MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

COMANDO-GERAL DO PESSOAL

PORTARIA COMGEP Nº 484/3SC2, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025.

Aprova a edição do “Projeto Pedagógico de Curso para o Curso de Capacitação em Educação Financeira (CAEF)”, ICA 37-1029.

O COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL, usando da atribuição que lhe confere o art. 7º, inciso VII, do Regulamento do Comando-Geral do Pessoal, aprovado pela Portaria nº 2.103/GC3, de 3 de dezembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a ICA 37-1029 que estabelece o “Projeto Pedagógico de Curso para o Curso de Capacitação em Educação Financeira (CAEF)”, na forma dos anexos I, II, III, IV, V e VI.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor no dia 3 de março de 2025.

Ten Brig Ar RICARDO REIS TAVARES

Comandante-Geral do Pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

COMANDO-GERAL DO PESSOAL

 


 

 

 

ENSINO

 

 

 

ICA 37-1029

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA (CAEF)

2025


 

 

 


ANEXO I

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA

 

SUMÁRIO

 

Art.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.................................................................

1º/2º

CAPÍTULO II - APRESENTAÇÃO................................................................…..................

3º/10

Seção I - Tutoria.................................….......................................................................

Seção II - Mediação didática pedagógica..........................................…........................

Seção III - Infraestrutura do Curso...............................................................................

Seção IV - Objetivo geral..............................................................................................

Seção V - Objetivo específico.......................................................................................

Seção VI - Formas de Ingresso.....................................................................................

Seção VII - Base Legal do Curso...................................................................................

10

CAPÍTULO III - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM..........................................................

11/12

CAPÍTULO IV - ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS...........

13/16

Seção I - IEAD..............................................................................................................

13/15

Seção II - SISESO..............................................................................................................

16

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS..............................................................................

17/18

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

 

Art. 1º Esta Instrução tem por finalidade estabelecer o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para o Curso de Capacitação em Educação Financeira(CAEF), sob a responsabilidade do Sistema de Serviço Social (SISESO), subordinado a Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP).

Art. 2º Para fins desta portaria foram desenvolvidos os seguintes anexos:

 

a)      Anexo I - Disposições Preliminares, Apresentação, Avaliação da Aprendizagem, Atribuições Administrativas, Técnicas e Pedagógicas, Disposições Finais;

b)      Anexo II - Conceituações;

c)      Anexo III - Dados de Identificação do Curso;

d)      Anexo IV - Siglas e abreviaturas;

e)      Anexo V - Ementário;

f)       Anexo VI - Matriz Curricular.

 

CAPÍTULO II

APRESENTAÇÃO

 

Art. 3º  O CAEF está pautado em processos que possibilitem a autonomia do estudante, as práticas inovadoras, metodologias ativas e a aprendizagem significativa. O protagonismo do estudante deve ser privilegiado e o tutor tem o papel de mediador das trilhas de aprendizagens. A interação deverá, preferencialmente, ser a base para a troca de saberes e construção do conhecimento, tanto na área técnica, quanto na área do profissional militar, possibilitando o desenvolvimento das competências esperadas, de acordo com as necessidades detectadas, e/ou o que é desejado para o futuro.


 

§ 1º  O CAEF deve buscar a organização do processo de ensino-aprendizagem, de modo que seja possível desenvolver as competências necessárias à atuação militar, integrando conhecimentos, habilidades e atitudes. Além disso,  deve primar pela organização de conteúdos e disciplinas, de modo que assumam papéis integrados e interdisciplinares no desenvolvimento de competências complexas requeridas para o desempenho profissional do militar.

§ 2º  Tutores e Alunos  devem ser parceiros nas trilhas de capacitação na construção de competências necessárias às atividades institucionais da FAB. O conteúdo educacional não deve ser considerado um fim em si mesmo, mas um meio para se alcançar um conhecimento significativo e responsivo, de acordo com os propósitos da FAB.

