto uma liga
de alumínio em dimensões apropriadas às
finalidades para as quais forem usados.
2. Relativamente às tubulações e peças dos
sistemas hidráulicos, de óleo, de
combustível ou de outros fluidos, circuitos
elétricos, dutos de ar, componentes
primários, fixadores e controles do motor,
significa a capacidade de manter suas
funções sob efeito do calor ou outras
condições resultantes de fogo nos locais de
respectiva instalação e localização.
RE-SOLO
Fase da instrução destinada a requalificar o
piloto a voar solo em determinado tipo de
aeronave.
RESOLUÇÃO
Termo designativo da Moção aprovada pelo
Plenário da CPO.
RESOLUÇÃO ESPACIAL
Menor elemento de área que um sistema sensor é
capaz de distinguir. Determina se o alvo pode
ser identificado na imagem, em função de seu
tamanho.
RESOLUÇÃO ESPECTRAL
Menor porção do espectro eletromagnético que um
sistema sensor é capaz de segmentar. Determina
se o alvo pode ser visto na imagem, em função de
seu comportamento espectral.
RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA
Menor diferença de brilho que um sistema sensor
é capaz de perceber. Determina se o alvo pode
ser visto na imagem, em função de seu contraste
com os alvos vizinhos.
RESOLUÇÃO TEMPORAL
Freqüência com a qual um sistema sensor é capaz
de imagear um mesmo alvo. Determina o período
mínimo a ser aguardado para um novo imageamento
de determinado alvo. O mesmo que Repetitividade
do Sistema.
RESPONDER POR UM CARGO
Desempenhar eventualmente as funções inerentes a
um cargo, no impedimento do seu detentor, com o
dever de manter em funcionamento normal os
trabalhos de rotina e os em andamento, não
tomando, em princípio, iniciativa que venha a
modificá-los.
RESPONSÁVEL
Agente da administração com atribuições
definidas em ato próprio, compreendendo
atividades de gestão do patrimônio público a
cargo da unidade.
RESSUPRIMENTO AÉREO
Ação que visa o transporte de suprimento e de
equipamentos necessários às forças engajadas em
combate. A entrega das cargas poderá ser feita
através de queda livre, de lançamento de páraquedas,
de extração ou do pouso da aeronave.
RESTOS A PAGAR
Compromissos de despesas assumidos por uma
Unidade Gestora Executora à conta de recursos
orçamentários que, na impossibilidade de serem
atendidos no exercício financeiro
correspondente, podem ser liquidados ou pagos no
exercício seguinte, respeitada a legislação
pertinente.
RETA FINAL
Trajetória de vôo no sentido de pouso e no
prolongamento do eixo da pista, compreendida
entre a perna base e a cabeceira da pista em
uso.
RETA FINAL LONGA
Trajetória de vôo no sentido do pouso e no
prolongamento do eixo da pista, quando a
30 JAN. 2001 MCA 10-4
134
aeronave inicia o segmento de aproximação final,
a uma distância superior a 7 km (4 NM) do ponto
de toque, ou quando a aeronave, numa aproximação
direta, estiver a l5 km (8 NM) do ponto de
toque.
RETARDO
Intervalo de tempo decorrido entre o recebimento
de novas equipagens de combate e seu lançamento
na primeira surtida. É sempre expresso em número
de meses ou fração do mês.
RETARDO OPERACIONAL
Tempo decorrido entre a detecção inicial de um
avião aproximando-se e a ordem de lançamento
para os aviões de caça e mísseis superfície-ar.
RETIFICAÇÃO
1. Em fotogrametria, é o processo que consiste
em projetar uma fotografia inclinada ou
oblíqua sobre um plano de referência
horizontal.
2. Na área administrativa, é a modificação ou
correção de um documento.
REUNIÃO DE QUADRO DE TRIPULANTES
Reunião periódica convocada pela unidade aérea
para todos os componentes de um quadro de
tripulantes, onde são apresentados assuntos
sobre operação das aeronaves, modificações de
procedimentos, segurança de vôo e outros
assuntos de interesse dos tripulantes.
REVISÃO CURRICULAR
Processo resultante da avaliação e validação
curriculares, que consiste em ratificar ou
retificar o currículo de modo a adequá-lo às
exigências e aspirações do Comando da
Aeronáutica.
REVISÃO DE VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Processo através do qual se verifica, numa fase
posterior à emissão do resultado de uma prova ou
trabalho avaliado, a propriedade da correção,
procedendo-se à alteração do grau, sempre que
esta se fizer necessária.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR
Conjunto de ações que visa alterar as
características do planejamento contido em plano
diretor aprovado.
REVISÃO GERAL
Serviço executado em aeronave ou componente que
completou as horas-limites e que possibilita ao
mesmo funcionar outro período até completar
novamente as horas-limites. É o serviço
executado em decorrência de inspeção maior. É
também chamada de Revisão Maior.
REVISÃO PARCIAL
Serviço rotineiro previsto nas publicações
técnicas do fabricante de aeronaves e
componentes, o qual permite que cumpram as
horas-limites. É o serviço executado em
decorrência de uma inspeção intermediária.
REVISTA À TROPA
Ato pelo qual se verifica a presença do pessoal,
a existência e o estado do material e do
fardamento ou pelo qual se faz qualquer
constatação julgada conveniente.
REVITALIZAÇÃO
Trabalho executado em um material ou sistema com
a finalidade de restaurar sua capacidade
operacional ou prolongar sua vida útil (dando
continuidade ao atendimento dos ROB originais),
através de aplicação de boletins de serviços,
substituição de partes estruturais e de
componentes ou equipamentos, desde que tal
substituição não implique uma homologação
suplementar de tipo.
RISCO CRÍTICO
Condição na qual não ocorreu um acidente devido
ao acaso ou a uma ação evasiva com mudança
brusca ou imediata da atitude de vôo ou de
movimento.
RISCO DE COLISÃO
Apreensão quanto à segurança das aeronaves,
quando a projeção de suas trajetórias indicarem
a necessidade de uma ação planejada e
coordenada, sobre seus movimentos, ou atitudes
de vôo, que assegure separações adequadas entre
elas ou em relação a obstáculos na superfície.
RISCO POTENCIAL
Condição na qual a proximidade entre aeronaves,
ou entre aeronaves e obstáculos tenha resultado
em separação menor que o mínimo estabelecido
pelas normas vigentes sem, contudo, atingir a
condição de risco crítico.
RODENTICIDA
Substância química utilizada para a destruição
de roedores, atuando normalmente por ingestão
quando adicionado a iscas.
RODOPISTA
1. Trecho retilíneo de estrada de rodagem que
se presta às operações de pouso e decolagem
de aeronaves em missões operacionais e em
situações de emergência.
2. Em defesa aérea, trecho de rodovia
previamente selecionado e preparado que,
mediante interdição por autoridade
competente, pode ser utilizado como pista de
pouso e decolagem alternativa.
ROJÃO
Código da ordem destinada a acionar aeronave em
estado de alerta para cumprir missão imediata,
quer seja real, quer seja treinamento.
ROJÃO DE FOGO
Código da ordem destinada a acionar aeronave em
estado de alerta para cumprir missão imediata
real.
ROTA
1. Projeção na superfície da trajetória
desejada ou percorrida pela aeronave, ou
navio. O mesmo que Derrota.
2. Para fins da aviação civil, considera-se
como rota (itinerário) o conjunto de vôos de
um mesmo HOTRAN ou HOTREG que possuam as
mesmas escalas e utilizem o mesmo
equipamento, independente do sentido de ida
e volta.
ROTA ATS
Rota especificada de acordo com a necessidade,
para proporcionar serviços de tráfego aéreo.
ROTA COM SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO
Rota especificada, designada para canalizar o
fluxo de tráfego de acordo com a necessidade,
para proporcionar serviços de tráfego aéreo.
ROTA DE ABASTECIMENTO
Rota pré-planejada que o reabastecedor manterá
após o POCRE, ao longo da qual será efetuado o
reabastecimento.
ROTA DE ASSESSORAMENTO
Rota designada ao longo da qual se proporciona o
serviço de assessoramento de tráfego aéreo.
ROTA DE NAVEGAÇÃO DE ÁREA
Rota ATS estabelecida para ser utilizada por
aeronaves que possam aplicar o sistema de
navegação de área.
ROTINA
Conjunto de instruções agrupadas na seqüência
apropriada para fazer com que um computador
execute um determinado processo.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
135
ROTOR AUXILIAR
Rotor de uma aeronave de asa rotativa que serve,
seja para compensar o efeito de torque do rotor
principal, seja para comandar a atitude da
aeronave em vôo, relativamente a um ou mais de
seus três eixos principais.
ROTOR DE CAUDA
Rotor utilizado em helicóptero , principal
responsável pela direção da trajetória da
aeronave em relação ao seu eixo vertical.
ROTOR PRINCIPAL
Conjunto que compõe a(s) asa(s) rotativa(s) do
helicóptero.
RUÍDO DE AERONAVES
Efeito sonoro emitido por aeronaves, decorrente
das operações de circulação, aproximação, pouso,
decolagem, subida, rolamento e teste de motores.
RUÍDOS
Distúrbios irregulares existentes em todos os
circuitos elétricos e no meio de propagação.
RUÍDOS E VIBRAÇÕES
Energia vibratória audível ou não, produzida por
aeronaves no solo ou em vôo, causando efeitos
nocivos ao organismo dos indivíduos atingidos.
RUMO
Direção da rota desejada, ou percorrida, no
momento considerado e, normalmente, expressa em
graus, de 000° a 360º a partir do Norte
(verdadeiro ou magnético), no sentido do
movimento dos ponteiros do relógio.
RUMO BÁSICO
Rumo da perna de afastamento da órbita do
reabastecedor, partindo do POCRE.
RUMO DE ABANDONO
Rumo que deve ser tomado pelo recebedor de
combustível, após o término do REVO.
RUMO MAGNÉTICO
Rumo de uma aeronave em relação ao Norte
magnético.
RUMO VERDADEIRO
Rumo de uma aeronave em relação ao Norte
verdadeiro.
2.19 LETRA S
SAÍDA
Vôo não-operacional (missão de treinamento, vôo
de experiência, etc.).
SALA DE AUTORIDADE DE DEFESA AEROESPACIAL
Recinto existente no Centro de Operações de
Defesa Aeroespacial com a finalidade de permitir
a visualização do desenrolar das ações, situação
e disponibilidade de meios e as atividades de
comandamento e acompanhamento da Defesa
Aeroespacial do país, em alto nível.
SALA DE CURATIVOS
Dependência da Unidade de Enfermagem destinada a
exames, curativos e outros procedimentos
médicos.
SALA DE EXPURGO
Local da Unidade de Enfermagem destinado à
coleta e higienização do material utilizado nos
cuidados ao paciente.
SALA DE GUERRA
Local onde se acham expostas todas as
informações sobre um ou mais Teatros de
Operações e onde se reúnem os elementos do
estado-maior a fim de estudarem uma situação
militar.
SALA DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DE AERÓDROMO
Órgão estabelecido em um aeroporto com o
objetivo de prestar o serviço de informação
prévia ao vôo e receber os planos de vôo
apresentados antes da partida.
SALA DE OPERAÇÕES
Dependência da unidade do Centro Cirúrgico ou
Obstétrico, destinada à realização de
intervenções cirúrgicas em condições ideais de
técnica e assepsia.
SALA DE PARTO
Dependência da Unidade do Centro Obstétrico
destinada a acomodar a parturiente durante o
trabalho de parto.
SALA DE PRÉ-PARTO
Dependência da Unidade do Centro Obstétrico
destinada a acomodar a parturiente durante a
fase inicial do trabalho de parto.
SALA DE RECUPERAÇÃO
Área da Unidade do Centro Cirúrgico onde se
concentram os pacientes egressos das salas de
operações para receberem cuidados pósanestésicos
e pós-operatórios imediatos.
SALA DE SERVIÇO
Local da Unidade de Internação destinado ao
preparo, guarda e distribuição do material e
medicamentos utilizados nos cuidados do
paciente.
SALA DE TRÁFEGO
Órgão criado com o objetivo de receber os
informes referentes aos serviços de tráfego
aéreo e os planos de vôo que se apresentam antes
da saída. O mesmo que Sala de Informações
Aeronáuticas de Aeródromo.
SALDO DEVEDOR INICIAL
Saldo devedor do principal na data inicial,
considerando que todas as parcelas de
amortização vencidas até a referida data tenham
sido pagas. Saldos com essa característica são
considerados como "teóricos" ou "virtuais".
SALTO DE FREQÜÊNCIA
Técnica de espalhamento de espectro que consiste
em se fazer com que a freqüência do transmissor
varie dentro de uma banda larga, segundo uma
seqüência pseudo-aleatória codificada.
SALVADO
Material condenado, abandonado, capturado ou
descarregado que pode ser recuperado no todo ou
em parte para outro uso ou, em último caso, para
aproveitamento da matéria-prima.
SALVAERO
Indicativo de chamada de um Centro de
Coordenação e Salvamento.
SALVAMENTO
Ação de tirar de perigo vidas humanas ou
material.
SAR
Emprego de aeronaves, embarcações de superfície,
submarinos e outro qualquer equipamento
especial, para a busca e salvamento no mar e na
terra.
SATURAÇÃO DOS MEIOS DE DEFESA
Nos ataques aéreos, é o emprego do Princípio da
Massa, no tempo e no espaço, a fim de impedir ao
inimigo reorganizar a defesa entre dois ataques
sucessivos e proceder à reparação dos danos
parciais causados.
SATURAÇÃO DOS OBJETIVOS
Concentração sobre o objetivo de uma massa que
cause danos de tal ordem que, para o inimigo,
não seja prático recuperá-lo, ou que o objetivo
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fique interditado ou neutralizado durante um
tempo julgado adequado.
SAÚDE
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE.
SEÇÃO
Em Operações Aeroterrestres, é a formação de
transporte normalmente constituída de três
elementos.
SEÇÃO DE COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS
MILITARES
Órgão da OM responsável pela coordenação das
ações ligadas às atividades aéreas em torno do
seu aeródromo e das áreas de interesse
operacional das unidades aéreas nela sediadas,
desdobradas ou em trânsito.
SEÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
Órgão superior do SISMAB existente na
organização militar, que em seu nível de
competência, pela opera e mantém em condições de
pronto uso o estande de tiro de armas portáteis,
equipamentos bélicos e demais itens bélicos
terrestres destinados ao efetivo de defesa da
organização militar.
SECRETARIA DE CENTRO CIRÚRGICO
Dependência da Unidade de Centro Cirúrgico
destinada à chefia e a realização das atividades
administrativas específicas.
SECRETO
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que
requeiram elevadas medidas de segurança, cujo
teor ou características possam ser do
conhecimento de pessoas que, sem estarem
intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio,
sejam autorizadas a deles tomarem conhecimento,
funcionalmente.
SECURITY ASSISTANCE MANAGEMENT INFORMATION
SYSTEM
Sistema computadorizado utilizado para
administração do FMS e controle de requisições.
SEDE
Todo território do município ou área
metropolitana onde se localiza uma ou mais OM.
SEDE OPERACIONAL
Aeródromo indicado pela empresa de táxi aéreo,
aprovado pelo Departamento de Aviação Civil,
constante da autorização de funcionamento, no
qual deverá manter a maioria de suas atividades.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO FINAL
Segmento entre o fixo ou ponto de aproximação
final e o ponto de aproximação perdida. Quando
não houver FAF, é o segmento entre o ponto onde
a aeronave termina a curva base do procedimento
e o MAPT.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO INICIAL
Fase de um procedimento de aproximação por
instrumentos, entre o fixo de aproximação
inicial e o fixo de aproximação intermediária
ou, quando for o caso, entre o fixo de
aproximação inicial e o fixo de aproximação
final.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO INTERMEDIÁRIA
Fase de um procedimento de aproximação por
instrumentos, entre o fixo de aproximação
intermediária e o fixo de aproximação final ou
entre o final de um procedimento de reversão ou
procedimento tipo hipódromo e o fixo de
aproximação final, segundo o caso.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA
Segmento entre o ponto de aproximação perdida e
o fixo de aproximação perdida na altitude
prescrita.
SEGREGAÇÃO
Separação, vigilância ou observação de parte de
um grupo de pessoas ou animais sadios e não
contaminados, a fim de facilitar o controle de
uma doença transmissível.
SEGUNDO EM COMANDO
Piloto designado para ser o segundo em comando
de uma aeronave durante o tempo de vôo.
SEGURANÇA
Condição que resulta do estabelecimento e
conservação de medidas de proteção que assegurem
um estado de inviolabilidade contra atos ou
influências hostis.
SEGURANÇA AEROESPACIAL
Grau de garantia que o Estado proporciona à
Nação contra toda e qualquer forma de ameaça
aeroespacial, a fim de assegurar a consecução
dos Objetivos Nacionais.
SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA
Componente da Segurança das Comunicações que
consiste em submeter as mensagens sigilosas,
total ou parcialmente, a tratamento
criptográfico que as tornem incompreensíveis
para pessoas não autorizadas.
SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
1. Para fins da Guerra Eletrônica, proteção que
resulta de todas as medidas destinadas a não
permitir ou a dificultar a obtenção, pelo
inimigo ou por pessoas não autorizadas, de
informes de valor militar procedentes das
comunicações. Compreende a segurança física,
da exploração e criptográfica.
2. Segurança destinada a proteger as
comunicações sigilosas. Não inclui medidas
destinadas a garantir a comunicação.
SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES
Conjunto de medidas ativas e passivas de
proteção, de caráter rotineiro, visando
assegurar a integridade de uma organização, nos
aspectos da proteção do patrimônio, da
funcionalidade e dos conhecimentos.
