MINISTÉRIO
DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL
DO PESSOAL
PORTARIA
COMGEP Nº 484/3SC2, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025.
Aprova a
edição do “Projeto Pedagógico de Curso para o Curso de Capacitação em Educação
Financeira (CAEF)”, ICA 37-1029.
O COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL,
usando da atribuição que lhe confere o art. 7º, inciso VII, do Regulamento do
Comando-Geral do Pessoal, aprovado pela Portaria nº 2.103/GC3, de 3 de dezembro
de 2019, resolve:
Art. 1º Aprovar a ICA
37-1029 que estabelece o “Projeto Pedagógico de Curso para o Curso de
Capacitação em Educação Financeira (CAEF)”, na forma dos anexos I, II, III, IV, V e
VI.
Art. 2º Esta portaria
entra em vigor no dia 3 de março de 2025.
Ten
Brig Ar RICARDO REIS TAVARES
Comandante-Geral
do Pessoal
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL
DO PESSOAL
ENSINO
ICA 37-1029 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA
(CAEF) 2025
ANEXO I
PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA
|
Art. |
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................. |
1º/2º |
CAPÍTULO
II - APRESENTAÇÃO................................................................….................. |
3º/10 |
Seção
I - Tutoria.................................…....................................................................... |
4º |
Seção
II - Mediação didática
pedagógica..........................................…........................ |
5º |
Seção
III - Infraestrutura do Curso............................................................................... |
6º |
Seção
IV - Objetivo
geral.............................................................................................. |
7º |
Seção
V - Objetivo específico....................................................................................... |
8º |
Seção
VI - Formas de Ingresso..................................................................................... |
9º |
Seção
VII - Base Legal do
Curso................................................................................... |
10 |
CAPÍTULO
III - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.......................................................... |
11/12 |
CAPÍTULO IV - ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS........... |
13/16 |
Seção I - IEAD.............................................................................................................. |
13/15 |
Seção II - SISESO.............................................................................................................. |
16 |
CAPÍTULO
V - DISPOSIÇÕES FINAIS.............................................................................. |
17/18 |
CAPÍTULO I
Art. 1º Esta Instrução tem por finalidade estabelecer o
Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para o Curso de Capacitação em Educação Financeira(CAEF), sob a responsabilidade do Sistema de Serviço Social (SISESO), subordinado a Diretoria
de Administração do Pessoal (DIRAP).
Art. 2º Para fins desta portaria foram
desenvolvidos os seguintes anexos:
a)
Anexo I -
Disposições Preliminares, Apresentação, Avaliação da Aprendizagem, Atribuições
Administrativas, Técnicas e Pedagógicas, Disposições Finais;
b)
Anexo II -
Conceituações;
c)
Anexo III -
Dados de Identificação do Curso;
d)
Anexo IV -
Siglas e abreviaturas;
e)
Anexo V -
Ementário;
f)
Anexo VI -
Matriz Curricular.
CAPÍTULO II
Art. 3º O CAEF está pautado em processos que
possibilitem a autonomia do estudante, as práticas inovadoras, metodologias
ativas e a aprendizagem significativa. O protagonismo do estudante deve ser privilegiado
e o tutor tem o papel de mediador das trilhas de aprendizagens. A interação
deverá, preferencialmente, ser a base para a troca de saberes e construção do
conhecimento, tanto na área técnica, quanto na área do profissional militar,
possibilitando o desenvolvimento das competências esperadas, de acordo com as
necessidades detectadas, e/ou o que é desejado para o futuro.
§ 1º O CAEF deve buscar a organização do processo
de ensino-aprendizagem, de modo que seja possível desenvolver as competências
necessárias à atuação militar, integrando conhecimentos, habilidades e
atitudes. Além disso, deve primar pela
organização de conteúdos e disciplinas, de modo que assumam papéis integrados e
interdisciplinares no desenvolvimento de competências complexas requeridas para
o desempenho profissional do militar.
§ 2º Tutores e Alunos devem ser parceiros nas trilhas de
capacitação na construção de competências necessárias às atividades
institucionais da FAB. O conteúdo educacional não deve ser considerado um fim
em si mesmo, mas um meio para se alcançar um conhecimento significativo e
responsivo, de acordo com os propósitos da FAB.