§ 3º  O projeto pedagógico visa a viabilização do referido curso à distância, com seus conteúdos flexíveis, garantindo coerência plena com as concepções metodológicas do contexto de formação.

§ 4º  O projeto pedagógico do curso CAEF deve ter coerência com as concepções teórica e metodológica de cada contexto de formação.

 

Seção I

Tutoria

 

Art. 4º  Tutoria é um sistema de mediação pedagógica composta pela supervisão tutorial exercida pelo(s) coordenador (es) do programa em EAD e pelos tutores. Ela pode ser reativa ou ativa, dependendo da abordagem metodológica e conceitual desenvolvida no desenho educacional do curso, disciplina, unidade ou subunidade em foco.

§ 1º  O tutor deve ser compreendido como o mediador do conhecimento que atua ativamente no  gerenciamento dos conteúdos no ambiente virtual de aprendizagem e tem fundamental importância no processo educacional.

§ 2º  O tutor deve propiciar provocações e situações que permitam ao estudante experiências de aprendizagem significativa, ao desenvolver suas atividades nas áreas social, técnica, gerencial e pedagógica. Suas atividades estão relacionadas à promoção da construção coletiva do conhecimento; a esclarecimentos relacionados à utilização do ambiente virtual de aprendizagem; ao direcionamento dos estudantes nas tarefas propostas, dirimindo dúvidas relacionadas aos conteúdos, prazos, trabalhos entre outros, que se fizerem necessários, de acordo com o projeto pedagógico do curso.

§ 3º  O tutor deve primar pelo desenvolvimento da EAD conforme objetivos previstos no projeto pedagógico, buscando realizar um trabalho didático-pedagógico integrado e interdisciplinar, com a utilização de situações-problema voltadas para a realidade do profissional militar, de modo a prepará-lo para cenários complexos e de incerteza próprios do mundo contemporâneo.

§ 4º  Os tutores serão, preferencialmente, assistentes sociais do COMAER e militares da ativa com especialização ou experiência profissional na temática.

 

Seção II

Mediação didática pedagógica

 

Art. 5º  A mediação do CAEF é realizada pelo SISESO e deverá ser baseada no princípio da interação e da interatividade, conforme definições apresentadas nesta Instrução, tendo o estudante como centro do processo educacional.

§ 1º  A mediação didático-pedagógica deverá ser realizada por meio de recursos síncronos,  os quais proporcionarão interação ao estudante no processo de ensino- aprendizagem.

§ 2º  Quando disponível, o assistente virtual (tutoria virtual) realizará o primeiro atendimento, buscando dar instruções ou resolver questões imediatas.

§ 3º  Os sistemas de comunicação do curso CAEF, deve garantir ao discente diferentes maneiras de interação com o tutor (telefone, correio eletrônico, fórum de discussões, ambientes virtuais de aprendizagem).

 

Seção III

Infraestrutura do Curso

 

Art. 6º  O suporte tecnológico para o CAEF deve ser fornecido pelo IEAD com base nas normas, padrões e orientações emanadas da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica, visando atender aos requisitos necessários para o funcionamento dos serviços, provendo tanto o ambiente para a hospedagem do Portal da EAD e do SIGAE quanto a conectividade com ele, devendo acompanhar a necessidade de crescimento da capacidade computacional dos recursos de responsabilidade do Instituto que estão envolvidos no processo.

§ 1º  O IEAD deverá montar uma estrutura digital que privilegie o fluxo de dados, informações e conteúdo, bem como o emprego de Inteligência Artificial, Deep Learning e Machine Learning, ao mesmo tempo mantendo uma estrutura de TI disponível e responsiva às demandas educacionais e às necessidades dos novos cursos em EAD.

§ 2º  Para aproveitar integralmente o potencial de aprendizagem que a EAD oferece, deverá ser evitado o emprego de atividades síncronas, possibilitando a ocorrência de um ensino flexível nas dimensões espacial e temporal, com liberdade, portanto de acesso a qualquer momento e a partir da maior diversidade possível de plataformas, incluindo dispositivos móveis, e com maior efetividade da abordagem dialógica. Os cursos deverão estar disponíveis para acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, na INTRAER e na INTERNET, fazendo uso extensivo de assistência virtual.

