MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS
PORTARIA COMAE Nº 327/SGOV, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2024. Protocolo COMAER nº 67201.00975/2024-15
Aprova a edição do Manual de Indicadores de Emprego Operacional aplicados no âmbito do Comando de
Operações Aeroespaciais.
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 8º do Regulamento do Comando de Operações Aeroespaciais,
aprovado pela Portaria nº 1.238/GC3, de 12 de novembro de 2020, tendo em vista o disposto no Art. 22 da NSCA 5-2 “Norma de Sistema que dispõe sobre
Norma de Sistema para Atos Normativos no âmbito do Comando da Aeronáutica”, aprovada pela Portaria GABAER/GC3 nº 661, de 21 de dezembro de 2023,
resolve:
Art. 1º Aprova a edição do MCA 16-6, na forma do anexo I e II, sobre os Indicadores de Emprego Operacional aplicados no âmbito do Comando de Operações
Aeroespaciais (COMAE).
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Ten Brig Ar RAIMUNDO NOGUEIRA LOPES NETO
Comandante de Operações Aeroespaciais
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Finalidade
Art. 1º O presente manual tem por finalidade estabelecer as orientações para a elaboração e aplicação dos indicadores de emprego operacional no Comando de
Operações Aeroespaciais (COMAE). O objetivo é assegurar que os indicadores utilizados para monitorar e avaliar os projetos e atividades da unidade sejam
precisos, relevantes e eficazes, proporcionando uma base sólida para a tomada de decisões e a melhoria contínua do desempenho organizacional. O manual
passa pela gestão de processos e melhoria de desempenho, além de introduzir os conceitos matemáticos necessários para a concretização e consolidação dos
indicadores.
Seção II
Responsabilidade
Art. 2º A Divisão de Gestão Institucional (DIVGI) do Centro de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais (CPOGI) é a responsável pela atualização e
divulgação deste manual.
Seção III
Conceituações
Art. 3º As conceituações dos vocábulos e expressões empregadas neste plano, cujo entendimento seja necessário ao documento, constam no MD35-G-01
(Glossário das Forças Armadas), MD33-M-02 (Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das Forças Armadas) e no MCA 10-4
(Glossário da Aeronáutica), com acréscimo dos itens listados nos incisos abaixo.
MINISRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
I - Dado - É o registro bruto de uma observação, medição ou evento, que, por si só, não possui significado completo ou contexto. Pode ser qualquer tipo de
entrada não processada, como um número, texto ou medida. No contexto do COMAE, um dado poderia ser, por exemplo, o número de horas de voo realizadas
em um determinado período, sem maiores interpretações.
II - Informação - É o resultado da organização e análise de dados. Quando os dados são estruturados e contextualizados, eles passam a representar informações
úteis para a gestão. Informações dão sentido aos dados ao colocá-los em uma sequência lógica que permite interpretação. Assim, ao organizar e comparar os
dados das horas de voo por período, é possível transformar esses números em uma análise de desempenho;
III - Indicadores - É uma informação estruturada, com o objetivo específico de monitorar ou avaliar o desempenho em relação a uma meta preestabelecida. Um
indicador vai além da simples informação, ele possui elementos fundamentais como a temporalidade (o momento ao qual se refere), o espaço geográfico (onde
se aplica), e um objetivo específico, proporcionando uma análise quantitativa ou qualitativa do progresso em direção a objetivos estratégicos. Por exemplo, um
indicador que mostre a porcentagem de horas de voo realizadas em relação ao total planejado permite ao COMAE monitorar a eficiência das operações aéreas;
IV - Métricas - São medidas quantificáveis quantitativa ou qualitativamente, que representam o andamento de um processo. As métricas servem como
parâmetros para avaliar o andamento das operações em áreas;
V - Fórmulas - É uma expressão matemática ou lógica usada para calcular o valor de uma métrica ou indicador. A fórmula define a relação entre diferentes
variáveis, possibilitando a transformação de dados em valores úteis e permitindo uma análise estruturada;
VI - Assessoria de Governança - são órgãos consultivos que têm por finalidade assessorar os ODSA relativamente às questões atinentes à Governança, Gestão de
Riscos e Integridade;
VII - Atividade - ação, procedimento, processo, ou conjunto destes elementos, de caráter técnico, operacional ou administrativo, e natureza contínua ou
periódica, realizados para a consecução de um objetivo, missão, atribuição, competência ou atendimento de demanda específica;
VIII - Ativos de Processos Organizacionais - ativos relacionados aos processos do COMAE que contribuem para o sucesso do Projeto ou da Atividade, tais como:
recursos financeiros, planos formais ou não, políticas, diretrizes e procedimentos; normas padrão de ação, procedimentos de qualidade, auditorias, listas de
verificação, instruções de trabalho, regras gerais em diversas áreas; requisitos de comunicação, gerenciamento de questões e defeitos, controles financeiros e
tratamento de riscos; processos administrativos de gestão; e informações ou conhecimentos obtidos dos diversos Projetos, lições aprendidas, informações
históricas, ou qualquer informação documentada que possa ajudar no sucesso dos novos Projetos; e
IX - Projeto - empreendimento único, com início e fim determinados, que utiliza recursos e é conduzido por um responsável, visando a atingir objetivo
predefinido, caracterizando-se por limitação no tempo, unicidade e progressividade.