§ 3º O projeto pedagógico visa a viabilização do
referido curso à distância, com seus conteúdos flexíveis, garantindo coerência
plena com as concepções metodológicas do contexto de formação.
§ 4º O projeto pedagógico do curso CAEF deve ter
coerência com as concepções teórica e metodológica de cada contexto de formação.
Seção I
Tutoria
Art. 4º Tutoria é um sistema de mediação
pedagógica composta pela supervisão tutorial exercida pelo(s) coordenador (es)
do programa em EAD e pelos tutores. Ela pode ser reativa ou ativa, dependendo
da abordagem metodológica e conceitual desenvolvida no desenho educacional do
curso, disciplina, unidade ou subunidade em foco.
§ 1º O tutor deve ser compreendido como o mediador
do conhecimento que atua ativamente no
gerenciamento dos conteúdos no ambiente virtual de aprendizagem e tem
fundamental importância no processo educacional.
§ 2º O tutor deve propiciar provocações e
situações que permitam ao estudante experiências de aprendizagem significativa,
ao desenvolver suas atividades nas áreas social, técnica, gerencial e
pedagógica. Suas atividades estão relacionadas à promoção da construção
coletiva do conhecimento; a esclarecimentos relacionados à utilização do
ambiente virtual de aprendizagem; ao direcionamento dos estudantes nas tarefas
propostas, dirimindo dúvidas relacionadas aos conteúdos, prazos, trabalhos
entre outros, que se fizerem necessários, de acordo com o projeto pedagógico do
curso.
§ 3º O tutor deve primar pelo desenvolvimento da
EAD conforme objetivos previstos no projeto pedagógico, buscando realizar um
trabalho didático-pedagógico integrado e interdisciplinar, com a utilização de
situações-problema voltadas para a realidade do profissional militar, de modo a
prepará-lo para cenários complexos e de incerteza próprios do mundo
contemporâneo.
§ 4º Os tutores serão, preferencialmente,
assistentes sociais do COMAER e militares da ativa com especialização ou
experiência profissional na temática.
Seção II
Mediação didática pedagógica
Art. 5º A mediação do CAEF é realizada pelo SISESO
e deverá ser baseada no princípio da interação e da interatividade, conforme
definições apresentadas nesta Instrução, tendo o estudante como centro do
processo educacional.
§ 1º A mediação didático-pedagógica deverá ser
realizada por meio de recursos síncronos,
os quais proporcionarão interação ao estudante no processo de ensino-
aprendizagem.
§ 2º Quando disponível, o assistente virtual
(tutoria virtual) realizará o primeiro atendimento, buscando dar instruções ou
resolver questões imediatas.
§ 3º Os sistemas de comunicação do curso CAEF,
deve garantir ao discente diferentes maneiras de interação com o tutor
(telefone, correio eletrônico, fórum de discussões, ambientes virtuais de
aprendizagem).
Seção III
Infraestrutura do Curso
Art. 6º O suporte tecnológico para o CAEF deve ser
fornecido pelo IEAD com base nas normas, padrões e orientações emanadas da
Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica, visando atender aos
requisitos necessários para o funcionamento dos serviços, provendo tanto o
ambiente para a hospedagem do Portal da EAD e do SIGAE quanto a conectividade
com ele, devendo acompanhar a necessidade de crescimento da capacidade
computacional dos recursos de responsabilidade do Instituto que estão
envolvidos no processo.
§ 1º O IEAD deverá montar uma estrutura digital
que privilegie o fluxo de dados, informações e conteúdo, bem como o emprego de
Inteligência Artificial, Deep Learning e Machine Learning, ao mesmo tempo
mantendo uma estrutura de TI disponível e responsiva às demandas educacionais e
às necessidades dos novos cursos em EAD.