 

Seção IV

Objetivo geral

 

Art. 7º  Capacitar o efetivo, tornando-os multiplicadores do CAEF, de modo replicar o conhecimento em seus locais de trabalho, promovendo assim, o bem-estar e a promoção de um  clima organizacional positivo.

Seção V

Objetivo específico

 

Art. 8º  O CAEF tem como objetivos específicos, capacitar o aluno para:

I - trabalhar o tema da Educação Financeira no Programa de Educação Financeira, visando o desenvolvimento de projetos e ações voltados para o efetivo do COMAER; e

II - interpretar os conceitos relativos aos três eixos do PEF: consumo consciente, poupança e investimentos e geração de renda, indentificando estratégias de aplicação dos conceitos ao seu ambiente de trabalho.

Seção VI

Formas de Ingresso

 

Art. 9º O ingresso ao CAEF será realizado por meio das indicações das OM do COMAER, que deverão ser feitas unicamente por sistema eletrônico, seguindo as etapas abaixo:

I - Indicação no Sistema de Gerenciamento da Capacitação (SGC), conforme procedimentos estabelecidos na TCA 37-14;

II - Seleção, sob a coordenação da DIRAP, das indicações realizadas, baseada nos critérios pré-estabelecidos na Tabela de Cursos e Estágios do COMGEP e na quantidade de vagas disponibilizadas;

III - Para os candidatos não pertencentes ao COMAER, o EMAER encaminhará as solicitações à DIRAP que fará a inserção dos candidatos indicados no SGC.

 

Seção VII

Base Legal do Curso

 

Art. 10 As seguintes legislações servem de embasamento para a realização do CAEF:

a) Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

b) Lei nº 12.464, de 04 de agosto de 2011 - Dispõe sobre o Ensino na Aeronáutica;

c) Estruturação da Educação a Distância no âmbito da DIRENS (ICA 37-833); e

d) Avaliação da Aprendizagem na Educação a Distância (MCA 37-345).

 

CAPÍTULO III

 

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

 

Art. 11 A avaliação da aprendizagem planejada para o CAEF ocorrerá na modalidade somativa e será realizada por meio de uma avaliação objetiva.

§ 1º  A Verificação de Aprendizagem (VA) será realizada por meio de uma avaliação final.

§ 2º  A aplicação da avaliação será estruturada da seguinte forma:

I - a avaliação final ficará disponível no período de dois dias e o tempo de duração da será de uma hora;

II - as avaliações serão realizadas somente por meio do AVA; e

III - a avaliação final poderá ser realizada pelo aluno uma única vez.

§ 3º  A correção da Avaliação será feita por meio do AVA e seus resultados serão apresentados automáticamente no momento do término.

§ 4º  As verificações de aprendizagem serão realizadas apenas com questões objetivas.

§ 5º  O Ponto de corte (MFC) será igual ou superior a 7,0 (sete).

§ 6º Será submetido à recuperação o discente que:

I - O aluno que obtiver a MFC inferior a 7,0 (sete vírgula zero); e

II - O aluno que caso não conseguir a média 7,0, será reprovado.

 

Art. 12 As atividades avaliadas são baseadas nos conteúdos das disciplinas, sendo constituídas de vídeos, ebooks, indicação de livros do tema e exercícios.