Parágrafo único. Destacam-se, também, as seguintes Siglas e Acrônimos:
1ª Bda AAAe Primeira Brigada de Artilharia Antiaérea.
AJUR Assessoria Jurídica e de Investigação e Justiça.
ArcGIS Aeronautical Reconnaissance Coverage Geographic Information System.
ARP Aeronave Remotamente Pilotada.
AsGov Assessorias de Governança.
ASV Assessoria de Segurança de Voo.
C2 Comando e Controle.
CECOMSAER Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
CCOA Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais.
CCOI Centro Conjunto Operacional de Inteligência.
CHEMC Chefe do Estado-Maior Conjunto.
CMDO Comando.
CMTAER Comandante da Aeronáutica.
COMAE Comando de Operações Aeroespaciais.
COMAER Comando da Aeronáutica.
COMGER Comitê Diretivo de Gestão de Riscos.
COPE Centro de Operações Espaciais.
COPE-S Centro de Operações Espaciais Secundário.
CPOGI Centro de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais.
DCA Diretriz do Comando da Aeronáutica.
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
DIVCSI Divisão de Comunicação e Sistemas de Informações.
DIVCTR Divisão de Controle de Satélite.
DIVGI Divisão de Gestão Institucional.
DIVOC Divisão de Operações Correntes.
DIVPLAN Divisão de Planos e Diretrizes.
DIVRH Divisão de Recursos Humanos.
DIVSOP Divisão de Suporte Operacional.
EAD Ensino a Distância.
EMC Estado-Maior Conjunto.
FAB Força Aérea Brasileira.
GABAE Gabinete do Comando de Operações Aeroespaciais.
GPAER Sistema de Gestão Estratégica e de Portfólio de Projetos da Aeronáutica.
IVR Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.
LGDP Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
MD Ministério da Defesa.
NPA Norma Padrão de Ação.
NOP Necessidade Operacional
NOREMP Norma de Emprego.
NOSDA Norma Operacional do Sistema de Defesa Aérea
ODG Órgão de Direção Geral.
ODS Órgão de Direção Setorial.
ODGSA Órgão de Direção Geral, Setorial e de Assistência Direta e Imediata.
OM Organização Militar.
PBC Planejamento Baseado em Capacidades.
PCA Plano do Comando da Aeronáutica.
PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações.
PESE Programa Estratégico de Sistemas Espaciais.
PFV Programa de Fortalecimento de Valores.
PLANSET Plano Setorial.
PTA Plano de Trabalho Anual.
RECOA Reunião de Coordenação de Operações Aeroespaciais
RH Recursos Humanos.
SADM Seção Administrativa.
SAR Busca e Salvamento.
SCCI Seção de Cerimonial e Comunicação Institucional.
SCCOA Secretaria do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais.
SCCOI Secretaria do Centro Conjunto Operacional de Inteligência.
SCOPE Secretaria do Centro de Operações Espaciais.
SCPOGI Secretaria do Centro de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais.
SEMC Secretaria do Estado-Maior Conjunto.
SICOFAA Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas SIE (Seção de Infraestrutura).
SIGPES Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal.
SILOMS Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços.
SINTEL Seção de Inteligência.
SISDABRA Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro.
SPA-C2 Sistema de Planejamento e Análise de Comando e Controle.
SPA-GE Sistema de Programação e Análise em Guerra.Eletrônica.
SPDA Seção de Protocolo, Documentação e Arquivo.
SPGIA Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional da Aeronáutica.
SREG Seção de Registro Patrimonial.
SSP Seção de Suporte de Pessoal.
TI Tecnologia da Informação.