§ 2º Para aproveitar integralmente o potencial de
aprendizagem que a EAD oferece, deverá ser evitado o emprego de atividades
síncronas, possibilitando a ocorrência de um ensino flexível nas dimensões
espacial e temporal, com liberdade, portanto de acesso a qualquer momento e a
partir da maior diversidade possível de plataformas, incluindo dispositivos
móveis, e com maior efetividade da abordagem dialógica. Os cursos deverão estar
disponíveis para acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, na INTRAER e na
INTERNET, fazendo uso extensivo de assistência virtual.
Seção IV
Objetivo geral
Art. 7º Capacitar o efetivo, tornando-os
multiplicadores do CAEF, de modo replicar o conhecimento em seus locais de
trabalho, promovendo assim, o bem-estar e a promoção de um clima organizacional positivo.
Seção V
Objetivo específico
Art. 8º O CAEF tem como objetivos específicos,
capacitar o aluno para:
I - trabalhar o tema da Educação Financeira no Programa
de Educação Financeira, visando o desenvolvimento de projetos e ações voltados
para o efetivo do COMAER; e
II - interpretar os conceitos relativos aos três eixos
do PEF: consumo consciente, poupança e investimentos e geração de renda,
indentificando estratégias de aplicação dos conceitos ao seu ambiente de
trabalho.
Seção VI
Formas de Ingresso
Art. 9º O
ingresso ao CAEF será realizado por meio das indicações das OM do COMAER, que
deverão ser feitas unicamente por sistema eletrônico, seguindo as etapas
abaixo:
I - Indicação
no Sistema de Gerenciamento da Capacitação (SGC), conforme procedimentos
estabelecidos na TCA 37-14;
II - Seleção,
sob a coordenação da DIRAP, das indicações realizadas, baseada nos critérios pré-estabelecidos
na Tabela de Cursos e Estágios do COMGEP e na quantidade de vagas disponibilizadas;
III - Para os
candidatos não pertencentes ao COMAER, o EMAER encaminhará as solicitações à
DIRAP que fará a inserção dos candidatos indicados no SGC.
Seção VII
Base Legal do Curso
Art. 10 As
seguintes legislações servem de embasamento para a realização do CAEF:
a) Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Dispõe sobre as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;
b) Lei nº
12.464, de 04 de agosto de 2011 - Dispõe sobre o Ensino na Aeronáutica;
c) Estruturação
da Educação a Distância no âmbito da DIRENS (ICA 37-833); e
d) Avaliação da
Aprendizagem na Educação a Distância (MCA 37-345).
CAPÍTULO III
Art. 11 A avaliação da aprendizagem planejada para o
CAEF ocorrerá na modalidade somativa e será realizada por meio de uma avaliação
objetiva.
§ 1º A Verificação de Aprendizagem (VA) será
realizada por meio de uma avaliação final.
§ 2º A aplicação da avaliação será estruturada da
seguinte forma:
I - a avaliação final ficará disponível no período de
dois dias e o tempo de duração da será de uma hora;
II - as avaliações serão realizadas somente por meio do
AVA; e
III - a avaliação final poderá ser realizada pelo aluno
uma única vez.
§ 3º A correção da Avaliação será feita por meio
do AVA e seus resultados serão apresentados automáticamente no momento do
término.
§ 4º As verificações de aprendizagem serão
realizadas apenas com questões objetivas.
§ 5º O Ponto de corte (MFC) será igual ou superior
a 7,0 (sete).
§ 6º Será submetido à recuperação o discente que:
I - O aluno que obtiver a MFC inferior a 7,0 (sete
vírgula zero); e
II - O aluno que caso não conseguir a média 7,0, será
reprovado.
Art. 12 As atividades avaliadas são baseadas nos conteúdos das
disciplinas, sendo constituídas de vídeos, ebooks, indicação de livros do tema
e exercícios.