SEGURANÇA EXTERNA
Integrada na Segurança Nacional, é o grau de
garantia que o Estado proporciona à Nação contra
os antagonismos ou pressões de qualquer origem,
forma ou natureza, que se manifestem ou possam
manifestar-se no domínio das relações
internacionais.
SEGURANÇA INTERNA
Integrada na Segurança Nacional, é o grau de
garantia que o Estado proporciona à Nação contra
os antagonismos ou pressões de qualquer origem,
forma ou natureza, que se manifestem ou produzam
efeitos no âmbito interno do país.
SEGURANÇA NACIONAL
Garantia, em grau variável, proporcionada à
Nação, principalmente pelo Estado, por meio de
ações políticas, econômicas, psicossociais e
militares, para, a despeito dos antagonismos e
pressões, conquistar e manter os Objetivos
Nacionais Permanentes.
SEGURANÇA ORGÂNICA
Grau de garantia proporcionado à unidade aérea,
referente às instalações, ao pessoal, ao
material, às comunicações, à operação, ao
suprimento e à manutenção.
SELEÇÃO OPERACIONAL
Atividade desenvolvida na AFA com os Cadetes do
4º ano, visando à indicação para a
Especialização Operacional de cada um a ser
iniciada no CATRE.
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SELECTIVE AVAIABILITY
Facilidade do GPS que permite a degradação da
precisão do sistema em áreas desejadas, dentro
de padrões específicos, de acordo com os
interesses do Departamento de Defesa Norte
Americano.
SEMI-AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
Competência atribuída a uma organização para
exercer autonomamente certas atividades de
administração, permanecendo, no entanto,
vinculada a outra unidade administrativa para as
demais funções administrativas que não forem de
sua competência.
SEMINÁRIO
Técnica de ensino que consiste na realização de
pesquisas ou estudos sobre um determinado tema,
a fim de apresentá-lo e discuti-lo
cientificamente.
SENHA
Palavra ou som distinto, secreto, usado como
resposta à chamada à fala, para identificar
pessoas ou elementos.
SENSIBILIDADE DO RECEPTOR
Capacidade do equipamento em receber sinais
fracos.
SENSOR
Equipamento que detecta algum tipo de informação
eletromagnética, acústica ou magnética.
SENSOR INFRAVERMELHO
Dispositivo sensível às freqüências acima de 300
GHz (na faixa do infravermelho).
SENSORIAMENTO REMOTO
Atividade que envolve o uso da radiação
eletromagnética, do campo magnético e de
propagação acústica para obter dados acerca de
um objeto, área ou fenômeno, através da análise
de sinais e imagens adquiridos por dispositivos
que não estão em contato com o alvo investigado.
SENTINELA
Praça armada incumbida da vigilância de
determinado local.
SEPARAÇÃO
Distância que separa aeronaves, níveis ou rotas.
SEPARAÇÃO MÍNIMA
Distância mínima vertical, lateral ou
longitudinal, pela qual as aeronaves são
separadas por meio da aplicação dos
procedimentos de controle de tráfego aéreo.
SEPARAÇÃO NÃO-RADAR
Separação empregada quando a informação de
posição da aeronave é obtida de fonte que não
seja radar.
SEPARAÇÃO-RADAR
Separação empregada quando a informação de
posição da aeronave é obtida de fonte-radar.
SEPULTAMENTO
Atividade de administração de pessoal que
compreende a identificação, busca, coleta e
evacuação dos restos mortais de militares
nacionais e, conforme as circunstâncias, de
aliados, inimigos e civis, bem como a inumação
provisória dos cadáveres, a coleta e o
processamento dos espólios encontrados nos
corpos, o estabelecimento, funcionamento e
manutenção de cemitérios temporários, além do
preparo de registro e relatórios referentes a
todos esses casos.
SEQÜÊNCIA DE APROXIMAÇÃO
Ordem em que duas ou mais aeronaves serão
autorizadas para aproximação e pouso.
SÉRIE
Em Operações Aeroterrestres, é a formação de
transporte, com aviões do mesmo tipo, decolando
de uma área de partida, sob comando único e
transportando uma ou mais unidades ou
subunidades para uma determinada zona de
lançamento ou zona de aterragem.
SERVIÇO AÉREO
Qualquer serviço aéreo, regular ou não, efetuado
por aeronave, destinado ao transporte público de
passageiros, correio ou carga.
SERVIÇO AÉREO DOMÉSTICO
Serviço que estabelece a integração, pelo
transporte aéreo, dos grandes centros e de
localidades de interesse nacional, tendo os seus
pontos de partida, intermediários e de destino
situados em território nacional.
SERVIÇO AÉREO ESPECIALIZADO
Atividades praticadas mediante remuneração,
executadas por aeronaves em vôo, objetivando a
realização de serviços tais como
aerolevantamento, assistência médica e
sanitária, aviação agrícola, demonstração
acrobática, publicidade e prospecção.
SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL
1. Transporte entre pontos do território
nacional e pontos no exterior, executado por
empresas brasileiras e estrangeiras em
virtude de acordo bilateral, de autorização
ou ato equivalente.
2. Operação comercial de sobrevôo do território
brasileiro por empresas estrangeiras.
3. Qualquer serviço aéreo público que passa
pelo espaço aéreo sobre o território de mais
de um Estado.
SERVIÇO AÉREO NÃO-REGULAR
Serviço prestado pelas empresas de transporte,
com horários, freqüências, itinerários e
equipamentos não preestabelecidos no HOTRAN.
SERVIÇO AÉREO REGIONAL
Serviço que estabelece a integração, pelo
transporte aéreo, dos pólos de interesse
regional aos grandes centros.
SERVIÇO AÉREO REGULAR
Serviço prestado pelas empresas de transporte
aéreo, oferecendo regularmente horários,
freqüências, itinerário e equipamento
preestabelecidos conforme o HOTRAN.
SERVIÇO AUTOMÁTICO DE INFORMAÇÃO DE TERMINAL
Provisão de informações regulares e atualizadas
para as aeronaves que chegam e que partem,
mediante radiofusões contínuas e repetidas
durante todo o dia, ou durante uma parte
determinada do mesmo.
SERVIÇO DE ALERTA
Atividade na qual se proporciona aos órgãos
competentes as notificações relativas às
aeronaves necessitadas de ajuda de busca e
salvamento, e aquelas para auxiliar tais órgãos
no que for necessário.
SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO
Serviço prestado em espaço aéreo com
assessoramento para que, dentro do possível,
sejam mantidas as separações adequadas entre as
aeronaves que operam segundo planos de vôo IFR.
SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO
Serviço de controle de tráfego aéreo para o
tráfego de aeródromo.
SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
Serviço de controle de tráfego aéreo para a
chegada e partida de vôos controlados.
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SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA
Serviço de controle de tráfego aéreo para os
vôos controlados nas áreas de controle.
SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Serviço fornecido com o fim de prevenir colisões
entre aeronaves e entre aeronaves e obstáculos
na área de manobras, e acelerar e manter
ordenadamente o movimento do tráfego aéreo.
SERVIÇO DE ESCALA
Serviço atribuído, periodicamente, a determinada
pessoa ou grupo de pessoas, independentemente
das atribuições normais permanentes que lhes
couberem.
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
Serviço criado com o fim de reunir, copilar,
editar e publicar informações aeronáuticas
relativas ao território de um país e as áreas
fora dele em que o país seja responsável pelo
serviço de tráfego aéreo, por acordo
internacional.
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VÔO
Serviço prestado com a finalidade de
proporcionar avisos e informações úteis para a
realização segura e eficiente dos vôos.
SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS
Serviço de telecomunicações proporcionado para
qualquer fim aeronáutico.
SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO
Expressão genérica que se aplica, segundo o
caso, aos serviços de informação de vôo, alerta,
assessoramento de tráfego aéreo (controle de
área, controle de aproximação ou controle de
aeródromos).
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Serviço cuja a existência é eventual.
SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO
Serviço de telecomunicações entre pontos fixos e
determinados, que se aplica primordialmente para
segurança da navegação aérea e para que seja
regular, eficiente e econômica a operação dos
serviços aéreos.
SERVIÇO INTERNO
Serviço prestado no interior da organização por
pessoa a ela pertencente.
SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO
Serviço de radiocomunicação entre estações de
aeronaves e estações aeronáuticas, ou entre
estações de aeronaves.
SERVIÇO NO SETOR AERONÁUTICO
Atividades de elaboração e desenvolvimento de
projeto, fabricação, execução de modificação ou
reparos, manutenção e distribuição de produtos
aeronáuticos.
SERVIÇO REGIONAL DE MATERIAL BÉLICO
Elo permanente do SISMAB, existente na estrutura
organizacional dos comandos aéreos regionais,
responsável pelo controle e supervisão das
atividades de material bélico das OM sob
jurisdição do respectivo COMAR.
SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VÔO
Órgão regional do Sistema de Proteção ao Vôo,
subordinado à DEPV.
SERVIÇO-RADAR
Termo utilizado para designar o serviço
proporcionado diretamente por meio de
informações de radar.
SERVIÇOS
Trabalhos especializados e geralmente técnicos
desenvolvidos por elos de qualquer sistema na
execução da atividade-meio que lhes compete, a
fim de permitir a realização e a consecução dos
objetivos e da missão de uma atividade-fim que
apóiam.
SERVIÇOS BÁSICOS
Serviços padronizados e previstos nas ordens
técnicas, que englobam inspeções, correções,
ajustes e testes preestabelecidos, com aplicação
de material de troca obrigatória.
SERVIÇOS DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
Serviços prestados pelos elos do SISDABRA, desde
os tempos de paz, regidos por NOSDABRA.
SERVIÇOS DE TÁXI AÉREO
Considera-se como tal:
.. transporte de passageiro e carga, de
interesse público, mediante remuneração
livremente convencionada entre as partes,
visando proporcionar ao usuário atendimento
imediato, independente de percurso ou
escala, não podendo ser realizado em
concorrência com o transporte aéreo regular;
.. as operações que, embora não objetivando o
transporte aéreo como fim, dele se utiliza
em atividades realizadas a bordo de
aeronaves, por técnicos ou especialistas não
ligados à tripulação; e
.. as operações nas quais a aeronave
pertencente a uma empresa de táxi aéreo é
tripulada por um cliente piloto, que a toma
em forma de aluguel.
SERVIÇOS EXTRAS
Para fins de manutenção, são os serviços
previstos nas ordens técnicas decorrentes de
correções não preestabelecidas, com aplicação de
material de troca eventual.
SERVIÇOS SISTÊMICOS DO SISDABRA
Serviços prestados pelos elos do SISDABRA e
sistemas vinculados, desde os tempos de paz e
regidos por NOSDABRA.
SETOR DE AVALIAÇÃO
Setor da organização de ensino que administra,
organiza e implementa as atividades de avaliação
do ensino nos cinco campos preconizados pelo
Comando da Aeronáutica, subordinado à Divisão de
Ensino.
SETORIAL DE CONTABILIDADE DE ÓRGÃO
Unidade responsável pelo Registro da
Conformidade Contábil de um órgão, tendo por
base a avaliação das conformidades de todas as
UG pertencentes a tal órgão, cujo responsável é
o mesmo da Setorial de Contabilidade de UG.
SETORIAL DE CONTABILIDADE DE UNIDADE GESTORA
Unidade responsável pela execução contábil no
Sistema e registro da Conformidade Contábil de
um determinado número de UG, cujo responsável é
um Contabilista devidamente registrado no
Conselho Regional de Contabilidade, em dia com
suas obrigações profissionais, lotado em unidade
contábil e credenciado no SIAFI.
SIGINT
Atividade desenvolvida principalmente em tempo
de Paz e relacionadas com radiações
eletromagnéticas estrangeiras, com o propósito
de proporcionar um conhecimento, o mais completo
possível, do potencial de CE do provável
inimigo, para emprego tanto tático quanto
estratégico.
SIGMET
Informação preparada por um centro meteorológico
de vigilância, relativa à ocorrência ou
probabilidade de ocorrência de um ou mais
fenômenos que afetem as operações de tráfego
aéreo.
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SILENCIADOR EXTERNO
Dispositivo atenuador de ruído, de grandes
dimensões, acoplado ao motor da aeronave durante
um teste estático de motores, e que direciona
convenientemente o ruído.
SILENCIADOR INTERNO
Dispositivo atenuador de ruído, de pequenas
dimensões, acoplado ao motor da aeronave,
inclusive durante o vôo.
SILÊNCIO ELETRÔNICO
1. Ausência completa e deliberada de qualquer
tipo de emissão eletromagnética.
2. Medida de defesa aeroespacial passiva de
guerra eletrônica que consiste na suspensão
de emissões eletromagnéticas de qualquer
natureza, negando-as ao reconhecimento
eletrônico de outros países.
SILÊNCIO-RADAR
Silêncio eletrônico exclusivo para as emissões
primárias de radar, fixos e móveis, evitando a
captação de freqüência, pulso, potência, etc.
SILÊNCIO-RÁDIO
1. Prescrição restritiva ao emprego do meiorádio,
durante a vigência da qual os
transmissores dos postos-rádios permanecem
desligados e os receptores ligados, só sendo
operados em emergência especificamente
fixada em ordens.
2. Silêncio eletrônico para emissões de
radiofreqüência, quer sejam em fonia ou
telegrafia, determinado em função de
conveniência dos escalões superiores ou face
à atividade de escuta do inimigo.
SIMPÓSIO
Técnica de ensino que consiste na reunião de
palestras, discursos ou preleções apresentadas
por especialistas e que enfocam vários aspectos
ou pontos de vista sobre um mesmo tema.
SIMULAÇÃO
Medida de defesa aeroespacial passiva de
camuflagem que consiste em dar ao inimigo a
impressão de existência de equipamento ou
instalação, através da utilização de simulacros.
SIMULAÇÃO ELETRÔNICA
Medida de defesa aeroespacial passiva de
camuflagem e de guerra eletrônica que consiste
em simular emissões eletromagnéticas visando
iludir o inimigo ou seus artefatos quanto à
existência e localização de estações, sítios,
instalações, aeronaves, transmissões, etc.
SIMULADOR DE VÔO
Equipamento que reproduz com a fidelidade
possível o meio ambiente da cabina de pilotagem
de um determinado tipo de aeronave e que simula
as funções dos comandos, dos sistemas mecânicos,
elétricos, eletrônicos e outros de bordo, bem
como a performance e as características de vôo
desse tipo de aeronave, em situações normais e
de emergência.
SINAIS
Figuras dispostas na superfície a fim de
comunicar informação aeronáutica.
SINAIS DE ENTRADA DE PISTA
Sinais colocados de forma a indicar os limites
longitudinais da pista que é utilizável para o
pouso.
SINAL DE ÁUDIO EXTERNO
Sinal na faixa de áudio proveniente de um
equipamento externo (microfone, gravador, etc.).
SINAL DE IDENTIFICAÇÃO DE AERÓDROMO
Sinal colocado sobre ou na adjacência de um
aeródromo, a fim de auxiliar em vôo a
identificação do aeródromo.
SINAL INTERFERENTE
Sinal transmitido intencionalmente com o
objetivo de impedir, reduzir ou perturbar a
recepção do sinal de interesse.
SÍNTESE AUTOMÁTICA
Configuração dos meios operacionais durante a
cronologia de lançamento, de modo a permitir que
qualquer posto operacional possa inibir o
disparo do veículo.
SÍNTESE DE INCIDENTE
Documento destinado a divulgar a conclusão
oficial do Comando da Aeronáutica com relação à
ocorrência de um incidente aeronáutico ou
ocorrência de solo e que, baseado nos dados do
Relatório de Ocorrência de Solo, contém o
histórico da ocorrência, as conseqüências
pessoais e materiais, os danos causados a
terceiros, os fatores contribuintes, uma análise
das circunstâncias do acidente e as
recomendações de segurança.
SÍNTESE DE PROJETO
Descrição sintética do projeto, na qual são
abordados os seguinte tópicos: objetivo do
projeto, decomposição em fases ou subprojetos,
critérios e condições de aceitação, cronograma,
organização do projeto e recursos necessários
(financeiros, humanos e materiais).
SINTONIA
Processo de ajustar a freqüência da portadora
para o valor desejado.
SISTEMA
Conjunto dinâmico do funcionamento de um serviço
que permite, pela obediência a normas,
critérios, princípios e programas comuns e
pertinentes, caracterizar as responsabilidades,
as atribuições, os comportamentos, os canais de
comunicações, as técnicas, as rotinas, os meios,
as relações e as limitações dos órgãos ou
elementos integrantes do serviço, quando da
execução das atividades que lhe são afetas.
SISTEMA AEROPORTUÁRIO
Constituído pelo conjunto de aeródromos
brasileiros, com todas as pistas de pouso,
pistas de táxi, pátio de estacionamento de
aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de
passageiros e as respectivas facilidades.
SISTEMA AEROPORTUÁRIO NACIONAL
Conjunto de todos os aeródromos brasileiros com
todas as pistas de pouso, pistas de táxi,
estacionamento de aeronaves, terminal de carga
aérea, terminal de passageiros e as respectivas
facilidades, cuja finalidade é prover, de modo
seguro, regular e eficiente os serviços de
infra-estrutura aeroportuária necessários a
apoiar o transporte aéreo.
SISTEMA BATCH
Sistema onde o processamento é realizado após a
reunião dos dados em um lote. Ex.: folha de
pagamento.
SISTEMA CRIPTOGRÁFICO
Elementos associados ao material criptográfico,
usados como unidade e que oferecem um único meio
de cifrar e decifrar.
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DAS FINANÇAS DOS
ESTADOS E MUNICÍPIOS
Módulo do SIAFI que possibilita a integração dos
dados dos balancetes e balanços de
órgãos/entidades dos estados e municípios, para
efeito de consolidação das contas do Governo
Federal.
