MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA
PORTARIA UNIFA Nº 97/AGOV, DE 27 DE MAIO DE 2025.
Aprova a edição do “Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade da Força
Aérea (PCA 37-20)”.
O COMANDANTE DA UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVII do art. 5º, do Regulamento da
Universidade da Força Aérea, aprovado pela Portaria GABAER/GC3 nº 1445, de 17 de maio de 2024 e item 2.1 da DCENS ENS-07/2024, resolve:
Art. 1º Aprovar a edição do PCA 37-20 “Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade da Força Aérea”, na forma dos anexos I, II, III,
IV, V,VI e VII.
Art. 2º Revogar a Portaria UNIFA nº 6/AGA, de 16 de março de 2021, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 53, de 19 de março de
2021.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Maj Brig Ar MAX CINTRA MOREIRA
Comandante da UNIFA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. O PDI é o instrumento de gestão que tem por finalidade integrar, nortear e orientar o planejamento institucional e a realização das ações
propostas para definir o modelo de atuação da UNIFA em termos de desenvolvimento e de metas as serem atingidas como instituição de ensino
superior de pós-formação do SISTENS, para um período de quatro anos.
Art. 2º O PDI tem por objetivo expressar o conjunto de objetivos orgânicos e de contribuição, iniciativas estratégicas e de metas por meio de um
Projeto Pedagógico e Organizacional concebido para o atendimento de Diretrizes gerais e setoriais delineadas pela Alta Administração do COMAER.
Art. 3º Este PDI destina-se ao planejamento institucional da UNIFA.
CAPÍTULO II
PERFIL INSTITUCIONAL
Seção I
Apresentação
Art. 4º A Universidade da Força Aérea (UNIFA), está sediada no lendário Campo dos Afonsos Rio de Janeiro, e compreende parte do sítio que
abrigou, no início do Século XX, as primeiras edificações destinadas a acolher organizações militares dedicadas a dotar o Brasil de meios aéreos para
a defesa nacional.
Art. 5º A UNIFA foi criada pelo Decreto nº 88.749, de 26 de setembro de 1983, subordinada à Diretoria de Ensino do Comando da Aeronáutica
(DIRENS), tem por finalidade promover, por meio da gestão do conhecimento, do ensino, da pesquisa e da extensão, a pós-formação acadêmica e
profissional no campo da Defesa e do Poder Aeroespacial Brasileiro.
Art. 6º A implantação da UNIFA foi feita por etapas, criando-se, assim, o Núcleo da Universidade da Força Aérea (NuNIFA), o qual seria constituído
pelo efetivo do GAP-AF, que foi desativado em 16 de janeiro de 1984 e que absorveria as atribuições desse Grupo de Apoio.
Art. 7º A UNIFA buscou fortalecimento nas décadas seguintes à de sua instituição, aprimorando-se nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, como
única universidade militar no país, promovendo debates de cunho científico e ganhando projeção no cenário dos estudos estratégicos relacionados à
defesa nacional. Nesse elenco de questões, emergem conceitos de soberania e de segurança nacional, bem como o emprego das Forças Armadas,
em particular o do Poder Aeroespacial.
Art. 8º Em 20 de novembro de 1987, foi aprovado o primeiro regulamento da UNIFA; o seu primeiro Regimento Interno em 10 de agosto de 1989.
Em decorrência das mudanças internas na Força Aérea, a UNIFA subordinou-se ao recém ativado Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS).
A primeira estrutura básica da UNIFA foi composta por Comando e três Divisões: Ensino e Pesquisa (DEP), Apoio ao Ensino (DAP) e Administrativa
(DA).
Art. 9º A Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa e ao Ensino (PROAPE) é constituída por três grandes coordenadorias: a Biblioteca, a Editora e a Memória
Institucional e tem como missão assessorar o Reitor da UNIFA nos assuntos relacionados ao suporte à pesquisa e ao ensino, à memória
institucional e à divulgação da produção acadêmica científica.
Art. 10 A Biblioteca da UNIFA (BIB-UNIFA), inaugurada no dia 10 de outubro de 1919, tem o objetivo de assessorar, planejar, implementar, controlar
e disseminar os recursos bibliográficos necessários ao suporte informacional relativo às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no
campus da UNIFA. Integra a Rede de Bibliotecas da Aeronáutica (REDE BIA) e a Rede de Bibliotecas de Ensino da Aeronáutica (Rede BIBLIENS)
disponibilizando seu acervo físico aos pesquisadores e alunos dos diversos cursos ministrados no campus, além de prover o acesso ao Portal de
Periódicos da CAPES.
Art. 11 A Editora da UNIFA (ED-UNIFA), criada pela Portaria UNIFA nº 3/DE, de 23 de junho de 2004, objetiva assessorar, planejar, executar e
controlar a editoração e a publicação de livros, jornais e/ou periódicos científicos, a fim de divulgar a produção acadêmica desenvolvida no campus
da UNIFA, tendo como principais produtos a Revista da UNIFA e a produção de E-books.
Art. 12 No ano de 2010, por meio da Portaria 127, foi implantada a Coordenadoria de Processamento Técnico, Pesquisa e Difusão da Memória
Institucional (CPPD-MEI) é o setor da PROAPE que tem o objetivo de assessorar, planejar, executar e controlar as atividades de organização,
preservação e disseminação da memória do ensino e do patrimônio histórico militar no campus da UNIFA, por meio de pesquisa, análise documental,
estudo iconográfico, questionário, entrevista e observação.
Art. 13 No ano de 2004 deu início na universidade o Programa de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) no nível mestrado, sob a
responsabilidade da Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da UNIFA (PROPGP) implantado inicialmente conforme a Lei de Ensino da Aeronáutica,
com o objetivo de realizar pesquisas que atendessem as demandas de interesse do COMAER e capacitar pessoal para assessoramento.
Art. 14 Um dos elementos que se impunha no processo acadêmico para dar vitalidade à produção científica da Universidade consistia na criação de
um Centro de Estudos Estratégicos (CEE), com o objetivo de “promover estudos e pesquisas voltados às Ciências Aeroespaciais, no ambiente
acadêmico da UNIFA, a fim de contribuir para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de temas estratégicos e outros assuntos julgados de interesse
do Comando da Aeronáutica”. Assim, o CEE da UNIFA foi criado em 23 de junho de 2008.
Art. 15 Com a publicação da Portaria nº 611/GC3, de 24 de novembro de 2011, do COMAER, foi instituído o Programa de Pós-graduação stricto
sensu em Ciências Aeroespaciais, ao nível de Mestrado Profissional o qual foi reconhecido pelo então Ministério da Educação e Cultura (MEC), em 24
de janeiro de 2014, responsável pela avaliação dos Programas de Pós-graduação (PPG) stricto sensu (mestrado e doutorado), publicada no DOU nº
18, de 27 de janeiro de 2014. Aprovado pela CAPES com nota 4, o PPGCA passou, então, a ser acompanhado pela seguinte área de avaliação: Ciências
Políticas e Relações Internacionais.
Art. 16 Em 2012, dado o crescimento da procura pelo curso de mestrado da Universidade e a necessidade de uma nova organização interna,
constituiu-se uma comissão para implementar a nova estrutura organizacional da universidade, conforme a Portaria UNIFA nº 232-T/CMDO, de 17 de
dezembro de 2012. A nova estrutura proposta para a UNIFA, composta por uma Vice-Reitoria Acadêmica (VRA) e pelas Pró-Reitoria de Pós-
graduação e Pesquisa (PROPGP), Pró-Reitoria de Extensão e Cooperação (PROEXT) e Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa (PROAPE) integrou as
atividades de planejamento, organização, direção e controle do curso de Mestrado em Ciências Aeroespaciais, tendo sido publicada no Regulamento
da Universidade pela Portaria nº 693/GC3, de 2 de maio de 2013.
Art. 17 A fim de expandir sua área de interesse e pesquisa, a UNIFA, por meio da Vice-Reitoria (VRA), estabeleceu um novo mestrado profissional de
acordo com a Lei de Ensino da Aeronáutica, inserido no Programa de Pós-graduação em Desempenho Humano Operacional (PPGDHO) em 20 de
agosto de 2015. Por finalidade, o programa é voltado para capacitação biopsicossocial, aspectos ergonômicos e biomecânicos das atividades
operacionais, aspectos físicos e fisiológicos e aspectos psicossociais do desempenho humano operacional no setor aeroespacial. Em 2018, o
programa foi recomendado na 182ª Reunião do Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). A homologação do PPGDHO junto à CAPES, vinculada ao Ministério da Educação, ocorreu em 13 de maio de 2020,
com publicação no DOU pela Portaria nº 478.
Art. 18 Em face das mudanças ocorridas nos segmentos doutrinários, operacionais, administrativos e conceituais do Comando da Aeronáutica, a
Universidade da Força Aérea sofreu novas mudanças a partir de 2016. Nesse cenário, as organizações militares do Campo dos Afonsos, antes
apoiadas pela UNIFA, passaram a ser apoiadas pelo Grupamento de Apoio dos Afonsos (GAP-AF), criado pela Portaria nº 1895/GC3, de 16 de
dezembro de 2015. Esse Grupamento passou a funcionar efetivamente em 1º de janeiro de 2016 e, como aconteceu outrora, com a responsabilidade
pelo gerenciamento operacional de intendência, engenharia, saúde, comunicações e infraestrutura necessários para o funcionamento das unidades
do Campo dos Afonsos.
Art. 19 Criada no ano de 2016, a Pró-Reitoria de Ensino Especializado e Idiomas (PROEEI), teve como objetivo substituir o Centro de Instrução
Especializada da Aeronáutica (CIEAR), fortalecer a formação em idiomas e ser referência no desenvolvimento de cursos voltados à formação e ao
aperfeiçoamento de militares e servidores civis no âmbito do Comando da Aeronáutica, alinhando-se às diretrizes estabelecidas pela Diretoria de
Ensino.
Art. 20 Em 17 de julho de 2017, ativou-se o Centro de Educação a Distância (CEAD) da Universidade da Força Aérea, cuja principal atribuição é
implantar a educação a distância no âmbito do campus, em consonância com o Plano de Reestruturação Organizacional do Departamento de Ensino
da Aeronáutica e segundo os moldes estabelecidos na Diretriz do Comando da Aeronáutica para Reestruturação da Força Aérea Brasileira.
Atualmente o CEAD atua na proposição de programas na modalidade EAD e no monitoramento do desempenho/rendimento. Exerce papel e função
de suma importância, pois auxilia e dá suporte a todas as Unidades deste campus, no sentido de dimensionar os conhecimentos na modalidade de
educação à distância (EAD), por meio dos processos para a produção de programas e conteúdos de Educação a Distância.
Art. 21 Nesse mesmo ano, o Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica (CIEAR) foi desativado e parte das suas atribuições foram transferidas
para o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no município de Lagoa Santa MG. Outros cursos de capacitação militar e
civil foram incorporados pela Pró-Reitoria de Ensino Especializado e Idiomas (PROEEI) da UNIFA.
Art. 22 No ano de 2019, a PROEEI foi extinta dando origem à Pró-Reitoria de Extensão e de Acordo de Cooperação e ao Centro de Idiomas. Essa
mudança refletiu uma transformação significativa, com a oferta de cursos mais direcionados e uma estrutura organizacional mais clara e eficiente.
Essa reformulação estrutural possibilitou a implementação de uma estrutura interna mais coesa, facilitando o planejamento, a gestão e a ampliação
das ações voltadas para as áreas de idiomas, bem como para aquelas destinadas às áreas de extensão e cooperação.
Art. 23 A evolução do ensino de idiomas na Força Aérea Brasileira (FAB) evidencia um processo contínuo de aprimoramento institucional, voltado à
qualificação linguística como instrumento estratégico para o desempenho funcional e para o fortalecimento das relações internacionais do Comando
da Aeronáutica (COMAER). Nesse contexto, no ano de 2019 é criado o Centro de Idiomas (CID), que surgiu com a missão de se tornar um núcleo
especializado no ensino de idiomas com a finalidade de atender às necessidades da FAB em um contexto de crescente globalização e necessidade de
comunicação internacional.
Art. 24 A Pró-Reitoria de Extensão e de Acordo de Cooperação (PROEXT) é responsável por dar continuidade e aprimoramento à missão educacional
por meio da administração dos seguintes cursos: Curso de Preparação de Instrutores (CPI), Curso de Prática de Ensino (CPE), Curso Básico de Direito
Internacional dos Conflitos Armados e dos Direitos Humanos (CBDICADH), Curso de Graduado-Master (CGM), Curso de Polícia Judiciária Militar
(CPJM) e Curso de Gestão de Ensino (CGE).
Art. 25 No que se refere ainda ao pilar da Extensão, é oportuno destacar que a UNIFA tem como foco interligar Universidade e sociedade por meio
do compartilhamento do conhecimento produzido, especialmente pela disponibilização de capacitação profissional à sociedade militar e civil,
externa ou interna ao COMAER, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país. Nesse sentido, destacam-se os acordos e cooperação
acadêmica, em que a UNIFA estabelece parcerias e convênios com instituições do Brasil e do exterior, buscando implementar ações integradas e
interinstitucionais, programas e projetos de curta e média duração, bem como eventos acadêmicos e culturais, com foco em diversas áreas do
conhecimento.
Art. 26 Essa transição institucional reforça o compromisso contínuo com a excelência acadêmica, a integração estratégica com organizações
militares e civis, e a valorização do ensino como eixo estruturante para a formação de lideranças éticas, competentes e adaptadas aos desafios do
poder aeroespacial contemporâneo.
Art. 27 O Doutorado Profissional na UNIFA, foi recomendado durante a 191ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES)
da CAPES, realizada entre 11 e 13 de dezembro de 2019, e reconhecido por meio da Portaria MEC nº 539, de 15 de junho de 2020, sendo avaliado na
Área 39 da CAPES (Ciência Política e Relações Internacionais CP&RI). Além dos cursos de mestrado e doutorado, o programa também contempla
oportunidades para estágio pós-doutoral, destinadas a pesquisadores portadores do título de doutor. Dessa maneira, a UNIFA expandiu o âmbito do
aperfeiçoamento acadêmico, e ampliou seu escopo ao admitir a participação de civis e estrangeiros como discentes, contribuindo significativamente
para a elevação da qualidade das ações de pesquisa para o desenvolvimento de documentos de alto nível relacionados à Ciência Política e às
Relações Internacionais voltadas ao desenvolvimento do Poder Aeroespacial.
Art. 28 Em 28 de julho de 2023, com a aprovação da Portaria DCTA nº 172/CGI, a UNIFA tornou-se uma Instituição Científica, Tecnológica e de
Inovação (ICT) do COMAER, tendo a sua Política de Inovação homologada nesse mesmo ano, por meio da Portaria nº 70/AGI, de 14 de dezembro.
Dessa forma, com as diretrizes para a gestão dos processos de inovação, a Universidade passa a ter, sob a responsabilidade da Assessoria da Gestão
de Inovação (AGI), os seus objetivos alinhados à gestão estratégica acadêmica, de forma adequada à Lei nº 10.973/2004 (Lei de Inovação), alterada
pelo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, estabelecido pela Lei nº 13.243/2016, que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico,
à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação.
Art. 29 No ano de 2023 dá-se início a implementação do projeto do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Universidade da Força Aérea, sob
a responsabilidade do Centro de Estudos Estratégicos (CEE), por meio da Portaria UNIFA nº 65/CIEE de 13 de setembro de 2023. Passando a ser
responsável pelo desenvolvimento, acompanhamento, pesquisa e a simulação de cenários prospectivos de Defesa e militares que compreendem os
interesses do poder aéreo e espacial. Entre as competências do LSC se destacam: a realização de estudos prospectivos com suas articulações, através
de grupos de pesquisa, simulações e acompanhamento de cenários de Defesa e militares, além de prospectar cenários futuros com foco em inovação
e no desenvolvimento científico e militar, por meio de atividades com a comunidade acadêmica em geral.
Art. 30 Em relação ao segmento de responsabilidade social, a UNIFA tem implementados dois projetos, um integrado pelo Núcleo do Programa
Forças no Esporte (PROFESP) iniciado em 2003, na Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), que no ano de 2018, foi incorporado à Universidade
da Força Aérea, como Núcleo do Programa Forças no Esporte da Guarnição de Aeronáutica dos Afonsos (PROFESP-AF), vinculado à Vice-reitoria e à
Pró-reitoria de Extensão. A segunda iniciativa implementada é o Projeto Educativo Engrenagem (Engrenagem). Instituído por portaria interna em
junho de 2022, inicialmente o Projeto foi vinculado como núcleo do Programa Forças no Esporte da UNIFA, e teve sua primeira turma ativada para o
biênio 2023/2024.
Art. 31 No ano de 2021 o referido programa foi integrado à estrutura administrativa do Regimento Interno da UNIFA, em subordinação direta ao
Comando da unidade. E, em maio de 2022, teve sua denominação alterada para Núcleo do Programa Forças no Esporte da UNIFA (PROFESP UNIFA),
por meio de portaria interna, posteriormente formalizada na aprovação do Regimento Interno de 2024.
Art. 32 No mês de maio de 2024, o Projeto foi desvinculado do Programa Forças no Esporte e incorporado como atribuição de extensão e
responsabilidade social da Universidade da Força Aérea, por meio de portaria interna, sendo mantido por recursos gerenciais, logísticos e
administrativos da unidade e com o apoio de organizações militares do Comando da Aeronáutica, localizadas na Guarnição de Aeronáutica dos
Afonsos.
Art. 33 No ano de 2020, foi criada a Assessoria de Governança Acadêmica (AGA) da UNIFA, que permitiu implementar mecanismos, instâncias e
práticas de governança no âmbito acadêmico em consonância com os princípios e as diretrizes preconizadas nas legislações afetas ao tema: DCA 16-
1/2019 “Governança no COMAER”, DCA 16-2/2018 “Gestão de Riscos no COMAER”, DCA 16-3 “Plano de Integridade da Força Aérea Brasileira 2018”,
DCA 16-4/2019 “Acompanhamento Institucional do COMAER”.
Art. 34 Em 2021 foi aprovada em Regimento Interno (RICA 21-246/2021) a estrutura atual da Assessoria de Governança da UNIFA (AGOV) que
contempla o cumprimento das três funções básicas da governança de órgãos e entidades da administração pública, quais sejam: a) avaliar o
ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros; b) direcionar e orientar as políticas e planos, alinhado as funções
organizacionais à Missão e a Visão organizacional e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos; e c) monitorar os resultados, o desempenho
e o cumprimento de políticas, diretrizes, normas, instruções, planos e programas estabelecidos pelo Órgão Central do Sistema de Ensino do
Comando da Aeronáutica (SISTENS).
Art. 35 A Universidade da Força Aérea por ser a única instituição de ensino superior no Brasil a tratar assuntos relacionados ao poder aeroespacial e
de defesa alinha-se pedagogicamente com a Air University/USAF, e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) ao priorizar a formação integral de
profissionais capacitados para atuar com excelência nas áreas referenciadas. Assim como essas instituições, a UNIFA integra teoria e prática,
promovendo uma educação baseada em valores éticos, disciplinares e patrióticos, enquanto fomenta a inovação e a pesquisa aplicada. Esse
alinhamento pedagógico reforça o compromisso da UNIFA com o desenvolvimento formativo e prospectivo do país, posicionando-a como instituição
de referência na formação de líderes e especialistas comprometidos com a soberania nacional e o avanço do poder aeroespacial.
Art. 36 Com o intuito de ampliar o número de oferta stricto sensu na UNIFA e de suprir uma lacuna em área aplicada específica, uma vez que, na
Plataforma Sucupira, não há registro de Mestrado Profissional em Ensino Militar, está em construção pelo Grupo de Trabalho (PORTARIA UNIFA No
39/VR, DE 29 DE JANEIRO DE 2025) a proposta do Programa de Pós-graduação em Ensino Militar (PPGEM) a ser submetida em 2025/2026.
Acrescenta-se, a isso, o fato de que o EMAER possui núcleo temático em Ensino Militar e Estratégias Formativas sem que haja um PPG que o
represente (ver. PCA 11-405). Portanto, o PPGEM surge como um meio para capacitar profissionais em atendimento às “demandas sociais,
organizacionais ou profissionais e do mercado de trabalho” (PDI-UNIFA, PCA 37-20/2021, p. 10).
Seção II
Contextualização
Art. 37 No Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024 da UNIFA foram planejadas metas para o referido quadriênio que serão melhor
descritas com as informações referentes ao alcance, as que estão em andamento, a identificação de lacunas e as que ainda não foram cumpridas,
pautadas nos documentos de planejamento e gestão da Universidade, através da planilha denominada anexo II.
Art. 38 Apesar dos esforços empreendidos ao longo do período, algumas metas previstas não puderam ser alcançadas, em contrapartida os avanços
registrados no aprimoramento do ensino, no desenvolvimento de instrumentos avaliativos e nas ações de formação docente são indicativos claros
de progresso institucional. Cabe agora refletir sobre os ajustes necessários, aprender com os desafios enfrentados e traçar novos caminhos para
consolidar as metas em aberto nos próximos ciclos de planejamento da UNIFA.
Seção III
Missão, Visão e Valores
Art. 39 A UNIFA, enquanto organização de ensino, tem como missão: promover a gestão do conhecimento sobre o domínio aéreo e espacial, no
campo da Defesa, de forma a contribuir para o fortalecimento da capacidade do Comando da Aeronáutica na tomada de decisão inerente ao Poder
Aeroespacial Brasileiro, por intermédio da pós-formação acadêmica profissional, no ensino, pesquisa e extensão.
Art. 40 Dentro desse escopo, estabeleceu-se sua visão: ser reconhecida nacional e internacionalmente como Universidade de referência na
produção e na difusão de conhecimentos relacionados ao campo de Defesa Nacional, com ênfase no Poder Aeroespacial.
Art. 41 Na orientação de seu efetivo e condução das suas atividades, a UNIFA adota como valores basilares os estabelecidos e adotados pelo
COMGEP e pela DIRENS:
I - DISCIPLINA: é a rigorosa observância e o acatamento integral às leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e
coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes da instituição;
II - PATRIOTISMO: é o sentimento de orgulho, amor e devoção incondicional à sua terra, aos seus símbolos, às suas instituições e ao seu povo. É a
razão do amor dos que querem servir ao seu País e ser solidários com a Nação, traduzido pelo compromisso permanente de fidelidade e devoção à
Pátria, em quaisquer circunstâncias;
III - INTEGRIDADE: é um traço de caráter que exprime a vontade de fazer o que é correto em qualquer circunstância. É a bússola moral, a voz interior
que deve conduzir todas as ações de seus indivíduos na prática dos deveres, segundo os princípios da ética militar, associados ainda com a
honestidade e responsabilidade;
IV - COMPROMETIMENTO: é a satisfação de pertencer à Instituição, externada pela demonstração cotidiana de entusiasmo, motivação profissional,
espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem feito, dedicação integral à missão e aos seus companheiros, trabalho em equipe e lealdade ao País e
aos irmãos de farda;
V - PROFISSIONALISMO: é trabalhar de forma competente e responsável, focado no atendimento dos compromissos assumidos. É perseverar diante
de problemas difíceis e desafios, esforçando-se por permanecer inabalado diante do esgotamento físico e mental. É orgulhar-se do sucesso de seu
trabalho. É motivar-se por questões profissionais ao invés de pessoais;
VI - CORDIALIDADE: é relacionar-se de forma amistosa no ambiente de trabalho, agindo com cortesia e respeito à hierarquia e às diferenças
individuais;
VII - HUMANISMO: é valorizar o ser humano, tanto na dimensão física quanto na emocional, preocupando-se com suas necessidades e anseios; e
VIII - ÉTICA: é agir de forma consistente com o certo e o justo, usando da impessoalidade e sem quebrar acordos profissionais.
Art. 42 Visando a uniformização dos processos de ensino, pesquisa, inovação e extensão, com o intuito de proporcionar a efetiva governança e
gestão do ensino, estabeleceu-se a Cadeia de Valor Integrada e o Mapa Estratégico da UNIFA.
Art. 43 A Cadeia de Valor Integrada da UNIFA apresenta os macroprocessos finalísticos, relacionados ao ensino, os macroprocessos de gestão e
suporte, os quais são fundamentais para o cumprimento da missão da Universidade.
Figura 1 - Cadeia de Valor Integrada
Art. 44 O Mapa Estratégico da UNIFA expressa os objetivos estratégicos a serem alcançados pela instituição, alinhados aos normativos superiores,
garantindo coerência e direcionamento na atuação da Universidade.
Figura 2 - Mapa Estratégico da UNIFA
Seção IV
Áreas de Atuação
Art. 45 A Lei nº 12.464/2011, Lei de Ensino da Aeronáutica, define que o ensino será dividido em duas fases, formação e pós-formação, as quais
terão como finalidade capacitar militares e civis da Aeronáutica para o desempenho dos cargos e exercício das funções (Art. 8º). Em momento
posterior, esta mesma legislação define que a fase de pós-formação será desenvolvida por meio de cursos de especialização, de aperfeiçoamento, de
altos estudos militares e de programas de pós-graduação. (Art. 11). Diante disso, e com o amparo no art. 6º na alínea III da referida lei, a UNIFA atua
no contexto da pós-formação com atividades educacionais realizadas nas modalidades presencial, a distância e híbrida.
Art. 46 Com a aprovação da Portaria nº 172/CGI, de 28 de julho de 2023, a Universidade da Força Aérea é definida como uma Instituição Científica,
Tecnológica e de Inovação do Comando da Aeronáutica, garantindo flexibilidade e inovação na formação acadêmica e profissional, alinhadas às
necessidades estratégicas da Força Aérea. Nesse sentido, a UNIFA desenvolve programas de pós-graduação lato e stricto sensu, além de cursos de
extensão, especialização, aperfeiçoamento e capacitação contribuindo significativamente para a qualificação contínua de militares e civis para o
exercício de cargos e funções que requeiram conhecimentos, habilidades e atitudes especializados.
Seção V
Regulamentação
Art. 47 A atuação da UNIFA está regulamentada por meio dos seguintes dispositivos legais:
I - Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994: Lei das fundações de apoio, dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e
de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio;
II - Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996: A Lei da Propriedade Industrial, regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial;
III - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional;
IV - Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998: Dispõe sobre a proteção de propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização
no País, e dá outras providências;
V - Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998: Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências;
VI - Lei nº 10.973 de 2 de dezembro de 2004: Lei da Inovação, dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente
produtivo e dá outras providências;
VII - Lei nº 12.464 de 04 de agosto de 2011. Dispõe sobre o ensino na Aeronáutica; e revoga o Decreto-Lei nº 8.437, de 24 de dezembro de 1945, e as
Leis nº 1.601, de 12 de maio de 1952, e 7.549, de 11 de dezembro de 1986;
VIII - Lei nº 13.243 de 11 de janeiro de 2016: Novo Marco Legal da Inovação, dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à
capacitação científica e tecnológica e à inovação;
IX - Decreto nº 88.749, de 26 de setembro de 1983. Institui a Universidade da Força Aérea Brasileira;
X - Decreto nº 2.553, de 16 de abril de 1998: Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial;
XI - Decreto nº 5.798, de 7 de junho de 2006: Lei do Bem, regulamenta os incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento
de inovação tecnológica;
XII - Decreto nº 9.283, de 7 de Fevereiro de 2018: Decreto do Novo Marco Legal da Inovação, regulamenta o Novo Marco Legal de Ciência,
Tecnologia e Inovação para estabelecer medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo;
XIII - Decreto nº 10.534, de 28 de Outubro de 2020: Institui a Política Nacional de Inovação e dispõe sobre a sua governança;
XIV - Decreto nº 10.886, de 07 de Dezembro de 2021: Institui a Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual;
XV - Portaria GABAER/GC3 nº 1445, de 17 de maio de 2024. Regulamento da Universidade da Força Aérea - ROCA 21-6;
XVI - Portaria DIRENS nº 903/ASGOV, de 13 de fevereiro de 2025. Regimento Interno da UNIFA - RICA 21-246;
XVII - Portaria DCTA nº 172/CGI, de 28 de Julho de 2023. Define a Universidade da Força Aérea como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação
do Comando da Aeronáutica;
XVIII - Portaria DCTA nº 221/CGI, de 26 de fevereiro de 2024. Aprova a reedição da Norma de Sistema que dispõe sobre a organização e o
funcionamento do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER) - NSCA 80-1;
XIX - Portaria DCTA nº 515/CGI, de 22 de abril de 2024. Aprova a reedição da norma de sistema que dispõe sobre Prospecção em Ciência,
Tecnologia e Inovação - NSCA 80-3;
XX - Portaria DCTA/DDO nº 539, de 11 de setembro de 2024. Aprova a Norma de Sistema que dispõe sobre a Formalização de Relacionamento entre
ICT do COMAER e Fundação de Apoio - NSCA 80-4;
XXI - Portaria DCTA nº 417/NGI, de 30 de novembro de 2018. Aprova a edição da Norma que dispõe sobre Gestão de Portfólios de Ciência,
Tecnologia e Inovação do Sistema de Inovação da Aeronáutica - NSCA 80-5;
XXII - Portaria DCTA nº 4/NGI, de 6 de setembro de 2019. Aprova a edição da Norma que dispõe sobre a Proteção da Propriedade Intelectual no
Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER) - NSCA 80-8;
XXIII - Portaria DCTA nº 49/NGI, de 19 de novembro de 2020. Aprova a edição da Norma de Sistema que dispõe sobre parcerias institucionais no
âmbito do Sistema de Inovação da Aeronáutica - NSCA 80-12;
XXIV - Portaria DCTA nº 516/CGI, de 22 de abril de 2024. Aprova a edição da Norma de Sistema que dispõe sobre Licenciamento e Transferência de
Tecnologia no COMAER -NSCA 80-13;
XXV - Portaria DIRENS nº 80/SPF, de 7 de maio de 2021. Aprova a edição da instrução Normas Reguladoras para os Cursos e Estágios da Universidade
da Força Aérea -ICA 37-856;
XXVI - Portaria nº 611/GC3, de 24 de novembro de 2011. Dispõe sobre a aprovação do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciências
Aeroespaciais, da Universidade da Força Aérea;
XXVII - Portaria CAPES nº 609, de 14 de março 2019. Reconhece cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) submetidos à
Avaliação Quadrienal 2017 e recomendados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior, e descredencia cursos avaliados com nota inferior a 3 e cursos desativados;
XXVIII - Portaria CAPES nº 539, de 15 de junho de 2020. Reconhece os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), acadêmicos e
profissionais, recomendados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior - CTC-ES, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - CAPES, na 191ª Reunião, realizada no período de 11 a 13 de dezembro de 2019;
XXIX - Portaria nº 1.240/GC3, de 20 de agosto de 2015. Cria o Curso de Pós-graduação stricto sensu em Desempenho Humano Operacional no Setor
Aeroespacial, modalidade Mestrado Profissional, da Universidade da Força Aérea (UNIFA);
XXX - Portaria/MEC nº 478, de 13 de maio de 2020. Reconhece os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), acadêmicos e
profissionais, recomendados pelo Conselho Técnico-Científico - CTC-ES, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES,
na 182ª Reunião, realizada no período de 12 a 14 de dezembro de 2018; e
XXXI - Portaria EMAER nº 74/1SC2, de 22 de junho de 2023. Aprova a edição da Instrução Governança Estratégica dos Programas de Pós-graduação
stricto sensu da UNIFA - ICA 37-957.