CAPÍTULO IV
ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS E
PEDAGÓGICAS
Seção I
IEAD
Art. 13 São atribuições técnico-pedagógicas do(s)
setor(es) responsáveis pela área de desenho educacional do IEAD:
I - assessorar as OE subordinadas à DIRENS em suas
iniciativas em EAD;
II - elaborar, em coordenação com as Organizações de
Ensino, o planejamento (design educacional) dos programas em EAD estabelecendo
as estratégias pedagógicas para a consecução dos objetivos de ensino,
compreendendo a definição de recursos para disponibilização dos conteúdos
online, verificação da aprendizagem e avaliação da aprendizagem;
III - assessorar as Organizações de Aeronáutica que não
possuem estrutura de ensino quanto à elaboração dos documentos referentes à
estruturação curricular dos conteúdos, às normas reguladoras e aos instrumentos
de avaliação dos programas em EAD;
IV - assessorar as Organizações Apoiadas quanto à
composição das equipes de profissionais designados para a produção de material
didático, tutores e conteudistas, em conformidade com o design educacional do
programa de capacitação ou treinamento em EAD;
V - assessorar as Divisões de EAD das OE e os Grupos
Coordenadores de Projetos de EAD das demais Organizações de Aeronáutica na
coordenação e orientação dos conteudistas durante a produção de dos conteúdos
digitais;
VI - acompanhar e orientar Conteudistas, Coordenadores
de Programa e Desenvolvedores na produção dos conteúdos digitais, em
conformidade com o design planejado para seus respectivos Programas em EAD;
VII - propor o emprego de novas soluções
técnico-pedagógicas para a comunicação de conteúdos na forma digital e para a
realização de atividades de verificação da aprendizagem e de avaliação da
aprendizagem;
VIII - realizar a estruturação inicial dos Programas em
EAD, no Ambiente Virtual de Aprendizagem;
IX - avaliar, por ocasião do seu recebimento, a conformidade
dos materiais elaborados pelos conteudistas quanto aos direitos autorais e
quanto aos padrões técnicos e pedagógicos, sobretudo quanto à dialogicidade dos
textos e à adequação das escolhas dos significados semióticos ao perfil dos
alunos; e
X - coordenar as reuniões das equipes de projeto do
IEAD, no processo de criação de cursos de capacitação sistêmica, e as reuniões
entre as equipes de projeto do IEAD e das SED (ou equipe de projeto especifica,
no caso de apoio às demais Organizações Militares), nos processos de produção e
revisão de programas de EAD.
Art. 14 São atribuições técnico-pedagógicas do(s)
setor(es) responsáveis pela área de diagramação e edição de mídias do IEAD:
I - produzir conteúdos didáticos digitais para os
programas em EAD a partir dos conteúdos textuais redigidos pelos conteudistas
e/ou arquivos por eles disponibilizados, para os programas de EAD desenvolvidos
pelo IEAD ou sob sua coordenação;
II - realizar estudos, revisar e propor melhorias na
utilização das mídias de EAD;
III - pesquisar ferramentas gráficas que visem a
melhorar a programação visual dos materiais didáticos produzidos para EAD;
IV - inserir os materiais didáticos produzidos no AVA,
após sua aprovação pelo setor de Desenho Educacional;
V - manter banco de dados e de imagens institucionais;
VI - acompanhar surgimento de novas tecnologias de
apresentação de conteúdos digitais;
VII - propor a aquisição e o desenvolvimento, e
controlar as licenças de aplicativos para a produção de conteúdos didáticos
digitais; e
VIII - propor a aquisição de equipamentos para a
produção de conteúdos didáticos digitais.
Art. 15 São atribuições técnico-pedagógicas do(s)
setor(es) responsáveis pela área de revisão textual do IEAD:
I - efetuar a revisão gramatical de todos os conteúdos
didáticos digitais antes de sua inserção no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA); e
II - avaliar a dialogicidade e a adequação da seleção
das palavras de todos os conteúdos didáticos digitais antes de sua inserção no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Seção II
SISESO
Art. 16 São atribuições do SISESO:
I - divulgar via DIFRAL a data de início e término das
indicações;
II - definir a equipe de tutores;
III - realizar instruções aos tutores;
IV - definir, em coordenação com o IEAD, o cronograma de
entrega de materiais pelos conteudistas
e supervisionar o seu cumprimento;
V - realizar a matrícula na plataforma virtual e no
curso;
VI - coordenar o primeiro acesso dos alunos
matriculados;
VII - verificar, após parecer do CIAAR, se o curso está
corretamente montado na plataforma da DIRAP, para a liberação aos alunos; e
VIII - acompanhar o canal de dúvidas e o desempenho
acadêmico dos alunos matriculados.