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SISTEMA DE ALVOS
Grupo de alvos de tal maneira relacionados entre
si que a sua destruição irá produzir um efeito
particular e específico desejado.
SISTEMA DE APROXIMAÇÃO CONTROLADA DO SOLO
Sistema de aproximação radar composto de um
radar de vigilância de aeroporto e de um radar
de aproximação de precisão, operado do solo por
controladores de tráfego aéreo especificamente
qualificados.
SISTEMA DE ARMAS
Conjunto de armas, munições, acessórios e
equipamentos bélicos instalados em aeronaves,
veículos ou bases terrestres fixas.
SISTEMA DE AUGMENTATION EM AERONAVES
Elemento de "augmentation", embarcado na
aeronave, capaz de executar a função de detectar
e isolar sinais inválidos das constelações de
satélites. Existem dois modos de executar esta
função: a primeira, através de medidas
redundantes de um conjunto de satélites, e a
segunda, por meio de medidas redundantes e
autônomas com relação ao GNSS.
SISTEMA DE AUGMENTATION POR SATÉLITES
Elemento de "augmentation" para cobertura de
grandes áreas utilizando satélites, devendo
prover uma ou mais das seguintes funções:
informações de integridade, sinais adicionais
gerados por satélites (pseudo-satélites do GNSS)
para melhorar a disponibilidade de satélites da
constelação GNSS e uma componente diferencial,
podendo suportar, dentro de sua área de serviço
e com configuração plena, todas as fases de
operação até aproximações de precisão CAT I.
SISTEMA DE AUGMENTATION TERRESTRE
Elemento de "augmentation" local terrestre a ser
utilizado onde operações de precisão forem
necessárias, devendo prover uma ou mais das
seguintes funções: informações de integridade,
sinais adicionais gerados por estações
terrestres, emulando satélites (pseudo-satélites
do GNSS) e uma componente diferencial, de tal
forma a melhorar o atendimento aos requisitos
operacionais do GNSS, podendo suportar, em sua
configuração plena, todas as operações até
aproximações de precisão CAT II e III.
SISTEMA DE AUTENTICAÇÃO
Conjunto de medidas de segurança destinado a
proteger os sistemas de comunicações contra
mensagens falsas e outras transmissões
realizadas pelo inimigo.
SISTEMA DE AUTODESTRUIÇÃO
Sistema que, quando operado por um comando
externo ou meios internos próprios, realiza a
destruição de determinado equipamento, para fins
de segurança.
SISTEMA DE AVIAÇÃO GERAL
Sistema do aeroporto voltado para o atendimento
dos passageiros, cargas e aeronaves da aviação
geral. Inclui, entre outros, terminal de
passageiros, pátio de estacionamento/estadia de
aeronaves, hangares, etc.
SISTEMA DE COMANDO E DISPARO
Sistema eletro-eletrônico que realiza,
automaticamente, o disparo do veículo.
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TERRA-AR
Sistema destinado a suportar as comunicações de
dados terra/ar/terra, em VHF, de todas as
aeronaves em operação no território nacional.
SISTEMA DE COMUNICAÇÕES
Conjunto dos diferentes meios de comunicações
(rádio, fio, mensageiro, etc.) empregados num
determinado escalão, com o objetivo de atender
às necessidades de ligação do mesmo.
SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
Processo dinâmico de obtenção, registro e
apropriação dos custos ocorridos nos diversos
setores ou organizações, englobando um conjunto
de normas, critérios, princípios, visando gerar
informações gerenciais que permitam a avaliação,
a análise, o diagnóstico situacional e o
assessoramento às autoridades tomadoras de
decisão.
SISTEMA DE CONTROLE AEROTÁTICO
Sistema por meio do qual uma Força Aerotática
transmite planos e ordens de execução das
missões aerotáticas, bem como controla as
missões por meio de rádio e radar de longo
alcance.
SISTEMA DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO-RADAR MÓVEL
Sistema transportável operado por um esquadrão
de controle do GCC, formado pela integração de
um radar de controle de área terminal e de um
radar de aproximação de precisão com o
respectivo centro de controle.
SISTEMA DE CONTROLE E ALARME
Sistema que proporciona, dentro de um Sistema de
Defesa Aérea, a detecção, a identificação, o
alarme de ataque aéreo e o controle e
coordenação das defesas.
SISTEMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS FORÇAS AÉREAS
AMERICANAS
Organização interamericana de caráter voluntário
que tem por finalidade promover e fortalecer os
laços de amizade que unem seus membros, assim
como obter o apoio mútuo, a cooperação e
coordenação das Forças Aéreas, quando tenham que
atuar conjuntamente, por determinação de seus
respectivos governos.
SISTEMA DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO
AÉREO
Conjunto de órgãos estruturados com a finalidade
de vigiar e controlar o espaço aéreo sobre o
território brasileiro.
SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO
Conjunto de órgãos que se integram de modo
ordenado, segundo doutrina específica, com o
propósito de planejar, preparar e executar a
Defesa Aeroespacial do território nacional.
SISTEMA DE GUERRA ELETRÔNICA DA AERONÁUTICA
(SIGEA)
Sistema da Aeronáutica com a função de buscar a
excelência metodológica e tecnológica na
exploração do espectro eletromagnético, visando
a aplicação do Poder Aeroespacial.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Conjunto de sistemas destinados a fornecer as
informações necessárias a todos os níveis de
decisão do Comando da Aeronáutica.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS MILITARES DA
AERONÁUTICA
Sistema que visa atender às necessidades de
informações para os planejamentos referentes ao
preparo e emprego do Poder Aeroespacial.
SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO
Radares com capacidade de fornecer a posição
instantânea do veículo em vôo.
SISTEMA DE MATERIAL
Sistema instituído com a finalidade de prover o
apoio logístico de material aeronáutico ao
Comando da Aeronáutica.
SISTEMA DE MATERIAL BÉLICO
Conjunto de órgãos cuja a atividade logística
está voltada para o material bélico.
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141
SISTEMA DE MATERIAL DA AERONÁUTICA
Sistema instituído com a finalidade de planejar,
orientar, coordenar, executar e controlar as
atividades de suprimento e manutenção do
material aeronáutico do Comando da Aeronáutica.
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO GLOBAL POR SATÉLITES
1. Sistema de radionavegação baseado em
satélites para a determinação de informação
de tempo e posição. O sistema é administrado
pela Federação Russa, através do Ministério
dos Transportes (GLONASS).
2. Sistema global de determinação de tempo e
posição, que consiste de várias combinações
de elementos, incluindo uma ou mais
constelações de satélites, receptores e
sistemas de monitoração de integridade,
acrescidos de sistemas de "augmentation"
(GBAS, SBAS e ABAS), de tal maneira a apoiar
os desempenhos requeridos de navegação para
uma determinada fase de operação. A
composição, a configuração e os aspectos
institucionais do GNSS ainda serão definidos
pela OACI.
SISTEMA DE OBJETIVOS
Grupo de objetivos cuja destruição ou
neutralização deverá atingir a um determinado
fim.
SISTEMA DE OPERAÇÕES AR-TERRA
Sistema por meio do qual são feitos os pedidos
de apoio aéreo e o intercâmbio contínuo e rápido
de informações sobre o desenvolvimento das
operações.
SISTEMA DE PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO
Sistema informatizado que processa e controla os
imóveis de uso Especial e Dominiais da União.
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL
Sistema de posicionamento global, baseado em
satélites, para determinação de tempo e posição.
O sistema é administrado pelo Governo dos
Estados Unidos da América, através dos
Departamentos de Defesa e dos Transportes.
SISTEMA DE PROTEÇÃO AO VÔO
Conjunto de órgãos encarregados de prover os
meios e prestar os serviços indispensáveis à
execução da Proteção ao Vôo, em todo o
território nacional.
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA-INCÊNDIO
Conjunto de meios fixos ou móveis utilizados
para proteger uma edificação contra um
determinado risco de incêndio, podendo seu
funcionamento ser automático ou manual.
SISTEMA DE RECOMPLETAMENTO DE PESSOAL
Ver RECOMPLETAMENTO.
SISTEMA DE SAÚDE
Conjunto de organizações, órgãos e elementos que
têm por finalidade realizar as atividades
necessárias à consecução dos objetivos da
Política Aeronáutica do Pessoal, no campo da
Saúde.
SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES DE COMANDO DO
COMANDO DA AERONÁUTICA
Sistema de telecomunicações administrado
exclusivamente pelo Comando da Aeronáutica
destinado a prover os meios de comunicação
necessários ao exercício da função de comando. O
STCCA é composto da Rede Telefônica de Comando
da Aeronáutica (RTCAER) e da Rede Alternativa de
Comando da Aeronáutica (RACAER).
SISTEMA ELETRÔNICO
Sistema composto basicamente por equipamentos
eletrônicos.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Instrumento de gestão de servidores públicos
civis, contemplando o Cadastro Único de todos os
servidores, que possibilita o conhecimento
quantitativo e qualitativo do pessoal, a
unificação e a padronização dos sistemas de
pagamento, incluindo a emissão padronizada de
Relatórios e Contracheques, além de informações
confiáveis, atualizadas e necessárias ao
controle de gastos com pessoal.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Sistema informatizado que contabiliza e controla
toda a execução orçamentária, financeira e
patrimonial dos órgão e entidades da
Administração Federal.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO
GOVERNO FEDERAL
Sistema informatizado que processa e controla a
execução orçamentária, financeira e patrimonial
da União, através de terminais instalados em
todo o território nacional.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS
Sistema informatizado que processa e controla a
execução orçamentária, financeira e patrimonial
dos estados e municípios.
SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS
Sistema utilizado para processamento dos dados
relativos à preparação da elaboração
orçamentária, administrado pela Secretaria de
Orçamento Federal do Ministério do Planejamento
e Orçamento.
SISTEMA INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE
TRÁFEGO AÉREO
Conjunto de órgãos e elos cuja finalidade é
prover os meios de apoio e prestar os serviços
integrados de controle de defesa aeroespacial,
de controle de tráfego aéreo e de controle
aerotático.
SISTEMA INTERAMERICANO DE TELECOMUNICAÇÕES DAS
FORÇAS AÉREAS
Organismo de apoio de ação permanente destinado
a satisfazer as necessidades de telecomunicações
do SICOFAA.
SISTEMA MILITAR DE COMANDO E CONTROLE (SISMC2)
Sistema Estratégico do Comando Supremo,
destinado a interligar os Grandes Comandos
Operacionais, pertencentes à Estrutura Militar
de Guerra (EMG), e a manter um canal de
comunicação permanente entre no Comando Supremo
e os Comandos Militares e Civis.
SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
Sistema vinculado ao SISDABRA, integrado por
órgãos e entidades públicas e privadas e que tem
como órgão central a Secretaria Especial de
Defesa Civil. Tem por finalidade planejar e
coordenar as atividades de prevenção, socorro,
assistência e recuperação relativas às situações
de emergência e de calamidade pública.
SISTEMA OPERACIONAL
Conjunto de rotinas com funções de coordenar,
supervisionar e otimizar os serviços prestados
pelo computador.
SISTEMA TERMINAL DE CARGA AÉREA
Sistema do aeroporto voltado para o atendimento
e processamento de carga aérea e da mala postal.
É o formado pelo pátio de estacionamento de
aeronaves exclusivamente cargueiras,
equipamentos de rampa para carga e descarga,
pelas edificações do terminal de carga e pela
área destinada ao estacionamento de veículos.
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142
SISTEMA TERMINAL DE PASSAGEIROS
Sistema do aeroporto voltado para o atendimento
e processamento dos passageiros e suas bagagens.
É formado pelo pátio de estacionamento de
aeronaves, pela edificação do terminal de
passageiros, pelo meio-fio de embarque e
desembarque e pelo estacionamento de veículos.
SISTEMAS ABERTOS
Conceito adotado internacionalmente que consiste
em uma arquitetura modular onde vários
fornecedores contribuem para constituir a
solução e atender os padrões de
interoperabilidade, sendo sua constituição
procedida em blocos.
SISTEMAS APLICATIVOS DE ABRANGÊNCIA SISTÊMICA
Sistemas aplicativos destinados a atender à
informatização de uma atividade sistêmica do
Comando da Aeronáutica.
SISTEMAS APLICATIVOS PARA UTILIZAÇÃO ISOLADA
Sistemas aplicativos destinados a atender às
necessidades próprias de uma organização, ou
aplicações específicas para uma determinada
atividade que só interessa àquela organização ou
atividade.
SISTEMAS CONTÁBEIS DAS CONTAS
Característica da conta que define a que sistema
contábil pertence, de forma a oferecer maior
segurança no momento dos registros contábeis,
facilitando, dessa forma, a análise gerencial.
As contas contábeis podem pertencer a um dos
seguintes sistemas:
a) Orçamentário - indica contas
contábeis dos grupos Ativo e Passivo
compensados com interferência direta
no controle do detalhamento da
execução orçamentária da Receita e da
Despesa;
b) Compensação - indica contas contábeis
dos grupos Ativo e Passivo
Compensados com função precípua de
controle;
c) Financeiro - indica contas contábeis
que pertencem às classes do Ativo,
Passivo, Variações Ativas e Passivas,
bem como Receitas e Despesas, com
destaque para estas duas últimas, uma
vez que as contas que compõem tais
classes pertencem exclusivamente a
este sistema e que, de forma
imediata, venham a impactar os
recursos financeiros disponíveis.; ou
d) Patrimonial - indica contas contábeis
pertencentes às classes do Ativo e
Passivo, bem como das Variações
Ativas e Passivas, e que não
interferem diretamente na composição
das disponibilidades de numerário e
obrigações pendentes ou em
circulação.
SISTEMAS ESPECIAIS
Sistemas desenvolvidos para aplicações especiais
na Informática. São exemplos os sistemas para
controle de processos, robótica, automação
industrial, etc.
SISTEMAS ON-LINE
Sistemas cuja saída é realizada após uma
solicitação específica, sendo que a resposta é
dada em tempo perfeitamente perceptível aos
nossos sentidos. Ex.: consulta a terminal
bancário.
SISTEMAS TEMPO REAL
Sistemas onde o tempo gasto entre a entrada de
dados, o processamento e a saída é menor que a
percepção dos sentidos humanos. Usualmente, são
medidos em frações inferiores a centésimos de
segundo. Ex.: tratamento de dados de um radar.
SÍTIO
1. Ângulo vertical de antena-radar ou aparelho
de pontaria de defesa antiaérea.
2. Para fins da Guerra Eletrônica, local ou
área do terreno onde se instala um posto ou
suas antenas.
SÍTIO DE COMBATE
Local previamente preparado para possibilitar a
operação de um CDAT, MGCA e PDAT, quando
deslocados do Sítio-Sede.
SÍTIO DE DEFESA ANTIAÉREA
Expressão genérica empregada para designar
dispositivo, unidade de tiro ou peça de
artilharia antiaérea.
SÍTIO-RADAR
Expressão genérica empregada para designar uma
instalação de radar fixo ou local de
desdobramento de radar móvel no terreno.
SÍTIO-SEDE
Local onde operam os equipamentos de um CDAT ou
de um MGCA, na localidade em que está sediado o
ECA ou o ECt respectivo, na condição de prontos
para decolagem para um Sítio de Combate.
SITUAÇÃO AEROESPACIAL REGIONAL
Levantamento de todos os movimentos aéreos ou
aeroespaciais em cada Região de Defesa
Aeroespacial, com a finalidade de avaliação da
ameaça aeroespacial regional.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
1. Risco ou iminência de calamidade, que ameace
total ou parcialmente uma comunidade, não
apresentando gravidade que configure
calamidade pública.
2. Para fins da aviação civil, situação
imprevista de uma aeronave apresentando
anormalidade técnica de natureza grave ou
com tripulantes ou passageiros em condições
físicas que possam implicar risco de vida.)
SITUAÇÃO PERIGOSA
Condição ou circunstância que contém uma
potencialidade de risco à segurança de vôo.
SOBREAVISO
Período de tempo não excedente a 12 horas, em
que o aeronauta permanece em local de sua
escolha à disposição do empregador, devendo
apresentar-se no aeroporto ou outro local
determinado até 90 minutos após receber
comunicação para o início de nova tarefa.
SOBRETAXA
Percentuais que serão acrescidos aos valores de
mão-de-obra e material, decorrentes de custos
que a empresa arcará para cumprir o serviço, e
que serão repassados ao Comando da Aeronáutica.
Os percentuais referentes aos custos
financeiros, por serem variáveis, serão objeto
de citação, negociação e cobranças especiais.
SOBREVÔO LIVRE
Situação de um volume de responsabilidade de
defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
interdito libera o sobrevôo de aeronaves amigas.
SOBREVÔO PROIBIDO
Situação de um volume de responsabilidade de
defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
livre proíbe o sobrevôo de aeronaves amigas.
SOBREVÔO RESTRITO
Situação de um volume de responsabilidade de
defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
designado só permite o sobrevôo de aeronaves
amigas se autorizadas e mediante coordenação
prévia.
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143
SOBREVÔO SEM POUSO
Sobrevôo nas regiões de informação de vôo e de
controle de tráfego aéreo, sob jurisdição
brasileira e sem pouso no território nacional.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma
de sociedade anônima, cujas ações com direito a
voto pertençam em sua maioria à União ou à
entidade da Administração Indireta.
SOCIOGRAMA
Mapa ou diagrama que permite identificar as
inter-relações entre os componentes de um grupo.
SOFTWARE
Conjunto dos programas e rotinas ligadas a um
computador que facilitam a programação e
operação do mesmo.
SOFTWARE BÁSICO
Conjunto de programas utilizados para auxiliar a
produção, otimização, manutenção e ação
coordenada do processamento em um computador.