CAPÍTULO III
DIRETRIZES
Seção I
Diretrizes Estratégicas
Aprimorar a seleção dos recursos humanos no ensino do COMAER
Art. 48 A UNIFA otimizará a alocação de profissionais para atuarem nas atividades relacionadas ao Ensino, estabelecer o perfil de competências
desejado para atuar nessa função, considerando habilidades técnicas, comportamentais e valores alinhados com a cultura militar, e, além disso,
alocá-los da melhor forma.
Art. 49 Outrossim, aprimorará os processos de captação e de seleção de recursos humanos, a fim de selecionar aqueles que possuem maior aptidão
para o exercício da atividade militar. Sendo assim, o processo avaliativo será capaz de mensurar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes
estabelecidas para o profissional militar no contexto da Universidade.
Assegurar a infraestrutura necessária às práticas educacionais do COMAER
Art. 50 A UNIFA estabelecerá, priorizará e executará planos de obras que viabilizem o suporte educacional necessário, garantindo uma infraestrutura
adequada que promova uma experiência integral, visando alcançar a excelência no ensino na Universidade.
Assegurar o suporte tecnológico necessário às práticas educacionais do COMAER
Art. 51 A UNIFA estabelecerá, priorizará e executará planos de aparelhamento tecnológico, considerando as múltiplas realidades pedagógicas no
âmbito do Campus, alinhado às práticas educacionais que permitam uma aplicação eficaz nas situações de aprendizagem, potencializando a
experiência vivenciada, por meio dos recursos disponíveis. Além disso, implementará medidas de segurança da informação para toda a Universidade.
Aprimorar a qualificação dos profissionais de ensino do COMAER
Art. 52 A UNIFA promoverá a capacitação dos profissionais de ensino, incluindo-se a adaptação às novas tecnologias, por meio de cursos e formação
continuada, pois o aprimoramento da qualificação desses profissionais é um processo contínuo e estratégico, que visa elevar o padrão de excelência
pedagógica e técnica dentro do ambiente educacional, e, por conseguinte, contribuindo para a eficácia e eficiência das ações desenvolvidas pela FAB
na consecução de sua missão constitucional. Além disso, promoverá a interação com os outros elos do Sistema de Ensino, bem como com as demais
escolas militares e instituições congêneres; por intermédio de eventos de integração, que permitam a troca de experiências educacionais.
Art. 53 Por fim, a UNIFA incentivará o desenvolvimento profissional individual, levando-se em consideração as atividades acadêmicas, através de
cursos lato sensu, stricto sensu e da participação em eventos acadêmicos, com temas voltados para o ensino.
Prestigiar os profissionais de ensino do COMAER
Art. 54 A UNIFA executará ações na perspectiva do reconhecimento dos seus profissionais que atuam na atividade de ensino; e, além disso,
incentivará a participação desses profissionais em eventos acadêmicos e relacionados à área. A Universidade, promoverá ações capazes de motivá-
los com relação à sua atuação no processo de aprendizagem, no seu engajamento para aprimorar suas práticas pedagógicas e, ademais, contribuir
para a formação integral dos discentes.
Aperfeiçoar os processos administrativos relacionados ao ensino
Art. 55 A UNIFA priorizará o aperfeiçoamento dos processos administrativos que permeiam a atividade de ensino, utilizando, sempre que
pertinente, a expertise de instituições de referência, nacionais ou internacionais (benchmarking); e compartilhando boas práticas educacionais entre
os elos do SISTENS, demais escolas militares e instituições congêneres, tendo como horizonte a evolução desses processos. O aperfeiçoamento dos
processos e a padronização de procedimentos na Universidade, permitirão otimizar meios, reduzir custos e apresentar maior confiabilidade
administrativa.
Aprimorar as metodologias de ensino adotadas pelo COMAER
Art. 56 A UNIFA definirá e implementará etapas para o aprimoramento das metodologias de ensino aplicáveis à sua realidade, tendo por referência
as práticas pedagógicas disponíveis. Nesse sentido, por meio da implementação de metodologias de ensino diversificadas, o discente assumirá o
papel ativo no processo de ensino-aprendizagem, de modo que desenvolva competências que o capacitem a enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo. Além disso, o compartilhamento de boas práticas e o desenvolvimento de pesquisas no campo da educação militar possibilita a
geração de conhecimento novo e a adaptação de abordagens pedagógicas às demandas específicas.
Consolidar o ensino por competências no âmbito do COMAER
Art. 57 A UNIFA gerenciará as ações para a implementação e consolidação do ensino por Competências. Nesse sentido, definirá e implementará um
processo avaliativo que verifique a capacitação do discente com base no ensino por Competências.
Art. 58 Outrossim, a UNIFA reforçará a importância dos procedimentos de avaliação institucional, como ferramentas de retroalimentação do ensino
por Competências.
Qualificar o efetivo para atuar nos cargos e funções demandados pelo COMAER
Art. 59 A UNIFA assegurará que os cursos de pós-formação atendam, plenamente, às Competências essenciais para o desempenho profissional,
conforme descrito nos respectivos perfis estabelecidos pelo COMAER.
Art. 60 Além disso, deverá apontar caminhos aos discentes, docentes e organizações, de modo a estimular, durante os cursos de pós-formação, o
desenvolvimento e aprimoramento da capacidade de análise, bem como, promoverá ações de verificação de resultados e aprimoramento sistêmico,
com o objetivo de retroalimentar e aperfeiçoar as capacidades desenvolvidas nos cursos de pós-formação.
Art. 61 Ademais, a UNIFA assegurará que os materiais didáticos utilizados atendam ao desenvolvimento das Competências estabelecidas, em
consonância aos preceitos da ética militar, e que estejam sempre atualizados.
Art. 62 Diante do exposto, a UNIFA ratifica o seu compromisso histórico com a qualificação profissional por meio da identificação das competências
necessárias para o desempenho dos cargos e funções, contribuindo de forma significativa para o cumprimento das atribuições da FAB.
Seção II
Diretrizes Gerais
Aprimorar a seleção dos recursos humanos no ensino do COMAER
Art. 63 Metas:
I - definição de critérios de seleção: estabelecer critérios claros e transparentes para a seleção de profissionais de ensino;
II - aprimorar os critérios e procedimentos aplicados ao longo do processo seletivo para ingresso de pessoal; e
III - padronização do corpo de instrutores: definir normativo para delimitar o corpo de instrutores militares.
Art. 64 Recomendações:
I - avaliação de competências: implementar processos de avaliação de competências que identifiquem habilidades específicas necessárias para o
ensino eficaz, como comunicação, liderança, adaptação a novas tecnologias e trabalho em equipe; e
II - acompanhamento e avaliação: implementar sistemas de acompanhamento e avaliação contínua do desempenho dos profissionais de ensino
recém selecionados, fornecendo feedback construtivo e oportunidades de desenvolvimento.
Art. 65 Considerações:
I - atualização de perfis de cargo: rever e atualizar periodicamente os perfis dos profissionais de ensino, garantindo que estejam alinhados com as
necessidades do sistema educacional do COMAER e com as exigências contemporâneas da área.
Assegurar a infraestrutura necessária às práticas educacionais do COMAER
Art. 66 Recomendações:
I - infraestrutura predial: planejar as demandas de infraestrutura predial em conformidade com os instrumentos e normativos de planejamento do
COMAER;
II - práticas educacionais: promover a infraestrutura necessária para as práticas educacionais de simulação, visando fortalecer a capacidade de
inovação do processo ensino-aprendizagem;
III - infraestrutura de EAD: promover investimentos em infraestrutura da EAD para garantir uma experiência educacional eficaz, bem como
proporcionar aos discentes e educadores um ambiente virtual estável e de alta qualidade;
IV - infraestrutura finalística: buscar o aperfeiçoamento da infraestrutura finalística de ensino, com o propósito de tornar o ambiente educacional
mais atrativo para estudantes e professores e de impactar positivamente o processo de ensino e aprendizagem;
V - infraestrutura de apoio: aprimorar a qualidade e a oferta da infraestrutura de apoio ao ensino, a partir da atuação junto às Unidades Apoiadoras,
aos demais Sistemas do COMAER e aos Órgãos de Direção Setorial;
VI - infraestrutura predial: elaborar o Plano de Manutenção Predial de acordo com a ICA 85-18 de 2022; e
VII - priorização de demanda: estabelecer uma priorização, segundo o método GUT (gravidade, urgência e tendência), entre as obras consideradas
finalísticas e de apoio, a fim de racionalizar o uso dos recursos.
Art. 67 Considerações:
I - relações institucionais: fortalecer relações institucionais com parlamentares do Congresso Nacional, por meio de visitas institucionais, convites
para datas comemorativas, entrega de comendas, envio de cartilhas e outros;
II - racionalização de custos: avaliar constantemente os custos administrativos e racionalizá-los, por meio da contabilidade de custos,
redimensionamento de contratos, programa de eficiência energética, combate ao desperdício, com o propósito de prestigiar despesas direcionadas à
infraestrutura finalística de ensino, observados os limites orçamentários de cada Exercício; e
III - elaboração de plano de longo prazo: desenvolver um plano de longo prazo que contemple investimentos em infraestrutura educacional, alinhado
com os objetivos institucionais e as tendências educacionais emergentes. O plano deve estar alinhado com a média histórica do orçamento anual,
considerando a redução do patrimônio imóvel, demolição de imóveis desnecessários ou subutilizados e aplicação de novas tecnologias.
Assegurar o suporte tecnológico necessário às práticas educacionais do COMAER
Art. 68 Recomendações:
I - acesso a hardware e software: realizar gestões para ter acesso a hardware e software adequados às práticas educacionais; e
II - incremento de conteúdo digital: incentivar e apoiar o desenvolvimento de conteúdo educacional digital, incluindo vídeos, simulações, jogos
educativos e recursos interativos, que possam enriquecer o processo de ensino e aprendizagem por meio de palestras, reuniões e divulgação das
boas práticas implementadas.
Art. 69 Considerações:
I - avaliações periódicas: realizar avaliações periódicas, por meio da avaliação institucional, das necessidades tecnológicas para o ensino, envolvendo
professores, instrutores e equipe técnica, para identificar áreas que demandam atualização ou melhoria; e
II - incentivar o uso de tecnologia educacional: estabelecer um processo de acompanhamento e avaliação regular do uso da tecnologia educacional
centralizado na equipe pedagógica, com o objetivo de identificar iniciativas de sucesso e oportunidades de melhoria que possam ser replicadas em
outras áreas.
Aprimorar a qualificação dos profissionais de ensino do COMAER
Art. 70 Metas:
I - aumentar a participação em programas de formação continuada: garantir que os profissionais do ensino estejam atualizados em relação às
melhores práticas educacionais, metodologias de ensino e tecnologias aplicadas ao ensino; e
II - interação entre os elos do SISTENS: promover a interação entre as OM que ofertam programas de EAD para compartilhamento de práticas
pedagógicas.
Art. 71 Recomendações:
I - promover a divulgação: divulgar amplamente a importância da formação continuada e dos cursos afetos à área do ensino, destacando os
benefícios pessoais e profissionais que podem ser obtidos por meio dessas atividades;
II - facilitar o acesso: possibilitar que os programas de formação continuada e cursos de capacitação sejam acessíveis e flexíveis;
III - apoio institucional: possibilitar o apoio institucional necessário para que os profissionais do ensino possam participar de atividades de formação;
IV - interação entre os elos do SISTENS: estimular a realização de eventos de interação entre os diversos componentes do SISTENS, além de promover
a integração com outras escolas militares e instituições afins, fortalecendo assim os laços colaborativos e o compartilhamento de melhores práticas
educacionais;
V - desenvolvimento profissional: fomentar o desenvolvimento profissional individual através da oferta de cursos de especialização (lato sensu),
mestrados e doutorados (stricto sensu), bem como estimular a participação em eventos acadêmicos voltados especificamente para o ensino,
proporcionando assim oportunidades de aprimoramento contínuo e aquisição de novos conhecimentos;
VI - capacitação do instrutor militar: oferecer a capacitação para profissionais que trabalham com formação militar;
VII - trilha de capacitação: estabelecer uma trilha de capacitação para o instrutor militar, de maneira que ele atinja as competências profissionais
desejadas para atuar na formação militar; e
VIII - capacitação em tecnologia: fornecer treinamento regular em tecnologia para profissionais do ensino, com vistas à atualização acerca das
últimas ferramentas e aplicativos educacionais visando garantir o melhor desempenho e resultados.
Art. 72 Considerações:
I - identificação de necessidades: realizar levantamentos ou pesquisas para identificar as necessidades de formação dos profissionais do ensino,
levando em consideração áreas de interesse, demandas institucionais e tendências educacionais;
II - oferecer variedade de programas: disponibilizar uma variedade de programas de formação continuada e cursos de capacitação que abordem
diferentes áreas do conhecimento, metodologias de ensino, tecnologias educacionais e temas relevantes para a atuação dos profissionais de ensino
no contexto do COMAER;
III - participação em eventos acadêmicos: fomentar a participação de militares que atuam na modalidade EAD, nas áreas pedagógicas, de
programação e de tecnologias da informação, em eventos relevantes para sua área de atuação;
IV - inovação pedagógica: encorajar e apoiar a implementação de metodologias de ensino inovadoras que promovam a participação ativa dos alunos,
a capacidade de análise, a resolução de problemas e a criatividade;
V - incentivo à produção científica: estimular e apoiar a realização de pesquisas e a publicação de trabalhos que abordam as contribuições e os
desafios da EAD para a formação militar, visando ampliar o conhecimento do efetivo e promover o avanço contínuo nesse campo; e
VI - incentivo à pesquisa: realizar estudos e pesquisas na área de Doutrina e Instrução Militar (DIM), de modo que as práticas/métodos de instrução
sejam aprimorados.
Prestigiar os profissionais de ensino do COMAER
Art. 73 Metas:
I - valorização da experiência e expertise: reconhecer e valorizar a experiência e expertise dos profissionais de ensino, visando a manutenção destes
na área do ensino.
Art. 74 Recomendações:
I - reconhecimento institucional: promover o reconhecimento institucional dos profissionais de ensino;
II - desenvolvimento profissional: promover e realizar gestões para oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo para os
profissionais do ensino; e
III - apoio à pesquisa: estimular a pesquisa acadêmica entre os profissionais de ensino do COMAER.
Art. 75 Considerações:
I - celebração e reconhecimento: realizar eventos, cerimônias de premiação e outras iniciativas para celebrar as conquistas e contribuições dos
profissionais de ensino, demonstrando apreço e reconhecimento por seu trabalho dedicado e compromisso com a excelência educacional; e
II - incentivar a participação dos profissionais de ensino em eventos acadêmicos e relacionados à área de ensino.
Aperfeiçoar os processos administrativos relacionados ao ensino
Art. 76 Metas:
I - estrutura da EAD: delimitar a estrutura e o funcionamento da EAD, no âmbito do SISTENS.
Art. 77 Recomendações:
I - otimização dos processos: otimizar os principais processos administrativos relacionados ao ensino, reduzindo o tempo e os recursos necessários
para sua execução;
II - automatização de processos: priorizar o uso de sistemas de gestão educacional informatizados e integrados, quando aplicável, para automatizar
tarefas administrativas, como matrículas, registro de notas, gestão de frequência e controle de documentos;
III - padronização de procedimentos: estabelecer procedimentos padronizados para a realização de atividades administrativas, garantindo
consistência e transparência em todas as etapas do processo; e
IV - capacitação de pessoal: oferecer treinamento e capacitação aos profissionais que atuam na administração educacional, com o fito de
desenvolver habilidades necessárias para desempenhar suas funções de forma eficaz.
Art. 78 Considerações:
I - feedback dos usuários: solicitar feedback dos usuários, incluindo alunos, professores e equipe de apoio, para identificar áreas de insatisfação e
oportunidades de melhoria nos processos administrativos relacionados ao ensino; e
II - implementação de boas práticas: identificar e implementar boas práticas de gestão educacional, com base em experiências bem sucedidas em
outras instituições educacionais, visando aprimorar continuamente os processos administrativos no SISTENS.
Aprimorar as metodologias de ensino adotadas pelo COMAER
Art. 79 Metas:
I - desenvolvimento de metodologias diversificadas de aprendizagem: capacitar os profissionais de ensino para a adoção de metodologias de ensino
que promovam a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem; e
II - avaliação e feedback contínuo: implementar estratégias de avaliação e feedback contínuo das metodologias de ensino adotadas, para identificar
pontos fortes e áreas de melhoria e orientar ajustes necessários.
Art. 80 Recomendações:
I - diversificação de estratégias de ensino: incentivar a utilização de diferentes estratégias de ensino;
II - avaliação e acompanhamento: estabelecer mecanismos de avaliação e acompanhamentos das diferentes metodologias de ensino empregadas;
III - alinhamento com as melhores práticas educacionais: manter-se atualizado com as melhores práticas educacionais e tendências pedagógicas;
IV - avaliação e aprimoramento da qualidade: desenvolver estratégias para avaliar e aprimorar continuamente a qualidade dos cursos e programas
oferecidos na modalidade EAD pelo SISTENS; e
V - otimização dos recursos didáticos digitais: maximizar o uso de recursos didáticos digitais como suporte complementar aos processos de ensino,
alinhados aos princípios da educação digital.
Art. 81 Considerações:
I - integração de tecnologia educacional: implementar o uso efetivo de tecnologias educacionais, como plataformas de ensino online, recursos
multimídia e ferramentas interativas, para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e torná-lo mais dinâmico e engajador;
II - promoção da aprendizagem colaborativa: estabelecer ambientes de aprendizagem colaborativa, em que os alunos possam trabalhar em equipe,
compartilhar conhecimentos e resolver problemas, visando ao desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe e comunicação; e
III - incentivo à pesquisa e inovação pedagógica: estimular a realização de pesquisas sobre metodologias de ensino inovadoras e eficazes, bem como
a experimentação de novas abordagens pedagógicas, para promover a constante melhoria das práticas de ensino.
Consolidar o ensino por competências no âmbito do COMAER
Art. 82 Metas:
I - estrutura normativa: atualizar os normativos de ensino, para o formato de Projetos Pedagógicos de Curso, em substituição aos Currículos Mínimos
e Planos de Avaliação; e
II - difusão do ensino por competências: aprimorar os normativos do Ensino por Competências, com abrangência para todo o SISTENS.
Art. 83 Recomendações:
I - desenvolvimento de currículos por competências: elaborar e implementar currículos educacionais que identifiquem claramente as competências
essenciais que os alunos devem adquirir ao longo de seu percurso educacional;
II - avaliação de competências: desenvolver e implementar sistemas de avaliação que permitam medir objetivamente a aquisição e o
desenvolvimento das competências pelos alunos, indo além da avaliação baseada apenas em conhecimento teórico; e
III - ensino por competências na formação militar: desenvolver estratégias educacionais para consolidar o ensino por competências na instrução
militar.
Art. 84 Considerações:
I - promoção da interdisciplinaridade: incentivar a integração de diferentes disciplinas e áreas de conhecimento, promovendo uma abordagem
interdisciplinar que reflita a complexidade e a interconexão do ambiente profissional; e
II - desenvolvimento de habilidades transversais: priorizar o desenvolvimento de habilidades transversais, como a capacidade de análise,
comunicação eficaz, trabalho em equipe, liderança e resolução de problemas, que são essenciais para o profissional do COMAER.
Qualificar o efetivo para atuar nos cargos e funções demandados pelo COMAER
Art. 85 Metas:
I - perfil profissional: identificar e estabelecer, se ainda não definido, o perfil do egresso, alinhado às demandas do Órgão de Direção Setorial (ODS),
para as ofertas formativas existentes;
II - educação contínua: possibilitar que todos os militares participem regularmente de programas de capacitação e treinamento para aprimorar suas
habilidades técnicas, operacionais e de liderança; e
III - materiais didáticos: assegurar que os materiais didáticos utilizados pelos elos do SISTENS atendam ao desenvolvimento das Competências
estabelecidas, em consonância aos preceitos da ética militar.
Art. 86 Recomendações:
I - formação acadêmica: incentivar a formação acadêmica em áreas relevantes para as necessidades do COMAER;
II - atualização curricular: realizar validação curricular relativa à oferta formativa junto ao ODS correspondente, na periodicidade compatível e que
permita seu aprimoramento;
III - prática pedagógica: adotar práticas pedagógicas variadas que considerem os diversos perfis de discente, de modo a assegurar a qualificação
desejada;
IV - capacitação: promover ações de capacitação e programas de formação continuada ao efetivo, de modo a potencializar a atuação nos diferentes
cargos e funções demandadas pelo COMAER;
V - parcerias com instituições de ensino: estabelecer parcerias com instituições de ensino e pesquisa para promover a inovação e o desenvolvimento
de tecnologias relevantes para a atuação do efetivo da FAB; e
VI - equipe multiprofissional: promover a participação de pedagogos, psicopedagogos e psicólogos para atuarem na coordenação, planejamento e
execução das atividades de ensino, quando viável.
Art. 87 Considerações:
I - parcerias com instituições de ensino: estabelecer e fortalecer canais de comunicação e colaboração com instituições congêneres, buscando
oportunidades de intercâmbio e interação que permitam identificar, propor e implementar aprimoramentos e reformulações nas ofertas formativas
do COMAER;
II - mapeamento de competências: efetuar, com a periodicidade pertinente, a prospecção das competências desejáveis pelo ODS correspondente
considerando o planejamento, as capacitações e adequações pedagógicas necessárias; e
III - incentivo à inovação: criar um ambiente que incentive a inovação e a busca por soluções criativas para os desafios enfrentados pelo COMAER,
estimulando a participação dos militares em projetos de melhoria e modernização.
Seção III
Diretrizes da OE
Art. 88 A Universidade da Força Aérea (UNIFA), em consonância com as Diretrizes Estratégicas e Diretrizes Gerais estabelecidas pelo Comando da
Aeronáutica (COMAER), apresenta o delineamento das suas diretrizes para o período de 2025 a 2028, com vistas ao cumprimento de sua missão
institucional e ao fortalecimento de sua atuação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação.
Art. 89 Este planejamento estratégico visa assegurar a excelência acadêmica, a formação integral de profissionais para o setor aeroespacial e de
defesa, e o alinhamento às demandas contemporâneas da educação militar, integrando teoria e prática, valores éticos e inovação tecnológica,
conforme descrito abaixo:
I - gestão de recursos humanos no ensino: a UNIFA priorizará a otimização da seleção, qualificação e valorização dos profissionais de ensino, por
meio da definição de critérios claros e transparentes para a seleção de instrutores, da implementação de processos de avaliação de competências, e
da padronização do corpo de instrutores. Serão promovidas trilhas de capacitação específicas para o instrutor militar, incluindo formação
continuada, atualização tecnológica e incentivo à participação em eventos acadêmicos. Além disso, a Universidade fomentará políticas de
reconhecimento institucional e valorização da experiência e expertise dos profissionais, com o objetivo de manter e estimular a atuação docente
qualificada;
II - infraestrutura e suporte tecnológico: a UNIFA estabelecerá ações estratégicas para assegurar a infraestrutura física, tecnológica e de apoio
necessária às práticas educacionais. Serão elaborados e executados planos de manutenção predial, priorizando investimentos com base no método
GUT (gravidade, urgência e tendência). Serão promovidos investimentos na expansão e modernização da infraestrutura de Educação a Distância
(EAD), bem como na aquisição e atualização de hardware, software e conteúdos digitais. A UNIFA realizará avaliações periódicas das necessidades
tecnológicas, garantindo alinhamento com as melhores práticas educacionais e a implementação de recursos inovadores no ambiente acadêmico;
III - metodologias de ensino e inovação pedagógica: a UNIFA buscará o aprimoramento contínuo das metodologias de ensino, priorizando
abordagens pedagógicas ativas, colaborativas e inovadoras, com foco no ensino por competências. Serão desenvolvidos currículos educacionais
baseados em competências e implementados processos avaliativos que contemplem o desenvolvimento integral do discente. A Universidade
estimulará a pesquisa aplicada no campo da educação militar, bem como a experimentação de novas abordagens pedagógicas, favorecendo a
adaptação às demandas específicas do ensino militar contemporâneo;
IV - processos administrativos e gestão educacional: a UNIFA empreenderá esforços para otimizar os processos administrativos relacionados ao
ensino, promovendo a automatização e padronização de procedimentos mediante a utilização de sistemas integrados de gestão educacional. Serão
realizadas ações de capacitação dos profissionais que atuam na administração educacional, visando ao desenvolvimento de competências técnicas e
gerenciais. Além disso, serão incorporadas práticas de benchmarking e compartilhamento de boas práticas com instituições de referência, nacionais
e internacionais, para fortalecer a eficiência administrativa;
V - qualificação do efetivo para cargos e funções estratégicas: a UNIFA assegurará que seus cursos de pós-formação estejam alinhados às
competências essenciais demandadas pelo COMAER. Para tal, serão definidos perfis de egresso ajustados às demandas institucionais, garantida a
atualização contínua dos materiais didáticos e promovidas parcerias com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias e
soluções inovadoras. A Universidade buscará integrar equipes multiprofissionais, compostas por pedagogos, psicopedagogos e psicólogos, para
apoiar os processos de ensino e aprendizagem;
VI - expansão e consolidação da educação a distância (EAD): será ampliada a oferta e a qualidade dos cursos na modalidade a distância, fortalecendo
o Centro de Educação a Distância (CEAD) como núcleo estratégico da EAD na UNIFA. Serão promovidas capacitações específicas para docentes e
técnicos, incentivada a produção de conteúdos digitais interativos e inovadores, e assegurada a integração da EAD com os demais processos
acadêmicos da Universidade;
VII - fortalecimento da pesquisa, extensão e inovação: a UNIFA consolidará sua atuação como polo de excelência em pesquisa e inovação no contexto
aeroespacial, ampliando a produção científica e promovendo a integração com redes de pesquisa nacionais e internacionais. Serão estimulados
projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão, bem como a implementação e fortalecimento do Laboratório de Simulações e Cenários, como
ferramenta estratégica para estudos prospectivos. A Universidade atuará alinhada à sua designação como Instituição Científica, Tecnológica e de
Inovação (ICT) do COMAER, promovendo uma cultura institucional voltada à inovação; e
VIII - responsabilidade social e relação com a sociedade: a UNIFA ampliará suas ações de extensão e responsabilidade social, reforçando o
compromisso institucional com o desenvolvimento da sociedade. Serão fortalecidos projetos como o Programa Forças no Esporte (PROFESP UNIFA) e
o Projeto Educativo Engrenagem, além da promoção de eventos acadêmicos, culturais e comunitários, estabelecendo parcerias e acordos de
cooperação com instituições nacionais e estrangeiras, visando à integração da Universidade com a sociedade civil e militar.
CAPÍTULO IV
OPERACIONALIZAÇÃO DO PDI POR EIXOS
Seção I
Eixo Pedagógico
Inserção regional
Art. 90 A Universidade da Força Aérea (UNIFA), localizada no berço histórico da Força Aérea Brasileira (FAB), o Campo dos Afonsos, no município do
Rio de Janeiro (RJ), configura-se como uma Instituição de Ensino Superior militar de relevância estratégica tanto no contexto nacional quanto no
regional. Sua inserção no cenário cultural, científico, econômico, educacional e social da região metropolitana fluminense é consolidada por meio de
suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, com impacto direto sobre a formação de recursos humanos especializados para o setor de Defesa e
para a sociedade.
Art. 91 No contexto educacional e científico, a UNIFA contribui ativamente para a formação de oficiais especialistas, mestres e doutores,
especialmente nas áreas das Ciências Aeroespaciais, Gestão e Educação Militar. Seus programas de pós-graduação stricto sensu são reconhecidos
pela excelência acadêmica e pelo compromisso com a inovação tecnológica voltada para as demandas da Defesa Nacional, alinhando-se aos esforços
do Rio de Janeiro em manter-se como um polo de ciência e tecnologia. A universidade promove ainda parcerias acadêmicas e intercâmbios
científicos com outras instituições de ensino superior (IES), públicas e privadas, e centros de pesquisa da região.
Art. 92 Sob o aspecto cultural, a UNIFA integra e difunde valores da cultura militar, brasileira e aeroespacial, promovendo eventos, seminários e
programas de integração cultural com oficiais-alunos estrangeiros de Nações Amigas, fortalecendo a diplomacia educacional e a projeção
internacional do Brasil no setor aeronáutico. Programas como o Curso de Adaptação ao Idioma e à Cultura Brasileira (CAICB) contribuem para
ampliar a interação cultural e a compreensão mútua entre militares brasileiros e estrangeiros.
Art. 93 No âmbito econômico, a presença da UNIFA estimula a geração de empregos diretos e indiretos, movimentando setores como educação,
segurança, tecnologia e serviços na região. Os investimentos em infraestrutura e em projetos de pesquisa aplicada em parceria com o setor
produtivo reforçam a importância da UNIFA como vetor de desenvolvimento econômico local.
Art. 94 Em termos sociais, a universidade participa de iniciativas que promovem o acesso ao conhecimento e à cidadania, como projetos de
extensão voltados ao ensino de línguas estrangeiras para comunidades vizinhas, atividades de promoção da cultura da paz e ações de
conscientização em temas de cidadania e responsabilidade social, fortalecendo os laços com a sociedade civil.
Art. 95 Assim, a UNIFA se afirma como uma instituição que não apenas cumpre sua missão educacional e estratégica no âmbito do Comando da
Aeronáutica, mas também contribui decisivamente para o desenvolvimento cultural, científico, econômico, educacional e social da região em que
está inserida, em alinhamento às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais
Art. 96 Os princípios filosóficos e metodológicos constituem a base orientadora das práticas educativas nos contextos escolares. Os princípios
filosóficos relacionam-se à filosofia da educação, enquanto os princípios metodológicos dizem respeito às formas de organização do ensino nas
instituições. Ambos são fundamentais, pois direcionam as ações pedagógicas, favorecendo a compreensão dos caminhos a serem percorridos e
contribuindo para a efetividade dos processos de ensino e aprendizagem.
Art. 97 No âmbito dos princípios filosóficos aplicados ao ensino, destaca-se sua função de ampliar a compreensão da realidade institucional da
Organização de Ensino (OE). A filosofia do ensino, nesse sentido, promove a construção de múltiplas abordagens para a definição de percursos
metodológicos, tornando-se essencial para fomentar a reflexão crítica e o questionamento das práticas pedagógicas e dos objetivos educacionais.
Art. 98 Conforme estabelece o PCA 11-405/2024, no item 3.1.7, “[…] é necessário formar um militar que paute seu comportamento pelos valores
institucionais e que, ao mesmo tempo, saiba analisar a realidade e, se for pertinente, trazer a inovação para as atividades do COMAER” (2024, p. 23).