 

CAPÍTULO IV

 

ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS

 

Seção I

IEAD

 

Art. 13  São atribuições técnico-pedagógicas do(s) setor(es) responsáveis pela área de desenho educacional do IEAD:

I - assessorar as OE subordinadas à DIRENS em suas iniciativas em EAD;

II - elaborar, em coordenação com as Organizações de Ensino, o planejamento (design educacional) dos programas em EAD estabelecendo as estratégias pedagógicas para a consecução dos objetivos de ensino, compreendendo a definição de recursos para disponibilização dos conteúdos online, verificação da aprendizagem e avaliação da aprendizagem;

III - assessorar as Organizações de Aeronáutica que não possuem estrutura de ensino quanto à elaboração dos documentos referentes à estruturação curricular dos conteúdos, às normas reguladoras e aos instrumentos de avaliação dos programas em EAD;

IV - assessorar as Organizações Apoiadas quanto à composição das equipes de profissionais designados para a produção de material didático, tutores e conteudistas, em conformidade com o design educacional do programa de capacitação ou treinamento em EAD;

V - assessorar as Divisões de EAD das OE e os Grupos Coordenadores de Projetos de EAD das demais Organizações de Aeronáutica na coordenação e orientação dos conteudistas durante a produção de dos conteúdos digitais;

VI - acompanhar e orientar Conteudistas, Coordenadores de Programa e Desenvolvedores na produção dos conteúdos digitais, em conformidade com o design planejado para seus respectivos Programas em EAD;

VII - propor o emprego de novas soluções técnico-pedagógicas para a comunicação de conteúdos na forma digital e para a realização de atividades de verificação da aprendizagem e de avaliação da aprendizagem;

VIII - realizar a estruturação inicial dos Programas em EAD, no Ambiente Virtual de Aprendizagem;

IX - avaliar, por ocasião do seu recebimento, a conformidade dos materiais elaborados pelos conteudistas quanto aos direitos autorais e quanto aos padrões técnicos e pedagógicos, sobretudo quanto à dialogicidade dos textos e à adequação das escolhas dos significados semióticos ao perfil dos alunos; e

X - coordenar as reuniões das equipes de projeto do IEAD, no processo de criação de cursos de capacitação sistêmica, e as reuniões entre as equipes de projeto do IEAD e das SED (ou equipe de projeto especifica, no caso de apoio às demais Organizações Militares), nos processos de produção e revisão de programas de EAD.

Art. 14  São atribuições técnico-pedagógicas do(s) setor(es) responsáveis pela área de diagramação e edição de mídias do IEAD:

I - produzir conteúdos didáticos digitais para os programas em EAD a partir dos conteúdos textuais redigidos pelos conteudistas e/ou arquivos por eles disponibilizados, para os programas de EAD desenvolvidos pelo IEAD ou sob sua coordenação;

II - realizar estudos, revisar e propor melhorias na utilização das mídias de EAD;

III - pesquisar ferramentas gráficas que visem a melhorar a programação visual dos materiais didáticos produzidos para EAD;

IV - inserir os materiais didáticos produzidos no AVA, após sua aprovação pelo setor de Desenho Educacional;

V - manter banco de dados e de imagens institucionais;

VI - acompanhar surgimento de novas tecnologias de apresentação de conteúdos digitais;

VII - propor a aquisição e o desenvolvimento, e controlar as licenças de aplicativos para a produção de conteúdos didáticos digitais; e

VIII - propor a aquisição de equipamentos para a produção de conteúdos didáticos digitais.

Art. 15  São atribuições técnico-pedagógicas do(s) setor(es) responsáveis pela área de revisão textual do IEAD:

I - efetuar a revisão gramatical de todos os conteúdos didáticos digitais antes de sua inserção no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); e

II - avaliar a dialogicidade e a adequação da seleção das palavras de todos os conteúdos didáticos digitais antes de sua inserção no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

 

Seção II

                                                                                         SISESO

 

Art. 16  São atribuições do SISESO:

I - divulgar via DIFRAL a data de início e término das indicações;

II - definir a equipe de tutores;

III - realizar instruções aos tutores;

IV - definir, em coordenação com o IEAD, o cronograma de entrega de materiais pelos  conteudistas e supervisionar o seu cumprimento;

V - realizar a matrícula na plataforma virtual e no curso;

VI - coordenar o primeiro acesso dos alunos matriculados;

VII - verificar, após parecer do CIAAR, se o curso está corretamente montado na plataforma da DIRAP, para a liberação aos alunos; e

VIII - acompanhar o canal de dúvidas e o desempenho acadêmico dos alunos matriculados.