Seção IV
Âmbito
Art. 4º Esta publicação, de observância obrigatória, aplica-se a todos os setores do Comando de Operações Aeroespaciais que tenham responsabilidade na
condução de Projetos e Atividades listados no PLANSET/PTA deste ODS, bem como no cumprimento de diretrizes estabelecidas pelo Estado-Maior da
Aeronáutica e pelo Comandante da Aeronáutica.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Tipos de Indicadores
Art. 5º Os indicadores podem ser classificados em três categorias principais: operacionais, estratégicos e de qualidade. Cada um desses tipos de indicador possui
uma função específica e auxilia o COMAE a monitorar e avaliar diferentes aspectos de suas atividades, alinhando-se aos objetivos da organização em diversas
frentes:
§ 1º Indicadores operacionais - São métricas diretamente relacionadas às atividades diárias e processos operacionais. Esses indicadores têm como objetivo
monitorar o desempenho de operações específicas, permitindo uma avaliação constante e detalhada de tarefas e missões em execução. Eles oferecem uma
visão sobre a produtividade, o consumo de recursos e a eficiência de processos de curto prazo, ajudando a identificar rapidamente áreas que necessitam de
ajustes.
§ 2º Indicadores estratégicos - São aqueles que monitoram o progresso em direção às metas de longo prazo e aos objetivos globais do COMAE. Esses
indicadores oferecem uma visão de alto nível, permitindo aos gestores avaliar se a organização está alinhada com suas diretrizes estratégicas e se está
avançando de acordo com o planejado. Eles são fundamentais para o planejamento estratégico e para ajustar ações que garantam o alcance dos objetivos.
§ 3º Indicadores de qualidade - Indicadores de qualidade medem aspectos relacionados à satisfação, conformidade e melhoria contínua dos processos. No
COMAE, esses indicadores são essenciais para avaliar a adequação dos serviços, o cumprimento de padrões e a satisfação dos envolvidos, seja com relação aos
próprios militares ou com outros stakeholders. A análise desses indicadores permite identificar áreas que necessitam de aprimoramento para garantir que as
operações e processos estejam dentro dos padrões exigidos.
Art. 6º No contexto do COMAE, é essencial distinguir entre indicadores de eficiência, eficácia e efetividade para assegurar que as operações estejam alinhadas
com as metas e com o uso otimizado dos recursos. Cada tipo de indicador oferece uma visão específica e complementar sobre o desempenho organizacional:
§ 1º Indicadores de eficiência - Indicadores de eficiência têm como objetivo medir a relação entre os recursos utilizados e o resultado alcançado. Esses
indicadores fornecem uma visão sobre o quanto é gasto (em termos de tempo, recursos ou materiais) para executar uma tarefa ou operação, permitindo avaliar
se o processo está otimizado. Como exemplo, podemos citar: Horas de voo realizadas por quantidade de combustível consumido. Esse indicador demonstra se
os recursos estão sendo usados de forma econômica, ajudando a identificar oportunidades de otimização.
§ 2º Indicadores de eficácia - Os indicadores de eficácia avaliam o grau de cumprimento das metas e dos objetivos estabelecidos. Diferentemente dos
indicadores de eficiência, esses indicadores se concentram nos resultados finais, verificando se o que foi planejado foi efetivamente alcançado. Como exemplo,
podemos citar: Percentual de missões completadas em relação ao total de missões planejadas. Esse indicador permite ao COMAE verificar se as atividades
operacionais estão sendo executadas conforme o plano estratégico, independentemente dos recursos gastos.
§ 3º Indicadores de efetividade - Indicadores de efetividade combinam a eficiência e a eficácia, avaliando tanto o cumprimento dos objetivos quanto o impacto
das operações nos objetivos estratégicos de longo prazo do COMAE. A efetividade representa a capacidade de gerar resultados que sejam úteis e alinhados com
a missão do COMAE. Como exemplo, podemos citar: Tempo médio de resposta e sucesso em operações de resgate, considerando tanto a rapidez quanto a
adequação da resposta às necessidades operacionais, assegurando que os recursos estão sendo aplicados de forma que beneficiem o objetivo estratégico.
Art. 7º Existem também os indicadores preditivos e retrospectivos, que são classificados de acordo com seu vínculo temporal, voltando-se, respectivamente, ao
futuro e ao passado. Esses indicadores permitem ao COMAE realizar tanto uma análise do histórico operacional quanto previsões fundamentadas sobre o
desempenho futuro, proporcionando uma visão completa que suporta a tomada de decisões estratégicas e a prevenção de riscos.