Assim, a filosofia do ensino assume um caráter categorial, capaz de reorientar as ações humanas no cotidiano, especialmente considerando as
especificidades da formação militar.
Art. 99 Na UNIFA, o ensino fundamenta-se nos princípios estabelecidos pela Lei de Ensino da Aeronáutica (Lei nº 12.464, de 4 de agosto de 2011),
especialmente em seu artigo 3º, que determina:
I - observância dos valores, virtudes e deveres militares;
II - profissionalização continuada e progressiva;
III - aperfeiçoamento constante dos padrões éticos, morais, culturais e de eficiência;
IV - preservação das tradições nacionais e militares;
V - permanente atualização doutrinária, científica e tecnológica;
VI - pluralismo pedagógico;
VII - permanente aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;
VIII - valorização do instrutor e do profissional de ensino; e
IX - integração aos sistemas de ensino da educação nacional, com titulações e graus técnicos ou universitários próprios ou equivalentes aos de outros
sistemas de ensino.
Art. 100 Quanto à metodologia de ensino, sua definição deve considerar não apenas os objetivos e valores institucionais, mas também a autonomia
da OE para adotar estratégias pedagógicas adequadas, conforme previsto na PCA 11-405/2024, que trata do Plano de Ensino da Aeronáutica (PEA).
Nesse contexto, a metodologia configura-se como componente essencial para a formação e pós-formação dos profissionais militares.
Art. 101 O PCA 11-405/2024 explicita que "a atividade de ensino busca atender a parâmetros formais de qualificação estabelecidos pelo COMGEP,
Órgão de Direção Setorial (ODS) responsável por planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o pessoal civil e militar do COMAER"
(2024, p. 25).
Art. 102 De modo específico, no contexto da UNIFA, privilegia-se o uso de metodologias que viabilizem o desenvolvimento de competências e o
aprofundamento de capacidades profissionais. Conforme enfatizado no documento da EMAER (2024, p. 25), essas metodologias devem articular-se
às vivências práticas, de modo a formar um militar devidamente qualificado para os desafios contemporâneos.
Inovação
Art. 103 Modernizar o ensino no campo pedagógico, por meio do aperfeiçoamento contínuo da gestão do ensino da UNIFA, que se desdobra em
ações institucionais de ampliação de suas competências e da capacitação científica e tecnológica de apoio à inovação, à gestão da inovação, à
transferência de tecnologia e à gestão da propriedade intelectual, estabelecendo-se um corpo docente qualificado, almejando um corpo discente
que responda às expectativas esperadas. Nesse particular, buscar-se-á:
I - a implementação de projetos de CT&I direcionados à capacitação e a modernização da gestão de conhecimentos prospectivos, uma vez que
permitirá o desenvolvimento de pesquisas qualitativas e quantitativas aplicadas à rede de monitoramento de tendências e ameaças à Defesa
nacional e a formalização de grupos de pesquisas que podem colaborar para a criação de estratégias pedagógicas mais eficazes na construção teórica
e metodológica de trabalhos envolvendo cenários prospectivos, além de participar em orientações, dissertações e teses em suas respectivas áreas de
pesquisa;
II - o aperfeiçoamento da expertise da Universidade na área do ensino militar e o aprimoramento das competências necessárias para promover a
reflexão teórica-prática, a pesquisa, a experimentação de metodologias de ensino e de produtos, processos e serviços, de natureza pedagógica,
educativa e/ou tecnológica, privilegiando o caráter inovador para pesquisas de âmbito militar e com possíveis aspectos duais, aprimorando a
qualidade do ensino e priorizando as instituições de Defesa, em prol da sociedade brasileira; e
III - a criação de espaços multidisciplinares acadêmicos dedicados ao desenvolvimento, execução, avaliação e sistematização de projetos de pesquisa,
de forma a fomentar a produção técnico-científica de excelência, voltada à inovação pedagógica, educativa, técnica e tecnológica, visando espaços
de co-work com possível aprimoramento para futuras incubadoras de empresas e/ou parcerias, em favorecimento ao desenvolvimento de projetos
de inovação voltados à tríplice-hélice.
Organização didático-pedagógica
Art. 104 A UNIFA, alinhada às diretrizes pedagógicas e aos compromissos institucionais com a excelência na formação militar, apresenta seu plano
de atendimento às exigências educacionais contemporâneas, considerando cinco eixos estratégicos de atuação: flexibilização curricular,
integralização diferenciada, produção de materiais pedagógicos e incorporação de avanços tecnológicos.
Art. 105 No que se refere às inovações consideradas significativas, destaca-se o esforço da UNIFA em promover a flexibilização dos componentes
curriculares, por meio da oferta de disciplinas eletivas, projetos interdisciplinares e mecanismos de reconhecimento de saberes prévios. Essa
flexibilidade busca respeitar as singularidades das carreiras e perfis formativos, ao mesmo tempo em que assegura a coesão dos objetivos
educacionais estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica.
Art. 106 A instituição também amplia as oportunidades de integralização curricular, proporcionando percursos formativos mais dinâmicos e
compatíveis com as realidades operacionais e acadêmicas dos discentes. São valorizadas, nesse sentido, atividades complementares, projetos de
pesquisa e extensão, experiências de ensino em outras unidades da Força Aérea ou, quando possível, em instituições civis parceiras, fortalecendo a
formação integral dos alunos.
Art. 107 No âmbito do desenvolvimento de materiais pedagógicos, a UNIFA incentiva a produção de conteúdos próprios, elaborados por seus
docentes com o apoio das coordenações pedagógicas. Esses materiais seguem as diretrizes curriculares da Aeronáutica e são constantemente
atualizados à luz das demandas da prática profissional, da doutrina militar e dos avanços da ciência. A digitalização e a disponibilização desses
materiais em ambientes virtuais de aprendizagem têm sido priorizadas, com vistas à ampliação do acesso e à promoção de práticas pedagógicas mais
interativas e inovadoras.
Art. 108 Por fim, a incorporação de avanços tecnológicos constitui uma diretriz permanente na modernização do ensino na UNIFA. A instituição tem
investido na utilização de recursos digitais, como plataformas de ensino. Além disso, os docentes são continuamente capacitados em metodologias
ativas, ensino híbrido e práticas inovadoras, reforçando o compromisso institucional com uma formação atualizada, contextualizada e alinhada aos
desafios estratégicos da Força Aérea Brasileira.
Políticas de ensino e concepções de futuro da UNIFA
Art. 109 Componente estruturante do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a política de ensino da Universidade da Força Aérea (UNIFA)
está alinhada à consolidação do ensino por competências e à formação integral do profissional militar. Essa concepção articula-se de forma direta
com o Plano de Ensino da Aeronáutica (PEA), com a Norma do Comando da Aeronáutica (NSCA 37-2/2024) e com a Diretriz DCENS ENS 07, que
orienta o desenvolvimento do eixo pedagógico finalístico no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Art. 110 As políticas de ensino da UNIFA priorizam o desenvolvimento contínuo de competências, integrando conhecimentos técnico-científicos às
dimensões cognitivas, socioemocionais e éticas. O objetivo central é formar profissionais aptos a atuar com eficiência, adaptabilidade e liderança em
cenários operacionais complexos e imprevisíveis, fortalecendo o compromisso institucional com a soberania nacional.
Art. 111 Nesse contexto, a definição de uma concepção de futuro para o ensino na Força Aérea Brasileira (FAB) constitui etapa essencial do
planejamento estratégico da Instituição. A modernização do ensino requer um projeto claro, viável e compartilhado por todos os integrantes do
Sistema de Ensino da Aeronáutica (SISTENS), respeitando-se a expertise já consolidada nos diversos elos do sistema. As ações estratégicas, nesse
sentido, concentram-se no desenvolvimento do eixo pedagógico finalístico, estruturado em torno de quatro pilares: o Profissional de Ensino, a
Doutrina Militar, a Educação a Distância (EAD) e a Educação Continuada.
Pedagogia militar
Art. 112 O desenvolvimento do eixo pedagógico finalístico na UNIFA visa à implementação de práticas educacionais que garantam a formação de
profissionais militares altamente capacitados, conforme preconizado no PEA. Nesse contexto, a Pedagogia Militar constitui elemento central do
processo, apoiando a gestão e a organização do ensino e propondo metodologias específicas para formação em ambientes hostis e situações
adversas. Essa abordagem é orientada para o desenvolvimento de competências como resiliência, disciplina, autonomia e cooperação.
Art. 113 A Pedagogia Militar apresenta características singulares que a diferenciam das pedagogias convencionais, entre as quais destacam-se:
I - a capacidade de desenvolver competências mesmo em condições extremas;
II - a formação de indivíduos resilientes e adaptáveis;
III - a valorização da disciplina, hierarquia e dos deveres coletivos e individuais;
IV - o reconhecimento do discente como sujeito autônomo desde seu ingresso nas fileiras das Forças Armadas; e
V - a atuação de docentes, majoritariamente militares, que trazem vivência prática e ampliam o aprendizado dos discentes.
Art. 114 Desde o ingresso, o aluno militar é considerado um sujeito adulto, cuja formação valoriza tanto a construção de saberes teóricos quanto a
experiência prática. Dessa forma, o ensino na UNIFA adota a abordagem por competências, que não rompe, mas aperfeiçoa o ensino baseado em
objetivos, reafirmando a importância dos conteúdos programáticos como base sólida da formação. O desenvolvimento simultâneo de
conhecimentos técnicos, habilidades operacionais e atitudes éticas assegura a preparação de profissionais aptos a enfrentar cenários complexos e
desafiadores com excelência e responsabilidade.
Art. 115 A padronização das práticas pedagógicas é garantida pela sistemática atualização dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), assegurando
coerência, qualidade e alinhamento institucional. Nesse processo, valorizar e capacitar continuamente os profissionais de ensino é imperativo,
reconhecendo que a transmissão dos valores militares - disciplina, patriotismo, compromisso e espírito de corpo - é tão essencial quanto a formação
acadêmica.
Art. 116 No âmbito da avaliação, a UNIFA estrutura procedimentos que garantem a aferição rigorosa das competências previstas, estabelecendo
como critério mínimo a conformidade com os padrões de desempenho exigidos para o exercício das funções militares, sem desconsiderar o estímulo
à busca pela excelência.
Art. 117 A UNIFA, em conformidade com as diretrizes do Sistema de Ensino da Aeronáutica (SISTENS) e do PDI, consolida a Pedagogia Militar e a
Doutrina Militar como eixos estruturantes e indissociáveis do seu projeto educativo. A institucionalização dessas bases pedagógicas e doutrinárias
reflete o compromisso da UNIFA em formar profissionais militares capacitados, íntegros e alinhados às exigências contemporâneas da Defesa
Nacional.
Doutrina Militar
Art. 118 No que tange à Doutrina Militar, a UNIFA a institucionaliza como elemento central da formação, articulando-a à instrução militar e ao
desenvolvimento do ethos militar (BRASIL, 2022). A formação doutrinária visa preparar o futuro oficial para atuar em ambientes marcados pela
incerteza, complexidade e volatilidade, conforme postulam teóricos como Clausewitz (1780-1831), Huntington (2006) e Gualazzi (1985).
Art. 119 Os processos formativos incorporam atividades específicas como estágios de adaptação, campanhas operacionais, treinamentos de
sobrevivência e exercícios de Garantia da Lei e da Ordem, em integração direta com a formação acadêmica de excelência. Essas ações fortalecem
valores e atitudes essenciais à identidade militar, reforçando os pilares da hierarquia, disciplina, coragem, integridade e comprometimento
institucional.
Art. 120 A UNIFA ainda assegura a seleção criteriosa e a capacitação sistemática dos instrutores militares, garantindo a excelência metodológica e a
aderência às finalidades educativas da Instituição. A infraestrutura pedagógica e o suporte logístico são continuamente aprimorados para assegurar
condições plenas de ensino e treinamento.
Art. 121 Atenta às transformações tecnológicas e às novas demandas educacionais, a Universidade também promove a integração de metodologias
inovadoras, como a Educação a Distância (EAD), utilizada como instrumento complementar, sem descaracterizar os fundamentos tradicionais da
formação militar.
Art. 122 Dessa forma, ao institucionalizar a Pedagogia Militar e a Doutrina Militar como fundamentos centrais da sua proposta formativa, a UNIFA
reafirma seu papel como centro de excelência da educação militar no Brasil, comprometida com a formação de profissionais altamente qualificados,
cientes de sua missão de defender a soberania nacional e de promover a excelência da Força Aérea Brasileira.
Metodologias de ensino e formação por competências
Art. 123 A UNIFA adota o ensino por competências como eixo estruturante de seus projetos formativos, em conformidade com as diretrizes
estabelecidas na DCENS ENS 07. Essa abordagem pedagógica integra de maneira sistêmica saberes, habilidades e atitudes, promovendo o
desenvolvimento de profissionais capazes de atuar de forma crítica, ética e eficiente diante dos desafios complexos, voláteis e imprevisíveis que
caracterizam o ambiente contemporâneo de defesa e segurança.
Art. 124 Conforme Zabala e Arnau (2010), o ensino por competências "não se reduz à transmissão de conteúdos, mas busca formar sujeitos capazes
de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para resolver situações concretas de maneira eficaz e ética". Assim, a formação militar na UNIFA
vai além do domínio teórico, priorizando a capacidade de aplicação prática do conhecimento em cenários dinâmicos e exigentes.
Art. 125 As práticas pedagógicas são intencionalmente fundamentadas em metodologias ativas de aprendizagem, concebidas para fomentar o
protagonismo discente e a autonomia intelectual. Entre as estratégias utilizadas, destacam-se a problematização de situações reais, a execução de
projetos integradores interdisciplinares, a realização de simulações operacionais, a utilização de jogos de guerra e o desenvolvimento de práticas
supervisionadas. Segundo Moran (2015), às metodologias ativas "proporcionam ao aluno um papel de agente do próprio aprendizado, incentivando
a reflexão crítica, a autonomia e a responsabilidade pela própria formação".
Art. 126 Essas práticas promovem o envolvimento ativo dos estudantes no processo educativo, estimulando a construção coletiva do conhecimento,
a capacidade de análise crítica, a tomada de decisão sob pressão e a solução criativa de problemas, competências essenciais para o exercício das
funções militares no contexto da Aeronáutica.
Art. 127 A formação no modelo por competências não se limita à aquisição de conteúdos, mas busca consolidar a capacidade de transferir
conhecimentos para diferentes situações, adaptando-os às exigências práticas da atividade militar. Como salienta Perrenoud (1999), "formar
competências implica preparar o indivíduo para enfrentar a complexidade, para adaptar-se a novos contextos e para agir eficazmente diante do
inesperado".
Art. 128 Nesse sentido, a UNIFA desenvolve, de forma articulada ao Plano de Ensino da Aeronáutica (PEA) e ao Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), programas de formação continuada e de pós-formação, voltados para a atualização e o aperfeiçoamento permanente das
competências profissionais dos militares. Essas ações formativas, que abrangem cursos presenciais, a distância, eventos de capacitação e imersões
específicas, são planejadas para acompanhar o ciclo de vida da carreira militar, respondendo às demandas operacionais, técnico-gerenciais e
estratégicas da Força Aérea Brasileira.
Art. 129 Assim, ao consolidar o ensino por competências e ao adotar metodologias ativas como núcleo do processo formativo, a UNIFA reafirma sua
missão de formar profissionais éticos, críticos, tecnicamente preparados e estrategicamente alinhados aos interesses da defesa e da soberania
nacional.
Educação continuada
Art. 130 A educação continuada na UNIFA é concebida não apenas como uma política institucional, mas como um compromisso com a excelência e a
inovação no ensino militar. Trata-se de uma estratégia educativa que reconhece a necessidade de atualização constante em um ambiente de rápidas
transformações tecnológicas, geopolíticas e sociais, fortalecendo a capacidade adaptativa dos militares e garantindo a prontidão operacional e a
eficácia institucional da Força Aérea.
Art. 131 A política de pós-formação na UNIFA visa dar continuidade ao processo de aperfeiçoamento dos militares e civis assemelhados, por meio de
cursos estratégicos, atualizações curriculares e formações específicas vinculadas à doutrina da Força Aérea Brasileira. A pós-formação articula-se com
a lógica da educação continuada, contemplando cursos presenciais, híbridos e em EAD, com foco no aprimoramento técnico, tático e gerencial.
Art. 132 As ações de pós-formação também estão ancoradas na gestão do conhecimento institucional, valorizando a experiência acumulada, o
compartilhamento de boas práticas e a constante qualificação do profissional de ensino. Tais iniciativas dialogam com os objetivos da NSCA 37-2 ao
promoverem o fortalecimento das capacidades operacionais e gerenciais do efetivo.
Art. 133 Na etapa de pós-formação, o Centro de Idiomas atua de forma estratégica na capacitação linguística e intercultural dos militares, alinhado
aos objetivos de formação integral previstos no PDI. São oferecidos cursos a distância, como o CILI I e II (Curso Intensivo de Língua Inglesa) e o CILE I
e II (Curso Intensivo de Língua Espanhola), voltados para os níveis básico/intermediário e intermediário/avançado, respectivamente. Esses cursos
visam fortalecer o domínio de línguas estrangeiras, essencial para a atuação em contextos operacionais e institucionais cada vez mais
internacionalizados.
Art. 134 Como complemento à formação, o Centro também promove cursos presenciais de imersão o CELING (Curso de Imersão em Língua
Inglesa) e o CILESP (Curso de Imersão em Língua Espanhola) destinados a discentes com níveis intermediário ou avançado nos respectivos idiomas,
proporcionando experiências intensivas e práticas de comunicação.
Art. 135 Além das iniciativas voltadas ao público interno, o Centro de Idiomas oferta o CAICB (Curso de Adaptação ao Idioma e à Cultura Brasileira) a
oficiais estrangeiros de Nações Amigas. Este curso reforça o compromisso da Aeronáutica com a diplomacia, a integração linguística e cultural, e o
fortalecimento da cooperação internacional, atuando como instrumento de soft power no cenário global.
Art. 136 A política de extensão universitária na UNIFA integra-se ao ensino e à pesquisa como eixo formativo essencial, visando à aproximação entre
a formação acadêmica e as demandas sociais e estratégicas da sociedade e da Força Aérea Brasileira. A política de extensão é coordenada pela Pró-
Reitoria de Extensão (PROEXT) e pelo Programa Forças no Esporte (PROFESP), cada um com foco específico e complementar.
Art. 137 A PROEXT promove projetos, programas e eventos que articulam o conhecimento acadêmico às necessidades sociais, fortalecendo a
formação cidadã, a inovação e a responsabilidade social. Suas ações buscam integrar ensino, pesquisa e extensão, estimular a participação da
comunidade acadêmica e difundir o conhecimento técnico-científico junto à sociedade e às instituições parceiras.
Art. 138 Neste contexto, ciente da responsabilidade de articular o conhecimento gerado na universidade e na comunidade, contando com o projeto
de modernização do Complexo Acadêmico da UNIFA, a PROEXT inicia um projeto de aumento de número de vagas em 50% em 2025 e 75% em 2026,
em todos os cursos de sua responsabilidade, tanto para contribuir com a formação dos militares como para estender esta oferta à comunidade civil
interessada nos conhecimentos gerados em uma Universidade Militar.
Art. 139 Cabe destacar que, dentro desse processo, no fim do ano de 2026, será fundamental uma avaliação para verificar se a oferta de vagas foi
adequada, insuficiente ou superior à demanda de alunos candidatos à matrícula. Além disso, a PROEXT deseja implementar atualizações em todos os
conteúdos dos cursos na modalidade de educação a distância, pelo menos a cada 03 anos, e nos objetivos específicos dos Planos de Unidade Didática
(PUD) para evitar a defasagem dos conteúdos em relação aos normativos de planejamento da Força Aérea.
Educação a distância
Art. 140 O Centro de Educação a Distância (CEAD) dá suporte às escolas sediadas na Guarnição dos Afonsos (ECEMAR e EAOAR) e às Organizações
Militares (OM) que solicitam apoio para a criação de cursos na modalidade de Educação a Distância (EAD), realizando ajustes nas diversas espécies
de materiais pedagógicos recebidos das Organizações de Ensino (OE) apoiadas no campus da UNIFA, fazendo desde a revisão textual e ortográfica
dos documentos e e-books recebidos das OE, até a elaboração de recursos midiáticos e gravações diversas de apresentações de aulas e aberturas de
cursos. De acordo com a demanda dos Cursos, faz-se a certificação no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Art. 141 O CEAD realiza cursos previstos na TCA 37-14, do COMGEP na plataforma MOODLE, acompanhando as etapas previstas nos cursos à
distância ou módulos EAD que compõem os cursos híbridos oferecidos e que têm o objetivo de capacitar militares de diversas patentes ou graduação
ou civis assemelhados em seus cursos de carreira.
Art. 142 Com visão estratégica voltada para o futuro, a UNIFA reconhece o papel fundamental da Educação a Distância como ferramenta
complementar e ampliadora do alcance pedagógico, especialmente, no contexto da pós-formação e das capacitações de curta e média duração. A
EAD é estruturada com base em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), metodologias ativas, trilhas personalizadas e recursos tecnológicos
interativos, sempre mantendo o padrão de qualidade exigido pelo COMAER. Essa modalidade contribui significativamente para a gestão contínua da
aprendizagem e para a superação de barreiras geográficas e operacionais.
Pós-graduação stricto sensu mestrado e doutorado
Art. 143 No âmbito da pós-graduação stricto sensu, a UNIFA mantém programas voltados à produção de conhecimento científico e tecnológico de
interesse da Defesa, da Estratégia e da Educação Militar. Atualmente, estão em funcionamento o Programa de Pós-graduação em Ciências
Aeroespaciais (PPGCA) e o Programa de Pós-graduação em Desempenho Humano Operacional (PPGDHO), além da previsão, para 2026, da inserção
de um novo programa voltado ao Ensino Militar.
Art. 144 O PPGCA oferece cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências Aeroespaciais, destinados à formação de pesquisadores e profissionais,
militares e civis, capacitados a desenvolver estudos avançados nos campos da Estratégia, da Defesa, da Educação Militar e das Ciências Aeroespaciais
em sentido amplo. Estruturado para atender às necessidades estratégicas do COMAER, o programa promove a pesquisa aplicada, a inovação
tecnológica e a formação de docentes e pesquisadores comprometidos com o avanço científico institucional. Seus processos de ensino e
aprendizagem são orientados pela investigação científica rigorosa, pelo desenvolvimento da autonomia intelectual e pela integração da pesquisa
com as demandas operacionais da Aeronáutica. Estimula-se ainda a interdisciplinaridade, a produção de dissertações e teses de alto impacto técnico
e doutrinário, e o diálogo permanente com instituições civis e militares.
Art. 145 O PPGDHO (Programa de Pós-graduação em Desempenho Humano Operacional) concentra suas atividades em temas relacionados ao
desempenho, saúde e fatores humanos em ambientes operacionais. Seu objetivo é gerar conhecimento científico que contribua para a otimização
das capacidades físicas, cognitivas e emocionais dos militares, considerando os desafios impostos pelas operações de alta complexidade. O programa
adota uma perspectiva aplicada, buscando resultados que possam impactar diretamente a eficiência e a segurança operacional no contexto militar.
Art. 146 Além dos dois Programas citados anteriormente, a UNIFA está em fase de implantação de um novo Programa de Pós-graduação stricto
sensu em Ensino Militar. Esse futuro programa visa à formação de novos mestres voltados à pesquisa e ao desenvolvimento de práticas pedagógicas
inovadoras no âmbito da Educação Militar, fortalecendo a modernização do ensino por competências, conforme preconizado pela NSCA 37-2 e pelas
diretrizes do ensino no COMAER.
Art. 147 O PPGEM, em sua versão preliminar, apresenta Linguagem, Memória e Ensino no Contexto Militar como Área de Concentração e contempla
três Linhas de Pesquisa, a saber: Linguagem e Metodologias de Ensino (Linha 1); Defesa Cognitiva, Letramento e Prospecções (linha 2) e Ensino
Militar e Patrimônio Cultural (linha 3). Dentre os objetivos do PPGEM, destaca-se o seguinte: a promoção prioritariamente da qualificação de Oficiais
da Força Aérea Brasileira e seus servidores civis na área de ensino militar e linguagens; o desenvolvimento de processos, serviços e produtos
pedagógicos e/ou tecnológicos, privilegiando o caráter inovador e produção e a socialização de conhecimento e tecnologias, a nível regional,
nacional e internacional.
Art. 148 No tocante às metodologias de ensino, a transposição didática dos conteúdos militares exige abordagens inovadoras, como a aprendizagem
baseada em problemas (ABP) e a simulação de cenários táticos, estratégias que favorecem a internalização de conceitos complexos e a resolução de
problemas em ambientes de incerteza (Weiler, 2018; Sookermany, 2017). No ensino e pesquisa de outras habilidades e competências, a
internacionalização das operações militares e a necessidade de interoperabilidade entre forças exigem um domínio aprofundado de diversas
dimensões do saber sociocognitivo, científico, técnico-tecnológico e profissional, especialmente no contexto da educação militar (Miroshnichenko et
al., 2023; Rosson, 2022).
Art. 149 Dessa forma, a Universidade reafirma seu compromisso institucional com a excelência acadêmica, a produção científica de relevância
estratégica e a formação de profissionais capazes de impulsionar a inovação e o fortalecimento das capacidades operacionais, de acordo com as
necessidades da Força Aérea Brasileira.
Art. 150 A UNIFA também apoia suas concepções educacionais em uma abordagem estratégica que articula a Pedagogia Militar, a pesquisa, a
modernização tecno-metodológica e os Estudos de Futuro, alinhando-se à NSCA 37-2/2024, às demais normas pertinentes e ao contexto geopolítico
e tecnológico contemporâneo. Nesse sentido, a modernização da pesquisa e do ensino militar na UNIFA se materializa na criação, manutenção e
aprimoramento de diversas iniciativas e programas. Com efeito, como parte desse esforço coletivo e institucional, a proposição do Mestrado
Profissional em Ensino Militar vem ao encontro das necessidades de inovação do ensino na FAB, bem como se propõe a responder aos desafios
emergentes do SISTENS. Tais ações pedagógicas e de pesquisa refletem a necessidade de uma formação que integre metodologias ativas de ensino,
ensino por competências, a capacitação profissional multidimensional, a defesa cognitiva e estudos prospectivos, dentre outros aspectos.
Art. 151 Além dos programas citados deve ser implementada a interação com a produção de pesquisas no atendimento às demandas do Comando
da Aeronáutica, mediante a disponibilização de espaços próprios e integrados na UNIFA. Para tal, será realizada a reforma de salas para a
implantação do Laboratório de Simulação e Cenários, além do Laboratório de Idiomas e do Laboratório de Ética Militar. Tratam-se de instalações com
sistema de videoconferência, bancadas de estudo, sistema de quadros expositores e monitores. Este espaço propiciará o suporte para as pesquisas
desenvolvidas no interesse do Comando da Aeronáutica.
Pós-graduação lato sensu
Art. 152 As especializações buscam desenvolver o pensamento crítico, a capacidade de análise sistêmica e a tomada de decisão fundamentada em
cenários reais e simulados. A estratégia pedagógica empregada prioriza o uso de metodologias ativas de aprendizagem, estudos de caso e atividades
práticas, de modo a consolidar o conhecimento adquirido e fortalecer o desempenho profissional dos discentes.
Art. 153 Atualmente, a UNIFA se encontra em fase de implementação do curso de especialização em Gestão e Ensino Militar, conforme previsto no
Plano de Trabalho Anual (PTA) da Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS). Esta nova oferta de pós-graduação lato sensu tem como objetivo
ampliar as oportunidades de formação continuada para o efetivo, qualificando-os para os desafios contemporâneos da gestão educacional e do
ensino no contexto militar.
Estágio curricular na pós-graduação
Art. 154 O avanço nesta área se concretizou no âmbito do PPGCA, inicialmente com a aprovação do Doutorado Profissional no ano de 2019, o qual o
Estágio de Pesquisa/Profissional é composto por uma das seguintes atividades que devem se relacionar com o propósito inovador da Tese e do PTT e
serem realizadas pelo aluno regular durante o curso:
I - participação em projeto de pesquisa aprovado por agência de fomento;
II - participação em grupo de pesquisa interno ou externo ao PPGCA, por, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias;
III - realização de estágio, inclusive de docência, em instituição pública ou privada;
IV - ministração de curso, minicurso, oficina ou workshop com, no mínimo, 4h (quatro horas);
V - participação em workshop doutoral ou escola doutoral de verão/inverno;
VI - realização de atividade de docência, tais como conclusão de orientação de TCC e coordenação de disciplina ou curso; e
VII - participação em editoria ou organização de dossiê especial/temático de revista científica.
Art. 155 Já no ano de 2020, outra importante iniciativa ocorreu com a aprovação do Estágio Supervisionado Pós-Doutoral do PPGCA, que centraliza
ações destinadas a acolher pesquisadores brasileiros ou estrangeiros que apresentem projetos de pesquisa do interesse do COMAER nas áreas de
Ciência Política, Relações Internacionais, Estudos Estratégicos, de Defesa e Segurança Internacional, com ênfase em Poder Aeroespacial.
Art. 156 Espera-se que os estagiários conduzam pesquisa teórica e empírica de forma integrada com docentes e/ou pesquisadores do corpo docente
do PPGCA, os quais desempenharão a função de supervisores.
Atividades integradoras
Art. 157 O Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Universidade da Força Aérea (UNIFA), sob a responsabilidade do Centro de Estudos
Estratégicos (CEE) é responsável pelo desenvolvimento, acompanhamento, pesquisa e simulação de cenários prospectivos de Defesa e militares, que
compreendam os interesses do poder aéreo e espacial, de acordo com as orientações e determinações do Comandante e Reitor da UNIFA. De modo
mais específico, o LSC possui as seguintes atribuições:
I - participar da rede de monitoramento de "Sementes de Futuro" do COMAER, de interesse do EMAER e da Defesa Nacional, com foco nos aspectos
poder aéreo;
II - idealizar, manter e auxiliar projetos temáticos/planos de trabalho de cenários prospectivos de Defesa que sejam alinhados com os interesses do
EMAER, órgãos de e Programas de Pós-graduação da UNIFA, quando for o fomento a pesquisa caso;
III - auxiliar a capacitação do pessoal interno e externo do COMAER para atender as demandas sob sua responsabilidade;
IV - incentivar a maior integração dos temas de pesquisas no campus; e
V- idealizar e orientar o planejamento de seminários, disciplinas, inovações científicas, que se alinhem às produções acadêmicas.
Art. 158 O Centro de Estudos Estratégicos (CEE) é o responsável pela gestão e coordenação das pesquisas a serem realizadas no Laboratório de
Simulações e Cenários e deverá se relacionar academicamente com todos os setores e OM do campus UNIFA mobilizando seus pesquisadores e
docentes que irão compor o seu corpo colaborativo do LSC, a fim de desenvolver pesquisas para acompanhamento e construção de cenários
prospectivos.