 

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

Art. 17  Os certificados de conclusão serão disponibilizados aos alunos para download no AVA, após a publicação de conclusão do curso em BCA.

Art. 18  Esta instrução tem aplicabilidade para todos os militares envolvidos nos processos de trabaho do CAEF.


 

ANEXO II

CONCEITUAÇÕES

I

O aluno, também denominado Discente, Instruendo ou Estagiário, é o militar ou servidor civil matriculado em uma Organização de Ensino (OE) com a finalidade de realizar um curso ou estágio (MCA 10-4).

II

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é a plataforma tecnológica preparada para propiciar a interação entre docentes e discentes, por meio de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), em lugares e tempos síncronos (interação simultânea) ou assíncronos (interação em momentos distintos). O ambiente virtual definido como padrão pelo Comando da Aeronáutica (COMAER) para o Sistema de Ensino da Aeronáutica (SISTENS) é o Moodle .

III

atividades avaliadas são baseadas nos conteúdos das disciplinas, sendo constituídas de vídeos, ebooks, indicação de livros do tema e exercícios.

 

 

IV

Desenho Educacional, conforme sua etimologia, se relaciona ao conceito de educação, abrangendo os processos de ensino e aprendizagem. Designa a atividade de planejamento integrado de todas as estratégias técnico-pedagógicas de um programa em EAD, com o objetivo de assegurar a consecução dos objetivos educacionais e, por conseguinte, o desenvolvimento das competências desejadas, por meio de um processo de aprendizagem colaborativo, interativo e significativo. Pressupõe, portanto, uma visão macro de todo programa em EAD e a atuação em todas as suas fases, desde o seu planejamento até sua avaliação, abrangendo o desenvolvimento dos materiais e recursos didáticos e dos instrumentos de avaliação.

a)  O processo de elaboração de conteúdos para EAD deve seguir o previsto do desenho educacional elaborado para o curso, que tem por objetivo geral criar soluções para uma necessidade de aprendizagem específica, e

b)  Não obstante usualmente considerados sinônimos, padroniza-se, no âmbito da Diretoria de Ensino, que o desenho educacional, ao extrapolar a instrução e a pontuação de estratégias de linguagem e comunicação, é mais amplo que o desenho instrucional, abrangendo- o (ICA 37-833).

V

Unidades são as frações  em que se dividem as áreas de ensino. Constitui um conjunto de informações organizadas de maneira sistemática, que se refere a um determinado campo de conhecimentos ou habilidades (MCA 10-4).

VI

Tutor é o militar ou civil assemelhado designado para ministrar aulas em cursos ou estágios realizados no âmbito do COMAER. É também denominado instrutor (MCA 10-4).

VII

Educação à distância (EAD) é a modalidade de ensino na qual a mediação didático-pedagógica ocorre por intermédio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), em que os participantes da ação educacional estão separados física e temporalmente (ICA 37-833).

VIII

Material didático pode ser definido amplamente como produtos pedagógicos utilizados na educação e, especificamente, como o material instrucional que se elabora com finalidade didática (BANDEIRA, 2009).

IX

Ponto de corte é o grau/média mínimo(a) a ser atingido(a) pelo discente para ser considerado aprovado no(as) disciplinas/curso ou estágio (MCA 10-4).

 

 

X

Projeto pedagógico de curso (PPC) é o instrumento de concepção de ensino e aprendizagem de um curso que apresenta características de um projeto, no qual devem ser definidos os seguintes componentes: concepção do curso, estrutura do curso (currículo, corpo docente, corpo técnico-administrativo e infraestrutura), procedimentos de avaliação (dos processos de ensino e aprendizagem e do curso), instrumentos normativos de apoio (composição do colegiado, procedimentos de estágio, TCC, etc.), entre outros. O documento orienta o que se preconiza para o ensino, focando, separadamente, cada um dos cursos ministrados pela Instituição (ICA 37-836).