§ 1º Indicadores preditivos - São previsões fundamentadas em dados atuais e históricos, usados para prever resultados e tendências futuras. Por meio de
métodos estatísticos inferenciais, análise de tendências ou projeções baseadas em séries temporais, esses indicadores possibilitam uma atuação proativa,
oferecendo informações que ajudam a prevenir problemas e a otimizar o planejamento. Indicadores preditivos analisam os fatores e padrões que podem
influenciar o desempenho futuro, permitindo ajustes que antecipam demandas e desafios. Como exemplo, podemos citar: Previsão de disponibilidade de
aeronaves nos próximos seis meses, com base em dados de manutenção anteriores e na taxa atual de utilização. Esse indicador permite prever a capacidade
operacional futura e adaptar o planejamento conforme o estado previsto da frota.
§ 2º Indicadores retrospectivos - Indicadores retrospectivos, por sua vez, analisam o desempenho passado, fornecendo uma visão baseada em dados históricos
e em resultados de operações já concluídas. Esses indicadores são úteis para avaliar a eficácia de ações e estratégias aplicadas, permitindo ao COMAE entender
se os objetivos foram atingidos e identificar áreas para melhorias. Eles são instrumentos precisos para a análise do histórico de desempenho, facilitando a
implementação de correções e a melhoria contínua dos processos. Como exemplo, podemos citar: Percentual de missões concluídas em relação ao total
planejado no último trimestre. Esse indicador retrospectivo permite avaliar o desempenho operacional em comparação com as metas estabelecidas,
proporcionando insights para ajustes no planejamento futuro.
Seção II
Construção de indicadores
Art. 8º A definição do que medir é o primeiro passo para a determinação de um indicador. Para que uma medida se torne verdadeiramente um indicador, ela
deve possuir atributos e elementos específicos que garantam sua relevância e confiabilidade. A observação desses itens é o que determina se a medida proposta
se qualifica como um indicador ou não, assegurando que ela ofereça informações úteis e acionáveis.
Art. 9º Para que uma medida seja considerada um verdadeiro indicador, ela deve possuir atributos específicos que garantam sua capacidade de fornecer
informações relevantes. Esses atributos asseguram que o indicador cumpra seu papel de monitoramento e avaliação de forma eficaz. Ao elaborar um indicador,
é essencial observar os seguintes atributos:
§ 1º O indicador deve ser crítico, ou seja, ele precisa medir aspectos essenciais e significativos para os objetivos estratégicos e operacionais. Ele deve refletir
elementos que influenciam diretamente os interesses da organização, contribuindo para a tomada de decisões informadas e ações corretivas quando
necessário.
§ 2º Um indicador deve ser auditável, o que significa que os dados utilizados para seu cálculo e a metodologia adotada podem ser verificados. A auditabilidade
garante a transparência, a confiabilidade e a reprodutibilidade dos resultados, permitindo que o indicador seja revisado por diferentes partes interessadas para
confirmar sua precisão e validade.
§ 3º O atributo atual refere-se à importância do indicador para o momento em que ele será aplicado. Para ser eficaz, o indicador precisa refletir dados e
resultados pertinentes ao período presente, de modo a fornecer uma visão realista e útil para a tomada de decisões. Esse atributo assegura que o indicador
esteja em sintonia com as necessidades operacionais e estratégicas do momento, facilitando o monitoramento contínuo e a análise de tendências em intervalos
apropriados.
§ 4º O indicador precisa ser mensurável, ou seja, capaz de ser quantificado de forma objetiva, seja por meio de categorias ou valores numéricos. A
mensurabilidade permite que o indicador seja avaliado de maneira clara e consistente, possibilitando uma análise precisa de seus resultados e cenários. Um
indicador mensurável fornece uma base sólida para a comparação e a interpretação dos dados, facilitando a identificação de tendências e a tomada de decisões
fundamentadas.
Art. 10. Para que uma medida seja considerada um verdadeiro indicador, ela deve conter elementos fundamentais que garantam sua relevância, aplicabilidade
e confiabilidade. Se faltar qualquer um desses elementos, a medida não pode ser chamada de indicador, pois não fornecerá uma base sólida para
monitoramento e avaliação:
§ 1º Um indicador deve ser composto de informações estruturadas, ou seja, dados organizados e contextualizados que oferecem uma visão clara e consistente
sobre o aspecto a ser monitorado. As informações estruturadas permitem que o indicador seja compreensível e que seus resultados possam ser interpretados
com precisão, facilitando o acompanhamento do desempenho ao longo do tempo.