Art. 159 A composição inicial do LSC será formada pelos docentes e militares do Centro de Estudos Estratégicos e de seu Corpo Acadêmico de
Colaboradores, do qual poderão fazer parte pesquisadores e docentes também vinculados a Programas de Pós-graduação de outras IES, além da
UNIFA.
Art. 160 As deliberações sobre projetos de pesquisa a serem realizados pelo Centro de Estudos Estratégicos, via Laboratório de Simulação e Cenários
(LSC), serão submetidas à aprovação do Comandante e Reitor da UNIFA.
Art. 161 O PPGEM, no documento referente à Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN), além de contemplar secretaria acadêmica e o espaço
físico destinado a docentes e discentes, também inclui, para a composição de sua infraestrutura, outras duas instalações, a saber: Laboratório de
Ensino e Aprendizagem (i) e Centro de Pesquisa em Ensino Militar (ii). Pretende-se, em (i), espaço compartilhado entre os discentes, a depender dos
objetivos investigativos e pedagógicos do estudo sob orientação, criar protótipos de produto, processo ou serviço, analisar processualmente os seus
efeitos e desenvolver a versão final da produção técnica selecionada. Em contraste, o (ii) é um ambiente destinado à execução de projetos de
pesquisa dos docentes permanentes e à testagem das suas respectivas produções técnicas. Nesse centro, contando com assessoramento de
estatísticos, engenheiros de software, entre outros profissionais do quadro permanente da FAB, se privilegia a promoção da inovação pedagógica,
educativa e/ou tecnológica.
Art. 162 Com relação ao PPGDHO, as atividades complementares consistem em pelo menos, (i) uma comunicação (oral ou pôster) de trabalho
relativo ao TCC em evento acadêmico de âmbito nacional ou internacional e (ii) uma publicação de trabalho em Anais de evento acadêmico ou em
periódico acadêmico ou técnico. São desenvolvidas ao longo do período de curso, sob supervisão do orientador responsável pelo discente. Constitui
a grade obrigatória e, sem elas, não há integralização do currículo.
Responsabilidade Social
Art. 163 No segmento da responsabilidade social, a UNIFA, como instituição de ensino superior, assume sua atribuição como entidade pública e da
área de Defesa do Comando da Aeronáutica ao atuar no processo de desenvolvimento da sociedade, por meio da disseminação de capacidades,
habilidades e conhecimentos comprometidos com resoluções contribuidoras para minimizar os impactos gerados pelos problemas sociais na
população brasileira.
Art. 164 Nesse campo, a UNIFA tem por diretriz atender às comunidades locais e da região geográfica em que está inserida por meio de modelos de
atuação devidamente alinhados e articulados estrategicamente com as diretrizes da Alta Administração do Comando da Aeronáutica e a política
estabelecida no capítulo Defesa e Sociedade do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN).
Art. 165 Para tanto, a Universidade da Força Aérea utiliza recursos materiais, humanos, setoriais e gerenciais, acadêmicos e administrativos,
colocados à disposição para promover programas e projetos comprometidos com objetivos e metas de responsabilidade social, de modo a fomentar
mudanças diretamente relacionadas ao estímulo de formação e fortalecimento de valores éticos, cívicos, atitudinais, culturais e de dignidade.
Art. 166 Assim, ao incorporar essa responsabilidade, a UNIFA assume o compromisso de contribuir para a formação de gerações futuras,
especialmente nas dimensões da inclusão social e do desenvolvimento humano e cultural de parcela da sociedade brasileira, delineando, dessa
forma, o perfil e a identidade da organização, tendo em vista a iniciativa de ações que tratam a educação como um bem público. Especialmente ao
utilizar atividades escolares, esportivas, de orientação educacional, social e cultural e de dinâmicas e oportunidades de sociabilização e interação
para estimular e contribuir com a inserção social do público-alvo atendido.
Art. 167 Nesse contexto, a UNIFA tem implementados dois projetos na área de responsabilidade social. Um integrado pelo Núcleo do Programa
Forças no Esporte (PROFESP) que atende crianças e adolescentes na faixa etária dos 10 aos 17 anos, no contraturno escolar, duas vezes na semana.
Além da prática esportiva, os beneficiários do Programa contam com atividades educativas, esportivas, sociais, culturais, cívicas, de capacitação e
qualificação profissional e de promoção da saúde física e mental. O Programa, derivado do Programa Segundo Tempo (PST), do governo federal, é
desenvolvido pelo Ministério da Defesa com o apoio das Forças Armadas. O PROFESP tem por objetivo contribuir para a valorização de crianças e
adolescentes, na redução de riscos sociais e no fortalecimento da cidadania e da inclusão.
Art. 168 O Projeto tem por objetivo proporcionar, no contraturno escolar e cinco dias da semana, atividades e ações voltadas para o
desenvolvimento de habilidades e aprendizagens escolares do Ensino Médio, essenciais para promover o acompanhamento e a evolução do percurso
educacional de alunos da rede pública de ensino. Para tanto, o Engrenagem atua no reforço escolar, ministrando conteúdos do Ensino Médio nas
áreas de conhecimento previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC); realiza atividades de Educação Física; promove atividades e vivências
de natureza cívico-militares; promove ações e atividades de formação e fortalecimento de valores éticos e morais; realiza atividades esportivas,
culturais e de sociabilização; e promove a familiarização com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC).
Art. 169 O Engrenagem traz como proposta complementar contribuir para: ampliar as capacidades e habilidades de letramento; melhorar os
resultados de aprendizagem do Ensino Médio; reduzir o abandono e a reprovação escolar e a distorção idade/ano; ampliar o período de
permanência e convivência em ambiente escolar; promover a aprendizagem de comportamentos e atitudes colaborativas e propositivas; aprimorar
os valores inerentes ao ser humano e ao exercício da cidadania; e reduzir a exposição a riscos sociais. Dessa forma, a política de responsabilidade
social da UNIFA procura agregar valor à missão finalística da organização ao sociabilizar conhecimento e produzir e promover ações pontuais de
interação e formação de cidadania em favor de parcela da sociedade, especialmente a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
É um compromisso da Universidade da Força Aérea em torno da construção de uma sociedade produtiva e virtuosa e permeada por valores de
respeito individual e coletivo e à cultura nacional e de oportunizar o acesso ao conhecimento e à informação como instrumento de mudança e de
melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento de virtudes.
Art. 170 Com essas ações integradas, a UNIFA reafirma seu compromisso com a produção e socialização do conhecimento, com a promoção da
cidadania e com a consolidação da extensão universitária como elemento estratégico de sua missão institucional. Ao articular iniciativas de
responsabilidade social com sua atuação educacional, a Universidade contribui para a construção de uma sociedade mais justa, ética e inclusiva,
fundamentada no respeito à dignidade humana, à cultura nacional e no desenvolvimento integral de seus cidadãos.
Interface entre os eixos
Art. 171 O eixo pedagógico, por configurar um macroprocesso finalístico da UNIFA, perpassa todos os âmbitos e deverá ocorrer de maneira
sistêmica e integrada por meio de ações a serem desenvolvidas em interface com os eixos gerencial e infraestrutura.
Interface com o eixo gerencial
Art. 172 No âmbito da Gestão para o Ensino, a ampliação dos cursos de pós-graduação e pós-formação deve garantir a integração entre currículos,
práticas pedagógicas e diretrizes doutrinárias da Aeronáutica, permitindo que os profissionais sejam capacitados conforme as competências exigidas
pelo COMAER. Ainda no que concerne à Pesquisa e Ensino Militar, a Gestão de Pessoas deve assegurar a seleção criteriosa de profissionais, técnicos
e pesquisadores, sobretudo nas áreas de estatística, engenharia de software, ciência de dados, design gráfico, entre outros. Tais profissionais são
essenciais para a implementação da pesquisa e da inovação no campo das tecnologias e do ensino militar, operando como quadro de pessoal técnico
que viabilize o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores.
Art. 173 Para tal, é necessário desenvolver um processo eficaz de recrutamento e seleção de profissionais de ensino com foco na avaliação de
competências, com uma abordagem clara, abrangente e eficaz. Nesse sentido, o perfil de profissionais deve ser definido com base em aspectos
técnicos e comportamentais, considerando as exigências da área educacional.
Art. 174 No tocante a implementação de avaliações no processo de recrutamento e seleção, as avaliações práticas são uma excelente ferramenta
para verificar a aplicação das competências do candidato em situações reais ou simuladas. Com isso, é possível garantir que os candidatos
selecionados tenham tanto o conhecimento técnico quanto às habilidades interpessoais e comportamentais necessárias para um ensino eficaz e uma
avaliação justa e eficiente.
Art. 175 A Gestão do Conhecimento se apresenta como um eixo fundamental para essa expansão, promovendo a produção científica, o intercâmbio
de experiências entre instrutores e pesquisadores e a preservação da memória institucional do ensino militar. Para tanto, a criação de repositórios
digitais e bibliotecas especializadas se faz necessária, garantindo o acesso contínuo a materiais de estudo e pesquisas relevantes.
Art. 176 Além disso, o estímulo à produção de publicações acadêmicas, como manuais, guias e artigos científicos, contribuirá para a sistematização
do conhecimento e o fortalecimento da doutrina educacional da FAB. O programa de mestrado em ensino militar proposto neste PDI estabelece
também articulações estratégico-gerenciais com diversos setores da instituição, promovendo uma atuação integrada no ensino, pesquisa, extensão e
inovação.
Art. 177 Nesse contexto, o CEAD é fundamental para o funcionamento do mestrado acima citado, especialmente na sua modalidade híbrida,
oferecendo suporte técnico e metodológico para a implementação de ambientes virtuais de aprendizagem e para o desenvolvimento de conteúdos
digitais, ampliando o alcance e a flexibilidade do programa.
Art. 178 A PROEXT, por sua vez, colabora com o programa ao promover a inserção social e institucional dos projetos de pesquisa, possibilitando
parcerias com instituições externas e fomentando ações de extensão que levem o conhecimento produzido ao contexto prático das Forças Armadas
e da sociedade. Já o Centro de Idiomas desempenha papel relevante na qualificação linguística dos discentes e docentes, essencial para a
internacionalização do programa, possibilitando intercâmbios acadêmicos, acesso a bibliografia internacional e a participação em ações, eventos,
acordos e iniciativas científicas estrangeiras.
Art. 179 No que se refere à PROADM, esta possui um papel fundamental no sentido de oferecer o suporte logístico, informacional e operacional ao
mestrado, dispondo de recursos humanos, financeiros e de infraestrutura necessária ao bom funcionamento do programa, incluindo a criação de
gabinetes para docentes, do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em Contexto Militar, do Centro de Pesquisa em Ensino Militar, além de outros
espaços essenciais ao mestrado.
Art. 180 Por sua vez, a PROAPE, através de sua Editora e a biblioteca da UNIFA, integra-se ao programa como veículo de disseminação e preservação
do conhecimento produzido, possibilitando a publicação e aquisição de livros, manuais e artigos científicos que consolida as pesquisas desenvolvidas
e fortaleçam a doutrina educacional militar. Semelhantemente, a PROAPE tem um papel central na promoção da pesquisa científica no âmbito do
mestrado por meio do fomento da produção acadêmica qualificada.
Art. 181 Com efeito, através da cooperação e colaboração entre os distintos setores que compõem a UNIFA, reforça-se o compromisso da
universidade e do novo mestrado com a excelência e a inovação no ensino militar. Essas articulações gerenciais entre o programa proposto e os
setores da UNIFA serão fundamentais para consolidar essa iniciativa de pós-graduação stricto sensu como referência em ensino, extensão e pesquisa
aplicada.
Art. 182 No escopo da gestão voltada para o futuro e da Governança Acadêmica dos PPGs, destaca-se o papel estratégico do Conselho Diretor
(CONDIR) dos Programas de Pós-graduação (PPGs) da UNIFA, instituído pela ICA 37-957/2023 Governança Estratégica dos Programas de Pós-
graduação stricto sensu da UNIFA. Este colegiado de direção, coordenado pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), é presidido pelo Vice-Chefe
do EMAER e composto por membros permanentes, entre os quais o Reitor da UNIFA, o Pró-Reitor de Pós-graduação e os Coordenadores dos
Programas de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) e em Desempenho Humano Operacional (PPGDHO).
Art. 183 Integram ainda o CONDIR representantes de órgãos estratégicos, como o COMPREP, DECEA, COMAE, COMGAP, DCTA, COMGEP e DIRENS,
além de convidados, como o Coordenador do Programa de Pós-graduação em Aplicações Operacionais do ITA.
Art. 184 A principal atribuição do CONDIR é assessorar os Órgãos de Direção Geral, Setorial e de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da
Aeronáutica (ODGSA) no gerenciamento dos aspectos administrativos e técnicos relacionados aos PPGs da UNIFA.
Art. 185 Em conformidade com a ICA 37-957/2023, o relatório anual dos PPGs da UNIFA será encaminhado ao EMAER com informações detalhadas
sobre o acompanhamento acadêmico dos alunos incluindo dados de ingressantes, concludentes, teses e dissertações apresentadas, bem como
produtos gerados ao longo dos anos de 2024, 2025, 2026 e do primeiro semestre de 2027.
Art. 186 A Gestão Acadêmica será desenvolvida pelo sistema MENTOR. Um software de gerenciamento de informações direcionado às instituições
de Ensino Superior, que automatiza os processos internos. O referido sistema está há 3 anos em operação e desenvolvimento no Programa de Pós-
graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Art. 187 A implementação do sistema aperfeiçoará o serviço de atendimento aos estudantes e reduzirá os custos operacionais, já que substituirá os
fluxos impressos e manuais por funções automáticas. O sistema atenderá requisitos com informações relativas a registros acadêmicos, produção
científica, relatórios de desempenho acadêmico e programação de atividades, dentre outros.
Art. 188 É oportuno destacar nesse contexto, a área de inovação que é transversal a todos os segmentos da Universidade desenvolvida pela
Assessoria de Gestão da Inovação, a fim de integrar a cultura de inovação no campus da Universidade e modernizar o ensino e as pesquisas em
âmbito acadêmico. Dentre as principais competências na instituição se destacam, o apoio aos projetos, pesquisas, programas e parcerias de Ciência,
Tecnologia e Inovação no âmbito do ensino, pesquisa e extensão; a gestão do conhecimento e propriedade intelectual dos resultados de inovação
produzidos pela ICT; a integração do ambiente da Universidade ao setor produtivo na busca do desenvolvimento do Poder Aeroespacial e da
sociedade, abarcando os conceitos da Tríplice Hélice (Governo, Academia e Indústria), fomentando, também, o empreendedorismo; a disseminação
da cultura de inovação no campus, e ainda, a incorporação da política de inovação da UNIFA.
Art. 189 A ativação do Escritório de Processos e a implementação da Avaliação Institucional do Ensino no âmbito dos Programas de Pós-graduação
da UNIFA, como áreas inseridas na Assessoria de Governança impulsionam os mecanismos de liderança, estratégia e controle que consolidam a
política de Governança na UNIFA. A criação das referidas áreas devem manter o compromisso da realização de diagnósticos institucionais precisos,
do mapeamento de processos, do monitoramento pedagógico e de indicadores, além de possibilitar o cumprimento das tarefas e metas contidas nos
documentos estratégicos para o ensino no COMAER e, em especial, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Plano de Trabalho Anual
(PTA) da universidade.
Art. 190 Os resultados da Avaliação Institucional do Ensino do último quadriênio demonstraram que as propostas de melhorias no planejamento,
execução e avaliação devem ser contínuas. Desta forma, as avaliações aparecem como estratégias para o desenvolvimento do autoconhecimento
institucional, auxiliando na orientação das atividades acadêmicas e administrativas.
Art. 191 Como instância estratégica de melhoria da qualidade da pós-formação profissional militar na UNIFA, envidará esforços para que a avaliação
institucional abranja todos os cursos desenvolvidos na Universidade, sendo necessária a atualização dos normativos relativos à avaliação institucional
de ensino e de seus instrumentos.
Art. 192 No que se refere a Sustentabilidade e Conscientização Socioambiental no Contexto da UNIFA, em conformidade com as diretrizes legais
nacionais e com os normativos internos do Comando da Aeronáutica, assume o compromisso de promover a preservação ambiental, o uso racional
dos recursos naturais e a formação de profissionais conscientes de seu papel na sociedade. Essa diretriz está diretamente alinhada à Lei nº
10.973/2004, que orienta a pesquisa científica e tecnológica com foco no desenvolvimento sustentável, e à ICA 80-16/2023, que trata da governança
estratégica dos projetos com recursos próprios e royalties no âmbito do COMAER.
Art. 193 A legislação vigente determina que a inovação tecnológica deve caminhar junto à sustentabilidade, uma vez que a Lei nº 10.973/2004
explicita, entre seus princípios, a promoção do “uso sustentável dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente” como diretriz essencial das
políticas públicas de fomento à ciência e à inovação (art. 1º, § 1º, IV). De forma complementar, a ICA 80-16/2023 reforça que os projetos
institucionais devem estar “em consonância com os objetivos estratégicos do COMAER, dando ênfase à inovação, à sustentabilidade e à excelência
na gestão dos recursos oriundos de receitas próprias” (item 5.1.1.1).
Art. 194 Nesse contexto, a UNIFA envidará esforços concretos e acessíveis de preservação socioambiental, com foco especial na redução do
desperdício de bens não renováveis, como água, energia e insumos administrativos. Trata-se de um conjunto de ações progressivas e viáveis, cuja
eficácia depende, sobretudo, de uma cultura de conscientização, engajamento coletivo e responsabilidade institucional.
Interface com o eixo infraestrutura
Art. 195 Em atendimento ao previsto no Eixo Infraestrutura da NSCA 37-2/2024 que determina “Uma infraestrutura compatível e que promova a
prática pedagógica moderna constitui um elemento essencial para a modernização do ensino no COMAER”. A UNIFA promoverá ações que
possibilitem assegurar a infraestrutura necessária às práticas educacionais desenvolvidas na instituição.
Art. 196 Nesse contexto e visando assegurar condições ainda mais adequadas para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, inovação
e extensão no âmbito do COMAER, está prevista a reestruturação do Complexo Acadêmico da Universidade da Força Aérea (UNIFA). Como meta
futura, planeja-se a recuperação de instalações, com a modernização de espaços destinados ao suporte direto aos pesquisadores dos Programas de
Pós-graduação.
Art. 197 As ações contemplam a troca de mobiliário, a instalação de sistemas de climatização (ar-condicionado) e a implementação de uma nova
rede lógica de alta performance, proporcionando ambientes academicamente funcionais e tecnologicamente integrados. Essa reestruturação está
sendo concebida para atender até 30 (trinta) profissionais vinculados aos Programas de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) e em
Desempenho Humano Operacional (PPGDHO), além de preparar o espaço para futuras áreas que incentivem a interação entre ensino, pesquisa,
inovação e extensão.
Art. 198 A expansão da pós-graduação na UNIFA, com proposição do Mestrado Profissional em Ensino Militar, representa um avanço estratégico
para a qualificação dos docentes e pesquisadores do COMAER, alinhando-se às tendências contemporâneas de ensino e pesquisa. A infraestrutura
planejada para esse novo programa profissional deve ser projetada para integrar o ensino híbrido, combinando a formação presencial e a educação a
distância (EAD), garantindo um ambiente dinâmico e tecnológico para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. A ampliação de espaços
dedicados ao novo programa de mestrado visa consolidar a UNIFA como um centro de referência no ensino e pesquisa militar, fortalecendo sua
capacidade de formação em nível stricto sensu.
Art. 199 Um passo para viabilizar esse crescimento estrutural é a criação de um Gabinete para Docentes, que servirá como espaço para os
professores do programa realizarem pesquisas, orientações e reuniões acadêmicas. Esse ambiente deve contar com infraestrutura tecnológica
avançada, incluindo computadores com software específico para análise de dados educacionais, acesso a bases de dados científicas e suporte
técnico para a produção de materiais didáticos digitais.
Art. 200 A estrutura administrativa do programa será fortalecida com a implementação da Secretaria do Mestrado, responsável pela gestão
acadêmica, atendimento a alunos e docentes e suporte às atividades administrativas. A presença de uma equipe administrativa bem estruturada
será crucial para o sucesso do programa e para a fluidez das atividades acadêmicas e administrativas.
Art. 201 A inovação pedagógica, tecnológica e a experimentação de metodologias ativas serão promovidas através da criação do Laboratório de
Ensino e Aprendizagem em Contexto Militar, um espaço equipado com lousas interativas, ferramentas digitais, recursos pedagógicos e tecnológicos
voltados ao desenvolvimento e testagem de protótipos, produtos, processos e serviços educacionais. Esse ambiente deve se inspirar em laboratórios
de ensino de referência em instituições de ponta, onde são desenvolvidas novas abordagens para o ensino-aprendizagem, explorando técnicas de
prospecção e simulação de cenários, gamificação, inteligência artificial aplicada à educação e avaliação da aprendizagem baseada em dados. O
laboratório, através do desenvolvimento de projetos e seus produtos técnicos, destina-se ao assessoramento, suporte, testagem e execução de
experimentos e demais ações de pesquisa. Dessa forma, o laboratório se tornará um espaço de inovação para o ensino militar, favorecendo a
qualificação dos docentes, a melhoria contínua dos métodos instrucionais e o aprimoramento da qualidade do ensino.
Art. 202 Ademais, aliada às estruturas supramencionadas, emerge a necessidade de criação de um outro espaço dedicado à investigação em
educação militar, o Centro de Pesquisa em Ensino Militar. Este centro será um dos pilares mais importantes dessa nova fase da pós-graduação na
UNIFA. O centro visa ainda à geração de conhecimento aplicado, com potencial de retorno institucional e econômico, incluindo a obtenção de
royalties por meio da proteção e comercialização dos produtos desenvolvidos. Por um lado, oferece apoio técnico aos docentes permanentes. Por
outro lado, promove ações de assessoramento quanto aos projetos de discentes no laboratório, com o propósito de fomentar a inovação. Ademais,
o centro se encarregará da avaliação das produções técnicas em processo de desenvolvimento, identificando e aferindo seu grau de inovação em
consonância com os objetivos da UNIFA, enquanto Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT).
Art. 203 Os ambientes que abrigarão as atividades de ensino e pesquisa acima citadas podem ser salas específicas ou espaços divididos dentro de
uma mesma sala. Com essa infraestrutura e a incorporação do ensino híbrido, a UNIFA se posicionará como uma instituição de vanguarda na
formação docente e na pesquisa aplicada ao ensino militar, atendendo às demandas do COMAER e contribuindo para a modernização da educação
nas Forças Armadas.
Art. 204 Em relação ao Ensino à Distância na UNIFA, é fundamental modernizar e readequar a infraestrutura tecnológica, além de capacitar militares
e servidores civis na construção de materiais e cursos em EAD. Em vista disso, para a Modernização da Infraestrutura necessita que seja investido em
equipamentos modernos, como computadores, câmera de alta qualidade, software de edição, plataforma de ensino entre outros. Aprimorar a
conexão de internet e a criação de ambientes virtuais acessíveis, seguros e intuitivos.
Art. 205 O Complexo Acadêmico reestruturado também pretende fomentar a criação de ambientes colaborativos e áreas de convivência acadêmica,
com vistas ao fortalecimento das redes de pesquisa, à promoção da inovação científica e tecnológica e ao estímulo ao compartilhamento de saberes.
Tais melhorias alinham-se à estratégia institucional de fortalecer o ecossistema de conhecimento da Aeronáutica, em consonância com as diretrizes
do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Sistema de Ensino da Aeronáutica (SISTENS).
Fortalecimento do suporte tecnológico às práticas educacionais
Art. 206 No campo do suporte tecnológico, está prevista a ampliação da infraestrutura de informática e recursos digitais de apoio ao ensino. Entre
as metas, destaca-se a aquisição e a distribuição de novos equipamentos de informática, como computadores, notebooks e periféricos, bem como a
ampliação do portfólio de software especializado voltado às atividades acadêmicas, científicas e administrativas.
Art. 207 Essas ações visam assegurar que o ambiente de aprendizagem da UNIFA acompanhe as inovações tecnológicas contemporâneas,
fomentando a adoção de metodologias ativas de ensino e consolidando práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento de competências
digitais. O fortalecimento da educação digital, aliado à modernização dos ambientes acadêmicos, será essencial para promover práticas educativas
mais dinâmicas, interativas e alinhadas às exigências operacionais e estratégicas da Força Aérea Brasileira.
Art. 208 Ao estabelecer essas metas para o futuro, a UNIFA reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica, a inovação tecnológica e o
fortalecimento da formação de profissionais de alta performance, preparados para enfrentar os desafios de um ambiente de defesa cada vez mais
complexo, dinâmico e globalizado.
Seção II
Eixo Gerencial
Art. 209 No eixo gerencial, busca-se uma gestão baseada em macroprocessos finalísticos, diretamente ligados à missão da UNIFA e macroprocessos
de apoio afetos aos diversos setores da Universidade, alinhando-se na sua estrutura organizacional para atender a concepção de futuro da NSCA 37-
2. Desse modo, as estratégias de desenvolvimento do ensino apresentadas no corpo deste Plano estão em consonância com aquelas estabelecidas
na referida legislação, com particular ênfase nas modernizações pedagógica, gerencial e da infraestrutura de ensino.
Art. 210 A UNIFA tem sua estrutura básica organizacional estabelecida no ROCA 21-6/2024 Regulamento da Universidade da Força Aérea, qual
seja: Comando e Reitoria, Vice-Reitoria, Pró-Reitorias, Assessorias e Centros.
Figura 3 - Organograma da UNIFA
Art. 211 A Vice-Reitoria tem como objetivo assessorar o Reitor acerca do Ensino, Pesquisa, Extensão e Cooperação, coordenar a capacidade dos
Programas, Cursos e Estágios da UNIFA e oferecer o suporte necessário aos mesmos.
Art. 212 A Assessoria de Governança (AGOV) é responsável por assessorar o Comandante e Reitor da UNIFA nos processos e atividades relativos à
governança acadêmica e nos processos e atividades relativos ao planejamento, integridade, orçamento, gestão institucional e de riscos, sob a
responsabilidade da UNIFA.
Art. 213 A AGOV coordena a elaboração do Plano de Trabalho Anual (PTA) e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), além dos processos
de governança, com vistas ao direcionamento, monitoramento e avaliação da gestão acadêmica, alinhando as funções organizacionais à Missão e
Visão da UNIFA, com o objetivo de assegurar o alcance das metas e objetivos institucionais estabelecidos nos Planos e Programas aprovados.
Art. 214 A Assessoria de Controle Interno (ACI) afere a formalidade, a legalidade, a legitimidade, a correção contábil e a efetividade dos controles
existentes, com objetivo de garantir a conformidade com os normativos aplicáveis do COMAER. A ACI também realiza a gestão dos contratos da
UNIFA, analisa os Relatórios de Situação Contratual (RSC) e coordena os processos inerentes à Prestação de Contas Mensal.
Art. 215 No ano de 2023, em virtude do reconhecimento da UNIFA como Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICT) e, em conformidade ao
disposto na NSCA 80-1 “Norma do Sistema de Inovação da Aeronáutica – SINAER”, foi criada a Assessoria de Gestão da Inovação (AGI), setor da
UNIFA que atua como célula de gestão da inovação do SINAER, sendo responsável pelas atribuições relacionadas à Gestão da Inovação Tecnológica e
pela interação sistêmica da Universidade com a Coordenadoria de Gestão da Inovação (CGI) do DCTA e com outras ICT do SINAER.
Art. 216 À Assessoria de Gestão da Inovação (AGI) compete planejar, propor e coordenar as ações inerentes às atividades de Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I) no âmbito da Universidade da Força Aérea, em conformidade com os normativos do COMAER. Entre as principais competências da
AGI no âmbito institucional se destacam, a fim de integrar a cultura de inovação no campus da Universidade e modernizar o ensino e as pesquisas
em âmbito acadêmico, o apoio aos projetos, pesquisas, programas e parcerias de Ciência, Tecnologia e Inovação no âmbito do ensino, pesquisa e
extensão; a gestão do conhecimento e propriedade intelectual dos resultados de inovação produzidos pela ICT; a integração do ambiente da
Universidade ao setor produtivo na busca do desenvolvimento do Poder Aeroespacial e da sociedade, abarcando os conceitos da Tríplice Hélice
(Governo, Academia e Indústria), fomentando, também, o empreendedorismo; a disseminação da cultura de inovação no campus, e ainda, a
incorporação da política de inovação da UNIFA.
Art. 217 A Assessoria de Comunicação Social (ACS) planeja, propõe e coordena a sistemática de divulgação institucional, interna e externa, de
eventos e datas comemorativas de interesse da UNIFA, bem como presta apoio aos eventos institucionais da Universidade, em coordenação com a
Assessoria de Relações Institucionais (ARI).
Art. 218 A Assessoria de Relações Institucionais (ARI) planeja, propõe e coordena as ações inerentes às relações institucionais junto aos órgãos dos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciários locais, conforme diretriz do Comandante da UNIFA e as demandas normativas do Órgão Central do
Sistema de Relações Institucionais (SISRI).
Art. 219 A Assessoria de Inteligência (AINT) realiza a gestão da Rede Mercúrio ‘HG” e elabora planos e programas em conformidade com os
normativos do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER).
Art. 220 A Assessoria de Apoio Jurídico (AAJ) tem a função de orientar o Comandante e Reitor da UNIFA em questões jurídicas relacionadas ao
processo de tomada de decisões.
Art. 221 A AAJ planeja e coordena a priorização dos trabalhos e expedientes da Assessoria Jurídica e da Seção de Investigação e Justiça (SIJ), no que
se refere às demandas jurídicas internas e externas às OM da Guarnição e aos respectivos despachos junto ao Comandante.
Art. 222 A Assessoria de Assuntos Relacionados ao Círculo das Praças (AARCP) assessora o Comandante, através do Graduado Master, nos assuntos
relativos às praças (disciplinar, desempenho, designação funcional, carreira, instrução, apoio de saúde e social, apoio familiar e bem-estar geral).
Art. 223 Ao Centro de Educação à Distância (CEAD) compete planejar, propor e coordenar as atividades relativas à educação à distância dos
programas, cursos e estágios que estão sob a responsabilidade da UNIFA e das OE sediadas no campus, em conformidade prévia com as diretrizes da
DIRENS.
Art. 224 Ao Centro de Estudos Estratégicos (CEE) compete planejar, propor e coordenar as atividades inerentes aos estudos estratégicos que estão
sob a responsabilidade da UNIFA, em conformidade com os normativos do COMAER.
Art. 225 O CEE realizará a gestão do primeiro projeto da ICT UNIFA, o Laboratório de Simulações de Cenários (LSC), idealizado para a realização de
estudos prospectivos com suas articulações, através de grupos de pesquisa, simulações e acompanhamento de cenários de Defesa e militares que
compreendam os interesses do poder aéreo e espacial. O LSC realizará, também, a prospecção de cenários futuros com foco em inovação e no
desenvolvimento científico e militar, por meio de atividades com a comunidade acadêmica em geral.