 

XI

Avaliação é a verificação de aprendizagem composta por questões ou tarefas a serem solucionadas ou executadas pelos instruendos e que visa verificar o alcance dos objetivos estabelecidos. Seus resultados são computados para fins de atribuição de graus, aprovação ou classificação dos instruendos. Pode ser de três tipos: escrita, oral e prática (MCA 10-4).

 


 

ANEXO III

 

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

 

Instituição:

DIRETORIA DE ADMINISTAÇÃO DO PESSOAL - DIRAP

Cidade:

Rio de Janeiro/RJ

Nome do Curso:

 Curso de Capacitação em Educação Financeira - CAEF

Níveis

(conforme Art. 7º da Lei nº 12.464/2011)

Educação Básica

(    ) Ensino fundamental

(    ) Ensino médio

Educação Superior

(    ) Graduação

(    ) Pós-Graduação

(    ) Extensão

Educação Profissional

( X) Qualificação profissional

(    ) Educação profissional técnica de nível médio

(    ) Educação profissional tecnológica de graduação

(    ) Educação profissional tecnológica de pós-graduação

Fases

(    ) Preparação

(    ) Formação

(  X  ) Pós-formação

Modalidade de ensino

(    ) Presencial

(  X  ) EAD

(    ) Semipresencial

Duração do curso

Duração mínima de 05 (cinco) dias

Carga horária do curso

30 (trinta) horas.

Certificação conferida

O CAEF conferirá aos seus concluintes certificado em nível de  aprimoramento técnico-profissional, de acordo com TCA 37-14.

Instruções do processo

Os procedimentos referentes à indicação, aprovação, seleção, Ordem de Matrícula e matrícula serão realizados por meio do Sistema de Gerenciamento da Capacitação (SGC), de acordo com o que é Estabelecido na TCA 37-14 e no Sistema de Gerenciamento da Capacitação.

 

 

 

 

 

 

 


ANEXO IV

SIGLAS E ABREVIATURAS

 

SISESO

Sistema de Serviço Social

ASESO

Assessoria de Serviço Social

AVA

Ambiente Virtual de Aprendizagem

BCA

Boletim do Comando da Aeronáutica

CAEF

Curso Capacitação em Educação Financeira

CF

Comissão Fiscalizadora

PEF

Programa de Educação Financeira

CH

Carga Horária

EAD

Educação à Distância

COMAER

Comando da Aeronáutica

IEAD

Instituto de Educação à Distância

 

 


ANEXO V

EMENTÁRIO

 

DISCIPLINA 1: APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

EMENTA

1)     Sistema de Serviço Social (SISESO)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer o Programa de Educação Financeira do COMAER e sua importância para a qualidade de vida do efetivo, por meio do gerenciamento de recursos financeiros pessoais e familiares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DCA 11-118 "Diretriz de Planejamento Institucional" - PORTARIA GABAER Nº 626/GC3, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2023

PCA 11-114 “Plano Setorial do Comando-Geral do Pessoal para o período de 2024 a 2027 - PORTARIA COMGEP Nº 356/2SC1, 29 de dezembro de 2023

MCA 163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF” - PORTARIA COMGEP Nº 185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021

Dispõe sobre o Sistema de Serviço Social do Comando da Aeronáutica (SISESO) - PORTARIA GABAER Nº 640/GC3, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023

Cerbasi, Gustavo. Casais inteligentes enriquecem juntos / Gustavo Petrasunas Cerbasi. - São Paulo: Editora Gente, 2004. Bibliografia. ISBN 85-7312-439-31. Casais - Finanças pessoais 2. Casais - Finanças pessoais Planejamento 3. Homem-mulher - Relacionamento I. Título. 04-7109CDD-332.0240655

CVM - Assessores de Investimentos (Agentes Autônomos de Investimentos) https: //www.gov.br/cvm/pt-br/assuntos/regulados/consultas-por-participante/agentes-autonomos