CAPÍTULO V
Art. 17 Os certificados de conclusão serão
disponibilizados aos alunos para download no AVA, após a publicação de
conclusão do curso em BCA.
Art. 18 Esta instrução tem aplicabilidade para
todos os militares envolvidos nos processos de trabaho do CAEF.
ANEXO II
CONCEITUAÇÕES
I |
O aluno, também denominado Discente, Instruendo ou Estagiário, é
o militar ou servidor civil matriculado em uma Organização de Ensino (OE) com
a finalidade de realizar um curso ou estágio (MCA 10-4). |
II |
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é a plataforma
tecnológica preparada para propiciar a interação entre docentes e discentes,
por meio de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), em
lugares e tempos síncronos (interação simultânea) ou assíncronos (interação
em momentos distintos). O ambiente virtual definido como padrão pelo Comando
da Aeronáutica (COMAER) para o Sistema de Ensino da Aeronáutica (SISTENS) é o
|
III |
atividades avaliadas são baseadas nos conteúdos das disciplinas,
sendo constituídas de vídeos, ebooks, indicação de livros do tema e
exercícios. |
IV |
Desenho Educacional, conforme sua etimologia, se relaciona ao
conceito de educação, abrangendo os processos de ensino e aprendizagem.
Designa a atividade de planejamento integrado de todas as estratégias
técnico-pedagógicas de um programa em EAD, com o objetivo de assegurar a
consecução dos objetivos educacionais e, por conseguinte, o desenvolvimento
das competências desejadas, por meio de um processo de aprendizagem
colaborativo, interativo e significativo. Pressupõe, portanto, uma visão
macro de todo programa em EAD e a atuação em todas as suas fases, desde o seu
planejamento até sua avaliação, abrangendo o desenvolvimento dos materiais e
recursos didáticos e dos instrumentos de avaliação. a) O processo de
elaboração de conteúdos para EAD deve seguir o previsto do desenho
educacional elaborado para o curso, que tem por objetivo geral criar soluções
para uma necessidade de aprendizagem específica, e b) Não obstante
usualmente considerados sinônimos, padroniza-se, no âmbito da Diretoria de
Ensino, que o desenho educacional, ao extrapolar a instrução e a pontuação de
estratégias de linguagem e comunicação, é mais amplo que o desenho
instrucional, abrangendo- o (ICA 37-833). |
V |
Unidades são as frações
em que se dividem as áreas de ensino. Constitui um conjunto de
informações organizadas de maneira sistemática, que se refere a um
determinado campo de conhecimentos ou habilidades (MCA 10-4). |
VI |
Tutor
é o militar ou civil assemelhado designado para ministrar aulas em cursos ou
estágios realizados no âmbito do COMAER. É também denominado instrutor (MCA
10-4). |
VII |
Educação à distância (EAD) é a modalidade de ensino na qual a
mediação didático-pedagógica ocorre por intermédio das Tecnologias Digitais
de Informação e Comunicação (TDIC), em que os participantes da ação
educacional estão separados física e temporalmente (ICA 37-833). |
VIII |
Material didático pode ser definido amplamente como produtos
pedagógicos utilizados na educação e, especificamente, como o material
instrucional que se elabora com finalidade didática (BANDEIRA, 2009). |
IX |
Ponto de corte é o grau/média mínimo(a) a ser atingido(a) pelo discente
para ser considerado aprovado no(as) disciplinas/curso ou estágio (MCA 10-4). |
X |
Projeto pedagógico de curso (PPC) é o instrumento de concepção
de ensino e aprendizagem de um curso que apresenta características de um
projeto, no qual devem ser definidos os seguintes componentes: concepção do
curso, estrutura do curso (currículo, corpo docente, corpo