Art. 226 Ao Centro de Idiomas (CID) gerencia e ministra os cursos de idiomas na FAB, certifica o desempenho linguístico dos militares e civis do
COMAER, coordena o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa nas Escolas de formação da FAB, bem como atende
às demandas de tradução e revisão solicitadas.
Art. 227 A Pró-Reitoria de Administração (PROADM) planeja e coordena as atividades inerentes ao apoio administrativo e aos serviços para pleno
funcionamento da Universidade. Realiza a gestão da execução orçamentária da UNIFA, com vistas a garantir o adequado planejamento das
atividades destinadas ao atendimento das demandas de vida vegetativa, bem como propiciar o pleno atendimento do apoio administrativo
necessário aos deslocamentos do efetivo em missões administrativas ou operacionais.
Art. 228 A Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PROPGP) planeja, propõe e coordena as atividades e processos, inerentes aos programas e
cursos de pós-graduação e promove a pesquisa científica, em conformidade com os normativos do COMAER. A PROPGP possui dois Programas de
Pós-graduação stricto sensu: o Programa de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) e o Programa de Pós-graduação em Desempenho
Humano Operacional (PPGDHO).
Art. 229 A Pró-Reitoria de Extensão e Cooperação (PROEXT) é responsável por planejar e coordenar os cursos de extensão, promovendo atualização
e o aperfeiçoamento do efetivo civil e militar da Força Aérea Brasileira, e a cooperação acadêmica conforme os normativos do COMAER. Também lhe
compete gerir matrículas, conclusões e desligamentos de discentes, além de avaliar e diagnosticar atividades de ensino dos cursos sob sua
responsabilidade, gerando indicadores gerenciais para a DIRENS.
Art. 230 A Pró-Reitoria de Apoio ao Ensino (PROAPE) apoia o ensino por meio da produção de publicações em favor das Organizações Militares
sediadas no Campo dos Afonsos e disponibiliza mais de dezesseis mil volumes de sua Biblioteca aos pesquisadores e alunos dos diversos cursos
ministrados pela UNIFA e Escolas do campus. Contempla também a Editora da UNIFA, responsável pelo processo editorial gráfico das publicações
que agregam a produção científica e cultural decorrentes das atividades acadêmicas realizadas no âmbito da Universidade.
Corpo Docente da UNIFA
Art. 231 O Corpo Docente da UNIFA é “composto por professores integrantes tanto da carreira de Magistério Superior (MS) quanto da carreira de
Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), além de militares qualificados e designados para o desempenho das atividades de ensino,
denominados instrutores”, em consonância com o que preceitua a Lei nº 12.464, de 04 de agosto de 2011 Lei de Ensino da Aeronáutica.
Art. 232 No caso específico do corpo docente civil, a ICA 40-5 -Regulamentação do Ingresso e da Carreira dos Docentes Civis do Comando da
Aeronáutica, emitida pelo Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS) em 2015, considera que “constituem atividades próprias do corpo
docente do COMAER aquelas pertinentes ao ensino, à pesquisa, à preservação, à extensão, à elaboração e à transmissão de conhecimentos de
natureza não essencialmente militar, à colaboração na formação ética e cívica do aluno e as inerentes ao exercício de direção, assessoramento,
chefia, coordenação e assistência na própria instituição, além daquelas previstas em legislação específica.”
Art. 233 O corpo docente militar é formado, majoritariamente, por instrutores que estão na condição de oficiais de carreira do COMAER, da ativa;
por oficiais da reserva, contratados como Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC); e por oficiais do Quadro de Oficiais Convocados (QOCon)
das Especialidades de Magistério, estes prestam o serviço militar por tempo não superior a oito anos, como oficiais temporários.
Art. 234 Dentro da estrutura organizacional da UNIFA, o corpo docente encontra-se distribuído nas Pró-Reitorias e Centros, a saber:
I - Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PROPGP);
II - Pró-Reitoria de Extensão e Cooperação (PROEXT);
III - Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa e ao Ensino (PROAPE);
IV - Centro de Estudos Estratégicos (CEE);
V - Centro de Educação à Distância (CEAD); e
VI - Centro de Idiomas (CID).
Art. 235 Vale destacar que os militares integrantes do corpo docente da UNIFA possuem outros encargos, além das atividades de ensino e pesquisa.
Acumulam funções e atividades de ordem administrativa e típicas da carreira militar, exigindo-se, assim, a conjugação da formação técnica específica
com os princípios que norteiam a vida na caserna.
Art. 236 Por sua vez, os docentes civis, além das atividades de docência e pesquisa, podem assumir funções ligadas à coordenação de cursos e
disciplinas, bem como de assessorias de seções relacionadas ao ensino, conforme as necessidades vigentes.
Art. 237 A tabela a seguir descreve a distribuição dos docentes da UNIFA, conforme os diferentes segmentos aos quais pertencem e os setores de
lotação.
Quadro 1 Distribuição de Docentes
DISTRIBUIÇÃO DE DOCENTES
Magistério
Superior
Magistério do Ensino
Básico, Técnico e
Tecnológico
Oficiais de Carreira
(Ativa/PTTC)
Oficiais
Temporários
PROPGP
12
3
3
1
PROEXT
-
1
-
-
PROAPE
-
1
-
-
CEE
1
2
-
1
CEAD
-
-
-
-
CID
3
4
-
9
Total
16
11
3
11
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Art. 238 A PROPGP é o setor responsável pela coordenação geral das atividades dos programas de Pós-graduação stricto sensu e lato sensu.
I - stricto sensu:
a) área de Ciências Aeroespaciais (PPGCA), mestrado e doutorado;
b) área de Desempenho Humano Operacional (PPGDHO), mestrado; e
c) área de Ensino Militar (PPGEM), mestrado em fase de implementação.
II - lato sensu:
a) curso de especialização em Gestão e Ensino Militar em fase de implementação.
Art. 239 Além dos docentes civis e militares de seu efetivo, a UNIFA conta com a participação de docentes civis e instrutores externos, na condição
de visitante ou colaborador.
Art. 240 Docente visitante é o pesquisador com vínculo funcional administrativo com outras instituições, brasileiras ou não, que seja liberado,
mediante acordo formal, para colaborar em projetos de pesquisa e/ou atividades de ensino no programa, por um período contínuo de tempo,
permitindo a sua atuação na condição de orientador.
Art. 241 Docente colaborador é o pesquisador que não pode ser enquadrado como docente permanente ou visitante, apesar de sua participação
sistemática no desenvolvimento de projetos de pesquisa e/ou atividades de ensino, independente do fato de possuir ou não vínculo com a
instituição.
Art. 242 No Quadro abaixo, evidenciamos o número de Docentes Colaboradores dos programas PPGCA e PPGDHO.
Quadro 2 Docentes Colaboradores
DOCENTES COLABORADORES
Magistério
Superior
Oficiais de Carreira (Ativa/PTTC)
PPGCA
5
8
PPGDHO
8
4
Total
13
12
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Art. 243 Ressalta-se que, uma vez havendo necessidade de atuação de docentes civis externos à UNIFA, deve-se observar o prescrito na ICA 40-
5/2015 e iniciar um processo de seleção capitaneado pela Comissão Permanente de Magistério (COPEMA), mediante análise do perfil profissional
individual, considerando-se os pré-requisitos desejáveis para cada disciplina ou atividade educacional, tais como: titulação, experiência profissional,
afinidade com a temática e local onde reside.
Art. 244 O quadro abaixo demonstra a distribuição dos docentes da UNIFA, por Titulação.
Quadro 3 Docentes por Titulação
DOCENTES POR TITULAÇÃO
Magistério
Superior
Magistério do Ensino
Básico, Técnico e
Tecnológico
Oficiais de
Carreira
(Ativa/PTTC)
Oficiais
Temporários
Doutorado
16
7
3
2
Mestrado
-
1
-
5
Especialização
-
3
-
4
Graduação
-
-
-
-
Total
16
11
3
11
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Art. 245 Cabe ressaltar que, além de seu corpo docente, a UNIFA conta com militares externos, com titulações diversificadas, que são cedidos
temporariamente por suas Organizações Militares, atendendo planejamentos anuais de cooperação, e que participam, primordialmente, como
instrutores na execução de Cursos e Estágios de extensão realizados no âmbito da PROEXT.
Art. 246 Já no que se refere à formação continuada dos docentes vale ressaltar que a UNIFA, historicamente, busca alicerçar as bases da eficiência e
eficácia em todas as dimensões da área acadêmica, tendo como premissa que a excelência acadêmico-institucional emerge diretamente articulada
ao processo da permanente qualificação do corpo docente. Nesse sentido, a Universidade reforça o seu compromisso com a formação e contínua
capacitação do seu corpo docente, em consonância com o art. 67, da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) e no disposto no capítulo
IV, art. 52, incisos I, II e III da Lei de Ensino da Aeronáutica (2011).
Art. 247 Nesse contexto, as ações acadêmicas empreendidas pela Universidade no campo da formação continuada do seu corpo docente buscam
agregar conhecimento e valor à produção docente. Assim sendo, o horizonte que se persegue é a interação com pesquisas em diferentes áreas do
Poder Aeroespacial, na perspectiva da transferência de conhecimento e a aplicação de resultados científicos. Considera-se, portanto, a necessidade
do aprimoramento em áreas do interesse do COMAER, bem como a qualidade pedagógica, metodológica e tecnológica do ensino, e a sua integração
com a pesquisa e a extensão.
Art. 248 Nesse marco, a formação continuada dos docentes da UNIFA far-se-á em nível de pós-graduação, doutorado e estágio pós-doutoral, entre
outras capacitações que se fizerem necessárias, visando o atendimento das demandas na área da formação continuada dos docentes da
Universidade. Em relação ao regime de trabalho, a UNIFA procura distinguir-se pela excelência de seu corpo docente civil, predominantemente, em
regime de dedicação exclusiva.
Art. 249 A Universidade busca oferecer aos seus alunos um corpo docente cada vez mais qualificado, titulado e com maiores condições de
desenvolver produções científicas e apoiar os alunos em suas atividades discentes. Nesse sentido, o regime de dedicação exclusiva é essencial para
que o docente tenha maior disponibilidade de tempo para dedicar-se às suas atividades de ensino e pesquisa.
Art. 250 O quadro abaixo demonstra o regime de trabalho do corpo docente civil permanente da UNIFA.
Quadro 4 Docentes Civis por Regime de Trabalho
Magistério Superior
Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico
Dedicação Exclusiva
16
9
40 horas (sem Dedicação
Exclusiva)
-
1
Regime de 20 horas
-
1
Total
16
11
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Art. 251 os docentes militares cumprem o regime de trabalho integral, sem limites de horas semanais, de acordo com o que preceituam o
Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980) e o Regulamento Interno de Serviços da Aeronáutica (RCA 34-1, de 2020).
Art. 252 Do ponto de vista quantitativo, observa-se que o número atual de docentes integrantes dos segmentos militar e civil, bem como integrantes
do corpo técnico-pedagógico encontra-se aquém do planejado para que a UNIFA possa buscar a consecução da sua visão institucional nos anos
vindouros.
Art. 253 Ainda, ao se considerar as previsões de aposentadorias entre os docentes civis e movimentações entre os instrutores militares, depreende-
se a necessidade de um completamento gradual do quadro de instrutores e docentes efetivos da UNIFA.
Art. 254 Após levantamento realizado junto às Pró-Reitorias e Centros da UNIFA, foi elaborado o quadro a seguir que demonstra o quantitativo de
docentes necessários à manutenção das atividades acadêmicas existentes e execução de projetos futuros, com estudos em andamento, visando à
ampliação dos programas das áreas de ensino, pesquisa e extensão para os próximos quatro anos. Ressalta-se que os docentes poderão ser militares
ou civis, de forma que haja o menor impacto possível no planejamento orçamentário de pagamento de pessoal do COMAER.
Quadro 5 Evolução de Vagas do Corpo Docente na UNIFA
QUANTITATIVO DE INSTRUTORES E DOCENTES
Vagas Ocupadas
Vagas a Preencher
(2026 a 2029)
Total Planejado por Setor
(A)
(B)
(A + B)
PROPGP
15
18
33
PROEXT
1
3
4
PROAPE
1
2
3
CEE
4
2
6
CEAD
-
2
2
CID
16
16
32
Total
37
43
80
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Art. 255 Os objetivos orgânicos elencados neste PDI, estabelecem metas de ampliação dos Programas de Pós-graduação, além de estender o
planejamento para os setores que possuem docentes em seus quadros. Nesse contexto, apontam para um incremento no número de instrutores e
docentes, militares e civis, que atuarão, futuramente, nesses Programas.
Art. 256 No Centro de Idiomas (CID), particularmente, o aumento de instrutores e/ou docentes civis em Língua Inglesa e Língua Espanhola, objetiva
o pronto atendimento à demanda de militares e servidores civis do COMAER, em conformidade com as Diretrizes emanadas pelos escalões
superiores, em particular EMAER e COMGEP.
Corpo técnico-pedagógico da UNIFA
Art. 257 O corpo técnico-pedagógico da UNIFA atualmente é formado por militares do COMAER, nas especialidades de pedagogia, psicologia,
psicopedagogia e biblioteconomia. Esses profissionais são, em sua maioria, militares temporários do Quadro de Oficiais Convocados (QOCon), cuja
permanência máxima, no COMAER, é de oito anos de continuado serviço, conforme previsto nas legislações vigentes. Em menor número,
complementam o corpo técnico-pedagógico da UNIFA, os militares do Quadro de Apoio da Aeronáutica (QOAP) que são Oficiais de carreira.
Art. 258 Os Pedagogos atuam em várias frentes, exercendo atividades ligadas aos cursos e programas e a governança desenvolvidos nesta
Universidade. Elaboram projetos pedagógicos, utilizam metodologias de ensino que se adéquam as plataformas educacionais e acompanham o
desempenho dos alunos da PROPGP, PROEXT, CEE, CEAD e CID. Atuam diretamente na mediação de conflitos e avaliam os processos de
aprendizagem dos alunos nos cursos estabelecidos e no monitoramento pedagógico. Participam ativamente da implementação de novos conceitos,
ideias e processos, de forma a colaborar com a evolução da cultura organizacional da UNIFA.
Art. 259 Um horizonte a ser alcançado na UNIFA está relacionado a formação de uma equipe multidisciplinar com a atuação de psicopedagogo e
psicólogos escolares alinhados com pedagogos na detecção de problemas de aprendizagem, no campo emocional do discente. São profissionais
indispensáveis às atividades dos cursos da Universidade.
Art. 260 Os bibliotecários, os arquivistas, historiadores e professores, por sua vez, exercem suas atividades na Biblioteca da UNIFA, onde atuam na
gestão do acervo institucional, das publicações acadêmicas em geral e da memória institucional, atividades que são gerenciadas pela PROAPE.
Art. 261 Por tudo isso, cabe enfatizar a importância da equipe técnico-pedagógica no contexto da UNIFA, pois trata-se de profissionais com
conhecimentos especializados e com formação acadêmica compatível com diversas necessidades institucionais e áreas de atuação na Universidade,
com ênfase na solução de problemas no âmbito acadêmico com vistas à melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
Art. 262 A seguir, apresenta-se a situação de vacância no corpo técnico-pedagógico da UNIFA:
Quadro 6 Vagas no Corpo Técnico-Pedagógico
CORPO TÉCNICO-PEDAGÓGICO
Vagas ocupadas
(A)
Vagas a preencher
(B)
Total planejado por Setor
(A + B)
BIB
PED
PSE
BIB
PED
PSE
BIB
PED
PSE
PROPGP
-
3
-
-
0
-
-
3
-
PROEXT
-
3
-
-
0
-
-
3
-
PROAPE
3
-
-
0
-
-
3
-
-
PROFESP
-
-
1
-
-
0
-
-
1
CEE
-
1
-
-
1
-
-
2
-
CEAD
-
3
-
-
0
-
-
3
-
CID
-
2
-
-
1
-
-
3
-
Total
3
12
1
-
2
-
3
14
1
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Legenda:
BIB: Biblioteconomia;
PED: Pedagogia; e
PSE: Psicologia Escolar e Educacional.
Corpo técnico-administrativo da UNIFA
Art. 263 O corpo técnico-administrativo é formado por militares e servidores civis do COMAER que ocupam cargos e funções em diversos setores da
UNIFA, respondendo pelas atividades meio que asseguram o atendimento à Missão precípua da Universidade.
Art. 264 Os profissionais da área técnico-administrativa atuam em atividades diversas, todas relacionadas aos macroprocessos de gestão e suporte
(logístico e de infraestrutura), fornecendo o apoio necessário àqueles que integram os corpos docente e técnico-pedagógico da Universidade.
Abaixo, encontra-se o Quadro Demonstrativo acerca do pessoal que compõe exclusivamente o Corpo Técnico-Administrativo da UNIFA:
Quadro 7 - Corpo Técnico-Administrativo
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DA UNIFA
SETOR
OFICIAIS
GRADUADOS
Comando/Reitoria
1
5
Assessorias
14
17
Vice-Reitoria
3
2
PROPGP
3
4
PROEXT
2
4
PROAPE
2
8
PROADM
13
56
CEE
3
2
CEAD
1
5
CID
-
6
Total
42
109
Fonte: Dados registrados até março/2025.
Capacitação do pessoal da UNIFA
Art. 265 A Seção de Capacitação (SCAP) está subordinada à Pró-Reitoria de Administração (PROADM), e passou a integrar o quadro desta
Universidade a partir da reedição do Regimento Interno da Universidade da Força Aérea, no ano de 2025. O setor é regido pela Diretriz de Comando
de Sistematização dos Processos de Capacitação na DIRENS e Organizações de Ensino Subordinadas (DCENS 43/2022), que tem por objetivo
normatizar, padronizar e estruturar as atividades relacionadas à capacitação.
Art. 266 A capacitação da UNIFA, de militares e civis, tem como objetivo promover o desenvolvimento técnico, assim como o desempenho na
qualidade das atividades realizadas. Neste contexto, a Seção de Capacitação busca identificar as necessidades de desenvolvimento do efetivo, e
prover gestões nesse contexto, tais como o Plano de Capacitação.
Art. 267 O referido plano começa a ser confeccionado no ano anterior à sua vigência, tendo como primeiro passo o levantamento das demandas,
por intermédio de consulta realizada aos setores da Universidade. Mediante a análise técnica, busca-se alinhar as expectativas dos demandantes
com o que é efetivamente necessário para viabilizar o aumento da eficiência nas execuções das atividades desempenhadas pelo público-alvo. Após
aprovação do Plano de Capacitação pelo Comandante, o mesmo é encaminhado à Assessoria de Governança (AGOV) para as gestões inerentes ao
setor, assim como é utilizado pela SCAP, para controle e acompanhamento da execução dos cursos solicitados.
Art. 268 Segue abaixo, a demanda de capacitação das seções para o corrente ano:
Quadro 8 - Demanda de Capacitação da UNIFA (2025)
Seção
Nome do Curso
AGI
CURSO DE INTRODUÇÃO À GESTÃO DA INOVAÇÃO (CIGI)
CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DA INOVAÇÃO (CFGI)
AGOV
CURSO PRÁTICO DO TESOURO GERENCIAL (CPTG)
CURSO BÁSICO DE TESOURO GERENCIAL (CBTG)
CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DE INOVAÇÃO (CFGI)
CURSO DE INTRODUÇÃO À GESTÃO DA INOVAÇÃO ( CIGI)
CURSO DE SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE NBR ISO 9001:2015 (GQ NBR ISO
9001:2015)
CURSO DE PREPARAÇÃO DE AUDITORES DA QUALIDADE (CPAQ)
CID
CURSO DE GESTÃO DE ENSINO (CGE)
GESTÃO, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS SENAC
CURSO DE METODOLOGIAS ATIVAS PARA EDUCAÇÃO PARA EDUCAÇÃO DIGITAL COM O
USO DE TDICS
CURSO BÁSICO DE MÍDIAS PARA EAD
CURSO DE INTRODUÇÃO À GESTÃO DA INOVAÇÃO (CIGI)
CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DA INOVAÇÃO (CFGI)
CMDO
CURSO BÁSICO DE DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS E DIREITOS
HUMANOS (CBDICADH)
CURSO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR (CPJM)
CURSO DE PREPARAÇÃO DE INSTRUTORES PARA GRADUADOS (CPI-G)
CURSO PARA APLICAÇÃO DO TESTE DE CONDICIONAMENTO FÍSICO (CATF)
PROFESP
GESTÃO PEDAGÓGICA E A FORMAÇÃO DE EQUIPES DOCENTES DE ALTA PERFORMANCE -
PUC SP
GESTÃO, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS - SENAC
DESIGN THINKING PARA LIDERANÇAS - CASA FIRJAN
CURSO ELEMENTAR DE CONTRAINCÊNCIO EM EDIFICAÇÕES - CECIE
PROPGP
CURSO DE INTRODUÇÃO À GESTÃO DA INOVAÇÃO (CIGI)
CURSO BÁSICO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO (CFGI)
CURSO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR (CPMJ)
CURSO ELEMENTAR DE CONTRAINCÊNCIO EM EDIFICAÇÕES ( CECIE)
CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CURSO DE SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE NBR ISO 9001:2015
CURSO INTENSIVO DE LÍNGUA INGLESA I - CILI MÓDULO I (EAD)
PROADM
CURSO DE REPACTUAÇÃO, REAJUSTE E REVISÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CURSO PRÁTICO DO TESOURO GERENCIAL (CPTG)
CURSO BÁSICO DE TESOURO GERENCIAL (CBTG)
MASTERCLASS- PLANEJAMENTO, ETP E TERMO DE REFERÊNCIA
CURSO DE GESTÃO DOCUMENTAL (CGD)
CURSO DE AMBIENTAÇÃO AO SISTEMA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CASTI
CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO CBSI
CURSO DE CONSCIENTIZAÇÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO CCSTI
CURSO DE GESTÃO DE TI CGESTI
CURSO DE POLÍTICAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA AERONÁUTICA - CPTI
VR-SECAC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA AERONÁUTICA PARA GRADUADOS(CADP-G)
CURSO DE SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE NBR ISO 9001:2015
CURSO BÁSICO DE INTELIGÊNCIA
CURSO ELEMENTAR DE CONTRAINCÊNCIO EM EDIFICAÇÕES - CECIE
CURSO DE INTRODUÇÃO À GESTÃO DA INOVAÇÃO ( CIGI)
CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DE INOVAÇÃO (CFGI)
CURSO PARA APLICAÇÃO DO TESTE DE CONDICIONAMENTO FÍSICO (CATF)
CURSO DE AMBIENTAÇÃO CONTRAINCÊNDIO DA AERONÁUTICA (CASCI)
CURSO DE SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE NBR ISO 9001:2015
Fonte: SCAP.
Art. 269 A Universidade da Força Aérea recentemente se tornou uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), e neste contexto, todos
os esforços estão sendo envidados pela Administração, para que o efetivo esteja alinhado aos novos objetivos da instituição.
Art. 270 Para que o propósito seja alcançado, a Universidade indicará público interno selecionado para realização do Curso de Introdução à Gestão
de Inovação (CIGI), dentre outros, com a finalidade de proporcionar aos discentes, condições de aprendizagem que os capacitem a:
I - identificar os conceitos aplicados às atividades de Gestão da Inovação na FAB, relacionadas a elaboração de Projetos e CT&I, Proteção de
Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologias e Gestão de Portfólios de Tecnologias;
II - identificar, dentre suas atribuições, as oportunidades para atuar como um agente de inovação, contribuindo para a gestão da Inovação e da
propriedade intelectual da UNIFA; e
III - reconhecer a importância de disseminar a cultura de Gestão da Inovação no âmbito da FAB.
Quadro 9 - Dados do Curso de Introdução à Gestão de Inovação
FORMATO
DURAÇÃO
VAGAS
CARGA HORÁRIA
ENSINO À DISTÂNCIA
(EAD)
88 DIAS
50
80H
Fonte: TCA 37-15 - Cursos do DCTA.
Art. 271 No contexto acadêmico, o enfoque do planejamento é que todos os militares da especialidade Pedagogia realizem o Curso de Preparação
de Instrutores (CPI), com o objetivo de atender à alta demanda da Universidade relacionada à tutoria dos cursos ofertados.
Quadro 10 - Dados do Curso de Preparação de Instrutores
FORMATO
DURAÇÃO
VAGAS
CARGA HORÁRIA
HÍBRIDO
50 DIAS
40
140H
Fonte: TCA 37-14 - Cursos e Estágio do COMGEP.
Art. 272 No contexto administrativo, o enfoque do planejamento é que todos os militares envolvidos e elegíveis a atuar com contratos, realizem o
Curso de Fiscalização, Acompanhamento e Controle de Contratos - Módulo Básico (CFACC-MB), com o intuito de capacitar os militares para atuarem
como gestores e fiscais de contratos vigentes no âmbito da UNIFA.
Quadro 11: Dados do Curso de Fiscalização, Acompanhamento e Controle de Contratos.
FORMATO
DURAÇÃO
VAGAS
CARGA HORÁRIA
ENSINO À
DISTÂNCIA (EAD)
28 DIAS
500
66 TEMPOS
Fonte: TCA 37-11 - Cursos da Área do COMGAP.
Art. 273 Em contexto geral, a gestão do conhecimento, no âmbito da UNIFA, tem por objetivo promover a capacitação continuada, com enfoque no
processo de aprendizagem adequado, de modo que se obtenha uma aplicabilidade eficaz em relação às atividades desempenhadas pelo público
interno para o pleno exercício de suas respectivas funções, com qualidade e eficiência. Além disso, espera-se que o conhecimento adquirido seja
disseminado no âmbito dos setores por meio do compartilhamento da experiência agregada durante o processo capacitatório.
Gestão financeira e orçamentária
Art. 274 No contexto da Avaliação Institucional pelas instâncias relacionadas com o eixo gerencial, cumpre destacar que no ano de 2024 houve a
conclusão do processo de autonomia administrativa plena das organizações de ensino sediadas no campus, de NUP 67560.002667/2024-58. Dessa
forma, a UNIFA não mais consolida as atividades administrativas e de ordenação de despesa das escolas: ECEMAR e EAOAR. Por isso, o planejamento
financeiro e orçamentário contemplados neste PDI compreendem as necessidades e projeções unicamente da Universidade da Força Aérea.
Art. 275 Como ICT, a UNIFA deverá incorporar a gestão de inovação aos macroprocessos finalísticos, diretamente ligados à missão da UNIFA e
macroprocessos de apoio afetos aos diversos setores da Universidade, a fim de realizar ajustes processuais para a integração das metodologias da
estrutura organizacional, em atendimento a visão de modernização estabelecida pelos escalões superiores do COMAER. Nesse particular, buscar-se-
á:
I - capacitar e desenvolver o setor de gestão da inovação da Universidade; e
II - criar o escritório de projetos de CT&I à medida que os projetos de inovação sejam implementados na UNIFA, de forma a atender as normas do
órgão central do SINAER e estabelecer a excelência de pesquisas na Universidade.
Art. 276 A implementação de projetos de CT&I direcionados à capacitação, a projetos de pesquisa em inovação, seja pedagógica ou relacionada a
modernização da gestão de conhecimentos e do ensino, ou ainda voltadas à inovação de produtos, métodos, processos realizadas no âmbito da
UNIFA deverá buscar, primeiramente, recursos extraorçamentários e contar com a administração gerencial e financeira da ICT em parceria/convênio
com suas Fundações de Apoio, devidamente legalizadas. Nesse particular, buscar-se-á, por meio e em integração com a Assessoria da Gestão da
Inovação:
I - recursos de royalties provenientes de produtos aeronáuticos desenvolvidos em parceria com empresas privadas, centralizados no DCTA e com
aval do EMAER;
II - recursos de chamadas públicas do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI/FINEP/FNDCT);
III - recursos provenientes de Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) como FAPESP (São Paulo), FAPERJ (Rio de Janeiro), por exemplo; e
IV - recursos do BNDES, CNPQ, EMBRAPII, entre outras instituições de fomento à projetos de pesquisa da UNIFA de caráter dual, isto é, que visem
atender ao COMAER, à Defesa Nacional e à sociedade brasileira.
Art. 277 A implementação de projetos não relacionados à CT&I deverá utilizar, primeiramente, recursos orçamentários da União e utilizar a
administração gerencial e financeira da OM e do Grupamento de Apoio dos Afonsos (GAP-AF). Para tanto far-se-á obrigatória a inserção dos projetos
no Plano de Trabalho Anual (PTA) e o planejamento orçamentário adequado junto aos escalões superiores, inclusive o EMAER, com a antecedência
administrativa necessária.
Art. 278 A Assessoria de Gestão de Inovação deverá manter os relacionamentos com as Fundações de Apoio da Universidade da Força Aérea dentro
do que prevê as legislações, de acordo com os princípios da economicidade, legalidade e legitimidade da administração pública, e buscar novas
parcerias e/ou possibilidades de convênios, de acordo com as orientações do órgão central do SINAER.
Art. 279 Dentre outros projetos, o primeiro será o “Laboratório de Simulação e Cenários - LSC: inovação, modernização e gestão de conhecimentos
prospectivos estratégicos de Defesa na Universidade da Força Aérea”, cuja fonte de custeio será o Plano de Investimento de Royalties. Caso
necessário, poderão ser utilizados os recursos provenientes do orçamento da União, preferencialmente o Plano de Ação 21GO.
Art. 280 A Fundação de Apoio selecionada para apoiar o projeto na gestão administrativa e financeira será a Fundação Casimiro Montenegro Filho
(FCMF), a qual ficará responsável na integralidade pela aquisição de materiais, serviços de pessoa jurídica e gestão das Bolsas, sendo concedida pela
UNIFA a anuência para captar recursos financeiros por meio de instrumento de Convênio.
Art. 281 Projetos relacionados a Gestão do Ensino Militar, a recuperação de Laboratórios de Pesquisas e/ou de Idiomas, a Restauração de Acervos da
Biblioteca e de Acervos Históricos de Memória Institucional, bem como implementação de Escritório de Projetos deverão ser implementados,
preferencialmente com fomento de recursos externos.
Art. 282 Por fim, esta Universidade implementou ações relacionadas à melhoria da gestão financeira, visando à economicidade dos gastos, por meio
da execução do Plano de Logística Sustentável da Guarnição de Aeronáutica dos Afonsos, e do Plano de Eficiência Energética, ambos publicados em
2024. Mediante os Planos, foi possível efetuar gestões para redução de 60% no valor das faturas de consumo de água e definição de diretrizes para a
redução de 10% do consumo da energia, em relação à média anual dos últimos 5 anos, para os próximos exercícios financeiros.
Art. 283 Nesse contexto, o planejamento financeiro e orçamentário contemplado neste PDI compreende as necessidades e projeções dos eixos
pedagógico e de infraestrutura para o quadriênio 2025-2028, anexo VI, a fim de suportar os projetos e processos da Universidade.