Constitui-se de sistema operacional e
"softwares" de suporte, tais como utilitários,
compiladores e "sorts".
SONDA
Balão livre não tripulado, dispondo de um
conjunto de instrumentos meteorológicos autoregistrados.
SONDA DE REABASTECIMENTO
Equipamento utilizado em aeronaves de combate
que as capacita a serem reabastecidas em vôo.
SONDAGEM AEROLÓGICA
Determinação de um ou vários elementos
meteorológicos da atmosfera superior, por meio
de instrumentos transportados por balões,
aeronaves, foguetes, etc.
SONDAGEM DE BAIXA ALTITUDE
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 50
Kft.
SONDAGEM DE BAIXA ALTITUDE REDUZIDA
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 15
Kft.
SONDAGEM DE GRANDE ALTITUDE
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 100
Kft.
SORT
1. Classificar ou arranjar itens de informações
de acordo com regras, dependendo do
chaveamento ou dos campos contidos nos itens
ou registros.
2. Programa utilitário que ordena um arquivo.
SPOOLING
Leitura ou impressão de fluxos de entrada ou
saída em dispositivos de armazenamento auxiliar,
concorrentemente com a execução de um "Job",
sempre em formato conveniente às posteriores
operações de processamento ou saída.
SPREAD
Taxa adicionada a de juros em algumas operações
de crédito externo.
STAND DE AVIAÇÃO PARA ATAQUE AO SOLO
Área com o respectivo espaço aéreo, contendo
alvos terrestres ou marítimos contra os quais
poder-se-á empregar vários tipos de armamentos e
munições não-nucleares.
STAND DE TIRO DE ARMAS PORTÁTEIS
Local apropriado e cercado da máxima segurança
para o exercício de tiro com armas portáteis, de
porte e inclusive metralhadoras.
STAND DE TIRO PARA ARMAS DE AR COMPRIMIDO
Área coberta e padronizada que acomoda um ou
mais atiradores, destinada ao treinamento com
armas de pressão para iniciar a fase preliminar
do tiro.
SUBAÇÃO
Desdobramento de uma determinada ação do Comando
da Aeronáutica ou Órgão, abrangendo objetivos
mais específicos dentro do objetivo maior e
representa os meios e instrumentos da ação
autorizada para alcançar os objetivos
pretendidos. Sempre que possível, as subações
são correlacionadas a metas, no que concerne à
realização de obras e de serviços.
SUBATIVIDADE
Representa o menor nível de programação do OGU,
desdobrando uma Atividade.
SUBCOMANDANTE
Designação genérica dada ao militar do mesmo
quadro do comandante e que, seguindo-se a este
em grau hierárquico, é o seu substituto legal,
nos seus impedimentos. Abrange os militares que
desempenham cargos equivalentes como subdiretor,
subchefe e outros semelhantes.
SUBDIRETORIA DE MANUTENÇÃO
Subdiretoria existente na estrutura da DIRMA
para o trato dos assuntos de manutenção do
material aeronáutico.
SUBIDA EM CRUZEIRO
Técnica de cruzeiro de um avião que resulta em
um aumento de altitude à medida que diminui o
peso do avião.
SUBORDINAÇÃO ADMINISTRATIVA
Relação de dependência caracterizada pelo
esclarecimento de todos os atos administrativos
e disciplinares que uma organização deve à
autoridade a que estiver subordinada
administrativamente.
SUBORDINAÇÃO OPERACIONAL
Relação de dependência caracterizada pela
obediência a diretrizes e normas relacionadas
com a atividade-fim que uma organização deve à
autoridade a que estiver subordinada
operacionalmente.
SUBÓRGÃO
Representa um subconjunto de UG pertencentes a
um mesmo Órgão.
SUBPROJETO
Documento que subdivide um projeto, mantendo a
mesma estrutura do projeto originário. Pode ser
adotado quando o projeto, por sua complexidade
ou diversidade, assim o exige ou admite.
SUB-REPASSE
Transferência de numerário de uma unidade
administrativa para outra, autorizada pela SEFA.
SUB-REPASSE CONCEDIDO DIFERIDO
Parcela de recursos financeiros liberada pelos
OSPF que não foi utilizada durante o exercício
anterior pelas Unidades, constituindo
antecipação de sub-repasse.
SUBSEÇÃO DE ARMAMENTO
Órgão do SISMAB, subordinado sistemicamente ao
EMB, pertencente à estrutura organizacional da
UAE que emprega itens bélicos de aviação, o qual
planeja no seu nível de competência e mantém em
condições de pronto uso os itens bélicos e os
equipamentos bélicos necessários às atividades
aéreas. Tal órgão executa inspeções e sana
defeitos em nível orgânico nos sistemas de
armamento, tiro e bombardeio, armas, assentos
ejetáveis, alvos aéreos, lançadores e pilones
das aeronaves que equipam a UAE.
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144
SUBSEÇÃO DE ARMAMENTO DAS UNIDADES AÉREAS
Órgão do SISMAB, subordinado sistemicamente ao
EMB e pertencente à estrutura organizacional da
unidade aérea que emprega itens bélicos de
aviação, responsável pela determinação das
necessidades, pela distribuição e pela
conservação do material bélico a nível orgânico.
SUBSEÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
Órgão do SISMAB, destinado a dar assistência
técnica ao armamento e munição terrestre da
organização militar sem tropa ativada.
SUBSTITUTO LEGAL
Militar que, eventualmente e por força de
disposições legais ou regulamentares, substitui
o superior imediato em seus impedimentos.
SUBUNIDADE
Agrupamento de elementos combatentes ou de
serviço do valor de Companhia ou Esquadrilha.
SUBUNIDADE DIDÁTICA
Fração em que se divide a unidade didática. É
também a menor fração do conjunto de
conhecimentos a serem ministrados em um curso ou
estágio.
SUBVENÇÕES ECONÔMICAS
Transferências de recursos que se destinam a
empresas públicas ou privadas de caráter
industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
SUBVENÇÕES SOCIAIS
Transferências de recursos que se destinam a
instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade
lucrativa.
SUBVERSÃO
1. Forma de Guerra Irregular que visa minar a
estrutura militar, econômica, social, moral
e política de um regime.
2. Conjunto de ações, de caráter
predominantemente psicológico, que busca de
maneira lenta, progressiva, insidiosa e,
pelo menos inicialmente, de modo clandestino
e sem violência, a conquista física e
espiritual da população. Através da
destruição das bases da comunidade
existente, da decadência e da perda da
consciência moral, da falta de fé nos
governantes e do desprezo às instituições
vigentes, leva o povo a aspirar uma forma de
comunidade inteiramente diferente.
SUPERÁVIT FINANCEIRO
Diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os
saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de crédito a eles vinculadas.
SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO
Representa o valor da Receita Executada que
excede a Despesa Executada.
SUPERIORIDADE AÉREA
1. Grau de domínio (preponderância moral e
material) de uma força aérea sobre outra,
que lhe permite executar operações aéreas em
determinado tempo e lugar, sem interferência
proibitiva da força aérea oposta.
2. Tarefa Operacional de Combate que visa
assegurar liberdade de ação à própria Força
Aérea e às manobras de superfície, através
da destruição ou neutralização do Poder
Aeroespacial do inimigo, especialmente da
sua Força Aérea.
SUPLEMENTO DE PISTA
Ver ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS.
SUPRESSÃO DE DEFESA ANTIAÉREA
Ação que se destina à destruição de sensores,
equipamentos e armamentos de defesa antiaérea,
caracterizada pelo emprego de meios eletrônicos
para a detecção, localização e identificação dos
objetivos, conjugado com o emprego de técnicas e
armamentos especializados.
SUPRESSÃO DE DEFESAS
Ver OPERAÇÃO DE SUPRESSÃO DE DEFESAS e ATAQUE DE
SUPRESSÃO DE DEFESAS.
SUPRIMENTO
1. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO.
2. Itens necessários para o equipamento,
manutenção e operação de uma força,
incluindo alimentação, vestuário,
equipamento, armamento, munição,
combustível, forragem, material e máquinas
de toda espécie.
3. Função logística que compreende a
determinação das necessidades, a obtenção, o
armazenamento, a distribuição e a
administração dos suprimentos.
SUPRIMENTO AÉREO
Ato ou processo mediante o qual se realiza a
entrega de suprimentos pelo ar a unidades de
superfície.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Entrega de numerário a um agente da
administração, para atendimento de despesas que
não devam subordinar-se ao processo normal de
emprego dos créditos ou que não possam ser
atendidas pela via bancária.
SUPRIMENTO DE SAÚDE
Conjunto de atividades realizadas no sentido de
prover os diferentes órgãos do Sistema de Saúde,
empenhados nas ações de segurança, de todos os
itens materiais necessários a seu equipamento,
vida, treinamento e emprego.
SUPRIMENTO IMEDIATO
Conjunto de procedimentos necessários ao
atendimento de pedidos de material que será
aplicado em aeronave indisponível por falta de
peça ou para aqueles itens que estejam
paralisando a linha de revisão de aeronaves ou
equipamentos, desde que a falta dos itens na
condição IPLR esteja provocando sério impacto na
indisponibilidade.
SURPRESA ESTRATÉGICA
Um dos aspecto do Princípio da Surpresa obtido
mediante o uso de forças e bases que o inimigo
desconheça ou de aviões ou engenhos com raio-deação
maior do que o inimigo supõe.
SURPRESA TÁTICA
Um dos aspectos do Princípio da Surpresa obtido
mediante uso de variados métodos e processos de
penetração e ataque, bem como pelo emprego de
ataques diversionários.
SURPRESA TECNOLÓGICA
Um dos aspectos do Princípio da Surpresa obtido
pelo aperfeiçoamento das características e
"performances" do equipamento já em uso, ou por
meio de progressos tecnológicos, dos quais
resultam novas armas, novos equipamentos ou
novas técnicas.
SURTIDA
Decolagem de uma aeronave para executar missão
contra o inimigo.
SUSCEPTÍVEL
Qualquer pessoa ou animal que se supõe não
possuir resistência contra um determinado agente
infeccioso e que, por essa razão, correrá o
risco de contrair a doença, caso venha a entrar
em contato com seu agente.
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SUSPEITO
1. Indivíduo cuja história clínica e
sintolatologia indicam a possibilidade de
ter contraído uma doença transmissível,
podendo estar em período de incubação,
evolução ou convalescença.
2. Indivíduo que, a critério da autoridade
sanitária, tenha estado exposto a contrair
uma doença objeto de regulamentação e que
possa propagá-la.
2.20 LETRA T
TABELA
Publicação destinada a registrar, ordenada e
circunstanciadamente, cálculos, desdobramentos
estruturais de organizações, distribuição de
efetivos, de material e equipamento.
TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE AERONAVES
Tabela proposta, periodicamente, pelo COMGAP e
aprovada pelo EMAER, que consubstancia a
quantidade de aeronaves, por tipo, a ser
distribuída para as organizações operadoras. É
estabelecida em função do esforço aéreo
autorizado, da capacidade logística instalada e
da disponibilidade de recursos para atendimento
às atividades de suprimento e manutenção.
TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL
Tabela que distribui pelas organizações o
efetivo de militares realmente existente no
Comando da Aeronáutica.
TABELAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL BÉLICO (TDB)
Documentos que estabelecem os itens bélicos, em espécie e
quantidade, disponíveis para a reserva de guerra, instrução e
emprego das Unidades da Aeronáutica, em tempo de paz.
TABELA DE DOTAÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
Documento que estabelece a distribuição do
material bélico nas OM do Comando da
Aeronáutica.
TABELA DE ESPECIFICAÇÃO
Esquema de referência que orienta a elaboração
de verificações de aprendizagem. Na sua forma
mais simples, consiste em um quadro
bidimensional apresentando as áreas de conteúdo,
ao longo do eixo vertical, e os diferentes
comportamentos especificados (objetivos
operacionalizados), ao longo do eixo horizontal.
TABELA DE EVENTOS
Instrumento utilizado pelas UG no preenchimento
das telas e documentos de entrada no SIAFI para
transformar os atos e fatos administrativos
rotineiros em registros contábeis automáticos,
substituindo a forma usual de indicação da conta
ou contas devedoras e credoras.
TABELA DE LOTAÇÃO DE AERONAVES
Tabela cujos quantitativos de aeronaves refletem
as reais necessidades das Organizações
Operadoras. A TLA é aprovada pelo EMAER,
mediante proposta dos Comandos Gerais,
Departamentos e Gabinete do Ministro da
Aeronáutica (GABAER).
TABELA DE LOTAÇÃO DE PESSOAL
Documento formal que define as necessidades de
pessoal militar e civil, quantitativa e
qualitativamente, visando o preenchimento de
todos os cargos e funções necessárias ao
funcionamento eficaz das organizações do Comando
da Aeronáutica, bem como os requisitos
necessários para o desempenho das atribuições de
cada cargo.
TABELA DE MATERIAL BÉLICO
Documento que possibilita a determinação geral
de todo o material necessário para a instrução
anual e a RG.
TABELA PRICE
Modalidade de cálculo que resultam em prestações
de igual valor (somatório das parcelas de
principal e de juros e o constante em todos os
vencimentos), exceto se existir correção
monetária. Nas operações internas, e muito
utilizada em financiamentos do Sistema
Financeiro da Habitação.
TAMANHO MÉDIO DE AERONAVES
Representa o número médio de assentos ofertados
na ligação ou no aeroporto. Essa média é
ponderada pelas freqüências oferecidas dos
diferentes equipamentos.
TAREFA
Trabalho ou ação que se deve realizar no
cumprimento de determinada operação.
TAREFAS OPERACIONAIS
Tabelas relacionadas através de um conjunto de
missões específicas, em proveito da obtenção de
condições favoráveis de combate, indispensáveis
à condução das próprias operações aéreas e das
de superfície.
TARIFA AEROPORTUÁRIA
Remuneração devida pela utilização das
facilidades e serviços proporcionados pelas
organizações administrativas dos aeroportos,
destinados a apoiar e tornar seguras as
operações de pouso, decolagem e estacionamento
de aeronaves, bem como o embarque e desembarque
de passageiros e suas bagagens.
TARIFA DE ARMAZENAGEM
Tarifa devida pelo armazenamento, guarda e
controle das mercadorias nos armazéns de carga
aérea dos aeroportos. Incide sobre o
consignatário ou transportador no caso de carga
aérea em trânsito.
TARIFA DE CAPATAZIA
Valor devido pela movimentação e manuseio das
mercadorias. Incide sobre o consignatário ou
transportador no caso de carga aérea em
trânsito.
TARIFA DE EMBARQUE
Valor devido pela utilização das instalações e
serviços de despacho e embarque de estação de
passageiros. Incide sobre o passageiro do
transporte aéreo regular (regional, doméstico e
internacional).
TARIFA DE PERMANÊNCIA
Tarifa devida pelo estacionamento da aeronave,
além das três primeiras horas após o pouso.
Incide sobre o proprietário ou explorador da
aeronave.
TARIFA DE PERMANÊNCIA NA ÁREA DE ESTADIA
Valor que remunera a utilização dos serviços e
facilidades prestados às aeronaves na área de
estadia.
TARIFA DE PERMANÊNCIA NO PÁTIO DE MANOBRAS
Valor que remunera a utilização dos serviços e
facilidades prestados às aeronaves no pátio de
manobras, ultrapassadas as três primeiras horas
após o pouso.
TARIFA DE POUSO
Valor devido pela utilização das áreas e
serviços relacionados com as operações de pouso,
rolagem e estacionamento da aeronave, até três
horas após o pouso. Incide sobre o proprietário
ou explorador da aeronave.
TARIFA DE USO DAS COMUNICAÇÕES E DOS AUXÍLIOS À
NAVEGAÇÃO AÉREA
Valor devido pelo usuário quando da efetiva
utilização das instalações e dos serviços
destinados a apoiar e tornar segura a navegação
aérea.
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TARIFA DE USO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E
AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Valor unitário que remunera o uso dos serviços
de informações aeronáuticas, tráfego aéreo e
meteorologia, facilidades de comunicações e
auxílios à navegação aérea e outros serviços
auxiliares de proteção ao vôo.
TARIFA DE USO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES E
AUXÍLIOS-RÁDIO E VISUAIS EM TERMINAIS
AEROVIÁRIOS
Valor unitário que remunera o uso dos serviços
de tráfego aéreo e facilidades de comunicações e
auxílios para aproximação, pouso e decolagem em
terminais aeroviários.
TÁTICA
Arte de dispor, movimentar e empregar as forças
militares em presença do inimigo ou durante a
batalha.
TAXA CAMBIAL MÉDIA
Percentual obtido pela divisão do total das
transferências financeiras efetuadas durante o
mês, em moeda nacional, pelo total
correspondente em dólares.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS
Importância cobrada no país por uma instituição
que administra créditos repassados as suas
filiadas.
TAXA DE ESFORÇO
Taxa atribuída à UAE em número de surtidas por
dia. Esta taxa poderá ser atribuída de acordo
com os seguintes critérios:
a) esforço máximo de combate;
b) esforço intensivo de combate; ou
c) esforço contínuo de combate.
TAXA DE INSCRIÇÃO
Valor monetário proposto pela Organização
responsável pelo concurso e aprovado pelo
DEPENS, cobrado aos candidatos para fazer face
às despesas decorrentes do concurso.
TAXA DE MANUSEIO / HANDLING
Sobretaxa utilizada especificamente para
cobrança de serviços que incidem sobre o
manuseio do material de propriedade do Comando
da Aeronáutica e que será utilizado nos serviços
pela empresa. Somente será cobrada se a empresa
possuir remoto para armazenamento do estoque da
FAE.