técnico-administrativo e infraestrutura), procedimentos de avaliação (dos
processos de ensino e aprendizagem e do curso), instrumentos normativos de
apoio (composição do colegiado, procedimentos de estágio, TCC, etc.), entre
outros. O documento orienta o que se preconiza para o ensino, focando,
separadamente, cada um dos cursos ministrados pela Instituição (ICA 37-836). |
XI |
Avaliação
é a verificação de aprendizagem composta por questões ou tarefas a serem
solucionadas ou executadas pelos instruendos e que visa verificar o alcance
dos objetivos estabelecidos. Seus resultados são computados para fins de
atribuição de graus, aprovação ou classificação dos instruendos. Pode ser de
três tipos: escrita, oral e prática (MCA 10-4). |
ANEXO III
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
DIRETORIA DE ADMINISTAÇÃO DO PESSOAL - DIRAP |
|||
Cidade: |
Rio de Janeiro/RJ |
||
Nome do Curso: |
Curso de Capacitação em Educação Financeira
- CAEF |
||
Níveis (conforme
Art. 7º da Lei nº 12.464/2011) |
Educação Básica ( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio |
||
Educação Superior ( ) Graduação ( ) Pós-Graduação ( ) Extensão |
|||
Educação Profissional ( X)
Qualificação profissional ( ) Educação profissional
técnica de nível médio ( ) Educação profissional
tecnológica de graduação ( ) Educação profissional
tecnológica de pós-graduação |
|||
Fases |
( ) Preparação |
( ) Formação |
( X )
Pós-formação |
Modalidade de ensino |
( ) Presencial |
( X )
EAD |
( ) Semipresencial |
Duração do curso |
Duração mínima de 05 (cinco) dias |
||
Carga horária do curso |
30 (trinta) horas. |
||
Certificação
conferida |
O CAEF
conferirá aos seus concluintes certificado em nível de aprimoramento técnico-profissional, de
acordo com TCA 37-14. |
||
Instruções do processo |
Os
procedimentos referentes à indicação, aprovação, seleção, Ordem de Matrícula
e matrícula serão realizados por meio do Sistema de
Gerenciamento da Capacitação (SGC), de acordo com o que é Estabelecido na TCA
37-14 e no Sistema de Gerenciamento da Capacitação. |
ANEXO
IV
SIGLAS
E ABREVIATURAS
SISESO |
Sistema
de Serviço Social |
ASESO |
Assessoria
de Serviço Social |
AVA |
Ambiente
Virtual de Aprendizagem |
BCA |
Boletim
do Comando da Aeronáutica |
CAEF |
Curso
Capacitação em Educação Financeira |
CF |
Comissão
Fiscalizadora |
PEF |
Programa
de Educação Financeira |
CH |
Carga
Horária |
EAD |
Educação à Distância |
COMAER |
Comando
da Aeronáutica |
IEAD |
Instituto
de Educação à Distância |
ANEXO
V
EMENTÁRIO
DISCIPLINA
1: APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
FINANCEIRA |
EMENTA |
1)
Sistema de Serviço Social
(SISESO) |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Conhecer
o Programa de Educação Financeira do COMAER e sua importância para a
qualidade de vida do efetivo, por meio do gerenciamento de recursos
financeiros pessoais e familiares. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
DCA
11-118 "Diretriz de Planejamento Institucional" - PORTARIA GABAER
Nº 626/GC3, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2023 PCA
11-114 “Plano Setorial do Comando-Geral do Pessoal para o período de 2024 a
2027 - PORTARIA COMGEP Nº 356/2SC1, 29 de dezembro de 2023 MCA
163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF” - PORTARIA COMGEP Nº
185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021 Dispõe
sobre o Sistema de Serviço Social do Comando da Aeronáutica (SISESO) -
PORTARIA GABAER Nº 640/GC3, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023 Cerbasi,
Gustavo. Casais inteligentes enriquecem juntos / Gustavo Petrasunas Cerbasi.