Plano para gestão de riscos
Art. 284 A análise de risco é um fator relevante a ser considerado no processo decisório da instituição, enquanto Universidade, Organização Militar
(OM) e Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), em todos os níveis organizacionais e seus eixos, a fim de se buscar o atingimento dos objetivos
estratégicos e o alcance da missão institucional da Universidade da Força Aérea (UNIFA). Sendo assim, a Gestão de Riscos da UNIFA foi elaborada sob
o embasamento da Diretriz do Comando da Aeronáutica 16-2 (DCA 16-2/2022), Gestão de Riscos no Comando da Aeronáutica.
Art. 285 A Gestão de Riscos é um componente relevante do sistema de Governança frente aos desafios estratégicos da UNIFA no cumprimento
eficiente de sua missão e no alcance de resultados eficazes para a Força Aérea, o Estado e a sociedade. O gerenciamento de riscos da UNIFA visa
atender aos objetivos previstos no art. 15 da DCA 16-2/2022, com base nos requisitos preconizados pelo Comando da Aeronáutica.
Art. 286 A Gestão de Riscos da Universidade da Força Aérea abarca as atividades acadêmicas e administrativas da instituição, estando fundamentada
nas seguintes diretrizes:
I - delineamento de metas e estabelecimento de indicadores apropriados e adequados para a mensuração de eficiência e de efetividade da gestão de
riscos;
II - atuação alinhada aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e transparência;
III - comprometimento dos chefes de setores no acompanhamento do cumprimento de atividades, metas, prazos e mecanismos de controle
advindos da gestão de risco;
IV - monitoramento mensal e atualização de controles na ferramenta corporativa da Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional do COMAER
(GPAer); e
V - integração dos setores para o alinhamento de dados do mapa de riscos.
Art. 287 Nesse contexto, a UNIFA apresenta, no anexo VII deste PDI, o Plano de Gestão de Riscos da instituição, o qual abarca a mensuração de
riscos inerentes ao planejamento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação desenvolvidas pela Universidade, além das atividades de
apoio. Vale ressaltar que a Gestão de Riscos da Universidade também contribui para a promoção da adoção de medidas e ações institucionais
destinadas à prevenção e combate à fraude e atos de corrupção, baseando-se nos eixos estruturantes do Plano de Integridade da Força Aérea,
conforme citado no art. 17, II, da Diretriz do Comando da Aeronáutica 16-3 (DCA 16-3/2024).
Art. 288 O gerenciamento dos riscos é importante para a UNIFA no desenvolvimento de suas atividades de pesquisa, ensino e extensão, enquanto
Instituição Científico e Tecnológica (ICT), Instituição de Ensino Superior (IES) e entidade pública, pois favorece a garantia da eficiência, da
transparência e na governança na instituição, trazendo diversos benefícios à Universidade e à sociedade em geral.
Art. 289 Desse modo, possibilita a melhoria contínua de processos administrativos e acadêmicos por meio dos mecanismos de controle efetuados; a
proteção de interesses da sociedade ao permitir a identificação, avaliação e mitigação de riscos; a otimização de recursos para alcançar os objetivos;
a melhoria de desempenho dada a previsibilidade de riscos; e fortalece, ainda, a credibilidade pública da instituição junto à sociedade.
Art. 290 O gerenciamento de riscos apoia, ainda, decisões estratégicas, possibilitando uma visão clara dos riscos, trazendo um ambiente onde as
escolhas se tornam mais seguras e sustentáveis, assegurando a continuidade das operações no intuito de reduzir vulnerabilidades e melhorar a
resiliência da organização, contribuindo, ainda, para a construção de um ambiente mais controlado, reduzindo desperdícios, falhas e retrabalho,
impulsionando a eficiência no ambiente da Defesa.
Seção III
Eixo de Infraestrutura
Plano Diretor de Infraestrutura
Art. 291 A atual infraestrutura física da UNIFA possui 41.228,26 m² de área construída, sendo 18.094,40 m² em edificações voltadas para as
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão que atendem aos Programas de Pós-graduação em Ciências Aeroespaciais (PPGCA) e em Desenvolvimento
Humano Operacional (PPGDHO), cursos de extensão, cursos de língua inglesa e espanhola e 13.975 m² em edificações que comportam as seções
administrativas, além de 9.158,86 m² de área construída destinada a apoio e infraestrutura.
Art. 292 O campus da UNIFA está situado no centenário Campo dos Afonsos, é composto por edificações históricas, possui em seu espaço bens
imóveis, constituindo um riquíssimo patrimônio histórico e cultural militar. Os prédios são antigos bem como suas as suas instalações elétricas e
hidráulicas, necessitando de constantes manutenções corretivas e preventivas, a fim de preservar sua história e tradições, ao mesmo tempo que
aprimora o ambiente de trabalho e estudo, favorecendo a excelência em pesquisa, ensino e extensão.
Art. 293 A Seção de Patrimônio (SPAT) da UNIFA atua nos serviços de manutenção e conservação dos prédios, das instalações elétricas e hidráulicas,
de seus sistemas de condicionamento de ar, bem como dos serviços de manutenção das vias de acesso. As manutenções preventivas são realizadas
em consonância com o nível de criticidade, cabendo aos responsáveis pelas áreas a priorização das demandas. Já as manutenções corretivas são
iniciadas por meio de solicitações. Os serviços de apoio às instalações e equipamentos que o GAP-AF possui não tem capacidade de executar, são
planejados, então, pela Seção de Patrimônio e inseridos no Programa de Trabalho, bem como as aquisições de novos equipamentos de Tecnologia
em apoio ao ensino, que são planejadas pela Seção de Tecnologia da Informação.
Art. 294 A UNIFA possui salas de aulas, auditórios e laboratórios em atendimento aos programas e cursos supracitados, conforme tabelas abaixo:
Quadro 12 - Salas de Aula e Auditórios da UNIFA
SALAS DE AULA/ AUDITÓRIOS
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
(alunos)
QUANTIDADE
Auditório 1 e 2
31,2
25
2
Auditório 3 e 4
61,6
45
2
Auditório 5 e 6
63
50
2
Auditório Gallo
133,45
117
1
Auditório Marechal Fontenelle
984
650
1
Auditório Cap. J. Kirk
377,95
150
1
Fonte: SPAT.
Quadro 13 - Laboratórios de Informática da UNIFA
LABORATÓRIOS
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
(alunos)
QUANTIDADE
Informática
Laboratório A
54,75
16
1
Informática
Laboratório B
28,5
09
1
Obs.: 1- Um dos laboratórios de informática será transformado em um Laboratório de Idiomas.
2- O PPGDHO conta com o apoio do laboratório de atividades físicas do IMAE.
Fonte: SPAT.
Art. 295 Conforme a tabela abaixo, a Vice-Reitoria (VR), Pró-Reitorias (PROPGP, PROEXT) e Centro de Idiomas (CID) possuem salas específicas para
atividades administrativas, apoio aos docentes, discentes e em atendimento aos programas de pós-graduação, cursos de extensão, ensino de línguas
e discentes.
Quadro 14 - Estrutura de Apoio Administrativo ao Ensino, Pesquisa e Extensão
SALAS DE PROFESSORES
(Tipo)
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
(quantidade de
professores)
QUANTIDADE
A
6,5 a 9,0
1
7
SALAS ADMINISTRATIVAS
(Tipo)
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
(militares e civis)
QUANTIDADE
Vice-Reitor
27,49
1
1
A
34,6
6
2
B
62
6
1
Sala de Videoconferência
34,5
12
1
C
19,44
2
2
D
52,9
6
1
E
33,4
2
1
Auditório VR
69,75
40
1
INSTALAÇÕES E MATERIAIS
SITUAÇÃO ATUAL (CEAD)
Salas dos Setores
Sete (7) ambientes, cada um medindo, em média, cerca de 30 m2
Administrativos e Acadêmicos
(aproximadamente 25 m2 de escritório e 5 m2 de banheiro), com
capacidade máxima para quatro (4) pessoas em situação de
normalidade e três (3) pessoas em distanciamento social.
Sala de Reunião
Um (1) ambiente medindo cerca de 30 m2 (aproximadamente 25
m2 de área disponível e 5 m2 de banheiro), com duas (2) mesas e
20 (vinte) cadeiras.
Ambiente de Confraternização
Um (1) ambiente medindo cerca de 30 m2 (aproximadamente 25
m2 de área disponível e 5 m2 de banheiro), com uma (1) mesa,
oito (8) cadeiras, dois (2) frigobares, uma (1) televisão, um (1)
micro-ondas e uma (1) impressora.
Estúdio de Gravação
Um (1) ambiente medindo cerca de 25 m², com os seguintes
equipamentos: Uma (1) filmadora Sony HXR-NX5R; Um (1)
TeleprompterHemonTpMRHTS; Dois (2) microfones de lapela
sem fio, Lyco UHXPRO-01HLI; Um (1) Kit Chroma Key Greika
YS300, um (1) Kit de iluminação Greika PKSB01 e um (1)
computador Dell Dual Core, 500 GB de HD e 4 GB de RAM.
Fonte: SPAT.
Art. 296 A confecção do Plano Diretor da UNIFA tem por finalidade adequar o planejamento e a execução das obras e serviços de engenharia, com
ações estratégicas que aliem manutenção e conservação dos bens imóveis, consoante às necessidades contínuas da Universidade, para promover a
pós-formação acadêmica e profissional de militares e civis por meio de ensino, pesquisa e extensão, com especial atenção à preservação segurança,
sustentabilidade e acessibilidade.
Quadro 15 - Plano Diretor da UNIFA
DISCRIMINAÇÃO DA OBRA
JUSTIFICATIVA
ANO DE
EXECUÇÃO
Realizar a substituição das tubulações da
rede hidráulica dos prédios do Comando
da UNIFA (E-004) e do Complexo
Acadêmico da UNIFA (E-009)
Esta obra visa adequação da rede hidráulica e
melhorias nas condições de saneamento básico
e bem-estar. Os prédios apresentam
escoamento deficiente, vazamentos,
tubulações com baixa vazão, o que favorece o
bloqueio do fluxo hidráulico. A rede hidráulica
existente é obsoleta, parte de metal e parte de
PVC, o que ocasiona vazamentos recorrentes.
2028
Realizar inclusão do sistema de iluminação
com manutenção retrátil no Auditório
Marechal Fontenelle.
O serviço visa a melhoria no ambiente interno
do auditório. O sistema de iluminação com
manutenção retrátil facilitará o acesso para
substituição das lâmpadas. Tem sido um
constante desafio manter a iluminação em
perfeito funcionamento, sendo necessária a
utilização de plataforma pantográfica.
2026
Substituir o carpete e reformar os bancos
do Auditório Marechal Fontenelle.
O serviço visa a melhoria no ambiente interno
do auditório, a fim de corrigir danos causados
ao longo tempo de uso e proporcionar o devido
conforto aos usuários. O auditório abriga
solenidades de formaturas, aulas e seminários,
e apoia todas as Unidades do Rio de Janeiro,
bem como reuniões presididas pelo Alto-
Comando da Aeronáutica.
2026
Instalar sistema fixo de contra incêndio
na Biblioteca Central da UNIFA.
A Biblioteca Central da UNIFA abriga um grande
acervo bibliográfico de valor inestimável. Um
sistema contra incêndio em perfeito
funcionamento é imprescindível para garantir a
integridade de tais informações.
Em duas
Fases
2026 e 2027
Reformar a secretaria e os banheiros
posteriores ao palco do Auditório
Marechal Fontenelle.
O serviço visa à melhoria no ambiente interno
do auditório, a fim de corrigir danos causados
ao longo tempo de uso.
2026
Elaborar projeto e executar a obra para
recuperar e ampliar o sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA) da
UNIFA e OM Subordinadas.
Considerando-se a grande proporção de área
descampada do Campo dos Afonsos, na qual se
insere a sede desta Universidade, torna-se
imprescindível a referida recuperação e
ampliação do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, tendo em vista a
proteção das diversas edificações e
equipamentos eletroeletrônicos.
Em duas
Fases
2026 e 2027
Realizar obra de acessibilidade para
portadores de necessidades especiais
(PNE), possibilitando acesso ao 2º
pavimento do prédio Complexo
Acadêmico da UNIFA (E-009).
O Complexo Acadêmico abriga o Auditório Cel
Galo, onde acontecem diversas solenidades,
com a presença de autoridades que necessitam
de acessibilidade. A presente obra tem por
finalidade atender ao que estabelece o inciso I,
do Art. 3º e os Art. 53, 56 e 57 da Lei 13.146
de 6 de julho de 2015 - Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência.
2028
Instalar sistema fixo de contra incêndio
no Complexo Acadêmico da UNIFA. (E-
009).
Destaca-se a necessidade da constante
manutenção das instalações do Complexo
Acadêmico, as quais são utilizadas para
atividades de instrução e apoio aos alunos, com
vistas a garantir a segurança e o conforto dos
mesmos com a instalação de Sprinklers.
2028
Fonte: SPAT.
Art. 297 Cumpre ressaltar que as obras constantes no Plano Diretor que atendem às necessidades para os próximos anos fazem parte do Processo
de Planejamento de Infraestrutura (PPI) da UNIFA, cujos cadernos de necessidades, contemplam todas as obras planejadas para serem executadas
nos próximos quatro anos em atendimento a este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Art. 298 Ainda no Eixo de Infraestrutura, serão contempladas, as ações relativas à Inovação, Ciência e Tecnologia (ICT) da UNIFA e a reestruturação
do complexo acadêmico previsto neste PDI.
Art. 299 Neste contexto, as instalações devem ser dotadas de instalações e infraestrutura adequadas à prática de pesquisa de ponta e de excelência,
devendo ser um objetivo da administração, voltado para a atividade fim da Universidade. Nesse particular, buscar-se-á:
I - adequar equipamentos, instalações gerais e especializadas a um conceito inovador e moderno, por meio da implementação de projetos que
fomentem a construção de laboratórios, salas de reuniões, ambientes de discussão acadêmica, de forma a permitir o pensamento crítico e reflexivo
e o compartilhamento de ideias nos variados projetos de interesse do COMAER; e
II - implementação do projeto LSC para identificação, monitoramento e análise de “Sementes de Futuro”, cujo objetivo é consolidar a criação de um
espaço de desenvolvimento de projetos temáticos de interesse do COMAER e do Ministério da Defesa, bem como da sociedade, com ênfase no
poder aéreo e espacial.
Art. 300 Desse modo, a infraestrutura do ensino deverá ser pensada de modo a permitir o fomento de ambientes de convergência do capital
intelectual, onde o campus venha a ser o lugar dos arranjos metodológicos para as pesquisas, com finalidades acadêmicas, profissionais, científicas,
de estudos de políticas públicas e, principalmente, voltadas a produtos inovadores, por meio de parcerias e contratos com empresas ou startups.
Recursos tecnológicos
Art. 301 A Seção de Tecnologia da Informação (STI) da UNIFA tem por objetivo desenvolver e manter condições para o funcionamento operacional
das atividades ligadas à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), a fim de dar suporte ao desenvolvimento da pesquisa, ensino e serviços à
comunidade que desempenha atividades acadêmicas.
Art. 302 Atualmente o link de conexão principal de internet no campus da UNIFA é fornecido pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa). Além
disso, existe link para contingência de 500 Mbps que não é exclusivo e que atende à GUARNAE AF. O link atual, de 1000 Mbps, está atendendo
plenamente a necessidade da UNIFA nos cursos de pós-graduação.
Quadro 16 - Link de internet da UNIFA
SITUAÇÃO DOS LINKS DE INTERNET
Fornecedor
Velocidade atual
Status
Previsão de Ampliação
RNP
1000 Mbps
Operante
1500Mbps
DATA CORPORE
500Mbps
Operante
700Mbps
VIVO
300Mbps
Operante
500Mbps
Claro
100Mbps
Operante
Não há necessidade de aumento
Fonte: CCA-RJ (Centro de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro)
Art. 303 Observa-se que o link de 1000 Mbps(mil megabits por segundo) não chega a atingir 100% de utilização. Destaca-se, porém, que a melhoria
na conectividade com a internet é importante porque colabora diretamente com as condições do Ensino, Pesquisa e Extensão. Uma melhor conexão
permitirá aprimoramentos na rede integrada de voz, dados e vídeo, além de otimizar as aulas na modalidade de EAD.
Art. 304 Deve-se buscar melhor condição de Infraestrutura da rede de dados e conexão da Wi-Fi existente no campus da UNIFA, pois os usuários e
pesquisadores não estão sendo atendidos adequadamente em relação à intensidade de sinal.
Art. 305 A Universidade não possui data center exclusivo para armazenamento e processamento de informações. Não existe no campus uma sala de
processamento de dados com intuito de prover serviços descentralizados e locais.
Art. 306 As instalações existentes foram adequadas e são as mesmas do ano de 2016. Contudo, as atividades de ensino evoluíram muito, sem que
houvesse uma melhoria da infraestrutura de Rede de Dados.
Art. 307 Existem licenças do software Microsoft 365 tipo A1 que estão em uso na UNIFA com distribuição gratuita. A licença Microsoft 365 tipo A1 é
aplicação WEB. Os aplicativos podem entrar em um modo de funcionalidade reduzida, o que significa que você pode editar e visualizar documentos,
mas não pode salvar no HD. As solicitações de licenças Microsoft Office vitalícias foram incluídas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação e
Comunicação (PDTIC) e Plano de Trabalho Anual (PTA).
Art. 308 A UNIFA não possui uma solução própria de correio eletrônico, por isso utiliza o recurso do “zimbra”, que é o redirecionamento através de
provedor de email da FAB. Atualmente, a comunicação por email pertence às pessoas envolvidas, privando a instituição de ter acesso a esse
conhecimento tramitado.
Art. 309 A renovação periódica dos equipamentos de TI encontra-se vinculada ao nível de qualidade dos serviços educacionais. Dessa forma, deve-se
substituir gradativamente os equipamentos que atendem ao corpo docente, pesquisadores, laboratórios, alunos e ambientes administrativos. A
quantidade de equipamentos atualmente existentes na UNIFA está indicada nos quadros seguintes:
Quadro 17 - Computadores
COMPUTADORES
SETOR
DESKTOPS
NOTEBOOK
ACI
6
1
ACS
6
AGI
2
AGOV
11
AINT
10
AJUR
6
CAPELA
4
CEAD
18
CEE
8
CI
41
SECMDO
5
1
GRADUADO MASTER
01
PROADM
63
PROAPE
24
1
PROEXT
12
PROFESP
30
PROPGP
18
SEÇÃO DE ESCALAS
8
VR/SECAC
14
1
Fonte: STI
Quadro 18 - Equipamentos de Som
SOM
(Auditórios e Estúdio)
LOCAL
QUANTIDADE
Auditório
VR
1
Auditório
PROEXT
7
Auditório
Marechal Fontenelle
1
Auditório
Cap J. Kirk
1
Auditório
Auditório Gallo
2
Fonte: STI
Quadro 19 - Projetores Multimídia
PROJETORES
LOCAL
QUANTIDADE
Projetor
VR
2
Projetor
PROPGP / CID
10
Projetor
CEAD
1
Projetor
Marechal Fontenelle
3
Projetor
Cap J. Kirk
1
Projetor
AGOV
1
Projetor
Auditório Gallo
2
Projetor
PROADM
1
Projetor
PROFESP
3
Fonte: STI
Art. 310 Cabe ressaltar que se o sistema operacional de um equipamento deixa de ter o suporte do fabricante, as condições de risco, de falhas e o
aumento do tempo da expectativa de recuperação de uma pane são elevadas. Dessa forma, a renovação do parque tecnológico passa a ser muito
importante para a UNIFA, pois o sistema de ensino corre risco com a degradação de equipamentos por depender de tecnologia.
Art. 311 Apesar da quantidade de computadores e equipamentos atenderem a demanda dos cursos de pós-graduação, extensão e de línguas para
os próximos quatro anos, há a necessidade de estarmos substituindo anualmente estas máquinas, diante dos avanços tecnológicos que afetam as
atividades de ensino.
PROAPE
Art. 312 A Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa e ao Ensino (PROAPE) é constituída por três grandes coordenadorias (Biblioteca, Editora e Memória
Institucional) e tem entre suas principais atribuições assessorar o Reitor da UNIFA nos assuntos relacionados ao suporte à pesquisa e ao ensino, à
memória institucional e à divulgação da produção científica desenvolvida no campus.
Art. 313 A Biblioteca da UNIFA é a coordenadoria da PROAPE que tem o objetivo de assessorar, planejar, implementar, controlar e disseminar os
recursos bibliográficos necessários ao suporte informacional relativo às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no campus da
UNIFA. A biblioteca disponibiliza mais de 15 mil itens em seu acervo físico aos pesquisadores e alunos dos cursos ministrados no campus e OE
subordinadas, além de prover o acesso eletrônico à sua base de dados e de outras bibliotecas do COMAER, por meio da Rede de Bibliotecas da
Aeronáutica (Rede BIA) e Rede de Bibliotecas de Ensino da Aeronáutica (Rede Bibliens), além prover o acesso à Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Quadro 20 - Estrutura da Biblioteca
ESPAÇOS
(Tipo)
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
(militares e civis)
QUANTIDADE
Salão Principal
208,82
42
1
Acervo
162,79
15.784 livros
1
Terminais de Pesquisa
27,07
7
1
Fonte: PROAPE
Quadro 21 - Salas administrativas da Biblioteca
SALAS
(Tipo)
DIMENSÕES
(m²)
CAPACIDADE
QUANTIDADE
A
17,39
2
1
B
29,04
4
2
C
25,94
4
1
D
15,98
2
1
E
26,73
2
1
F
24,62
3
1
G
34,90
4
1
Fonte: PROAPE
Quadro 22 - Dados do Acervo
ACERVO
NÚMERO DE TÍTULOS
NÚMERO DE EXEMPLARES
Analíticas
0
0
Legislação
2
2
Obras
10.090
15.784
Periódicos
100
1000
Total
10.192
15.786
Fonte: PROAPE
Art. 314 Nos casos em que o material solicitado estiver em situação de empréstimo, o usuário poderá solicitar a realização de reserva de material,
garantindo o empréstimo daquele a quem a realizou, quando da devolução do material à biblioteca.
Art. 315 Monografias, artigos científicos, relatórios de pesquisa e dissertações, dentre outros, de caráter reservado, são de consulta exclusiva aos
oficiais-alunos das Forças Armadas brasileiras. Esse material pode ser disponibilizado apenas por um oficial do efetivo da Biblioteca.
Art. 316 A consulta ao acervo geral é de livre acesso para qualquer usuário: para pesquisa local. Para o acesso aos trabalhos de conclusão de curso
da ECEMAR e da EAOAR, o usuário deve solicitar atendimento ao funcionário da seção, que disponibilizará o material desejado para pesquisa local.
Os trabalhos mais recentes e de caráter ostensivo possuem uma versão digital que pode ser acessada e copiada diretamente pelos computadores
disponíveis na Biblioteca.
Art. 317 A Editora da UNIFA (EdUNIFA), criada pela Portaria UNIFA nº 3/DE, de 23 de junho de 2004, é a coordenadoria da PROAPE que tem o
objetivo de assessorar, planejar, executar e controlar a editoração e a publicação de livros, jornais e/ou periódicos científicos, a fim de divulgar a
produção acadêmica desenvolvida no campus da UNIFA, atividade de suma importância dentro do contexto universitário e acadêmico. Nesse
contexto, os principais produtos da Editora são a produção de e-books (livros digitais) e a Revista da UNIFA, periódico de publicação contínua, sendo
uma publicação científica monitorada e avaliada pela CAPES, dentro da área de Ciência Política/Relações Internacionais.
Art. 318 A Coordenadoria de Processamento Técnico, Pesquisa e Difusão da Memória Institucional - CPPD é o setor a PROAPE que tem a missão de
assessorar, planejar, executar e controlar as atividades de organização, preservação e disseminação da memória do ensino e do patrimônio histórico
militar no campus da UNIFA, por meio da pesquisa, análise documental, estudo iconográfico, questionários, entrevistas, observação e outros
métodos.
Ensino à distância
Art. 319 O CEAD desenvolve a produção, hospedagem e suporte à execução de cursos na modalidade EAD em parceria com outros setores da UNIFA
ou com as OE sediadas no campus e também com outras Organizações Militares do COMAER. Prescinde de instalações e materiais que necessitam de
adequações ou substituições ao longo do próximo quadriênio para a manutenção de sua capacidade operativa.
Art. 320 Neste contexto, ao considerar as demandas atuais para o ensino EAD são necessárias condições específicas na área de infraestrutura e dos
recursos tecnológicos, como plataformas de ensino, equipamentos e conexão de internet de alta qualidade e desenvolvimento de um plano de
aquisição e atualização contínua de recursos tecnológicos, garantindo que os ambientes virtuais sejam acessíveis, seguros e inovadores.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 321 Este PDI terá vigência de quatro anos e toda e qualquer ação e/ou projeto que não tenha seu escopo previsto nas metas e ações deste
documento deverão ser submetidas formalmente à UNIFA, para apreciação.
Art. 322 Os casos não previstos no presente Plano deverão ser encaminhados formalmente à apreciação do Comandante da Universidade da Força
Aérea.
Art. 323 Este Plano entrará em vigor na data da publicação da Portaria de aprovação no Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA).
ANEXO II
DETALHAMENTO DAS METAS EXECUTADAS E EM EXECUÇÃO NO ÚLTIMO QUADRIÊNIO
EIXO PEDAGÓGICO
METAS
SITUAÇÃO
Desenvolver cursos de extensão de curta e média duração.
Cumprida.
Aprimorar a Seleção e Desenvolvimento de conteúdos dos cursos e estágios da
UNIFA.
Cumprida.
Revisar o Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Cumprida.
Aprimorar a Avaliação Sistêmica de Ensino e Avaliação Institucional.
Cumprida.
Aprimorar o atendimento ao discente, ao docente e a equipe técnico-pedagógica
da UNIFA.
Cumprida.
Aprimorar a seleção e a elaboração de materiais didáticos dos cursos oferecidos
pela UNIFA
Parcialmente cumprida, em 2025 realizou a revisão geral dos conteúdos dos
últimos 04 anos.
Criar o Curso de extensão na área de Direito Militar.
Cumprida. CPIDM em parceria com Superior Tribunal Militar (STM),
atualmente o curso está sob gerência do STM.
Implementar política de gestão de pessoal docente no âmbito da PROPGP.
Cumprida.
Aprimorar o Sistema de Gestão dos PPG da UNIFA.
Não cumprida. Não houve recurso para implementação de um sistema de
gestão.
Consolidar a implantação de Cursos nível Mestrado, na modalidade Profissional,
associados ao CCEM e CAP, em coordenação com a ECEMAR e EAOAR,
respectivamente.
Não cumprida. Não houve demanda por parte da ECEMAR e EAOAR.
Convalidar créditos de disciplinas dos Cursos do PPGCA e PPGDHO.
Cumprida.
Ampliar a quantidade e qualidade da produção bibliográfica e técnica do PPGCA e
do PPGDHO.
Cumprida.
Retroalimentar a base do corpo docente de colaboradores dos Programas de Pós-
Graduação, considerando o perfil exigido pela CAPES em ambas as Áreas de
Avaliação.
Cumprida.
Internacionalizar os Programas de Pós-graduação da UNIFA.
Cumprida.
Criar Laboratório de Estudos Prospectivos na UNIFA.
Cumprida - Portaria UNIFA nº 76/CEE, de 18 de fevereiro de 2025.
Estabelecer Grupos de Pesquisa para o estudo temas relevantes.
Cumprida - Grupo de Pesquisa Laboratório de Simulação e Cenários do Poder
Aeroespacial (Lattes CNPq dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5114995887347669)
Realizar parcerias e intercâmbios com Instituições de Ensino Externas.
Cumprida.
Investir em infraestrutura e recursos tecnológicos para o ensino à distância.
Não cumprida. Não houve investimentos de recursos para a demanda da
solicitada.
Capacitar recursos humanos para a composição da equipe multidisciplinar e
polidocente EAD.
Cumprida anualmente por meio de participação de militares e servidores
civis do efetivo em eventos como ABED e MOODLE MOOT.
Capacitar o corpo docente em metodologias ativas.
Não cumprida. Não houve oferta.
Capacitar o docente como mediador do processo, focando sua ação em
atividades que possibilitem a aquisição de novas competências.
Cumprida.
Focar na formação discente para atuação em rede, conforme preconizado nos
documentos de Defesa.
Não se aplica.
Aperfeiçoar o desenvolvimento de cursos e das ofertas de estágio no âmbito da
Universidade da Força Aérea.
Quanto ao aperfeiçoamento e desenvolvimento dos cursos as metas foram
cumpridas. No tocante à oferta de estágios, a meta não foi cumprida e
permanece em tratativas para o próximo quadriênio.
Reavaliar a metodologia adotada no Teste Diagnóstico em Idiomas Estrangeiros
(TDIE).
Cumprida.
Incentivar a realização de cursos de idiomas pelo efetivo, com prioridade para os
Cumprida.
cursos da UNIFA.
EIXO GERENCIAL
METAS
SITUAÇÃO
Estabelecer novas parcerias na área do Ensino com as demais Forças Armadas,
Instituições Públicas e Privadas, para incrementar as competências dos militares e
civis da FAB.
Cumprida.
Definir atribuições relativas a autonomia administrativa, financeira, acadêmica e
disciplinar das OE.
Processo 67560.002667/2024-58. Parecer FAVORÁVEL do COMGEP, 14º
Despacho nº 642/2SC2, de 19.11.2024.
Aprimorar a gestão do conhecimento na DIRENS e OE subordinadas.
Cumprida.
Promover a Capacitação do Corpo Docente.
Cumprida.
Elevar o nível de capacitação do efetivo.
Cumprida.
Avaliar a execução do Plano de Desenvolvimento Estratégico para o Ensino e do
Plano de Desenvolvimento Institucional.
Não foi possível realizar a avaliação dos normativos em razão de não ter sido
aprovado um instrumento com tal finalidade.
Estabelecer uma nova estrutura organizacional para as OE.
Processo 67560.002667/2024-58. Parecer FAVORÁVEL do COMGEP, 14º
Despacho 642/2SC2, de 19.11.2024. Regimento Interno da UNIFA (RICA
21-246/2025), aprovado pela PORTARIA DIRENS 903/ASGOV3, de
13.02.2025. Publicado no BCA nº 36, de 20.02.2025.
Consolidar o Centro de Educação à Distância no COMAER.
Não se aplica, por o se tratar de um Centro de Referência em Educação a
Distância. Somos um elo do IEAD subordinado a DIRENS.
Incrementar o ensino inicial e continuado de idiomas estrangeiros, por meio dos
cursos oferecidos pela UNIFA e de parcerias com instituições públicas e privadas.
(Diretriz D201415, da DCA 11-118/2020)
Cumprida.
Operacionalizar o Sistema E-Sistens no âmbito da DIRENS e OE subordinadas.
Cumprida parcialmente, apenas a ECEMAR utilizando. Até o momento o
E-Sistens não tem a funcionalidade necessária para UNIFA e EAOAR.
EIXO INFRAESTRUTURA
METAS
SITUAÇÃO
Readequar a rede de climatização da UNIFA.
PROADM Foram realizados 70% das adequações necessárias à climatização
dos diversos setores da UNIFA.
Revitalizar as instalações da UNIFA.