TAXA DE REMOÇÃO
Valor em reais para ser indenizado pelo usuário
quando removido para uma organização de saúde ou
desta para outra, utilizando ambulâncias dessas
organizações ou de entidades contratadas.
TÁXI
Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a
superfície de um aeródromo, excluídos o pouso e
a decolagem, mas, no caso de helicópteros,
incluindo o movimento sobre a superfície de um
aeródromo, a baixa altura e a baixa velocidade.
TÁXI AÉREO INDIVIDUAL
Firma autorizada em caráter excepcional a
explorar os serviços de táxi aéreo, cujos
serviços são executados por uma única aeronave,
na qual o seu proprietário compõe a tripulação
como piloto, podendo, a seu critério, contratar
um único piloto que poderá operar isolado ou em
conjunto com o titular.
TAXIONOMIA DE OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Sistema de classificação científica de objetivos
de ensino, organizado com base em um princípio
integrador.
TEATRO DE GUERRA
Todo o espaço geográfico terrestre, marítimo e
aéreo- que seja ou possa ser diretamente
envolvido nas operações militares de uma guerra.
TEATRO DE OPERAÇÕES
Parte do Teatro de Guerra necessária à condução
de operações militares, para o cumprimento de
determinada missão, e a seu conseqüente apoio
administrativo.
TEATRO DE OPERAÇÕES INTERALIADO
Teatro de Operações onde forças nacionais atuam
ao lado de forças aliadas.
TÉCNICA DE ENSINO
Meio ou modo organizado de ação utilizado com a
finalidade de provocar as modificações
comportamentais desejáveis no instruendo.
TÉCNICA DE TRIANGULAÇÃO
Técnica que permite a obtenção de triângulos
através da interseção de no mínimo três direções
marcadas sobre uma carta, com a finalidade de
levantar áreas prováveis de localização da fonte
emissora.
TÉCNICO DE INFORMAÇÃO DE RECONHECIMENTO
Militar habilitado a participar do planejamento
de missões de reconhecimento, capacitado a obter
informes através do interrogatório de
equipagens, da interpretação e análise de
material produzido por sensores empregados no
Reconhecimento Aéreo, para a elaboração do
Relatório de Missão de Reconhecimento.
TECNOLOGIA
Conjunto ordenado de conhecimentos (científicos
ou empíricos) utilizados na produção e na
comercialização de bens e serviços.
TECNOLOGIA DE CCME
Consiste na fabricação, aperfeiçoamento,
acréscimos ou modificações em equipamentos com o
objetivo de proteger nossas transmissões das
atividades de MEA e CME do inimigo.
TECNOLOGIA DE OPERAÇÃO
Conjunto de conhecimentos empregados para
otimizar as condições de operação de uma unidade
produtiva.
TECNOLOGIA DE PROCESSO
Conjunto de conhecimentos empregados no
desenvolvimento de processos de produção ou no
aperfeiçoamento daqueles já existentes.
TECNOLOGIA DE PRODUTO
Conjunto de conhecimentos utilizados no
desenvolvimento de novos produtos ou na melhoria
e ampliação do uso daqueles existentes.
TECNOLOGIA EXPLÍCITA
Tecnologia encontrada em pessoas sob a forma de
habilidade manual ou mental, ou, ainda, em
documentos (desenhos, relatórios, memórias de
cálculos, patentes, etc.).
TECNOLOGIA INCORPORADA
Tecnologia contida em bens de capital, em
matérias-primas básicas, intermediárias ou
finais, ou em peças e conjuntos acabados. O
mesmo que Tecnologia Implícita.
TECNOLOGIA STEALTH
Combinação de técnicas empregadas na modelagem
da carcaça de aeronaves e construção com
material absorvente de sinais de radar.
TELECOMUNICAÇÕES
Nome genérico das comunicações que abrange a
transmissão, emissão ou recepção de símbolos,
caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou
informações de qualquer natureza, por fio,
rádio, eletricidade, meios óticos ou qualquer
outro processo eletromagnético.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
147
TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS
Telecomunicações cuja finalidade é assegurar,
principalmente, a segurança da navegação aérea e
a operação regular, eficiente e econômica dos
serviços aéreos.
TELEEDUCAÇÃO
Ver ENSINO À DISTÂNCIA.
TELEMEDIDAS EM RASTREIO AUTOMÁTICO
Telemedidas rastreando o alvo por meios
próprios.
TELÊMETRO-LASER
Instrumento ótico utilizado na medição indireta
de distância existente entre um observador e um
ponto, utilizando um feixe intenso de luz
coerente.
TELEPROCESSAMENTO
Processamento de dados em pontos remotamente
localizados em relação aos terminais de origem
dos dados, com subseqüente retorno dos
resultados.
TEMPERATURA DE PONTO DE ORVALHO
Temperatura em que, sob condições ordinárias,
começa a condensação de uma massa de ar frio.
TEMPO DE ATRASO
Espaço de tempo que as unidades levam para
chegar ao DATUM após a hora do estabelecimento
do mesmo.
TEMPO DE INSTRUÇÃO EM DUPLO COMANDO
Tempo de vôo durante o qual uma pessoa recebe a
instrução de vôo ministrada por piloto
devidamente autorizado a bordo de aeronave.
TEMPO DE PEDIDO E RECEBIMENTO
Espaço de tempo compreendido entre a emissão de
um pedido de suprimento e o conseqüente
recebimento do material no órgão requisitante.
TEMPO DE PEDIDO E REMESSA
Tempo decorrido entre a apresentação da
requisição e a chegada do suprimento à unidade
requisitante.
TEMPO DE REABASTECIMENTO EM VÔO
Espaço de tempo compreendido entre o Ponto de
Controle do Reabastecimento e o Ponto de
Completamento.
TEMPO DE SERVIÇO
Tempo de vôo contado desde que a aeronave começa
a movimentar-se por meios próprios com o
objetivo de vôo, até imobilizar-se, após o pouso
no aeroporto de chegada. É o tempo calço a
calço.
TEMPO DE VIDA
Período de tempo em número de meses,
estabelecido pelo fabricante ou pela Diretoria
de Material Bélico para determinado material,
após o qual o mesmo deverá ser avaliado e
destinado conforme as necessidades.
TEMPO DE VIDA EM SERVIÇO
Período de tempo que começa no dia da instalação
do item de material bélico em aeronave ou
equipamento, ou no dia da abertura de embalagens
lacradas. Não pode ser interrompido, mesmo que o
item seja retirado da aeronave ou do equipamento
para manutenção, facilitar acesso ou seja
reembalado.
TEMPO DE VIDA ÚTIL (SHELF LIFE)
Período de tempo em que um item de material
bélico pode permanecer servível e que começa na
data de sua fabricação. O mesmo que Tempo de
Vida Total.
TEMPO DE VÔO
1. Para a atividade do aeronauta, é o tempo
compreendido entre o início do deslocamento,
quando se tratar de aeronave de asa fixa ou
entre a partida do motor, quando se tratar
de aeronave de asas rotativas (em ambos os
casos, para fins de decolagem), até o
momento em que, respectivamente, se
imobilizou ou se efetuou o corte do motor ao
término do vôo.
2. Para a aviação militar do Comando da
Aeronáutica, é considerado o tempo
compreendido entre a decolagem e o pouso,
para as aeronaves de asa fixa, e entre a
partida e o corte do motor, para as
aeronaves de asas rotativas.
TEMPO DE VÔO DE PLANADOR
Tempo total transcorrido em vôo, seja a reboque
ou não, desde que o planador começa a se mover
para decolar até que se detém ao finalizar o
vôo.
TEMPO DE VÔO DE PLANADOR REBOCADO
Tempo total de reboque por um avião, desde que o
planador começa a se mover para decolar, até que
se solta do dispositivo de reboque.
TEMPO DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Tempo durante o qual é pilotada uma aeronave,
tão somente por meio de instrumentos, sem
referência a pontos externos.
TEMPO DE VÔO SOLO
Tempo de vôo durante o qual o piloto aluno é o
único ocupante da aeronave.
TEMPO EM TREINADOR
Tempo durante o qual um piloto pratica, em
terra, o vôo simulado por instrumentos, em um
treinador sintético de vôo, aprovado pela
autoridade outorgante de licenças.
TEMPO MORTO
Em Defesa Aérea, é o tempo decorrido desde o
momento em que a formação inimiga é detectada
pelos radares, ou pelos observadores visuais,
até o momento em que o caça decola para efetuar
a interceptação.
TEMPO POR INSTRUMENTOS
Tempo de vôo por instrumentos ou tempo em
treinador.
TEMPO RESERVA
Ver FLEXIBILIDADE.
TEMPO SIGNIFICATIVO
Condições meteorológicas importantes que
influenciam a navegação aeronáutica, alterando e
limitando as operações aéreas.
TEMPO UNIVERSAL COORDENADO
Termo que substitui a expressão Hora Média de
Greenwich.
TEMPO-RESPOSTA
Sob o aspecto da segurança contra-incêndio e
salvamento em aeródromos, é o período
compreendido entre a chamada ao posto de contraincêndio
e a primeira intervenção efetiva no
local do acidente.
TERMINAL
Unidade de entrada/saída acoplada ao computador
por intermédio de uma linha de transmissão.
TERMINAL DE CARGA AÉREA
Conjunto de áreas cobertas e ou descobertas do
aeroporto, especificamente delimitadas para o
recebimento, guarda, armazenagem, controle,
movimentação e entrega de carga transportada ou
a transportar por via aérea.
TERMINAL POLO DE TRANSPORTE LOGÍSTICO
Determinado ponto estratégico da rota de uma
aeronave ou carreta, no qual é transferida a
carga, com eficiência, rapidez, economia e
segurança, para outros terminais, por outros
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148
meios, sejam eles aéreos, terrestres ou
marítimos.
TERMINAL SATÉLITE DE TRANSPORTE LOGÍSTICO
Ponto final de um circuito logístico realizado
pelos meios disponíveis, no qual é desembarcada
e armazenada toda a carga.
TERMO ADITIVO
Documento elaborado com a finalidade de alterar
itens de contratos, convênios e acordos firmados
pela administração pública.
TERMO DE ARROLAMENTO DE BENS
Documento onde são relacionados os bens
particulares e os de propriedade da Fazenda
Nacional, deixados na organização por militar
falecido, desaparecido ou extraviado.
TERMO DE EXAME
Documento formal pelo qual são apuradas as
causas do dano e as responsabilidades,
fornecendo os dados necessários para a tomada de
decisão do Comandante, Diretor ou Chefe.
TERMO DE PASSAGEM E RECEBIMENTO DE CARGO
Documento formal pelo qual o Gestor substituído
informa ao Agente Diretor a situação de todos os
bens sob a sua guarda e transfere para o Gestor
substituto a responsabilidade dos mesmos,
constantes do referido termo.
TERMOS ADITIVOS
Termos destinados a esclarecer detalhes ou
dúvidas existentes no contrato, dando o justo
sentido às cláusulas ambíguas ou de defeituosa
redação.
TERRITÓRIO NACIONAL
Conjunto de todas as áreas compreendidas entre
os limites continentais do país, as ilhas e o
mar patrimonial.
TESTE
1. Para fins de ensino, verificação imediata
composta por questões ou tarefas a serem
solucionadas ou executadas pelos
instruendos, aplicada com objetivo de
reforçar e ajustar a aprendizagem. Tal como
as provas, os testes podem ser de três
tipos: escrito, oral e prático.
2. Para fins do Sistema de Material,
verificação do funcionamento e desempenho de
um componente, equipamento ou sistema,
dentro dos limites e requisitos
estabelecidos, normalmente, nas respectivas
publicações técnicas de manutenção.
TESTE DE SONDAGEM
Instrumento de medida da aprendizagem do
discente, aplicado com finalidade diagnóstica. É
o que se concebe como teste inicial.
TESTE INICIAL
Teste de sondagem aplicado ao instruendo antes
de ocorrer uma nova aprendizagem, com o objetivo
de redefinir os conteúdos a serem ministrados em
função dos conhecimentos já existentes.
TETO
Altura acima do solo, ou água, da base da mais
baixa camada de nuvens abaixo de 6.000 m (20.000
ft), que cobre mais da metade do céu.
TETO MÍNIMO
Menor valor de teto requerido para um
procedimento de aproximação por instrumentos, em
função da categoria de aproximação.
TIME BETWEEN OVERHAUL
Prazo de utilização média estabelecida pelo
fabricante e ratificada ou modificada pelos
parques centrais e parques-oficinas.
TIPO
1. Empregado em relação à homologação,
especificação nominal, privilégios e
limitações da capacidade e autoridade
profissional de pessoal em atividades
aeronáuticas, tipo significa um modelo
básico de aeronave, incluindo as
modificações pertinentes que não alterem
suas características de operação e
desempenho.
2. Empregado em relação à homologação de
aeronaves, tipo significa aeronaves que são
similares quanto ao projeto.
TIPO DE AERONAVE
Aeronaves de um mesmo desenho básico com suas
modificações, exceto aquelas que alterem seu
manejo ou características de vôo.
TIRO DE SEMI-VISADA
Disparo realizado com arma curta ou longa, com a
arma à altura dos olhos e o atirador fazendo a
pontaria por meio da massa de mira, desprezando
a focalização da alça.
TIRO DE VISADA
Disparo realizado com arma curta ou longa,
utilizando-se o aparelho de pontaria.
TIRO DESIGNADO
Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro
somente é liberado contra alvos especificamente
designados pelo COPM, ou em legítima defesa.
Este estado de ação correspond2e à condição de
sobrevôo restrito por parte de aeronaves amigas.
TIRO INTERDITO
Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro é
proibido, salvo em caso de autodefesa. Este
estado de ação corresponde à condição de
sobrevôo livre por parte de aeronaves amigas.
TIRO LIVRE
Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro é
liberado sobre quaisquer alvos não identificados
como amigos. Este estado de ação corresponde à
condição de sobrevôo proibido.
TÍTULO DE PENSÃO
Documento destinado a informar os direitos do(a)
pensionista do militar falecido.
TÍTULO DE PROVENTOS
Documento destinado a informar os direitos do
servidor na inatividade.
TOBOGÃ
Comandamento usado pelo recebedor de
combustível, que indicará ao reabastecedor a
necessidade de se aumentar a velocidade, através
de uma predeterminada razão de descida.
TOMADA DE CONTAS
Levantamento organizado por serviço de
contabilidade analítica, baseado na escrituração
dos atos e fatos praticados, na movimentação de
créditos, recursos financeiros e outros bens
públicos, por um ou mais responsáveis, em
determinado exercício ou período.
TOMADA DE CONTAS ANUAL
Processo apresentado, ao final de cada exercício
financeiro, pelo órgão de contabilidade
analítica da Administração Direta, referente aos
atos e fatos de gestão orçamentária, financeira
e patrimonial e à guarda de bens e valores
públicos sob a responsabilidade de agente
responsável.
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Processo instaurado para a apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis e quantificação
do dano, diante da omissão no dever de prestar
contas, da não-comprovação da aplicação dos
recursos repassados pela União, da ocorrência de
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149
desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou
valores públicos ou, ainda, da prática de
qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
que resulte em dano ao Erário.
TOMADA DE CONTAS EXTRAORDINÁRIA
Processo de Tomada de Contas levantado quando
ocorrer a extinção ou a transferência de Unidade
Gestora Executora do âmbito de um ministério ou
órgão para outro ministério ou órgão.
TOMADA DE PREÇOS
Licitação para contratos de valor imediatamente
inferior aos que exigem concorrência, realizada
entre interessados previamente registrados,
habilitados, convocados com antecedência mínima
de 15 dias, por edital afixado na repartição e
por comunicação às entidades de classe que os
representem.
TONNEAU
Acrobacia aérea que consiste em executar uma
trajetória circular relacionada com um plano
vertical e o eixo longitudinal da aeronave.
TORRE DE CONTROLE DE AERÓDROMO
Órgão estabelecido para proporcionar serviço de
controle de tráfego aéreo ao tráfego de
aeródromo.
TORRE DE CONTROLE MÓVEL
Torre de controle montada em uma viatura ou
"trailler", visando a sua transportabilidade
para qualquer aeródromo onde for necessário. É
orgânica de um Esquadrão de Comunicações do GCC.
TRABALHADOR SUJEITO À RADIAÇÃO
Pessoa que, em conseqüência do seu trabalho a
serviço da instalação, possa vir a receber doses
superiores aos limites primários para indivíduos
do público, estabelecidos em norma
TRABALHO AVALIADO
Verificação de aprendizagem que se refere às
atividades de natureza didática que visam a uma
produção própria dos instruendos. É programada
com o objetivo de atribuição de graus ou
classificação.
TRABALHO DE GRUPO
Trabalho escolar ou avaliado que consiste na
participação dos instruendos, como componentes
de um grupo, em discussão de um tema ou problema
proposto, objetivando uma solução comum através
de troca de idéias, conhecimentos e
experiências.
TRABALHO ESCOLAR
Verificação imediata que refere-se às atividades
de natureza didática que visam a uma produção
própria dos instruendos. É programada com o
objetivo de fixar ou ajustar a aprendizagem.
TRABALHOS CONCEITUAIS
Teses, monografias, "papers" ou protótipos
desenvolvidos com metodologia científica,
visando descobrir ou melhorar métodos,
procedimentos ou tecnologia.
TRÁFEGO AÉREO
Todas as aeronaves em vôo ou operando na área de
manobras de um aeródromo.
TRÁFEGO DE AERÓDROMO
Todo o tráfego na área de manobras de um
aeródromo e todas as aeronaves em vôo nas
imediações do mesmo.
TRÁFEGO DE MENSAGEM
Conjunto de mensagens recebidas e transmitidas
por um posto.