CVM - Consultores de Valores Mobiliários http://antigo.cvm.gov.br/menu/regulados/consultores/consultores.html

CVM - Dívidas: fatores comportamentais e seus efeitos psicológicos, Por Maria Adriana Campêlo https: //www.gov.br/investidor/pt-br/penso-logo-invisto/dividas-fatores-comportamentais-e-seus-efeitos-psicologicos

SERASA - Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil https: //cdn.builder.io/o/assets%2Fb212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc%2F283748a71c6349879fadb38c1d4f12bb?alt=media&token=0976e68d-c8f4-4cd3-8180-a5c740a1bf91&apiKey=b212bb18f00a40869a6cd42f77cbeefc

Goleman, Daniel. Inteligência Emocional. Editora Objetiva. 2001

Kahneman, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar / Daniel Kahneman; tradução Cássio de Arantes Leite. - Rio de Janeiro: Objetiva. 2011

Housel, Morgan. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade. Editora HarperCollins Brasil. 2021

 

DISCIPLINA 2: PROPOSTAS METODOLÓGICAS

EMENTA

2)     Sistema de Serviço Social (SISESO)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar propostas e técnicas utilizadas nas abordagens da educação financeira; e

Detalhar a utilização de instrumentos para identificação de situações-problema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MCA 163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF” - PORTARIA COMGEP Nº 185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021

NSCA 163-1/2024 “Norma do Serviço Social no Âmbito do Comando da Aeronáutica”. PORTARIA DIRAP Nº 282/4POG, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2024

CARVALHO, Luis Osete Ribeiro. DUARTE, Francisco Ricardo. MENEZES, Afonso Henrique Novaes. SOUZA Tito Eugênio Santos [et al.]. Metodologia científica: teoria e aplicação na educação a distância.  Petrolina-PE: Universidade Federal do Vale do São Francisco, 2019.

Castellar, Sonia M. Vanzella. Organizadora. Metodologias ativas : introdução –– 1. ed. – São Paulo : FTD, 2016.

Educação a distância em organizações públicas; mesa-redonda de pesquisa-ação. Brasília : ENAP, 2006.

Goleman, Daniel, Ph.D. Trabalhando com inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001

Housel, Morgan. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade. Editora HarperCollins Brasil. 2021

Perrenoud, Philippe, Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000

Thiollent, Michel. Metodologia da pesquisa-ação, São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986.

CVM - Programa Bem-Estar Financeiro. Disponível em  https://www.gov.br/investidor/pt-br/educacional/programa-bem-estar-financeiro/programa-bem-estar-financeiro-1. Acesso em  28/06/2024

 


 

DISCIPLINA 3: CONSUMO CONSCIENTE

EMENTA

3)     Sistema de Serviço Social (SISESO)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar elementos que possam auxiliar para a tomada de decisões adequadas nas escolhas de consumo; e

Explicar os Direitos do Consumidor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade do consumo. Edições 70, 1992.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008.

PENA, RODOLFO F. ALVES. “O que é Capitalismo?”; Brasil Escola. Disponível em:  https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-capitalismo.htm

MCA 163-1 ”Gestão do Programa de Educação Financeira­ – PEF”- Portaria COMGEP Nº 185/ALE, de 31 de Agosto de 2021.

BCB – Banco Central do Brasil. Caderno de educação financeira: gestão de finanças pessoais. Brasília: BCB, 2013. 72 p.

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-evolucao-do-consumismo-e-o-impacto-das-redes-sociais-em-relacao-ao-consumo-e-superendividamento-dos-jovens/569446624

https://akatu.org.br/conheca-os-12-principios-do-consumo-consciente/

Coladeli, V. A. C., De Benedicto, S. C., & de Lames, E. R. Educação Financeira x Comportamento do Consumidor no Mercado de Bens e Serviços. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/26, 2013.

Site:https://pt.scribd.com/document/599838148/Planejamento-Financeiro-e-Consumo-Consciente-1ª Edição- Indaial - 2020 - UNIASSELVI-PÓS.