PROADM Foram realizadas 35% das revitalizações necessárias, com foco
nas mais emergenciais.
Gerir a manutenção das instalações da UNIFA.
PROADM - foram realizados 20% dos serviços necessários, através, parte
da internalização das atividades de menor complexidade, sendo que as
demais, consideradas mais complexas, aguardam a descentralização dos
recursos necessários para a contratação de mão de obra técnica e aquisição
de material.
Coordenar a elaboração do Plano Plurianual de Obras e Plano Diretor da UNIFA.
PROADM - O PPI (Processo de Planejamento de infraestrutura) foi enviado ao
SERINFRA-RJ, juntamente com o Caderno de Necessidades. Atualmente,
aguarda a análise técnica do SERIFRA. O plano Diretor está com 70% de sua
elaboração executada.
Gerir infraestrutura de TI da UNIFA.
Cumprido parcialmente. Foram realizadas as substituições previstas de
computadores em 61% e Acees Point em 100% nas dependências da UNIFA;
foram adquiridas as licenças de softwares previstas; foram substituídos 5
(cinco) projetores nas dependências da UNIFA; foram adquiridos 5 (cinco)
notebooks para a UNIFA; foram adquiridas 35 câmeras 1080p; não foi
contratada a plataforma para hospedagem do MOODLE.
Incentivar a realização de cursos de idiomas pelo efetivo, com prioridade para os
cursos da UNIFA. Aquisição de material de TI para o Centro de Idiomas.
Cumprido. Foram adquiridos e disponibilizados os computadores e materiais
de TI solicitados.
Ampliar os acessos, via internet, ao acervo científico da UNIFA.
Cumprida. Biblioteca possui site próprio, além de integrar a Rede Bia e a
Rede Bibliens.
Gerenciar o acesso aberto e o aperfeiçoamento das publicações acadêmicas por
meio do software Open Journal System (OJS)/ Consolidar a Editora da UNIFA.
Cumprida. Revista da UNIFA consolidada utilizando o OJS e a Editora
consolidada enquanto Coordenadoria da PROAPE tendo publicado, além da
Revista da UNIFA, diversos e-books
Consolidar o Repositório Institucional da UNIFA.
Cumprida. Criado o Repositório Institucional da Rede Bibliens, onde a grande
maioria dos itens inseridos no Repositório são inseridos pela Biblioteca da
UNIFA.
Integrar o Portal da Rede BIBLIENS.
Cumprida.
ANEXO III
QUADRO DE AÇÕES DO EIXO PEDAGÓGICO
METAS
Por quê?
O quê?
Quem?
Quando?
Como?
Atender a Diretriz 5.1.4 da
NSCA 37-2/2024 -
”Aprimorar a Qualifica-
ção dos Profissionais de
Ensino do COMAER
Aumentar a participação em programas
de formação continuada: Garantir que
os profissionais do ensino estejam
atualizados em relação às melhores
práticas educacionais, metodologias de
ensino e tecnologias aplicadas ao
ensino.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Identificar as necessidades de capacitação e aprimoramento
profissional.
Mapear nas TCA do COMAER cursos que atendam as
necessidades de capacitação e aprimoramento profissional.
Possibilitar a participação dos profissionais do ensino em
atividades de desenvolvimento profissional.
Interação entre os elos do SISTENS:
Promover a interação entre as OM que
ofertam programas de EAD para
compartilhamento de práticas
pedagógicas.
PROADM, CEAD,
CID E PRÓ-
REITORIAS
Anualmente.
Realizar eventos de networking como seminários e simpósios
para troca de experiências e estabelecimento de conexões.
Atender a Diretriz 5.1.6 da
NSCA 37-2/2024 -
“Aperfeiçoar os Proces-
sos Administrativos Rela-
cionados ao Ensino
Estrutura da EAD: Delimitar a estrutura e
o funcionamento da EAD, no âmbito do
SISTENS.
PROADM. CEAD,
SRT
Até dezembro de
2027.
Atualizar e publicar normativos de assuntos afetos à estrutura
e ao funcionamento da EAD.
Atender a Diretriz 5.1.7 da
NSCA 37-2/2024 -
“Aprimorar as Metodolo-
gias de Ensino Adotadas
pelo COMAER”
Desenvolvimento de metodologias
diversificadas de aprendizagem:
Capacitar os profissionais de ensino para
a adoção de metodologias de ensino que
promovam a participação ativa dos
alunos no processo de aprendizagem.
PROPGP, PROEXT,
CID, CEAD, CEE, AGI,
AGOV
Anualmente.
Fomentar o uso de metodologias diversificadas de ensino.
Estimular o compartilhamento de boas práticas entre os
profissionais de ensino, por meio da realização de workshop,
encontros pedagógicos, seminários, entre outros.
Implementar programas de capacitação.
Avaliação e feedback contínuo:
Implementar estratégias de avaliação e
feedback contínuo das metodologias de
ensino adotadas, para identificar pontos
fortes e áreas de melhoria e orientar
ajustes necessários.
PROPGP, PROEXT,
CID, CEAD, CEE, AGI,
AGOV
Ao término de
cada curso/
estágio ou ciclo
avaliativo
estabelecido.
Criar instrumentos de avaliação que envolvam alunos e
instrutores.
Implementar práticas de feedback. Planejar ações de
melhorias com base nos resultados obtidos nas avaliações.
Atender a Diretriz 5.1.8 da
NSCA 37-2/2024 -
“Consolidar o Ensino por
Compencias no âmbito
do COMAER
Estrutura normativa: Atualizar os
normativos de ensino, para o formato de
Projetos Pedagógicos de Curso, em
substituição aos Currículos Mínimos e
Planos de Avaliação.
PROEXT, CID, AGOV
Até dezembro de
2027.
Utilizar o normativo que baliza a elaboração de Projetos
Pedagógicos de Curso.
Difusão do Ensino por Competências:
Aprimorar os normativos do Ensino por
Competências, com abrangência para
todo o SISTENS.
Órgão Central do
SISTENS.
Até dezembro de
2026.
o se aplica à UNIFA.
Atender a Diretriz 5.1.9 da
NSCA 37-2/2024 -
“Qualificar o efetivo para
atuar nos Cargos e Fuões
demandadas pelo
COMAER
Perfil profissional: Identificar e
estabelecer, se ainda não definido, o
perfil do egresso, alinhado às demandas
do ODS, para as ofertas formativas
existentes.
PROADM, SRH,
PROPGP, PROEXT
CID, AGOV
Até dezembro de
2027.
Mapear quais demandas do ODS os cursos ou estágios
existentes atendem.
Descrever as competências que se espera que o aluno tenha
adquirido ao final do curso ou esgio.
Alinhar as competências esperadas com a justificativa (razão
de ser do curso), com os objetivos, bem como com as situações
problemas que o egresso estará apto a resolver no seu
cotidiano profissional.
Materiais didáticos: assegurar que os
materiais didáticos utilizados pelos elos
do SISTENS atendam ao
desenvolvimento das Competências
estabelecidas, em consonância aos
preceitos da ética militar.
PROPGP, PROEXT,
CID
Anualmente.
Estabelecer orientações e critérios para a seleção/produção de
materiais didáticos.
RECOMENDAÇÕES
Por quê?
O quê?
Quem?
Quando?
Como?
Atender a Diretriz 5.1.4
da NSCA 37-2/2024 -
”Aprimorar a Qualifica-
ção dos Profissionais de
Ensino do COMAER
Interação entre os Elos do SISTENS:
Estimular a realização de eventos de
interação entre os diversos
componentes do SISTENS, além de
promover a integração com outras
escolas militares e instituições afins,
fortalecendo assim os laços
colaborativos e o compartilhamento de
melhores práticas educacionais.
PROADM, PRÓ-
REITORIAS E
CENTROS , AGI E
SRT
Anualmente.
Mapear as boas práticas de ensino. Estabelecer uma Agenda
Anual de Eventos (conferências, workshops, seminários e
exercícios conjuntos entre as diferentes escolas militares e
instituições afins).
Criar oportunidades durante os eventos para a troca de
experiências, compartilhamento de melhores práticas e
colaboração em projetos educacionais.
Explorar o uso de tecnologia e plataformas virtuais para
realizar atividades de interação e colaboração a distância.
Atender a Diretriz 5.1.5 da
NSCA 37-2/2024 -
“Prestigiar os Profissionais
de Ensino”
Apoio à pesquisa: Estimular a pesquisa
acadêmica entre os profissionais de
ensino do COMAER.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS, AGI
Anualmente.
Disponibilizar recursos e apoio institucional para investigações
relevantes que contribuam para o avanço do conhecimento
nas áreas pertinentes.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
Atender a Diretriz 5.1.6
da NSCA 37-2/2024 -
“Aperfeiçoar os Proces-
sos Administrativos Rela-
cionados ao Ensino
Automatização de processos: Priorizar o
uso de sistemas de gestão educacional
informatizados e integrados, quando
aplicável, para automatizar tarefas
administrativas, como matrículas,
registro de notas, gestão de frequência
e controle de documentos.
PROADM E VR
Durante a
vigência desta
NSCA.
Priorizar o uso de um sistema de gestão acadêmica, quando
aplicável, com o objetivo de reduzir o retrabalho.
Atender a Diretriz 5.1.7 da
NSCA 37-2/2024 -
“Aprimorar as Metodo-
logias de Ensino Adotadas
pelo COMAER”
Diversificação de estratégias de ensino:
Incentivar a utilização de diferentes
estratégias de ensino.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Promover a capacitação dos profissionais do ensino, que
forneçam novos conhecimentos sobre diferentes metodologias
(estudos de caso, projetos práticos, debates e simulações),
para atender às diversas necessidades de aprendizagem dos
alunos e promover uma abordagem holística.
Disponibilizar recursos didáticos. Criar oportunidades para a
troca de experiências, compartilhamento de melhores práticas
e colaboração em projetos educacionais.
Avaliação e acompanhamento: Estabe-
lecer mecanismos de avaliação e
acompanhamentos das diferentes
metodologias de ensino empregadas.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Até dezembro
de 2026.
Estabelecer uma sistemática de planejamento de
aula/instrução que contemple diferentes metodologias de
ensino.
Criar instrumentos de avaliação e acompanhamento das
aulas/instruções.
Alinhamento com as melhores práticas
educacionais: Manter-se atualizado
com as melhores práticas educacionais
e tendências pedagógicas.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Alinhar as metodologias de ensino com os padrões e diretrizes
de qualidade educacional nacionais e internacionais.
Benchmarking.
Incentivar e promover a capacitação continuada.
Avaliação e aprimoramento da
qualidade: Desenvolver estratégias para
avaliar e aprimorar continuamente a
qualidade dos cursos e programas
oferecidos na modalidade EAD pelo
SISTENS.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Ao término de
cada programa
de EAD.
Aplicar instrumentos de avaliação de curso ao término de cada
programa de EAD e posterior análise de dados para identificar
eventuais aspectos que necessitam de atualizações.
Otimização dos recursos didáticos
digitais: Maximizar o uso de recursos
didáticos digitais como suporte
complementar aos processos de ensino,
alinhados aos princípios da educação
digital.
CEAD
Anualmente.
Oferecer formação contínua aos instrutores na área de
educação digital para que produzam recursos educacionais
digitais diversos, potencializando assim a qualidade das aulas.
Atender a Diretriz 5.1.8
da NSCA 37-2/2024 -
“Consolidar o Ensino por
Competências no âmbito
do COMAER”
Desenvolvimento de currículos por
competências: Elaborar e implementar
currículos educacionais que identifi-
quem claramente as competências
essenciais que os alunos devem adquirir
ao longo de seu percurso educacional.
PRÓ-REITORIA E
CENTROS E AGOV
Até dezembro
de 2027.
Utilizar as orientações previstas nos normativos de ensino que
orientam a concepção de ensino baseada em competências.
Avaliação de competências:
Desenvolver e implementar sistemas de
avaliação que permitam medir
objetivamente a aquisição e o
desenvolvimento das competências
pelos alunos, indo além da avaliação
baseada apenas em conhecimento
teórico.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Até dezembro
de 2027.
Identificar, caso não haja, as competências essenciais previstas para o curso
ou estágio.
Desenvolver critérios de avaliação claros e objetivos que possam ser usados
para medir o progresso dos alunos em relação às competências identificadas.
Capacitar os profissionais do ensino para desenvolver suas habilidades de
avaliação e possibilitar que eles sejam capazes de avaliar de forma justa e
consistente as competências dos alunos.
Implementar avaliações práticas para avaliar os campos procedimental e
atitudinal.
Ensino por competências na formação
militar: desenvolver estratégias
educacionais para consolidar o ensino
Elos do SISTENS.
Até dezembro
de 2027.
Não se aplica à UNIFA.
por competências na instrução militar.
Atender a Diretriz 5.1.9
da NSCA 37-2/2024 -
“Qualificar o efetivo para
atuar nos Cargos e Fun-
ções demandadas pelo
COMAER”
Atualização curricular: Realizar
validação curricular relativa à oferta
formativa junto ao ODS, na periodi-
cidade compatível e que permita seu
aprimoramento.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Promover reuniões de validação curricular entre os Elos
envolvidos com a oferta formativa.
Prática pedagógica: Adotar práticas
pedagógicas variadas que considerem
os diversos perfis de discente, de modo
a assegurar a qualificação desejada.
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Mapear o perfil dos discentes das ofertas formativas, para
adequar o planejamento das práticas pedagógicas.
Equipe multiprofissional: Promover a
participação de pedagogos,
psicopedagogos e psicólogos para
atuarem na coordenação, planejamento
e execução das atividades de ensino,
quando viável.
PROADM, PRÓ-
REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Promover reuniões de coordenação envolvendo diferentes
profissionais para tratar de assuntos afetos ao ensino.
Solicitar apoio externo à Guarnição quando não houver equipe
multiprofissional própria.
ANEXO IV
QUADRO DE AÇÕES DO EIXO GERENCIAL
METAS
Por quê?
O quê?
Quem?
Quando?
Como?
Atender a Diretriz
5.1.1 da NSCA 37-
2/2024 - “Aprimorar a
Seleção dos Recursos
Humanos no Ensino
do COMAER”
Definição de critérios de seleção:
Estabelecer critérios claros e
transparentes para a seleção de
profissionais de ensino.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Até dezembro
de 2027.
Identificar os requisitos necessários, levando em consideração
competências técnicas, perfil militar, experiência, formação
acadêmica e habilidades interpessoais.
Criar matriz de avaliação quando da elaboração dos editais
(escalas de classificação ou pesos atribuídos a cada critério).
Aprimorar os critérios e procedimentos
aplicados ao longo do processo seletivo
para ingresso de pessoal.
PROADM, SRH,
PROPGP
Até dezembro
de 2027.
Realizar um estudo comparativo com ingresso em outras
Forças, consultar os envolvidos sobre sugestões de melhorias.
Padronização do Corpo de Instrutores:
definir normativo para delimitar o
corpo de instrutores militares.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Até dezembro
de 2026.
Selecionar recursos humanos de acordo com o perfil de
competências desejadas para cada instrução.
Criar normas internas estabelecendo deveres, atribuições e
carga pedagógica do corpo de instrutores.
Realizar reuniões de padronização e capacitação desses
profissionais.
Publicar o Corpo de Instrutores em Boletim Interno da
Unidade.
Atender a Diretriz 5.1.5
da NSCA 37-2/2024 -
“Prestigiar os Profis-
sionais de Ensino
Valorização da experiência e expertise:
Reconhecer e valorizar a experiência e
expertise dos profissionais de ensino,
visando a manutenção destes na área do
ensino.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS,
CENTROS E ACS
Anualmente.
Empregar a trilha de capacitação e programas de capacitação
específicos, conforme normativos do COMAER. Priorizar os
profissionais do ensino nas missões do exterior relacionadas
ao ensino.
Planejar rotina de trabalho específica priorizando as
atividades de ensino em relação a demandas administrativas
(escalas).
Atender a Diretriz 5.1.7
da NSCA 37-2/2024 -
“Aprimorar as Metodolo-
gias de Ensino Adotadas
pelo COMAER”
Desenvolvimento de metodologias
diversificadas de aprendizagem:
Capacitar os profissionais de ensino
para a adoção de metodologias de
ensino que promovam a participação
ativa dos alunos no processo de
aprendizagem.
PROPGP, PROEXT,
CID, CEAD, CEE,
AGI, AGOV
Anualmente.
Fomentar o uso de metodologias diversificadas de ensino.
Estimular o compartilhamento de boas práticas entre os
profissionais de ensino, por meio da realização de workshop,
encontros pedagógicos, seminários, entre outros.
Implementar programas de capacitação.
Avaliação e feedback contínuo:
Implementar estratégias de avaliação e
feedback contínuo das metodologias de
ensino adotadas, para identificar
pontos fortes e áreas de melhoria e
orientar ajustes necessários.
PROPGP, PROEXT,
CID, CEAD, CEE,
AGI, AGOV
Ao término de
cada curso/
estágio ou ciclo
avaliativo
estabelecido.
Criar instrumentos de avaliação que envolvam alunos e
instrutores.
Implementar práticas de feedback. Planejar ações de
melhorias com base nos resultados obtidos nas avaliações.
Atender a Diretriz 5.1.9 da
NSCA 37-2/2024 -
“Qualificar o efetivo para
atuar nos Cargos e
Fuões demandadas
pelo COMAER”
Educação contínua: Possibilitar que
todos os militares participem
regularmente de programas de
capacitação e treinamento para
aprimorar suas habilidades técnicas,
operacionais e de liderança.
TODOS OS
SETORES DA UNIFA
Anualmente.
Desenvolver capacitações internas com profissionais
experientes e especialistas, para ministrar os treinamentos.
Identificar a relação existente entre as competências que o
Elo do SISTENS possui e as que são desejáveis ou necessárias
para cumprimento dos objetivos e metas institucionais.
Mapear nas TCA do COMAER cursos que atendam às
necessidades de capacitação e treinamento.
Identificar em instituições externa sao COMAER capacitações
que atendam às necessidades de capacitação e treinamento.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
RECOMENDAÇÕES
Por quê?
O quê?
Quem?
Quando?
Como?
Atender a Diretriz 5.1.1
da NSCA 37-2/2024 -
“Aprimorar a Seleção
dos Recursos Humanos
no Ensino do COMAER”
Avaliação de competências:
Implementar processos de avalião de
competências que identifiquem
habilidades espeficas necessárias para o
ensino eficaz, como comunicão,
liderança, adaptão a novas tecnologias
e trabalho em equipe.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Até dezembro
de 2027.
Identificar o perfil desejado dos profissionais de ensino para
atuar na avaliação por competências.
Desenvolver critérios de seleção, com base no perfil de
competências identificado.
Implementar avaliações práticas no processo de
recrutamento e seleção.
Acompanhamento e avaliação:
Implementar sistemas de
acompanhamento e avaliação
contínua do desempenho dos
profissionais de ensino recém-
selecionados, fornecendo feedback
construtivo e oportunidades de
desenvolvimento.
PROADM E SRH
Anualmente.
Utilizar os requisitos/critérios preconizados nas ICA 36-4 e
ICA39-17.
Atender a Diretriz 5.1.4
da NSCA 37-2/2024 -
”Aprimorar a Qualifica-
ção dos Profissionais de
Ensino do COMAER
Promover a divulgação: Divulgar
amplamente a importância da formação
continuada e dos cursos afetos à área
do ensino, destacando os benefícios
pessoais e profissionais que podem ser
obtidos por meio dessas atividades.
ACS, PRÓ-
REITORIAS E
CENTROS.
Anualmente.
Estabelecer sistemática de divulgação de cursos e
capacitações dentro das respectivas OM.
Facilitar o acesso: Possibilitar que os
programas de formação continuada e
cursos de capacitação sejam acessíveis
e flexíveis.
PROPGP, SRH,
PROEXT, CEE, AGI E
CID
Anualmente.
Oferecer opções presenciais e online, horários compatíveis
com a jornada de trabalho dos profissionais e locais de
realização próximos às organizações do COMAER.
Planejar em Plano de Trabalho Anual (PTA) recursos
necessários para dar as condições de acesso aos cursos.
Apoio institucional: Possibilitar o apoio
institucional necessário para que os
profissionais do ensino possam
participar de atividades deformação.
PROADM, CPLOG,
SRH
Anualmente.
Planejar apoio financeiro.
Flexibilizar a carga horária de trabalho para fins de estudos.
Disponibilizar recursos de infraestrutura adequada.
Desenvolvimento profissional:
Fomentar o desenvolvimento
profissional individual através da oferta
de cursos de especialização (lato
sensu), mestrados e doutorados (stricto
sensu), bem como estimular a
participação em eventos acadêmicos
voltados especificamente para o ensino,
proporcionando assim oportunidades
de aprimoramento contínuo e aquisição
de novos conhecimentos.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
Possibilitar a participação dos profissionais do ensino em
atividades/eventos acadêmicos da área de ensino.
Capacitação do instrutor militar:
oferecer a capacitação para instrutores
que trabalham com formação militar.
Órgão Central e
Elos do SISTENS.
Duas vezes ao
ano.
Não se aplica à UNIFA.
Trilha de capacitação: Estabelecer uma
trilha de capacitação para o instrutor
militar, de maneira que ele atinja as
competências profissionais desejadas
para atuar na formação militar.
Elo do SISTENS.
Até dezembro
de 2026.
Não se aplica à UNIFA.
Capacitação em tecnologia: Fornecer
treinamento regular em tecnologia para
profissionais do ensino, com vistas à
atualização acerca das últimas
ferramentas e aplicativos educacionais,
visando garantir o melhor desempenho
e resultados.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Mapear nas TCA do COMAER cursos que atendam as
necessidades de capacitação e aprimoramento profissional.
Identificar em instituições externas ao COMAER capacitações
que atendam às necessidades de capacitação e treinamento.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
Possibilitar a participação dos profissionais do ensino em
atividades/eventos direcionados às tecnologias aplicadas ao
ensino.
Atender a Diretriz 5.1.5 da
NSCA 37-2/2024 -
“Prestigiar os Profissionais
de Ensino”
Reconhecimento institucional: promo-
ver o reconhecimento institucional dos
profissionais de ensino.
PROADM, SRH,
PRÓ-REITORIAS,
CENTROS E ACS
Anualmente.
Premiar, certificar e elogiar em público, por meio de eventos,
publicações ou cerimônias.
Desenvolvimento profissional: promo-
ver e realizar gestões para oferecer
oportunidades de desenvolvimento
profissional contínuo para os
profissionais do ensino.
PROADM, SRH, VR,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Possibilitar a participação dos profissionais de ensino em
atividades de desenvolvimento profissional (cursos,
workshops, conferências e programas de capacitação).
Atender a Diretriz 5.1.6 da
NSCA 37-2/2024 -
Aperfeiçoar os Processos
Administrativos Relaciona-
dos ao Ensino”
Otimização dos processos: otimizar os
principais processos administrativos
relacionados ao ensino, reduzindo o
tempo e os recursos necessários para
sua execução.
AGOV E SETORES
DA UNIFA
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Mapear os processos que mais entregam valor para a
atividade finalística, utilizando a ferramenta Bizagi ou similar.
Padronização de procedimentos:
Estabelecer procedimentos padroni-
zados para a realização de atividades
administrativas, garantindo consistência
e transparência em todas as etapas do
processo.
AGOV E SETORES
DA UNIFA
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Tornar público e de fácil acesso o mapeamento dos processos
de interesse dos usuários, garantindo consistência e
transparência de suas etapas.
Capacitação de pessoal: Oferecer
treinamento e capacitação aos
profissionais que atuam na
administração educacional, com o fito
de desenvolver habilidades necessárias
para desempenhar suas funções de
forma eficaz.
PROADM, SRH
Anualmente.
Oferecer capacitações específicas para atuação na
administração educacional.
Mapear nas TCA do COMAER cursos que atendam as
necessidades de capacitação e aprimoramento profissional.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
Atender a Diretriz 5.1.9
da NSCA 37-2/2024 -
“Qualificar o efetivo para
atuar nos Cargos e Fun-
ções demandadas pelo
COMAER”
Formação acadêmica: Incentivar a
formação acadêmica em áreas
relevantes para as necessidades do
COMAER.
PROADM, SRH,
AGI, PRÓ-
REITORIAS E
CENTROS
Anualmente.
Identificar a relação existente entre as competências que a
UNIFA possui e as que são desejáveis ou necessárias para
cumprimento dos objetivos e metas institucionais.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770) e
PDP(ICA 40-8)
Capacitação: Promover ações de
capacitação e programas de formação
continuada ao efetivo, de modo a
potencializar a atuação nos diferentes
cargos e funções demandadas pelo
COMAER.
PROADM, SRH,
AGOV E SETORES
DA UNIFA
Anualmente.
Mapear nas TCA do COMAER cursos que atendam as
necessidades de capacitação e aprimoramento profissional.
Identificar em instituições externas ao COMAER capacitações
que atendam às necessidades de capacitação e treinamento.
Fazer uso das possibilidades do PLAMENS (ICA 37-770), PDP
(ICA 40-8) e PLAMTAX (ICA 12-10).
Parcerias com instituições de ensino:
Estabelecer parcerias com instituições
de ensino e pesquisa para promover a
inovação e o desenvolvimento de
tecnologias relevantes para a atuação
do efetivo da FAB.
PROADM, PROEXT,
PROPGP, CENTROS,
AGI.
Anualmente.
Benchmarking.
ANEXO V
QUADRO DE AÇÕES DO EIXO INFRAESTRUTURA
RECOMENDAÇÕES
Por quê?
O quê?
Quem?
Quando?
Como?
Atender a Diretriz 5.1.2
da NSCA 37-2/2024 -
“Assegurar a Infraes-
trutura necessária as
Práticas Educacionais do
COMAER”
Infraestrutura predial: planejar as
demandas de infraestrutura predial em
conformidade com os instrumentos e
normativos de planejamento do
COMAER.
PROADM E SPAT
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Utilizar as Instruções do COMAER: ICA 86-2 Processo de
Planejamento de Infraestrutura (2022);
ICA 85-18 Manutenção Predial (2022); e
ICA 85-1 Plano Diretor(2023). Utilizar o PTA.
Práticas educacionais: promover a
infraestrutura necessária para as
práticas educacionais de simulação,
visando fortalecer a capacidade de
inovação do processo ensino-
aprendizagem.
PROADM, SRT,
SPAT E CEAD
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Observar as normas sistêmicas da DTI.
Prospecção de emendas parlamentares.
Infraestrutura de EAD: promover
investimentos em infraestrutura da EAD
para garantir uma experiência
educacional eficaz, bem como
proporcionar aos discentes e
educadores um ambiente virtual estável
e de alta qualidade.
PROADM, SPAT,
SRT, ACI, SEO,
CEAD E AGOV
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Planejamento orçamentário (ICA 170-2).
ICA 86-2 Processo de Planejamento de Infraestrutura (2022).
Infraestrutura finalística: buscar o
aperfeiçoamento da infraestrutura
finalística de ensino, com o propósito
de tornar o ambiente educacional mais
atrativo para estudantes e professores
e de impactar positivamente o processo
de ensino e aprendizagem.
PROADM, SPAT,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Design Thinking; Benchmark.
Levantar as boas práticas de ensino.
Infraestrutura de apoio: aprimorar a
qualidade e a oferta da infraestrutura
de apoio ao ensino, a partir da atuação
junto às Unidades Apoiadoras, aos
demais Sistemas do COMAER e aos
PROADM, SPAT
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Estreitar canais de comunicação junto aos demais atores
(stakeholders) de apoio.
Órgãos de Direção Setorial.
Infraestrutura predial: Elaborar o Plano
de Manutenção Predial de acordo com
a ICA 85-18 de 2022.
PROADM, SPAT
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Utilizar a ICA 85-18 de 2022 como referência para a
elaboração do Plano.
Priorização de demanda: Estabelecer
uma priorização, segundo o método
GUT (gravidade, urgência e tendência),
entre as obras consideradas finalísticas
e de apoio, a fim de racionalizar o uso
dos recursos.
PROADM, SPAT
Durante a
vigência da
NSCA 37-2.
Consolidar todas as demandas de obras e serviços de
engenharia, das áreas finalísticas e de apoio, aplicando o
método GUT de priorização.
Atender a Diretriz 5.1.3 da
NSCA 37-2/2024 -
Assegurar o Suporte
Tecnológico necessário as
Práticas Educacionais do
COMAER
Acesso a hardware e software: realizar
gestões para ter acesso a hardware e
software adequados às práticas
educacionais.
PROADM, SRT,
PRÓ-REITORIAS E
CENTROS.
Durante a
vigência da
NSCA37-2.
Elaborar plano de aquisição voltado para atender às práticas
educacionais.
Incremento de conteúdo digital:
incentivar e apoiar o desenvolvimento
de conteúdo educacional digital,
incluindo vídeos, simulações, jogos
educativos e recursos interativos, que
possam enriquecer o processo de
ensino e aprendizagem
PROPGP, PROEXT,
CEAD, CID, CEE
Durante a
vigência da
NSCA37-2.
Promover palestras, reuniões e divulgação das boas práticas
implementadas.
ANEXO VI
ORÇAMENTO
FONTES DE CUSTEIO
ELEMENTO DO PDI
AÇÃO ORÇAMENTÁRIA - 21GQ - Funcionamento dos Estabelecimentos de
MATERIAL DE CONSUMO, SERVIÇOS, DIÁRIAS
Ensino Superior Militares do Ministério da Defesa.
MATERIAL PERMANENTE
AQUISIÇÕES DE TI
AÇÃO ORÇAMENTÁRIA - 21GO - Funcionamento das Instituições Científicas,
Tecnológicas e de Inovação do Ministério da Defesa.
PESQUISAS E PROJETOS DE CT&I
AÇÃO EXTRA-ORÇAMENTÁRIA - Royalties, Agências de Fomento, Chamadas
Públicas e Outras Fontes de Financiamento.
PESQUISAS E PROJETOS DE CT&I
ELEMENTO DO PDI
TÍTULO
2025
2026
2027
2028
MATERIAL DE CONSUMO, SERVIÇOS,
DIÁRIAS
GESTÃO ECONOMICO-
FINANCEIRA
R$ 7.351.373,00
R$ 8.086.510,30
R$ 8.895.161,33
R$
9.784.677,46
MATERIAL PERMANENTE
PLANOS DE INVESTIMENTOS
R$ 1.000.000,00
R$ 1.100.000,00
R$ 1.210.000,00
R$
1.331.000,00
AQUISIÇÕES DE TI
PLANOS DE INVESTIMENTOS
R$ 800.000,00
R$ 880.000,00
R$ 968.000,00
R$
1.064.800,00
PESQUISAS E PROJETOS DE CT&I
PLANOS DE INVESTIMENTOS
R$ 5.000.000,00
R$ 6.000.000,00
R$ 12.500.000,00
R$
5.000.000,00
ANEXO VII
GESTÃO DE RISCO
PLANO DE GESTÃO DE RISCOS (PCA 37-20/2025)
Identificação de Eventos de Riscos
Categorização do Risco
Resposta ao Risco
Responsável
SETOR
Subprocesso/
Atividade
Eventos de Risco
Causas
Efeitos/Consequências
Impacto
Probabilidade
Nível de
Risco
(Impacto x
Prob)
Possíveis Respostas
Responsável
Implementação
AGOV
Projeto de
Gestão de
Risco da 0M
Análise equivocada
dos riscos dos
processos
1. Excesso de
subjetividade 2. Confusão
entre eventos, suas causas
e consequências; 3.