TRÁFEGO ESSENCIAL
Vôo controlado ao qual se proporciona separação,
mas que, em relação a um outro vôo controlado
(IFR subindo ou descendo VMC, cuidando da sua
própria separação), poderá, em determinado
momento, não estar dele separado pelos mínimos
estabelecidos.
TRAJETÓRIA DE PLANEIO
Perfil de descida determinado para orientação
vertical durante aproximação final.
TRANCHE
Parte do contrato que contem as condições
financeiras e prazos. Para efeitos do cadastro,
cada contrato tem pelo menos uma tranche. A
existência de mais tranches em uma operação é
determinada por condições financeiras
diferenciadas ou por interesse administrativo da
entidade pagadora.
TRANSAÇÃO
Unidade de operação do SIAFI que corresponde a
determinadas atividade de entrada ou de consulta
aos dados do sistema.
TRANSFERÊNCIA CORRENTE
Dotação para despesas as quais não corresponde
contra prestação direta em bens ou serviços,
inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender a manutenção de outras
entidades de direito público ou privado.
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
Dotação para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito
público ou privado devam realizar
independentemente de contra prestação direta em
bens ou serviços, constituindo essas
transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivam diretamente da LOA ou de lei
especial anterior, bem como as dotações para
amortização da dívida pública.
TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE
Transferência de responsabilidade para prestação
do serviço de controle de tráfego aéreo.
TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE INCURSORES
Ato pelo qual a responsabilidade de
acompanhamento de um incursor ou alvo aéreo é
transferida de um centro para outro.
TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE INTERCEPTAÇÃO
Ato pelo qual a responsabilidade de vetoração de
uma interceptação é transferida, mediante o
atendimento de condições prévias, de um COPM
para outro centro ou elo com capacidade para
continuá-la.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
É o processo de fornecimento de dados e
informações técnicas, a fim de que o recebedor
obtenha conhecimentos e técnicas a serem
aplicados na produção de bens de consumo ou de
insumos em geral, assim como obtenha
conhecimentos sobre a metodologia do
desenvolvimento tecnológico usada a fim de ter a
indispensável autonomia relativamente a
modificações, adaptações, melhoramentos do
produto ou processo e, mesmo, ser capaz de
desenvolver outros produtos ou processos da
mesma classe e tecnologia.
TRANSFERÊNCIA INTRAGOVERNAMENTAL
1. Transferências feitas de um nível de governo
a outro, ou entre estados ou entre
municípios.
2. Transferência de recursos financeiros
realizada no âmbito de cada esfera de
governo.
TRANSFERÊNCIA-RADAR
Ato pelo qual a identificação e a
responsabilidade do controle-radar sobre uma
aeronave são transferidas de um controlador para
outro, sem que haja interrupção da progressão
geral dos alvos das aeronaves identificadas.
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TRÂNSITO
1. Afastamento total do serviço concedido ao
militar quando movimentado de uma localidade
para outra.
2. Para fins da aviação civil, passagem pelo
TECA ou zona primária do aeroporto de
mercadoria transportada por via aérea, cujo
transporte prosseguirá por essa mesma via ou
não para outro aeroporto.
TRANSMISSÃO
Ação de transportar de um ponto a outro, seja
direta ou indiretamente, por meio de sinais
radioelétricos, um documento, imagem, som ou
informação de qualquer natureza.
TRANSMISSÃO ÀS CEGAS
Transmissão de uma estação a outra em
circunstâncias nas quais não se pode estabelecer
comunicações bilaterais, mas se acredita que a
estação chamada pode receber a transmissão.
TRANSMISSÃO POR SALVA / BURST
Técnica de transmissão onde os dados são
transmitidos em fluxos de alta velocidade de
bits, em frações de segundo.
TRANSMISSOR-ALVO
Equipamento emissor de energia eletromagnética
que se deseja identificar, através de seus
parâmetros e características.
TRANSPONDER
1. Para fins da Guerra Eletrônica, grupo de
componentes eletrônicos existentes em
satélites, capaz de receber um sinal de RF
proveniente de uma estação terrena, fazer a
translação de sua freqüência para uma
freqüência mais baixa, amplificar este sinal
e retransmiti-lo para a Terra.
2. Para fins da aviação civil, transmissorreceptor
de radar secundário de bordo que,
automaticamente, recebe sinais-rádio
interrogadores de solo e que, seletivamente,
responde com um pulso ou grupo de pulsos
somente àquelas interrogações no modo e
código para os quais estiver ajustado.
TRANSPORTADOR
1. Pessoa jurídica brasileira que executa
serviço de transporte regular doméstico de
pessoas ou coisas, mediante autorização ou
concessão, nos termos e condições da
legislação em vigor.
2. Pessoa, organização ou empresa que se dedica
ou se propõe dedicar-se à exploração de
aeronaves.
3. Para efeito da cobrança de tarifas, é o
responsável pela execução do transporte
aéreo de carga, mediante contrato.
4. Ver EMPRESA.
TRANSPORTADOR AÉREO ESTRANGEIRO
Pessoa física ou jurídica que não de
nacionalidade brasileira, que, por meios
diretos, de arrendamento ou outra forma de
acordo, se incumbe de executar transporte aéreo.
TRANSPORTE
Função logística referente ao movimento de
pessoal e material de uma região para outra,
compreendendo o emprego do equipamento e de
meios necessários à sua execução e ao seu
controle.
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE.
TRANSPORTE AÉREO
Ação que visa deslocar, por via aérea, carga ou
forças amigas necessárias ao desenvolvimento das
ações ou ao apoio às forças em operação.
TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL
Transporte realizado pelas Empresas de
Transporte Aéreo Regular, de Transporte Aéreo
Não-Regular e de Serviços Aéreos Especializados.
TRANSPORTE AÉREO DOMÉSTICO
Transporte em que os pontos de partida,
intermediários e de destino estão situados em
território nacional.
TRANSPORTE AÉREO EXTERIOR
Transporte de pessoas ou bens por aeronave,
através de um transportador aéreo, mediante
retribuição ou pagamento, ou o transporte de
mala postal por aeronave, no comércio entre um
local do Brasil e qualquer outro lugar fora
dele, seja esse transporte realizado
inteiramente por via aérea ou parcialmente por
aeronave e, em parte, por outro qualquer meio de
transporte.
TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO
Ver missão de transporte aéreo logístico.
TRANSPORTE AÉREO MILITAR
Transporte aéreo de tropas executado em
Operações Aeroterrestres ou em apoio logístico
às Forças Armadas, em benefício direto de sua
operacionalidade.
TRANSPORTE AEROESTRATÉGICO
Movimento aéreo de forças e de suprimento entre
a zona do interior e o TO entre teatros de
operações, realizado por meios aéreos.
TRANSPORTE AEROTÁTICO
Movimento aéreo imediato e oportuno de forças e
suprimentos destinados diretamente à área de
operações militares e ali deixados por meio de
aterragem, extração, lançamento ou outras
técnicas.
TRANSPORTE DOMÉSTICO
Transporte em que os pontos de partida,
intermediários e de destino estejam situados em
território nacional.
Nota: o transporte não perderá esse
caráter se, por motivo de força
maior, a aeronave fizer escala em
território estrangeiro, estando,
porém, em território brasileiro, os
seus pontos de partida e destino.
TRATAMENTO DE IMAGEM-RADAR
Processo de computação eletrônica pelo qual
passa a imagem-radar, após sua captação pelos
receptores, que permite caracterizar cada plote
ou pista com dados, códigos e símbolos próprios
e preestabelecidos.
TREINADOR BÁSICO DE VÔO POR INSTRUMENTO
Treinador que está equipado com os instrumentos
apropriados e que simula o meio ambiente de uma
cabina de comando de uma aeronave em vôo, em
condições de vôo por instrumentos.
TREINADOR DE PROCEDIMENTOS DE VÔO
Ver TREINADOR SINTÉTICO DE VÔO.
TREINADOR PARA PROCEDIMENTOS DE VÔO
Treinador que reproduz com toda fidelidade o
meio ambiente da cabina de comando e que simula
as indicações dos instrumentos, as funções
simples dos comandos, das instalações e dos
sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos,
etc., de bordo e o desempenho e as
características de vôo das aeronaves de uma
determinada classe.
TREINADOR SINTÉTICO DE VÔO
Qualquer dos três tipos de aparelhos que estão
definidos em:
a) Treinador Básico de Vôo por
Instrumento;
30 JAN. 2001 MCA 10-4
151
b) Treinador para Procedimentos de Vôo;
ou
c) Simulador de Vôo.
TREINAMENTO
1. Conjunto padronizado de procedimentos,
orientado para o desenvolvimento de
habilidades e práticas que o instruendo deve
conhecer e dominar, visando a execução
aprimorada de uma ou mais tarefas.
2. Processo de ensinar habilidades específicas
a serem executadas sob condições prédefinidas.
TREINAMENTO SOLO
Atividade didática da instrução de vôo na qual o
aluno realiza sozinho uma missão, com a
finalidade de sedimentar e aprimorar
conhecimentos e habilidades já transmitidos e
assimilados.
TREM EXPLOSIVO
Combinação de uma série de elementos
combustíveis e explosivos, consistindo de um
iniciador, um retardador, um reforçador e uma
carga principal.
TREVO
Acrobacia aérea que consiste na execução seguida
de quatro "loopings" que se desfazem em 90o de
direção entre si.
TRIBUTO
Receita derivada, instituída pelas entidades de
direito público, compreendendo os impostos, as
taxas e contribuições nos termos da Constituição
e das leis vigentes em matéria financeira,
destinando-se o seu produto ao custeio de
atividades gerais ou específicas exercidas por
essas entidades.
TRILHA DE CONDENSAÇÃO
Nuvem que se forma na "esteira" de uma aeronave
quando a atmosfera no nível de vôo está
suficientemente fria e úmida.
TRIPULAÇÃO
Conjunto de tripulantes que exercem função a
bordo de uma aeronave.
TRIPULAÇÃO COMPOSTA
Tripulação constituída basicamente de uma
tripulação simples, acrescida de um piloto em
comando, um mecânico de vôo, quando o
equipamento assim o exigir, e o mínimo de 25% do
número de comissários.
TRIPULAÇÃO DE REVEZAMENTO
Tripulação constituída basicamente de uma
tripulação simples, acrescida de mais um piloto
qualificado a nível de piloto em comando, um copiloto,
um mecânico de vôo, quando o
equipamento, a missão ou a legislação assim o
exigir.
TRIPULAÇÃO MÍNIMA
Tripulação determinada na forma da certificação
do tipo de aeronave e a constante do seu manual
de operação, homologada pelo órgão competente do
Comando da Aeronáutica, sendo permitida sua
utilização em vôos locais de instrução, de
experiência, de vistoria e de translado.
TRIPULAÇÃO SIMPLES
Tripulação constituída basicamente de uma
tripulação mínima, acrescida, quando for o caso,
dos tripulantes necessários à realização do vôo.
TRIPULANTE
Pessoa devidamente habilitada que exerce função
a bordo de aeronave.
TRIPULANTE BÁSICO
Tripulante que concluiu a Fase Básica de
Instrução de unidade aérea.
TRIPULANTE DE SERVIÇO
Pessoa designada pelo transportador para exercer
funções não-técnicas a bordo de uma aeronave
durante o tempo de vôo.
TRIPULANTE OPERACIONAL
Tripulante que está qualificado para cumprir
todas as missões da unidade aérea.
TRIPULANTE ORGÂNICO
Membro da equipagem com funções a bordo da
aeronave. Inclui o(s) piloto(s), engenheiro(s)
ou mecânico(s) de vôo e navegador(es).
TRIPULANTE TÉCNICO
Pessoa designada pelo transportador para exercer
funções técnicas a bordo de uma aeronave durante
o tempo de vôo.
TROPA AEROTRANSPORTADA
Tropa que, necessariamente instruída para o
transporte pelo ar, tem seu equipamento e,
muitas vezes, a própria organização devidamente
adaptada para movimento aéreo.
TROPA ATIVADA
Fração do efetivo de uma OM, criada por Portaria
Ministerial, destinada a realizar as atividades
de Infantaria da Aeronáutica, com objetivo da
execução de operações de defesa.
TROPA DE ELITE
Tropa constituída pelos Corpos de Cadetes ou de
Alunos das Escolas de Formação de Oficiais e de
Sargentos e da Escola Preparatória de Cadetesdo-
Ar.
TROPA DE INFANTARIA ATIVADA
Batalhões, Companhias ou Pelotões de Infantaria
ativados em uma Organização Militar, por
Portaria do Comandante da Aeronáutica.
TROPOPAUSA
Camada limite entre a troposfera e a
estratosfera, que tem como característica
principal a isotermia.
TROVOADA
Série de relâmpagos e trovões normalmente
acompanhada de pancadas de chuva.
TÚNEL AERODINÂMICO
Dispositivo no qual é produzido vento
artificial, para fins de estudo de reações
aerodinâmicas em estruturas colocadas no seu
interior.
TURBAÇÃO
Fato impeditivo do livre uso da posse, ou que
venha dificultar ou obstruir o seu exercício,
bem como todo o ato que, em relação ao imóvel, é
executado contra a vontade do possuidor.
TURBULÊNCIA
Agitação vertical das moléculas de ar,
provocando um vôo desconfortável e produzindo
variações de sustentação de uma aeronave.
2.21 LETRA U
ULTRALEVE
Aeronave de asa fixa que se caracteriza pelas
seguintes limitações:
a) peso vazio máximo menor ou igual a
250 kg;
b) carga alar com peso vazio máximo
menor ou igual a 14 kgf/m2;
c) carga alar com peso máximo menor ou
igual a 21 kgf/m2 para "monoplaces"
até 115 kgf de peso vazio e menor ou
igual a 25 kgf/ m2 para "biplaces" ou
"monoplaces" acima de 115 kgf de peso
vazio; e
30 JAN. 2001 MCA 10-4
152
d) máximo de 2 ocupantes.
ULTRALEVE APROVADO
Ultraleve fabricado por empresa autorizada pelo
DAC, que não satisfaz o Regulamento Brasileiro
de Homologação Aeronáutica104, sujeito às mesmas
limitações das aeronaves experimentais.
ULTRA-SECRETO
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que
requeiram excepcionais medidas de segurança,
cujo teor ou características só devam ser do
conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao
seu estudo e manuseio.
UMIDADE RELATIVA
Relação entre a quantidade de vapor d'água
contida no ar e a quantidade máxima que o ar
pode conter sob as mesmas condições de
temperatura e pressão.
UNIDADE ADMINISTRATIVA
Organização encarregada, por atos legais, da
gerência de patrimônio e de recursos
creditícios e financeiros a ela especificamente
atribuídos.
UNIDADE AÉREA
Organização militar que reúne meios aéreos de
emprego e meios orgânicos de apoio em suprimento
e manutenção necessários à eficiência desse
emprego, podendo também dispor de meios de apoio
auxiliares e administrativos.
UNIDADE AÉREA DE BUSCA E ATAQUE
Designação dada a uma ou mais aeronaves
organizadas separadamente como unidade tática,
para fins de busca e destruição de submarinos
inimigos. É composta de aviões de patrulha e de
helicópteros baseados em terra ou em navioaeródromo,
empregados isolados ou em conjunto.
UNIDADE AEROTRANSPORTADA
Designação dada à organização militar da Força
Terrestre que não sendo unidade pára-quedista, é
treinada para o deslocamento aéreo e tem o seu
equipamento especialmente adaptado ao transporte
em aeronaves.
UNIDADE APOIADA
Unidade que esteja sediada em área de jurisdição
de outra, da qual receba apoio logístico.
UNIDADE APOIADORA
Complexo de instalações, sob a autoridade de um
comandante único, destinado a prestar apoio
logístico que estão nele sediadas ou que estejam
operando em determinada área.
UNIDADE CELULAR
Agrupamento constituído de pessoal, material e
equipamento, sem existência permanente,
destinado a apoiar uma Unidade desdobrada até o
nível Esquadrão.
UNIDADE CELULAR DE DEFESA E SEGURANÇA
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada
e a outras UC componentes do EMA, no que se
refere à segurança orgânica e de contraincêndio.
UNIDADE CELULAR DE ENGENHARIA
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada
e a outras UC componentes do EMA, no que se
refere ao serviços específicos de engenharia e
serviços especiais.
UNIDADE CELULAR DE INTENDÊNCIA
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada
e a outras UC componentes do EMA, no que se
refere ao serviços específicos de intendência e
materiais das classes que lhe são afetas.
UNIDADE CELULAR DE MATERIAL BÉLICO
Elo eventual do SISMAB, destinado a prover todo
apoio específico de material bélico à Unidade
Aérea deslocada.
UNIDADE CELULAR DE PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO
FOTO
Unidade destinada ao apoio à Unidade Aérea
desdobrada, no que se refere às atividades de
reconhecimento aéreo.
UNIDADE CELULAR DE SAÚDE
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada
e a outras UC componentes do EMA, no que se
refere aos serviços de saúde de primeiro
escalão.
UNIDADE CELULAR DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO
Unidade destinada ao apoio à Unidade Aérea
desdobrada no que se refere a suprimento e
manutenção de Nível Orgânico.
Cada UCM terá a seguinte composição:
.. Elemento de Apoio Inicial (EAI);
.. Elemento de Apoio Avançado (EAA); e
.. Elemento de Apoio Recuado (EAR).
UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO
Conjunto de circuitos eletrônicos onde são
executadas as instruções e são processados os
dados previamente armazenados na memória
central.
UNIDADE DE AERONÁUTICA
Unidade destinada precipuamente à execução de
atividades de apoio.
UNIDADE DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
Unidade subordinada a uma brigada de artilharia
antiaérea com a missão de executar a defesa
antiaérea de pontos e áreas sensíveis.