 


 

DISCIPLINA 4: POUPANÇA E INVESTIMENTOS

EMENTA

4)     Sistema de Serviço Social (SISESO)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Expor conceitos básicos; e

Descrever principais estratégias de investimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira - Gestão de Finanças Pessoais. Brasília, 2013.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Introdução aos Investimentos. Módulo 6, 2018.

FRANKENBERG, Louis. Seu Futuro Financeiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

HALFELD, Mauro. Investimentos: Como Administrar Melhor Seu Dinheiro. 3. ed. São Paulo: Fundamento Educacional, 2007.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira Aplicada, Estratégias Financeiras, Orçamento Empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

 

DISCIPLINA 5: GERAÇÃO DE RENDA

EMENTA

5)     Sistema de Serviço Social (SISESO)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a importância de obter uma qualificação profissional; e

Explicar o que é geração de renda.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLOG NUBANK. Educação financeira: o que é e porque ela é importante? 2021. Disponível em: https: //blog.nubank.com.br/educacao-financeira/. Acesso em: 20 abr. 2021.

CENSO 2010. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Disponível em: https: //censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 13 abr. 2021.

CERBASI, Gustavo. Como organizar sua vida financeira Inteligência financeira pessoal na prática. 2009. Disponível em: http://empreendedorbr.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Gustavo-

Cerbasi-Como-organizarsua-vida-financeira.pdf. Acesso em: 20 abr. 2021.

FISCHER, A. L. A constituição do modelo competitivo de gestão de pessoas no Brasil. São Paulo: FEA/USP, 1997 (tese de doutorado).

IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2021 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. -Rio de Janeiro: IBGE, 2022.

LEITE, M. P.; RISEK, C. S. Cadeias, Complexos e qualificações. In: _______; NEVES, M. de A. (Org.). Trabalho, qualificação e formação Profissional. São Paulo; Rio de Janeiro: ALAST, 1998.

MANFREDI, Silvia Maria. Trabalho, qualificação e competência profissional das dimensões conceituais e políticas.Revista Educação e Sociedade: Unicamp, Cedes:1998.

MCA 163-1 “Gestão do Programa de Educação Financeira – PEF”-PORTARIA COMGEP Nº 185/ALE, DE 31 DE AGOSTO DE 2021

NETO, João Amato e AMATO, Rita de Cássia Fucci. Reestruturação Industrial, Trabalho e (Re) Qualificação Profissional. Revista Gestão Industrial. EPUSP: São Paulo: 2006.

PAIVA; V.; POTENGY, G.; GUARANÁ, E. Qualificação, consumo e estilos de vida. In: NEVES, M. de A.; LEITE, M. P. (Orgs.). Trabalho, qualificação e formação profissional. São Paulo, Rio de Janeiro: ALAST, 1998.

WILBERT, A. Z. Aprendizagem nas organizações do conhecimento: uma proposta metodológica para o processo de formação continuada. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis: 2002.

https: //agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-05/projeto-do-sebrae-vai-incentivar-geracao-de-renda-no-nordeste. Acesso em: 16 jul. 2024.

https: //www.fecap.br/2023/12/20/negocios-2024-sera-um-bom-ano-para-empreender-no-brasil-veja-dicas. Acesso em: 17 jul. 2024.


ANEXO VI

MATRIZ CURRICULAR

 

CAMPO

DISCIPLINA

CH INSTRUÇÃO

CH AVALIAÇÃO

CH TOTAL

 

CAMPO TÉCNICO-ESPECIALIZADO

 

TÉCNICO ESPECIALIZADO

ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL MILITAR DA AERONÁUTICA

 

30

 

2

 

32

CH TOTAL DO CAMPO TÉCNICO- ESPECIALIZADO

30

2

32

 

 CARGA HORÁRIA REAL DO CURSO

 

32

 

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

 

00

 

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (em tempos)

 

30

 

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (em horas)

 

32