Deficiente organização dos
dados dos processos
administrativos; 4.
Processos mapeados
incorretamente; e 5.
Análise de riscos de
processos irrelevantes
1. Supervalorização
de riscos não tão
importantes ou
desconsideração de
riscos graves; 2.
Falta de tratamento
das verdadeiras
causas dos riscos; 3.
Falta de consciência
dos verdadeiros
riscos
2
5
Risco Alto
(10)
Reduzir: 1. Passar a
utilizar os processos
mapeados como
requisito para a
análise do risco; 2.
Passar a utilizar a
planilha
documentadora de
gestão de riscos
para o
aprimoramento
desses processos.
Chefe da AGOV
PROPGP
Implantação
de Sistema
Acadêmico
para gerencia-
mento de
dados
acadêmicos
dos Programas
de Pós-
graduação
Stricto Sensu
Ausência de
Sistema de
Gerenciamento de
Informações
Acadêmicas para
gestão dos
Programas de Pós-
graduação Stricto
Sensu
1) Informações de
cadastro de docentes e
discentes gerenciadas em
Rede; 2) Gestão de dados
de rotina em planilhas e
drives gratuitos; 3)
Retrabalho; 4) Erros de
lançamento; 5) Elevado
H/h despendido da equipe
técnica para levantamento
e conferência de dados de
rotina.
1) Segurança nas
informações;
2)Aumento da
produtividade, 3)
Celeridade nas
respostas às
consultas
institucionais; e 4)
Maior assertividade
no controle de
dados.
4
4
Risco
Crítico
(16)
Aceitar: 1. Utilizar
como único
instrumento de
gerenciamento
administrativo/acad
êmico sem a
interferência de
ferramentas
paralelas.
Pró-Reitor de
Pós-graduação
ACI
Contratos de
serviços
continuados
1. Atraso no
pagamento de NF.;
2. Perda do prazo
para renovação
contratual.
1. Perda de prazo para
inserção da NF no SILOMS;
2. Não controlar os prazos
para realização do
processo de renovação
contratual.
1. Pagamento de
multa; 2.
Encerramento do
contrato.
4
2
Risco Alto
(8)
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Planejar reuniões e
palestras para
orientar as
comissões quanto
aos procedimentos
dos contratos.
2. Acompanhar o
andamento dos
contratos por meio
da reunião de
Prestação de Contas
mensal.
Chefe da ACI
ACI
Prestação de
Contas
1. Falta de envio de
informações dos
demais setores; 2.
Envio de
informações
erradas pelos
agentes da
administração da
OM.
1. Erro de gestão dos
Agentes da Administração
1. Descontrole dos
processos e da
gestão
administrativa da
OM.
3
2
Risco
Moderado
(6)
Aceitar: 1. Indica
que o risco inerente
já está dentro da
tolerância a risco.
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Planejar palestras
para orientar quanto
aos procedimentos
relativos à
confecção e envio
das Prestações de
Contas.
Chefe da ACI
ACI
Novos
processos e
pagamento de
NF diversas
1. Atraso na
elaboração e
inserção de
documentos no
SILOMS; 2. Atraso
no pagamento de
NF.
1. Erro de gestão dos
Agentes da Administração;
2.Perda de prazo para
inserção da NF no SILOMS
1. Não realizar a
aquisição /
contratação; 2.
Pagamento de
multa.
4
2
Risco Alto
(8)
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Coordenar com a
SEO o planejamento
de reuniões e
palestras com as
comissões de
planejamento o
recebimento sobre
os procedimentos
dos novos
processos.
2. Coordenar o
andamento dos
processos com a
SEO.
Chefe da ACI
CI
Cursos
Intensivos em
Idiomas,
Línguas
Portuguesa,
Inglesa e
Espanhola
1) Falta de
professores
qualificados para
ministrar as aulas;
2) Falta de
materiais didáticos;
3) Falta de
interesse dos
alunos para realizar
os cursos; e 4) Falta
de apoio das
organizações de
origem dos alunos.
1) Falta de contratação de
docentes qualificados; 2)
Falta de recursos
financeiros; 3) Aulas
desinteressantes; e 4)
Instituições não valorizam
a importância do
aprendizado de idiomas.
1) Oferta de vagas
insuficiente para
atender a demanda;
2) Alunos não se
engajam nas aulas;
3) Alunos não
procuram e/ou
abandonam o
curso; e 4) Alunos
não têm motivação
para aprender.
4
5
Risco
Crítico
(20)
Reduzir: 1) Investir
na contratação de
professores
qualificados; 2)
Fornecer materiais
didáticos de
qualidade; 3)
Desenvolver aulas
interessantes e
envolventes; e 4)
Sensibilizar as
instituições sobre a
importância do
aprendizado de
idiomas.
Chefe do CID
CI
Testes de
Proficiência
em Idiomas
Estrangeiros,
Línguas
Inglesa e
Espanhola
1) Falta de
professores
qualificados para
elaborar/corrigir os
testes; 2) Falta de
testes
modernos/atualiza
dos; 3)
Inadequação dos
testes ao público-
alvo; 4) Falhas na
elaboração,
aplicação e
correção dos
testes; e 5) Fraude
na elaboração,
aplicação e
correção dos
testes.
1) Falta de contratação de
docentes qualificados; 2)
Falta de recursos
financeiros para aquisição
de novos testes; 3) Falta
de especialistas
qualificados na elaboração
de testes; 4) Falta de
testes-piloto para
identificar e corrigir
possíveis erros ou
imprecisões; e 5) Falta de
processos de segurança
para evitar fraudes.
1) Oferta de testes
insuficiente; 2)
Avaliados não
valorizam os testes;
3) O teste pode não
avaliar
adequadamente o
nível de proficiência
dos candidatos; 4)
O teste pode conter
erros ou
imprecisões, o que
pode levar a
resultados
imprecisos; e 5) O
teste pode ser
fraudado, o que
pode levar a
resultados
invalidados.
3
4
Risco Alto
(12)
Reduzir: 1) Investir
na contratação de
professores
qualificados; 2)
Adquirir novos
testes
modernos/atualiza-
dos; 3) Identificar as
necessidades de
capacitação de
especialistas para
elaboração de
testes; 4) Realizar
testes-piloto para
identificar possíveis
erros ou
imprecisões; e 5)
Estabelecer um
processo de
identificação de
fraudes.
Chefe do CID
PROFESP
Governança
do Programa
Forças no
Esporte
Restrição de
Dotação
Orçamentária
(Programa 6011
Cooperação com
Desenvolvimento
Nacional, Ação
20IG)
1. Não houve destinação
de Emenda Parlamentar
destinada a Créditos para
funcionamento do
Programa; 2. Não houve
descentralização de
créditos por parte do
governo federal.
1. Ausência de crédito
de alimentação
inviabiliza o início e a
retomada das
atividades do
Programa. 2. Ausência
de crédito para
aquisição de material
esportivo e uniformes
pode restringir
parcialmente o início
e a retomada das
atividades do
Programa. 3. Ausência
de crédito para
aquisição de material
permanente pode
restringir as
possibilidades das
atividades a serem
desenvolvidas com os
beneficiários. 4.
Ausência de créditos
para a manutenção e
conservação das
instalações impacta
na ambiência dos
espaços educacionais
e na disponibilidade
das instalações para o
desenvolvimento das
atividades planejadas.
5. Ausência de
créditos inviabiliza ou
limita e restringe o
alcance e a extensão
do Programa, com
base nos pressupostos
previstos na DCA
163-1/2022 e ICA 163-
3/2022.
5
5
Risco
Crítico
(25)
Evitar: 1. Solicitação
do provento
orçamentário de
créditos. 2.
Solicitação de
liberação de
Emenda
Parlamentar
aprovada com
destinação à UNIFA.
Coordenador do
Núcleo
PROFESP
Gestão do
Programa
Forças no
Esporte
Dotação
insuficiente de
efetivo orgânico e
voluntário
1. Inexistência de dotação
ou alocação de efetivo
orgânico, do Serviço Ativo
ou em PTTC, por parte da
Administração. 2.Ausência
de voluntários para
atuarem no Programa.
Impossibilidade de
execução das
atividades
operacionais,
administrativas e
educacionais do
Programa.
4
3
Risco Alto
(12)
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Reporte anual das
necessidades de
dotação de pessoal à
SRH UNIFA e busca
permanente de
voluntários junto à
GUARNAE AF.
Coordenador do
Núcleo
SEO
Diárias e
FISPAS
1. Solicitação de
pagamento de
Ordem de
Serviço/FISPA por
parte do setor
solicitante e não
existência de
Crédito para
realizar a aquisição.
1. Realização de missões
não planejadas para o
Exercício;
Missões não
realizadas,
solicitação de
passagens não
atendidas podendo,
assim,
comprometer a
atividade fim da
Universidade da
Força Aérea;
3
2
Risco
Moderado
(6)
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Pagamento de
diárias lançadas nas
OS, através do
lançamento no
SCDP. 2. Solicitação
de compra de
passagens aéreas.
Chefe da SEO
SEO
Processos
licitatórios
1. Solicitação de
início de processo
de
aquisição/contrata-
ção próximo a data
prevista para
execução. 2.
Solicitação de início
de processo de
aquisição/contrata-
ção sem prévia
previsão no
Planejamento
Anual.
1. Solicitação de início de
processo de
aquisição/contratação não
planejadas para o
Exercício; 2. Solicitação de
início de processo de
aquisição/contratação não
planejadas para o
Exercício;
Aquisições e
contratações não
realizadas,
podendo, assim,
comprometer a
atividade fim da
Universidade da
Força Aérea;
4
3
Risco Alto
(12)
Reduzir: 1.
Solicitação de início
de processo de
aquisição/contrata-
ção próximo a data
prevista para
execução e/ou sem
prévia previsão no
Planejamento Anual.
Chefe da SEO
SEO
Aquisição de
Material e
Contratação
de Serviços
1. Solicitação de
Aquisição de
Material/Serviço
por parte do setor
solicitante e não
existência de
Crédito para
realizar a aquisição.
2. Solicitação de
Aquisição de
Material/Serviço
por parte do setor
solicitante e não
existência de ATA
contendo o item
solicitado.
1. Solicitações de
Aquisição
Material/Serviços não
Planejados para o
Exercício; 2. Inexistência
de ATA Homologada
contendo o objeto
solicitado.
Manutenções não
realizadas,
aquisição de
material não
atendidos podendo,
assim,
comprometer a
atividade fim da
Universidade da
Força Aérea;
3
3
Risco Alto
(9)
Compartilhar ou
Transferir: 1.
Solicitações de
Aquisição
Material/Serviços
não Planejados para
o Exercício; 2.
Inexistência de ATA
Homologada
contendo o objeto
solicitado.
Chefe da SEO
SEO
Restos a Pagar
1. Montante de
restos a pagar
anual
1. Montante de Crédito
recebido próximo a data
de encerramento de
exercício de 2023.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Reduzir: 1.Execução
de crédito disponível
com margem para
liquidação e
pagamento dentro
do exercício
Chefe da SEO
SPAT
Execução de
reparos e
serviços
elétricos de
baixa tensão
1) Choque elétrico;
2) queda de altura.
1) Falta de equipamento
de proteção e/ou
ferramentas apropriadas;
2) Falta de cursos de
reciclagem e atualização
profissional; 3) Instalações
e cabeamentos antigos e
mal preservados.
1) Acidente de
trabalho com
resultado lesão
leve/moderada; 2)
Acidente de
trabalho com
resultado lesão
grave ou morte; 3)
Indisponibilidade do
profissional e queda
do rendimento do
setor
4
2
Risco Alto
(8)
Reduzir: 1) Aquisição
de EPI e ferramental
apropriado ao tipo
de trabalho
realizado; 2)
Realização de cursos
de atualização e
capacitação técnico-
profissional para os
militares que lidam
com eletricidade; 3)
Estabelecer
procedimentos
formais de
segurança no
trabalho.
Chefe da SPAT
SPAT
Execução/sup
ervisão de
serviços
elétricos de
alta tensão
Choque elétrico;
1) Falta de equipamento
de proteção e/ou
ferramentas apropriadas;
2) Falta de cursos de
reciclagem e atualização
profissional; 3) Instalações
subestações antigas e mal
preservadas.
1) Acidente de
trabalho com
resultado lesão
grave ou morte;
4
3
Risco Alto
(12)
Evitar: 1) Aquisição
de EPI e ferramental
apropriado ao tipo
de trabalho
realizado; 2)
Realização de cursos
de atualização e
capacitação técnico-
profissional para os
militares que lidam
com eletricidade; 3)
Estabelecer
procedimentos
formais de
segurança no
trabalho.
Chefe da SPAT
SPAT
Execução de
serviços de
manutenção
em alvenaria e
serviços gerais
de limpeza e
conservação
1) Queda de
escada/altura; 2)
Inalação de
poeira/gases
tóxicos; 3)
Ferimento com
ferramentas
pesadas;
1) Falta de equipamento
de proteção e/ou
ferramentas apropriadas;
2) Falta de cursos de
capacitação e atualização
profissional; 3) Ausência
de profissionais da área.
1) Acidente de
trabalho com
resultado lesão
leve/moderada; 2)
Indisponibilidade do
profissional e queda
do rendimento do
setor
2
2
Risco
Moderado
(4)
Reduzir: 1) Aquisição
de EPI e ferramental
apropriado ao tipo
de trabalho
realizado; 2)
Realização de cursos
de atualização e
capacitação técnico-
profissional para os
militares que lidam
com serviços de
alvenaria ou serviços
gerais; 3)
Estabelecer
procedimentos
formais de
segurança no
trabalho.
Chefe da SPAT
SPAT
Planejamen-
to, projeto,
orçamento,
cálculo e
fiscalização
em obras ou
serviços de
engenharia
Erros nos
planejamentos, nos
cálculos ou falha na
fiscalização
1) Excesso de carga de
trabalho para o único
engenheiro da OM; 2)
Militar requisitado
diariamente para muitas
tarefas administrativas,
gerando distrações e
interrupções frequentes
nos trabalhos de alta
demanda intelectual e que
precisam de foco/atenção.
1) Problemas e
incorreções nas
requisições de
serviços de
engenharia, nos
projetos de obras
ou relatórios; 2)
Falhas nas
fiscalizações das
obras realizadas por
empresas
terceirizadas; 3)
Burnout, estresse
mental,
desmotivação e
evasão de
profissional
qualificado.
3
2
Risco
Moderado
(6)
Reduzir: 1)
Recrutamento de
mais um Oficial
engenheiro; 2)
Alternativamente,
recrutamento de um
Oficial ou Graduado
especialista em
administração para
ficar dedicado às
tarefas
administrativas
relativas aos
serviços de
engenharia.
Chefe da SPAT
SPAT
Gestão e
operação dos
auditórios da
UNIFA
Falha nos
equipamentos de
áudio/vídeo dos
auditórios durante
eventos ou
instruções
Falta de manutenção
preventiva e/ou reposição
antecipada dos
equipamentos eletro-
eletrônicos e dos
geradores de energia
elétrica.
1) Interrupção ou
paralisação nos
eventos/instruções;
2) Transtornos
administrativos; 3)
Projeção negativa
da imagem da
UNIFA e da FAB.
3
2
Risco
Moderado
(6)
Reduzir: 1) Adquirir
novos projetores de
imagem para os
auditórios; 2)
Adquirir “no-breaks”
maiores para melhor
suportar a carga
elétrica dos
equipamentos; 3)
Reparo emergencial
dos geradores que
alimentam os
auditórios; 4)
Confeccionar e
executar um plano
permanente de
manutenção e
reposição dos
equipamentos ao
longo dos anos.
Chefe da SPAT
STI
Substituir
computado-
res do parque
computacio-
nal da UNIFA.
Falta de créditos
para aquisição dos
computadores
Solicitações de aquisição
de material não
planejados para o
exercício.
Aquisições e
contratações não
realizadas,
podendo, assim,
comprometer a
atividade
acadêmica
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir: Sempre
incluir no PTA e nos
demais documentos
de planejamento da
UNIFA, a
necessidade de
materiais.
Chefe da STI
STI
Substituir e
instalar os
equipamen-
tos de “Acess
Point” (AP)
com o
objetivo de
ampliar a rede
WI-FI do
campus.
Falta ou existência
de ATA contendo o
item solicitado.
Aquisição de material não
planejada para o exercício.
Redução da
capacidade de
acesso via internet
para pesquisa de
docentes e
discentes no
campus.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Reduzir: Sempre
incluir no PTA e nos
demais documentos
de planejamento da
UNIFA, a
necessidade de
materiais para
realizar os trabalhos
da UNIFA.
Chefe da STI
STI
Atualizar e
instalar
licenças de
software
Falta ou existência
de ATA contendo o
item solicitado.
Não realização de licitação
pelo CELOG contendo o
objeto solicitado.
Falta de software
necessários para
execução de tarefas
acadêmicas ou
administrativas.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir: Sempre
incluir no PTA e nos
demais documentos
de planejamento da
UNIFA, a
necessidade de
software.
Chefe da STI
AGI
Implementar o
projeto de
CT&I: LSC
Possibilidade de
não aprovação do
projeto
1. Excesso de
subjetividade 2. Confusão
entre eventos, suas causas
e consequências 3.
Deficiente organização dos
dados dos processos
administrativos 4.
Processos mapeados
incorretamente
1. Tempo e esforços
dedicados durante
o período de
elaboração do
projeto em vão
2. Falta de
tratamento das
verdadeiras causas
dos riscos 3. Falta
de consciência dos
verdadeiros riscos
1
3
Risco
Pequeno
(3)
Compartilhar ou
transferir: 1. Passar
a utilizar os
processos mapeados
como requisito para
a análise do risco. 2.
Passar a utilizar a
planilha
documentadora de
gestão de riscos
para o
aprimoramento
desses processos.
Chefe da AGI
CEAD
Criação de
Cursos e
Programas
EAD
Análise quanto às
possibilidades de
riscos no processo
de criação dos
cursos e programas
EAD
1. Falta dos normativos
sobre o curso ou
programa. 2. Atrasos nas
entregas dos conteúdos
pelas Organizações de
Ensino. 3. Modificações
inopinadas solicitadas pela
Organização de Ensino. 4.
Dificuldades de ordem
técnica quanto à operação
do ambiente virtual de
aprendizagem
1. Ausência de
segurança legal do
curso ou programa.
2. Não
cumprimento do
cronograma de
produção. 3.
Ajustes no
conteúdo fora do
cronograma de
elaboração 4.
Comprometimento
do andamento
determinado no
cronograma de
trabalhos.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Compartilhar ou
transferir: 1. Manter
a utilização dos
protocolos
determinados pela
NPA de produção. 2.
Acompanhar os
tempos e
movimentos do
processo de
produção, com
atenção ao
cronograma de
trabalho.
Chefe do CEAD
CEAD
Atualização de
cursos e
programas
EAD
Análise quanto às
possibilidades de
riscos no processo
de atualização dos
cursos e programas
EAD
1. Atrasos nas entregas
dos conteúdos pelas
Organizações de Ensino. 2.
Modificações inopinadas
solicitadas pela
Organização de Ensino. 3.
Dificuldades de ordem
técnica quanto à operação
do ambiente virtual de
aprendizagem.
1. Não
cumprimento do
cronograma de
produção. 2.
Ajustes no
conteúdo fora do
cronograma de
elaboração, com
risco de atraso. 3.
Comprometimento
do andamento
determinado no
cronograma de
trabalhos.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Compartilhar ou
transferir: 1. Manter
interações com a
Coordenaria de
Revisão, quanto ao
pedido de
atualização. 2.
Efetuar a revisão
com o
acompanhamento
do coordenador do
curso, atento ao
cronograma.
Chefe do CEAD
CEAD
Acompanham
ento cursos e
programas
EAD
Análise quanto às
possibilidades de
riscos no processo
de
acompanhamento
de cursos e
programas em EAD
1.Efetividade quanto ao
acompanhamento no
ambiente virtual de
aprendizagem. 2.
Efetividade nos ajustes
técnicos durante o
decorrer do curso ou
programa. 3. Manutenção
do repositório de cursos e
programas.
1. Possibilidade de
comprometimento
do cronograma do
curso. 2.
Comprometimento
da operação das
ferramentas
educacionais.
3.Perda dos
arquivos e
ferramentas
educacionais.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Compartilhar ou
transferir: 1. Manter
interação com a
Coordenaria
Tecnologia. 2. Atuar
com pronta resposta
junto ao
coordenador do
curso.
Chefe do CEAD
CEAD
Revisão de
cursos EAD
Análise quanto às
possibilidades de
riscos no processo
de revisão de
cursos em EAD
1. Efetividade quanto à
aplicação do processo
revisional. 2. Omissão da
Organização de Ensino
quanto ao fornecimento
dos dados para o relatório
de revisão. 3.
Consolidação dos dados
para o relatório de
revisão.
1. Perda de dados
inerentes à revisão
do conteúdo. 2.
Falta de dados para
o relatório de
revisão do curso ou
programa. 3. Perda
dos dados
necessários ao
relatório de revisão.
2
3
Risco
Moderado
(6)
Compartilhar ou
transferir: 1.
Acompanhar o
processo de
atualização, quanto
às revisões
propostas. 2. Ater-se
aos termos dos
relatórios dos
cursos, em todas as
fases da revisão e
junto à Organização
de Ensino.
Chefe do CEAD
PROAPE
Planejar,
coordenar e
executar os
processos
técnicos e
administrati-
vos referentes
à Editora,
visando à
editoração,
publicação e
divulgação de
livros, revistas,
jornais e
outras
publicações de
interesse da
UNIFA.
Não pagamento de
anuidades e taxas
necessárias, como
DOI e ISBN, por
exemplo.
1. Demora no andamento
dos processos
administrativos para a
execução dos pagamentos
necessários.
2. Falta de verba destinada
para a ação;
1) Perda de
pontuação na
CAPES para a
Revista da UNIFA 2)
Demora no
lançamento de e-
books produzidos
pela Editora UNIFA
3) Perda da
capacidade em
atrair autores para
publicar na Revista
da UNIFA 4) Menor
rastreabilidade dos
artigos publicados
pela Revista da
UNIFA nas bases de
dados nacionais e
internacionais.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir: 1.
Continuar a realizar
os processos
necessários para
pagamento de taxas
e anuidades
necessárias e
realizar o
acompanhamento
junto à SEO e
demais setores
necessários.
2. Sempre incluir no
PTA e nos demais
documentos de
planejamento da
UNIFA, a
necessidade de
pagamento de taxas
e anuidades no que
concerne às
atividades da
PROAPE em suas
coordenadorias.
Pró-Reitor de
Apoio à Pesquisa
e ao Ensino
PROAPE
Planejar,
coordenar e
executar os
processos
técnicos e
administrativo
s referentes à
Biblioteca,
visando
proporcionar
o acesso
informacio-nal
técnico,
científico e
cultural às
atividades de
ensino,
pesquisa e
extensão.
Não contratar
empresa para
higienização/restau
ração de 16500
itens bibliográficos
1. Demora no andamento
dos processos
administrativos para a
execução dos pagamentos
necessários;
2. Falta de verba destinada
para a ação; e
3. Dificuldade de
encontrar empresa
realmente capacitada para
realizar as ações de
higienização e
restauração;
1) Deteriorização do
acervo físico da
Biblioteca da
UNIFA.
3
4
Risco Alto
(12)
Reduzir: 1. Continuar a
buscar empresas
especializadas e
capacitadas a executar
o serviço.
2. Sempre incluir no
PTA e nos demais
documentos de
planejamento da
UNIFA, a necessidade
de contratação de
empresa capacitada
para realizar a
higienização e
restauração do acervo
da Biblioteca da
UNIFA.
Pró-Reitor de
Apoio à Pesquisa
e ao Ensino
PROAPE
Planejar,
coordenar e
executar os
processos
técnicos e
administrati-
vos referentes
à Biblioteca,
visando
proporcionar
o acesso
informacio-nal
técnico,
científico e
cultural às
atividades de
ensino,
pesquisa e
extensão.
Não adquirir uma
biblioteca digital e
não comprar livros
atualizados
constantes nas
bibliografias dos
cursos ministrados
pela ECEMAR,
EAOAR e cursos da
Pós-graduação da
UNIFA
1. Demora no andamento
dos processos
administrativos para a
execução dos pagamentos
necessários; E
2. Falta de verba destinada
para a ação;
Suporte
bibliográfico
reduzido para as
atividades
acadêmicas
realizadas no
Campus
3
4
Risco Alto
(12)
Reduzir: 1. Realizar os
processos necessários
para a aquisição de
uma biblioteca digital
e aquisição de livros
constantes nas
bibliografias dos cursos
ministrados pela
ECEMAR, EAOAR e
cursos da Pós-
graduação da UNIFA.
2. Sempre incluir no
PTA e nos demais
documentos de
planejamento da
UNIFA, a necessidade
de pagamento de
taxas e anuidades no
que concerne às
atividades da PROAPE
em suas
coordenadorias.
Pró-Reitor de
Apoio à Pesquisa
e ao Ensino
CEE
Gerir grupo
pesquisa do
LSC
1)Falta de pessoal;
2)Falta de
pesquisadores e
3)Falta de estrutura
e recursos para
pesquisa.
1) Número reduzido de
efetivo no CEE;
2)Indisponibilidade de
agenda de pesquisadores
Não realização das
pesquisas /
Redução das
pesquisas do
LSC/CEE da UNIFA.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir: Criação de
relatórios
periódicos, de fácil
acesso e exposição
das soluções para
minimizar os efeitos
na redução das
pesquisas.
Chefe do CEE
CEE
Realização de
quatro
eventos
acadêmicos,
sendo duas
jornadas com
um dia e dois
seminários
com dois dias),
preferencialm
ente
presenciais,
em parceria
com
Instituições de
Ensino/pes-
quisa/inova-
ção civis e
militares
1)Falta de pessoal;
2)Falta de
palestrantes; e
3)Falta de estrutura
para os eventos
1) Número reduzido de
efetivo no CEE;
2)Indisponibilidade de
agenda de palestrantes
e/ou restrição
orçamentária para
deslocamento de
palestrantes externos, e 3)
Precariedade de auditórios
para os eventos dentro ou
fora da UNIFA.
Não realização dos
eventos /
Impossibilidade de
realização do
evento / Redução
da qualidade das
pesquisas do
LSC/CEE da UNIFA.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir:
Recompletamento
de pessoal,
composição de
palestrantes com
membros do corpo
docente da UNIFA
capacitado para
atividade definida.
Transformar o
evento em virtual.
Chefe do CEE
CEE
Promover a
elaboração e
divulgação dos
Anais dos
eventos
acadêmicos e
demais
produções,
como forma
de divulgar o
conhecimen-
to científico
produzido no
campus,
preferencialm
ente em mídia
eletrônica
1)Falta de
acompanhamento.
Não exposição de
relatórios sobre os
problemas para produção
mínima esperada no ano
pelo CMT da UNIFA.
Dificuldade em
saber como está se
desenrolando o
andamento do
serviço e a
deterioração da
excelência na
pronta resposta do
setor.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir ou
transferir: Criação
de relatórios
periódicos, de fácil
acesso e exposição
das soluções para
minimizar os efeitos
na redução das
publicações das
pesquisas.
Chefe do CEE
PROEXT
Realização de
Cursos
Presencial e
EaD
(extensão)
1)Falta de pessoal;
2)Falta de
Instrutores; e
3)Falta de infra-
estrutura para as
aulas
1) Redução do efetivo na
Extensão;
2)Indisponibilidade de
agenda do instrutor e/ou
restrição orçamentária
para deslocamento de
instrutores externos, e 3)
Precariedade de
auditórios, salas e
laboratórios para as aulas,
por não ter estrutura
própria.
Não realização dos
cursos /
Impossibilidade de
atendimento de
novas demandas;
Sobrecarga de aulas
por instrutor/
Composição do
corpo docente com
instrutores sem
expertise / Redução
da qualidade do
ensino.
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir:
Recompletamento
recorrente de
pessoal, composição
do corpo docente
capacitado por
localidade e
estrutura física
definida.
Pró-Reitor de
Extensão e
Cooperação
PROEXT
Acompanham
ento da
vigência dos
acordos
(Coopera-ção)
1)Falta de
acompanhamento
dos acordos
(Cooperação) e 2)
Falta de Pessoal
capacitado(Cooper
ação)
Não exposição de
relatórios sobre o
desenrolar dos acordos e
seus produtos; e Número
mínimo de efetivo
capacitado nos trâmites
processuias de
Cooperação.
Dificuldade em
saber como está se
desenrolando o
andamento do
produto dos
acordos vigentes; e
no caso de um
acometimento, de
qualquer ordem,
em um de seus
membros, pode
levar à deterioração
da excelência e da
pronta resposta do
setor.
3
3
Risco Alto
(9)
Compartilhar ou
transferir: Criação
de relatórios
periódicos, de fácil
acesso e exposição
dos produtos
alcançados pelo
acordo, e
composição e
treinamento do
pessoal e setor
Pró-Reitor de
Extensão e
Cooperação
SECAC
Gerenciament
o de dados e
informações
de discentes e
de docentes
com
elaboração de
documentos
de registro
acadêmico
Insegurança das
informações com
aumento da
probabilidade de
erros
1. Utilização de softwares
online gratuitos
(precariedade na
organização e controle de
dados); 2. Consumo
elevado de tempo para
conferir informações e
elaborar documentos
1. Falhas ao emitir
documentos; 2.
Necessidade de
homem-hora maior
do que a
quantidade
disponível no setor
4
3
Risco Alto
(12)
Compartilhar ou
transferir: Adquirir
Sistema Acadêmico
para gerenciamento
de dados
Vice-Reitor;
Chefe da SRT;
Chefe da SECAC
AGI
Acompanham
ento de
chamadas
públicas para
financiamen-
to de projetos
de CT&I
Perda de prazos
Conformidade de
documentos e falta de
projetos
Perda de recursos
financeiros para a
UNIFA (ICT)
3
3
Risco Alto
(9)
Reduzir: Estudar os
editais; Incentivo
aos projetos de CT&I
Chefe da AGI
PROPGP
Aquisição de
recursos
humanos na
área
pedagógica e
administrati-
va
Rotatividade de
militares
temporários nas
funções inerentes
às atividades
técnico-
pedagógicas
serviço temporário.
Falta chegar novo
substituto.
solução de
continuidade nas
atividades
pedagógicas.
4
4
Risco
Crítico
(16)
Reduzir: 1
Controlar os prazos
de contrato
temporário; 2
Estudo de
viabilidade para
ampliação de vagas
junto a SRH; 3
Ampliação de
vagas/contratação
para apoio ao
PPGEM.
Pró-Reitor de
Pós-graduação