UNIDADE DE BERÇÁRIO
Conjunto de dependências destinadas à internação
do recém-nascido em condições que possibilitem o
seu melhor cuidado, segurança e bem-estar.
UNIDADE DE CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Área devidamente equipada, destinada às
atividades relacionadas com limpeza, preparo,
guarda, esterilização, controle e distribuição
de todo o material médico-cirúrgico e de
enfermagem utilizado no hospital.
UNIDADE DE DIREÇÃO
Unidade destinada à direção, orientação,
coordenação e controle das atividades
especializadas cometidas às diretorias do
Comando Geral do Pessoal, às direções dos
serviços dos comandos de apoio e dos centros
específicos.
UNIDADE DE EMPREGO
Unidade que, após a sua ativação, atinge o nível
de treinamento preestabelecido e dispõe do
material e pessoal para realizar as missões que
lhe são peculiares.
UNIDADE DE ENFERMAGEM
Conjunto de elementos funcionalmente agrupados
onde são executadas as atividades afins, visando
melhor atendimento ao paciente, dando-lhe
conforto, segurança e facilitando o trabalho do
pessoal de enfermagem.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE AMBULATÓRIO
Conjunto de elementos que possibilitam o
atendimento de pacientes para diagnóstico e
tratamento quando constatada a não necessidade
de internação.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS INTENSIVOS
Conjunto de elementos destinados a acomodar
pacientes internados em estado grave com
possibilidade de recuperação e que exigem
30 JAN. 2001 MCA 10-4
153
cuidados de enfermagem permanentes além de
utilização eventual de equipamentos
especializados.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
Conjunto de elementos destinados a acomodar
pacientes internados que necessitem de cuidados
de enfermagem para atendimento de suas
necessidades básicas.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS MÍNIMOS
Conjunto de elementos destinados a acomodar
pacientes internados que necessitem de algum
cuidado de enfermagem para eficácia de seu
tratamento.
UNIDADE DE ENFERMAGEM ESPECIALIZADA
Conjunto de elementos destinados a pacientes que
recebem assistência especializada, exigindo
características especiais.
UNIDADE DE ENFERMAGEM GERAL
Conjunto de elementos destinados à acomodação de
paciente internado e que engloba recursos
adequados à prestação de cuidados necessários a
um bom atendimento de enfermagem.
UNIDADE DE ENTRADA/SAÍDA
Unidade que permite ao computador comunicar-se
com o exterior, seja para receber, seja para
enviar informações.
UNIDADE DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA
Unidade destinada a fornecer pessoal habilitado
para atender aos feridos durante a evacuação
aeromédica.
UNIDADE DE INSTRUÇÃO
Unidade organizada e equipada com a finalidade
de proporcionar instrução especializada.
UNIDADE DE INTERNAÇÃO
Conjunto de dependências destinadas à acomodação
do paciente internado e à prestação dos cuidados
necessários a este tipo de atendimento.
UNIDADE DE ISOLAMENTO
Setor do hospital dotado de barreira contra
contaminação e destinado a acomodar pacientes
portadores de moléstia transmissível.
UNIDADE DE TELECOMUNICAÇÕES
Elo do SISDACTA pertencente à estrutura dos
CINDACTA, encarregado de manter em funcionamento
os enlaces e redes de telecomunicações
indispensáveis à execução da Defesa Aeroespacial
do país.
UNIDADE DE TIRO
Menor fração de emprego de artilharia antiaérea,
capaz, com seu equipamento orgânico, de
detectar, identificar, classificar e atacar um
vetor hostil.
UNIDADE DE TRÂNSITO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA
Unidade do Serviço de Saúde da Força Aérea que
possibilita cuidados médicos limitados às baixas
em trânsito ou aguardando transporte aéreo.
UNIDADE DE TRANSPORTE DE TROPA
Unidade de aeronáutica organizada, treinada e
equipada, primordialmente, para transportar e
suprir Forças Aeroterrestres.
UNIDADE DIDÁTICA
Fração em que se divide a disciplina. É
constituída de assuntos que formam blocos
autônomos, porém inter-relacionados, dentro das
disciplinas.
UNIDADE GESTORA
Denominação genérica de Unidade Administrativa.
UNIDADE GESTORA COORDENADORA
Unidade Administrativa com responsabilidade
definida na programação orçamentária e no
acompanhamento da execução orçamentária,
financeira e patrimonial, coordenando uma ou
mais ações das Unidades Gestoras vinculadas.
UNIDADE GESTORA DE DIFERENÇA DE INTEGRAÇÃO
Unidade na qual contém a diferença entre os
dados integrados e os existentes no sistema,
provenientes dos registros efetuados em UG
vinculada ao órgão/entidade que integra seus
dados no SIAFI.
UNIDADE GESTORA EXECUTORA
Unidade Administrativa que gerencia e processa
recursos creditícios e financeiros e realiza
atos de gestão patrimonial.
UNIDADE GESTORA OFF-LINE
Unidade que não possui condições técnicas de
acesso ao SIAFI. Para dispor de informações,
esta UG se utiliza de sua Unidade Polo de
Digitação.
UNIDADE GESTORA ON-LINE
Unidade que tem acesso direto às informações do
SIAFI, seja para consultas ou para entrada de
dados, por seus próprios operadores.
UNIDADE GESTORA POLO DE DIGITAÇÃO
Unidade responsável pela entrada de dados e pelo
fornecimento das saídas necessárias as UG "offline"
de sua jurisdição.
UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL
Unidade Administrativa que gerencia recursos
creditícios e financeiros mas não os processa,
podendo, em certos casos, processar os recursos
creditícios até a fase de licitação da despesa.
É da responsabilidade do Órgão Central de
Controle Interno do Comando da Aeronáutica a
avaliação dos casos específicos de que trata
este item e pela emissão das instruções sobre as
responsabilidades da UGR.
UNIDADE GESTORA SETORIAL DE AUDITORIA
Unidade responsável, perante um órgão, pelas
funções de auditoria das UGE a ele vinculados.
UNIDADE GESTORA SETORIAL DE CONTABILIDADE
Unidade responsável pelos dados contábeis
apresentados pelas UGE a ela jurisdicionadas, de
acordo com IN/DTN/MEFP n.º 05, de 23 de junho de
l992.
UNIDADE GESTORA SETORIAL FINANCEIRA
Unidade que exerce supervisão dos atos de
programação e de execução financeira de uma UG.
Cada Órgão poderá ter somente uma setorial de
programação financeira que será indicada no
cadastro de órgão.
UNIDADE GESTORA SETORIAL ORÇAMENTÁRIA
Unidade que exerce supervisão funcional dos atos
de execução orçamentária de uma UG. Cada Órgão
poderá ter somente uma setorial orçamentária que
será indicada no cadastro de órgão.
UNIDADE HÓSPEDE
Unidade que, pertencendo a um comando, se
encontra sediada em base de outro comando.
UNIDADE INCORPORADA
Agrupamento de elementos combatentes ou de
serviço do valor de Batalhão, Esquadrão ou
Grupo, sediado em uma organização que lhe dá
apoio e à qual fica subordinado disciplinar,
administrativa ou operacionalmente.
UNIDADE ISOLADA
Unidade que opera isoladamente e que reúne sob o
mesmo comando meios de idêntica missão.
UNIDADE OPERADORA
Designação genérica das às organizações do
Comando da Aeronáutica dotadas de aeronaves
orgânicas.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
154
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Unidade da Administração Direta a que o
Orçamento da União consigna dotações específicas
para a realização de seus programas de trabalho
e sobre os quais exerce o poder de disposição.
UNIDADE PÁRA-QUEDISTA
Organização militar da Força Terrestre
constituída, equipada e treinada para o combate
imediato ao desembarque, quer por meio de páraquedas,
quer após o pouso da aeronave.
UNIDADE PROVEDORA
Unidade componente do Sistema de Apoio Logístico
que tem a seu cargo a responsabilidade de
atender as necessidades das organizações por ela
apoiadas, com materiais de uma ou mais classes.
UNIDADES APOIADAS
Organizações militares ou UAE cuja guarda,
segurança, manutenção e emissão das atividades
de movimentação de seu estoque de material
bélico terrestre é executada por outra OM
chamada apoiadora.
UNIDADES APOIADORAS
Unidades que apóiam outras OM ou UAE no que
concerne à guarda, segurança, manutenção e
emissão das atividades de movimentação de todo o
material bélico terrestre daquelas OM.
UNIDADE-SEDE
Organização militar que sedia unidades aéreas e
as apóia no tocante à guarda, segurança e
manutenção do material bélico de aviação
armazenado em seus paióis e depósitos.
URGÊNCIA
Assistência médica indispensável que deve ser
prestada de imediato por envolver risco de vida
ou sofrimento intenso do paciente, com
possibilidade de conseqüências graves.
USO DO SOLO
Tipos de atividades urbanas ou rurais
localizadas nas áreas abrangidas pelos planos
referentes às zonas de proteção.
USUÁRIO
Organização que se utiliza dos serviços e
equipamentos de processamento de dados de um
CPD.
UTILIDADE
Qualquer benfeitoria que vise melhorar as
condições funcionais das instalações e suas
facilidades. São exemplos as redes d’água,
energia, esgoto, vapor, refrigeração, etc.
UTILITÁRIOS
Conjunto de programas que executam determinadas
tarefas não-incluídas no sistema operacional,
tais como edição ou processamento de textos,
contabilização de uso do equipamento, "dump" de
memória, etc.
UTILIZAÇÃO
Fase em que uma necessidade individual ou
coletiva é satisfeita através do consumo ou uso
de um bem ou do uso de um serviço.
2.22 LETRA V
VAGA
Formação de séries de aviões de tipos
homogêneos, ou seja, que possam seguir uma mesma
rota sem criar problemas de horários e que se
destinam a uma mesma zona de desembarque.
VALIDAÇÃO CURRICULAR
Atividade que tem como objetivo verificar a
adequação de um currículo desenvolvido através
do acompanhamento do desempenho dos egressos.
VALIDAÇÃO DE UMA LICENÇA
Medida tomada por um Estado Contratante mediante
a qual, em vez de conceder sua própria licença,
reconhece como equivalente a esta a que foi
concedida por outro Estado Contratante.
VALIDADE
Característica técnica indispensável a um
instrumento de medida, relativa à sua capacidade
de medir exatamente aquilo a que se propõe.
VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS INDIVIDUAIS
Qualidades distintas em cada indivíduo, que
podem ser avaliadas de modo qualitativo e
quantitativo.
VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS ORGANIZACIONAIS
Variáveis inerentes à coordenação planejada do
comportamento de membros de uma organização,
para a consecução de propósitos e objetivos
definidos através de uma divisão de trabalhos e
funções, de uma hierarquização de autoridade e
responsabilidade e da normalização destes
elementos.
VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS PSICOSSOCIAIS
Constituem o conjunto de percepções,
sentimentos, atitudes, estados de humor,
opiniões, manifestos ou não, que se formam em
uma comunidade, nas relações intra e
interindivíduos e grupos, frente a todo um
sistema de variáveis, das quais os indivíduos
podem ou não estar conscientes que são capazes
de afetar a comunidade.
VARIÁVEL
Atributo ou qualidade que apresenta diferenças
quanto à grandeza e que varia de acordo com
alguma dimensão.
VARREDURA
1. Ação que consiste em procurar aeronaves
inimigas no solo ou no ar, para destruí-las.
2. Para fins da Guerra Eletrônica, ação de
percorrer uma porção do espectro de
freqüências, a partir de uma freqüência
inicial, com incremento preestabelecido, até
uma freqüência final.
VAZAMENTO
Saída não autorizada de dados ou conhecimentos
de uma organização, quer seja de forma
inconsciente ou de forma consciente.
VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO / REMOTE PILOTED
VEHICLE
Veículo de pequeno porte, construído com
material de difícil detecção, pilotado
remotamente, usando asas fixas ou rotativas,
empregado para sobrevoar alvo ou área de
interesse, com o objetivo de fornecer,
principalmente, informações através de seu
sistema de vigilância eletrônica.
VELOCIDADE AERODINÂMICA
Velocidade relativa ao ar não perturbado, obtida
corrigindo-se a velocidade equivalente da
variação de densidade do ar.
VELOCIDADE BÁSICA
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade
indicada do erro do instrumento.
VELOCIDADE CALIBRADA
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade
básica do erro de posição do sistema de medição.
VELOCIDADE COM FLAPE
Velocidade máxima permitida a uma aeronave com
os flapes estendidos em determinada posição. É
muitas vezes especificada em relação às
condições de 1/4, 1/2, 3/4 ou curso total
estendido.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
155
VELOCIDADE COM TREM DE POUSO DISTENDIDO
Velocidade máxima em que uma aeronave pode voar
com segurança, com o trem de pouso distendido.
VELOCIDADE DE CRUZEIRO
Velocidade de deslocamento de aeronave, em rota,
estabilizada em determinado nível de vôo.
VELOCIDADE EQUIVALENTE
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade
calibrada do erro devido à compressibilidade do
ar, para a altitude considerada.
VELOCIDADE INDICADA
Velocidade obtida pela leitura do velocímetro
como instalado na aeronave.
VELOCIDADE INDICADA NO AR
Leitura do indicador de velocidade no ar, não
corrigida para erro de posição de fonte
estática.
VELOCIDADE LIMITE DE ENERGIA DE FREIOS
Velocidade máxima a partir da qual a aeronave
pode ser parada sem exceder a capacidade máxima
de absorção de energia dos freios.
VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE EM TERRA
Velocidade em terra na qual a decolagem pode
prosseguir com utilização de controles
aerodinâmicos quando um motor falha
repentinamente e os demais operam com potência
de decolagem.
VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE NO AR
Velocidade mínima de vôo na qual a aeronave é
controlável com um declive máximo de cinco graus
quando um motor falha repentinamente e os demais
operam com potência de decolagem.
VELOCIDADE PARA OPERAÇÃO DE TREM DE POUSO
Velocidade máxima de uma aeronave em vôo, na
qual o trem de pouso pode ser distendido ou
recolhido com segurança.
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Instrumento de medida da aprendizagem do
discente, aplicado, individualmente ou em grupo
, com finalidade somativa.
VERIFICAÇÃO IMEDIATA
Instrumento de medida da aprendizagem do
discente, aplicado, individualmente ou em grupo,
com finalidade formativa. Engloba os testes e os
trabalhos escolares.
VETOR AEROESPACIAL
Engenho aeroespacial utilizado como plataforma
de armas. O mesmo que Vetor.
VETORAÇÃO-RADAR
Provisão de orientação de navegação às
aeronaves, em forma de proas específicas,
baseada na apresentação-radar.
VIAGEM
Trabalho realizado pelo tripulante, contado
desde a saída de sua base até o regresso à
mesma.
VIAGEM DE ESTUDO
Atividade didática caracterizada pelo
deslocamento dos instruendos da sede do
curso/estágio, para realizar visitas a centros
de atividades culturais e profissionais, que não
possam ser substituídas proficientemente por
qualquer outro tipo de instrução.
VIAGEM DOMÉSTICA
Realizada por passageiro, tendo os pontos de
partida, intermediário e de destino localizados
no território brasileiro. É ainda considerada
viagem doméstica aquela em que a aeronave, por
motivo de força maior, faça escala em território
estrangeiro, estando, porém, em território
brasileiro os seus pontos de partida e de
destino.
VIAGEM INTERNACIONAL
Aquela em que o ponto de partida do passageiro
está situado no território brasileiro e a escala
ou destino no estrangeiro, ou vice-versa.
VIDA ÚTIL
Período de uso aceitável do componente de um
sistema, após o qual a probabilidade de falha
aumenta consideravelmente.
VÍDEO-MAPA
Informação projetada numa tela-radar para
proporcionar indicação direta de dados
selecionados.
VIGILÂNCIA
Ato realizado no sentido de detectar, registrar
e informar, com os meios disponíveis, qualquer
anormalidade ocorrida no setor de observação.
VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO
Consiste no estabelecimento da situação aérea
geral, identificação e classificação dos
movimentos aéreos, segundo normas
preestabelecidas e na execução de missões de
policiamento do céu.
VIGILÂNCIA ELETRÔNICA
Observação continuada e sistemática, realizada
sobre uma determinada faixa do espectro
eletromagnético, a fim de identificar, com
oportunidade, determinados equipamentos
característicos de sistemas de armas ou de
redes-rádio, com um propósito específico.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Conjunto de atividades que permite reunir a
informação indispensável para conhecer em todos
os momentos a conduta ou história natural da
doença, detectar ou prever qualquer mudança que
possa ocorrer por alteração nos fatores
condicionantes, com a finalidade de recomendar
oportunamente, em bases firmes, medidas
eficientes para a prevenção e controle da
doença.
VIGILÂNCIA PESSOAL
Supervisão médica rigorosa dos contatos para
fins de permitir um diagnóstico precoce da
infecção ou doença sem, entretanto, restringir a
liberdade de movimentos.
VIGILÂNCIA-RADAR
Emprego do radar para proporcionar às aeronaves
informações e assessoramentos sobre desvios
significativos com respeito à trajetória nominal
de vôo.
VINCULAÇÃO DE PAGAMENTO
Processo pelo qual a STN fixa, limita e controla
pagamentos dentro de cada fonte de recursos do
tesouro nacional, no formato 01XXXXXXXX,
combinada com a codificação de cada tipo de
pagamento de forma a vincular a liberação com o
respectivo pagamento.
VIRULÊNCIA
Capacidade de um agente etiológico animado de
produzir doenças de maior ou menor gravidade. Os
agentes de alta virulência produzem doenças
graves de alta letalidade, os de baixa
virulência, doenças benignas.
VISIBILIDADE
Capacidade de se avistar e identificar, de dia,
objetos proeminentes não-iluminados e, à noite,
objetos proeminentes iluminados, de acordo com
as condições atmosféricas e expressa em unidades
de distância.