- São Paulo: Editora Gente, 2004. Bibliografia. ISBN 85-7312-439-31. Casais -
Finanças pessoais 2. Casais - Finanças pessoais Planejamento 3. Homem-mulher
- Relacionamento I. Título. 04-7109CDD-332.0240655 CVM
- Assessores de Investimentos (Agentes Autônomos de Investimentos) https: //www.gov.br/cvm/pt-br/assuntos/regulados/consultas-por-participante/agentes-autonomos
CVM
- Consultores de Valores Mobiliários http://antigo.cvm.gov.br/menu/regulados/consultores/consultores.html
CVM
- Dívidas: fatores comportamentais e seus efeitos psicológicos, Por Maria
Adriana Campêlo https: //www.gov.br/investidor/pt-br/penso-logo-invisto/dividas-fatores-comportamentais-e-seus-efeitos-psicologicos
SERASA
- Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil https: //cdn.builder.io/o/assets%2Fb212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc%2F283748a71c6349879fadb38c1d4f12bb?alt=media&token=0976e68d-c8f4-4cd3-8180-a5c740a1bf91&apiKey=b212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc
Goleman,
Daniel. Inteligência Emocional. Editora Objetiva. 2001 Kahneman,
Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar / Daniel Kahneman; tradução
Cássio de Arantes Leite. - Rio de Janeiro: Objetiva. 2011 Housel,
Morgan. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e
felicidade. Editora HarperCollins Brasil. 2021 |
DISCIPLINA
2: PROPOSTAS METODOLÓGICAS |
EMENTA |
2)
Sistema de Serviço Social
(SISESO) |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Identificar
propostas e técnicas utilizadas nas abordagens da educação financeira; e Detalhar
a utilização de instrumentos para identificação de situações-problema. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
MCA
163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF” - PORTARIA COMGEP Nº
185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021 NSCA
163-1/2024 “Norma do Serviço Social no Âmbito do Comando da Aeronáutica”.
PORTARIA DIRAP Nº 282/4POG, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2024 CARVALHO,
Luis Osete Ribeiro. DUARTE, Francisco Ricardo. MENEZES, Afonso Henrique
Novaes. SOUZA Tito Eugênio Santos [et al.]. Metodologia científica: teoria e
aplicação na educação a distância.
Petrolina-PE: Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2019. Castellar,
Sonia M. Vanzella. Organizadora. Metodologias ativas : introdução –– 1. ed. –
São Paulo : FTD, 2016. Educação
a distância em organizações públicas; mesa-redonda de pesquisa-ação. Brasília
: ENAP, 2006. Goleman,
Daniel, Ph.D. Trabalhando com inteligência emocional. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001 Housel,
Morgan. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e
felicidade. Editora HarperCollins Brasil. 2021 Perrenoud,
Philippe, Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto
Alegre: Artmed, 2000 Thiollent,
Michel. Metodologia da pesquisa-ação, São Paulo: Cortez: Autores Associados,
1986. CVM
- Programa Bem-Estar Financeiro. Disponível em
https://www.gov.br/investidor/pt-br/educacional/programa-bem-estar-financeiro/programa-bem-estar-financeiro-1.
Acesso em 28/06/2024 |
DISCIPLINA
3: CONSUMO CONSCIENTE |
EMENTA |
3)
Sistema de Serviço Social
(SISESO) |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Apresentar
elementos que possam auxiliar para a tomada de decisões adequadas nas
escolhas de consumo; e Explicar
os Direitos do Consumidor. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
BAUDRILLARD,
Jean. A sociedade do consumo. Edições 70, 1992. BAUMAN,
Zygmunt. Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria.
Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008. PENA,
RODOLFO F. ALVES. “O que é Capitalismo?”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-capitalismo.htm MCA
163-1 ”Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF”- Portaria COMGEP Nº
185/ALE, de 31 de Agosto de 2021. BCB
– Banco Central do Brasil. Caderno de educação financeira: gestão de finanças
pessoais. Brasília: BCB, 2013. 72 p. https://akatu.org.br/conheca-os-12-principios-do-consumo-consciente/ Coladeli,
V. A. C., De Benedicto, S. C., & de Lames, E. R. Educação Financeira x
Comportamento do Consumidor no Mercado de Bens e Serviços. Anais Do
Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/26, 2013. Site:https://pt.scribd.com/document/599838148/Planejamento-Financeiro-e-Consumo-Consciente-1ª
Edição- Indaial - 2020 - UNIASSELVI-PÓS. |
DISCIPLINA
4: POUPANÇA E INVESTIMENTOS |
EMENTA |
4)
Sistema de Serviço Social
(SISESO) |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Expor
conceitos básicos; e Descrever
principais estratégias de investimentos. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
BANCO
CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira - Gestão de Finanças
Pessoais. Brasília, 2013. COMISSÃO
DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Introdução aos Investimentos. Módulo 6, 2018. FRANKENBERG,
Louis. Seu Futuro Financeiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. GITMAN,
Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. HALFELD,
Mauro. Investimentos: Como Administrar Melhor Seu Dinheiro. 3. ed. São Paulo:
Fundamento Educacional, 2007. HOJI,
Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira
Aplicada, Estratégias Financeiras, Orçamento Empresarial. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 2014. |
DISCIPLINA
5: GERAÇÃO DE RENDA |
EMENTA |
5)
Sistema de Serviço Social
(SISESO) |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Apresentar
a importância de obter uma qualificação profissional; e Explicar
o que é geração de renda. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
BLOG
NUBANK. Educação financeira: o que é e porque ela é importante? 2021.
Disponível em: https: //blog.nubank.com.br/educacao-financeira/. Acesso em:
20 abr. 2021. CENSO
2010. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Disponível
em: https: //censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 13 abr. 2021. CERBASI,
Gustavo. Como organizar sua vida financeira Inteligência financeira pessoal
na prática. 2009. Disponível em:
http://empreendedorbr.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Gustavo- Cerbasi-Como-organizarsua-vida-financeira.pdf.
Acesso em: 20 abr. 2021. FISCHER,
A. L. A constituição do modelo competitivo de gestão de pessoas no Brasil.
São Paulo: FEA/USP, 1997 (tese de doutorado). IBGE.
Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da
população brasileira: 2021 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores
Sociais. -Rio de Janeiro: IBGE, 2022. LEITE,
M. P.; RISEK, C. S. Cadeias, Complexos e qualificações. In: _______; NEVES,
M. de A. (Org.). Trabalho, qualificação e formação Profissional. São Paulo;
Rio de Janeiro: ALAST, 1998. MANFREDI,
Silvia Maria. Trabalho, qualificação e competência profissional das dimensões
conceituais e políticas.Revista Educação e Sociedade: Unicamp, Cedes:1998. MCA
163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF”-PORTARIA COMGEP Nº
185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021 NETO,
João Amato e AMATO, Rita de Cássia Fucci. Reestruturação Industrial, Trabalho
e (Re) Qualificação Profissional. Revista Gestão Industrial. EPUSP: São
Paulo: 2006. PAIVA;
V.; POTENGY, G.; GUARANÁ, E. Qualificação, consumo e estilos de vida. In:
NEVES, M. de A.; LEITE, M. P. (Orgs.). Trabalho, qualificação e formação
profissional. São Paulo, Rio de Janeiro: ALAST, 1998. WILBERT,
A. Z. Aprendizagem nas organizações do conhecimento: uma proposta
metodológica para o processo de formação continuada. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de
Produção, UFSC, Florianópolis: 2002. https:
//agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-05/projeto-do-sebrae-vai-incentivar-geracao-de-renda-no-nordeste.
Acesso em: 16 jul. 2024. https:
//www.fecap.br/2023/12/20/negocios-2024-sera-um-bom-ano-para-empreender-no-brasil-veja-dicas.
Acesso em: 17 jul. 2024. |
ANEXO
VI
MATRIZ
CURRICULAR
CAMPO |
DISCIPLINA |
CH INSTRUÇÃO |
CH AVALIAÇÃO |
CH TOTAL |
CAMPO TÉCNICO-ESPECIALIZADO |
||||
TÉCNICO ESPECIALIZADO |
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL MILITAR
DA AERONÁUTICA |
30 |
2 |
32 |
CH
TOTAL DO CAMPO TÉCNICO- ESPECIALIZADO |
30 |
2 |
32 |
|
CARGA HORÁRIA REAL DO
CURSO |
32 |
|||
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS |
00 |
|||
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (em
tempos) |
30 |
|||
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (em
horas) |
32 |