VISIBILIDADE EM VÔO
Visibilidade à frente da cabina de pilotagem de
uma aeronave em vôo.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
156
VISIBILIDADE NO SOLO
Visibilidade em um aeródromo, indicada por um
observador credenciado.
VISITA
Atividade didática que se caracteriza pelas
observações e pelo contato direto do instruendo
com atividades desenvolvidas por organizações
civis ou militares, visando complementar a
instrução ministrada. Também constitui uma
atividade administrativa para que o instruendo
reconheça as instalações da organização em que
será ministrado o curso/estágio e tome
conhecimento de sua rotina de funcionamento.
VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PROGRAMADA
Visitas programadas pelo parques, anualmente, de
modo que as unidades aéreas, bem como os ESM/GSM
sejam, pelo menos, visitados uma vez por ano. O
objetivo maior dessas visitas é acompanhar o
desenvolvimento das atividades de Suprimento e
Manutenção executadas pelos GSM/ESM ou UAE, na
sua qualidade e eficiência.
VISITA MÉDICA
1. Inspeção médica realizada na tropa para
avaliar o estado de saúde da mesma.
2. Visita realizada em uma aeronave ou qualquer
outro meio de transporte de passageiros ou
carga e destinada à inspeção de veículo,
exame médico preliminar dos passageiros e
tripulação e verificação dos certificados de
vacinação.
VISITA TÉCNICA DE SEGURANÇA DE VÔO
Atividade realizada pelo CENIPA junto aos elos
do sistema, com a finalidade de identificar as
dificuldades existentes para o desempenho das
atribuições previstas e de esclarecer aspectos
específicos inerentes à atividade de segurança
de vôo.
VISITANTE
Qualquer pessoa que não conste da Lista de
Ingresso da Organização e transite pela mesma.
Enquadram-se: membros da imprensa, militares e
civis estrangeiros, representantes comerciais e
militares e civis nacionais.
VISITANTE TEMPORÁRIO
Qualquer pessoa sem distinção de raça, sexo,
língua ou religião, que desembarque e entre no
território de um Estado Contratante que não seja
aquele em que a pessoa normalmente resida, lá
permaneça por período não superior a três meses
com finalidades não-imigratórias, tais como
turismo, recreação, esportes, saúde, razões de
família, estudos, peregrinações religiosas ou
negócios, e não exerça nenhuma atividade
remunerada durante sua estada no território
visitado.
VISTORIA DE SEGURANÇA DE VÔO
Atividade de pesquisa e análise que visa a
verificação de condições insatisfatórias ou
fatores potenciais de perigo que afetem ou
possam afetar a segurança de vôo, objetivando
fornecer ao Comandante, Chefe, Diretor ou
Administrador uma análise dessas condições ou
fatores, propiciando um planejamento e,
principalmente, a execução de medidas
corretivas, visando unicamente a prevenção de
acidentes
VOCOM
Vôo de aeronave militar que se realiza segundo
as regras específicas estabelecidas para a
circulação operacional militar. Ver IMA 100-
13para as definições de VOCOM A, B, C , D e I.
VOLMET
Informação prestada pelos centros meteorológicos
da Aeronáutica às aeronaves em vôo, a pedido ou
regularmente de hora em hora.
VOLUME DE RESPONSABILIDADE
Porção do espaço aéreo onde vigoram
procedimentos específicos para o sobrevôo de
aeronaves amigas e para o tiro antiaéreo.
VOLUME DE RESPONSABILIDADE DA ARTILHARIA
ANTIAÉREA
Cilindro cuja altura e cujo raio se igualam ao
maior alcance vertical e horizontal,
respectivamente, do armamento de defesa
antiaérea desdobrado no dispositivo, acrescidos
de 10%.
VÔO
Lapso de tempo que transcorre desde o cerrar das
portas, antes da decolagem, até que sejam
abertas após a aterrissagem
VÔO ACROBÁTICO
Manobras realizadas intencionalmente com uma
aeronave, que implicam em mudanças bruscas de
atitude, vôos em atitudes anormais ou variações
anormais de velocidade. O mesmo que Acrobacia.
VÔO CARGUEIRO
Vôo realizado para transporte exclusivo de
carga.
VÔO CHARTER
1. Vôo comercial não incluído nos horários de
transportes oficiais, com finalidades
próprias e específicas.
2. Ver VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO.
VÔO CONTROLADO
Vôo para o qual se proporciona o serviço de
controle de tráfego aéreo.
VÔO DE CAÇA, RECONHECIMENTO, PATRULHA, LIGAÇÃO,
OBSERVAÇÃO, TRANSPORTE, BUSCA E SALVAMENTO, ETC.
Vôo realizado cumprindo missões previstas nos
programas de atividades aéreas das Unidades de
Caça, Reconhecimento, Patrulha, Ligação,
Observação, Transporte, Busca e Salvamento, etc.
VÔO DE EXPERIÊNCIA
Verificação do funcionamento e desempenho, em
vôo, de uma aeronave, seus sistemas, componentes
ou equipamentos, dentro dos limites e requisitos
estabelecidos, normalmente, nas respectivas
publicações técnicas de manutenção.
VÔO DE FRETAMENTO
Vôo realizado para execução de um contrato de
transporte com pessoa física ou jurídica, sem
tomar passageiros ou cargas estranhos ao
afretador.
VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO DOMÉSTICO
Vôo "charter" realizado quando o equipamento
contratado e os aeroportos são nacionais.
VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO INTERNACIONAL
Vôo "charter" realizado quando o equipamento é
estrangeiro e os aeroportos são nacionais, ou,
ainda, quando o equipamento é nacional e o
destino é fora do país.
VÔO DE IDA
Considera-se como vôo de ida o vôo de numeração
par.
VÔO DE INSTRUÇÃO
Vôo de treinamento realizado por aeronave
matriculada na categoria Instrução, praticado
por aeroclubes, escolas civis de aviação e
outras entidades aerodesportivas, desde que
devidamente credenciadas pelo Departamento de
Aviação Civil, ou, ainda, o vôo de verificação
de aptidão técnica da tripulação quando não
transportando passageiro ou carga.
VÔO DE REFORÇO
Ver VÔO EXTRAORDINÁRIO.
30 JAN. 2001 MCA 10-4
157
VÔO DE RETORNO
Vôo de regresso ao ponto de partida ou de
prosseguimento para o aeródromo de alternativa,
autorizado por motivo de ordem técnica ou
meteorológica.
VÔO DE SERVIÇO
Vôo não remunerado, de interesse exclusivo do
transportador, realizado para translado de
aeronave, socorro, inspeção, fiscalização ou
transporte de seus funcionários.
VÔO DE VOLTA
Considera-se como vôo de volta o vôo de
numeração ímpar imediatamente superior ao número
do vôo de ida.
VÔO DOMÉSTICO
Vôo realizado por aeronave de matrícula
brasileira em que os pontos de partida,
intermediário e de destino estão situados no
território brasileiro, mesmo que por motivo de
força maior a aeronave faça escala em território
estrangeiro.
VÔO EM TRÂNSITO
Determinada operação de aeronaves, identificada
pelo transportador com uso do mesmo símbolo ou
designação durante todo o percurso, do ponto de
origem do vôo ao seu ponto de destino com todas
as escalas intermediárias.
VÔO ESPECIAL
Vôo realizado com funcionários ou convidados,
para atender a programações especiais da
empresa.
VÔO EXTRAORDINÁRIO
Vôo realizado eventualmente em linha regular,
para atender excessos esporádicos da demanda. O
mesmo que Vôo de Reforço.
VÔO IFR
Vôo efetuado de acordo com as regras de vôo por
instrumentos.
VÔO INTERNACIONAL
Vôo executado por aeronave de matrícula
brasileira quando procedente ou destinada ao
exterior, ou quando executando vôo de conexão ou
fretamento, em complementação de vôo
internacional. É também o vôo executado por
aeronave de matrícula estrangeira, em qualquer
situação.
VÔO MISTO
Vôo realizado para o transporte conjunto de
passageiros e carga, com separação definida em
relação de passageiros.
VÔO PAIRADO
Manobra na qual o helicóptero é mantido em vôo,
sem movimento de translação em relação a um
ponto no solo ou na água.
VÔO REBOCADO
Vôo durante o qual um planador é rebocado por um
avião.
VÔO REGULAR
Ligação aérea entre duas ou mais localidades,
caracterizada por um número, na qual é executado
serviço regular de transporte, de acordo com
horário, itinerário e freqüência pré-fixados em
Horários de Transportes e Horários de Transporte
Aéreo Regional.
VÔO VFR
Vôo realizado de acordo com as regras de vôo
visual.
VÔO VFR CONTROLADO
VÔO VFR ESPECIAL
Vôo VFR controlado, autorizado pelo controle de
tráfego aéreo, realizado dentro de uma área de
controle terminal ou zona de controle ou zona de
tráfego de aeródromo, sob condições
meteorológicas inferiores as VMC.
VÔO VISUAL ESPECIAL
Vôo visual controlado, autorizado pelo controle
de tráfego aéreo, realizado dentro de uma área
de controle terminal, zona de controle ou zona
de tráfego de aeródromo, sob condições
meteorológicas abaixo das condições
meteorológicas visuais.
VULNERABILIDADE ESTRATÉGICA
Possibilidade de elementos vitais do potencial
nacional serem seriamente reduzidos ou
adversamente modificados pela aplicação de ações
que outra nação tenha capacidade de realizar. A
vulnerabilidade estratégica pode referir-se aos
fatores político, econômico, psicossocial ou
militar.
2.23 LETRA X
XADREZ
Recinto fechado destinado à prisão de pessoas à
disposição da Justiça ou condenadas por sentença
transitada em julgado, ou à prisão disciplinar
de cabo, soldado e taifeiro para cumprimento de
punição, por falta grave, nos termos do RDAER,
ou quando classificados no mau comportamento.
2.24 LETRA Z
ZONA AÉREA
Área geográfica definida que corresponde à
responsabilidade dos COMAR.
ZONA CEGA
Área dentro dos limites da cobertura-radar, onde
a detecção dos alvos é impossível em virtude de
obstruções (elevações, nuvens, etc.)
enfraquecerem ou impedirem a passagem da onda
transmitida.
ZONA CRÍTICA
Área sobre a qual um avião de bombardeio, em
missão de bombardeio horizontal ou picado, deve
manter seu vôo em linha reta para que se possa
ajustar a mira devidamente e lançar as bombas no
local desejado.
ZONA DE ADMINISTRAÇÃO
Porção do TO compreendida entre a Zona de
Combate e o limite posterior (retaguarda) do
Teatro de Operações, onde se desdobram as
principais instalações, unidades e órgãos
necessários ao apoio administrativo das forças
em campanha.
ZONA DE ALIJAMENTO DE BOMBAS
Local em que as bombas que não forem utilizadas
são alijadas antes do regresso dos aviões às
bases.
ZONA DE APROXIMAÇÃO
Espaço aéreo controlado dentro do qual o serviço
de controle de tráfego aéreo executa o controle
de chegadas e saídas dos vôos IFR de um ou mais
aeródromos.
ZONA DE ATERRAGEM
Zona especificada, na área do objetivo, em que
as aeronaves devem pousar.
ZONA DE COMBATE
Parte anterior do TO necessária às operações das
forças em campanha. Compreende a parte anterior
de um TO Terrestre que se estende à frente do
limite anterior da Zona de Administração.
ZONA DE CONTROLE
Espaço aéreo controlado que se estende do solo
até um limite superior especificado.
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ZONA DE DEFESA
Cada uma das partes em que é dividido o
território nacional, para fins de defesa
territorial.
ZONA DE DEFESA AÉREA
Subdivisão de um território que compreende
vários setores de defesa aérea.
ZONA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFESA AÉREA
Espaço aéreo de dimensões definidas dentro do
qual são exigidos pronta-identificação,
localização e controle de aeronaves.
ZONA DE INTERIOR
Parte do território nacional não incluída no
Teatro de Operações.
ZONA DE LANÇAMENTO
Zona especificada sobre a qual tropas
aeroterrestres, equipamento e suprimento são
lançados por pára-quedas, ou sobre a qual
suprimentos podem ser entregues por queda livre.
ZONA DE PARADA / STOP WAY
Área retangular definida no terreno e situada no
prolongamento do eixo da pista, no sentido da
decolagem, destinada e preparada como zona
adequada à parada de aeronaves.
ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO
Área circunvizinha de aeródromo, aeroporto ou
heliponto, dentro da qual a propriedade privada
sofre as restrições de uso especificados no
Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo,
no Plano Específico de Zona de Proteção de
Aeródromo, no Plano de Zona de Proteção e
Auxílio à Navegação Aérea ou no Plano de Zona de
Proteção de Helipontos.
ZONA DE TIRO
Área na qual uma determinada unidade lança ou se
prepara para lançar o fogo.
ZONA DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO
Espaço aéreo de dimensões definidas,
estabelecido em torno de um aeródromo para
proteção de tráfego do aeródromo.
ZONA DE TRÂNSITO DIRETO
Área especialmente estabelecida em um aeroporto,
com aprovação da autoridade sanitária e sob sua
vigilância imediata, para facilitar o trânsito
direto e, em particular, a segregação de
passageiros e tripulantes, sem que saiam do
aeroporto durante os pousos de escala de uma
aeronave.
ZONA DESIMPEDIDA
Ver ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS.
ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS / CLEARWAY
Área retangular sobre o solo ou a água, sob
controle de autoridade competente e selecionada
ou preparada como área disponível, sobre a qual
uma aeronave possa efetuar parte de sua subida
inicial até uma altura especificada.
ZONA NÃO PROTEGIDA
Zona sobre a qual o veículo pode evoluir
livremente, podendo, inclusive, ter um impacto
com o solo.
ZONA NÃO PROTEGIDA PRINCIPAL
Zona de possível impacto do veículo em caso de
anormalidade na decolagem. Em conseqüência, deve
dispor de abrigos adequados.
ZONA PRIMÁRIA
Corresponde às faixas internas de portos e
aeroportos, recintos alfandegados e locais
habilitados nas fronteiras terrestres, bem como
áreas nas quais se efetuem operações de carga e
descarga de mercadorias, ou embarque de
passageiros, procedentes do exterior ou a ele
destinados.
ZONA PROTEGIDA
Zona externa ao Centro de Lançamento onde a
probalidade de impacto de um veículo deve ser a
menor possível.
ZONA SECUNDÁRIA
Compreende a parte restante do território
nacional, nele incluídos as águas territoriais e
o espaço correspondente.
ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR
Documento consubstanciado em uma planta, que
define as áreas de um aeroporto compartilhado,
sob responsabilidade da administração do
aeroporto - área civil - e de uma organização
militar instalada no mesmo sítio - área militar.
ZONEAMENTO DE RUÍDO
Delimitação de áreas para indicação das
atividades compatíveis com os níveis de incômodo
sonoro.
ZONEAMENTO DO AEROPORTO
Documento consubstanciado em uma planta, que
divide a área civil de um sítio aeroportuário em
três grandes áreas: Área de Manobras, Área
Terminal e Área Secundária.
ZOONOSES
Infecção ou doença infecciosa transmissível, em
condições naturais, entre animais vertebrados e
o homem.
ZULU
Indicativo do fuso horário de Greenwich nas
designações de hora UTC no Sistema de Defesa
Aeroespacial Brasileiro.
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159
3 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.1 Esta publicação será revisada, em princípio, anualmente.
Solicita-se, portanto, que as sugestões e críticas sejam enviadas
até o mês de dezembro de cada ano, via cadeia de comando, ao
Estado-Maior da Aeronáutica para as atualizações necessárias.
3.2 Os casos não previstos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-
Maior da Aeronáutica.
DISTRIBUIÇÃO G
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Federativa do Brasil. /Brasília/, 1.988.
________. Política de Defesa Nacional. /Brasília/, 1.996.
________. Lei Complementar nr. 9.649 (dispõe sobre a
organização da Presidência da República e dos Ministérios,
e dá outras providências). /Brasília/, 27 maio. 1998.
________. Lei Complementar nr. 97 (dispõe sobre as normas
gerias para a organização, o preparo e emprego das Forças
Armadas. /Brasília/, 9 junho 1999.
________. Manual de Redação da Presidência da República.
/Brasília/, 1991.
BRASIL. Estado-Maior das Forças Armadas. FA-E-01/89 EMFA
(Política Militar Brasileira). /Brasília/, 1º mar. 93.
________. Comando da Aeronáutica. ICA 5-1 (Confecção e
Controle de Publicações). /Brasília/, 27 out. 2000.
________. Ministério da Aeronáutica. IMA 19-1 (Regulamentação
das Organizações). /Brasília/, 22 abr. 92.
________. Secretaria de Administração Federal. Instrução
Normativa Nr. 4. /Brasília/, 6 mar. 92.
KASPARY, ADALBERTO JOSÉ, 1938.
O Português das Comunicações Administrativas. 10ª Edição
- Porto Alegre. Fundação para o Desenvolvimento de
Recursos Humanos, 1986.
LUFT, CELSO PEDRO, 1991.Novo Guia Ortográfico. 21ª Edição.
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ÍNDICE
o glossário da aeronáutica, 11
Letra A, 11 Letra M, 90
Letra B, 30 Letra N, 99
Letra C, 33 Letra O, 102
Letra D, 50 Letra P, 108
Letra E, 58 Letra Q, 125
Letra F, 69 Letra R, 127
Letra G, 75 Letra S, 135
Letra H, 78 Letra T, 145
Letra I, 80 Letra U, 151
Letra J, 86 Letra V, 154
Letra K, 86 Letra X, 157
Letra L, 86 Letra Z, 157
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