§ 2º O indicador deve ser lastreado a um objetivo. O objetivo de um indicador é o número que ele deve alcançar, representando a meta ou o patamar desejado
para o desempenho. Esse objetivo serve como referência para a análise dos resultados, orientando a coleta e interpretação dos dados. Ter um objetivo pré-
estabelecido assegura que o indicador esteja alinhado com as metas do COMAE e que seja possível avaliar se o desempenho está dentro do esperado ou se são
necessários ajustes. O objetivo fornece um ponto de comparação claro, permitindo verificar o progresso e a efetividade das ações em direção ao resultado
desejado.
§ 3º O indicador deve ter a sua temporalidade, que é o período em que o indicador está atuando, definindo o intervalo de tempo no qual os dados devem ser
considerados. É preciso ter um período delimitado por início e fim bem definidos, durante o qual os dados devem ser considerados. Esse intervalo estabelece
quando o indicador está ativo e permite que o desempenho seja avaliado de forma consistente dentro de um prazo específico. Somente os dados coletados
dentro desse período são válidos para a análise; dados fora desse intervalo não devem ser considerados, a fim de evitar distorções nos resultados. A delimitação
clara da temporalidade assegura que o indicador seja relevante para o momento e possibilita comparações ao longo do tempo, facilitando o acompanhamento
de tendências e o planejamento estratégico.
§ 4º O indicador deve estar localizado em um espaço geográfico, que é o que define o âmbito territorial ou organizacional em que o indicador se aplica,
determinando a abrangência da medida. Considerar o espaço geográfico assegura que o indicador reflita com precisão as condições e resultados da área ou
operação avaliada, oferecendo uma análise contextualizada e relevante. O espaço geográfico pode abranger diferentes níveis, como o âmbito de um estado, de
um país, de uma base militar, de uma organização militar (OM), ou de um conjunto específico de pessoas (todos os militares Graduados, todos os Oficiais, Civis
de uma determinada área), garantindo que a análise seja direcionada ao público e ao contexto corretos.
Seção III
Monitoramento de Indicadores
Art. 11. A revisão periódica de um indicador serve para assegurar que ele continue relevante e eficaz ao longo do tempo. A revisão periódica permite avaliar se
o indicador ainda está alinhado com os objetivos estratégicos do COMAE, se os dados coletados permanecem precisos e se a metodologia de cálculo ainda é
adequada. Essa prática garante que o indicador se adapte a novas demandas operacionais e mudanças no contexto organizacional.
§ 1º A revisão deve ser realizada em intervalos regulares, determinados de acordo com a natureza e a criticidade do indicador. Alguns indicadores podem exigir
revisões mensais ou trimestrais, enquanto indicadores de acompanhamento estratégico podem ter revisões semestrais ou anuais.
§ 2º Durante o processo de revisão, é importante verificar os seguintes aspectos:
I - relevância e atualidade: avaliar se o indicador ainda atende às necessidades atuais do COMAE e se continua contribuindo para o monitoramento dos objetivos
estabelecidos;
II - qualidade dos dados: verificar se os dados utilizados estão sendo coletados de maneira precisa e confiável, garantindo a validade do indicador; e
III - metodologia e fórmula: confirmar que a metodologia de cálculo ainda é a mais adequada e, se necessário, ajustá-la para refletir com maior precisão o
desempenho desejado.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
Seção I
Elaboração de Indicadores
Art. 12. A seguir, são apresentados diversos tipos de indicadores a fim de servirem como base para a criação de métricas específicas para cada Seção ou Divisão
do COMAE. Esses indicadores são flexíveis e podem ser adaptados conforme as necessidades de cada área, permitindo a combinação de diferentes abordagens e
técnicas. Na criação dos indicadores, é possível misturar metodologias para obter uma análise mais abrangente e precisa, de acordo com os objetivos de
desempenho de cada projeto ou operação.
Seção II
Indicadores Quantitativos e Qualitativos
Art. 13. Os indicadores podem ser classificados em Quantitativos e Qualitativos, com base na natureza dos dados que representam:
§ Indicadores Quantitativos:
I - características dos Indicadores Quantitativos:
a) mensuráveis: baseados em dados numéricos que podem ser medidos e comparados objetivamente;
b) precisos e objetivos: fornecem resultados exatos, permitindo análises quantitativas claras; e
c) facilidade de comparação: podem ser utilizados para comparar valores entre períodos, processos ou grupos.
II - exemplo de Indicador Quantitativo:
a) número total de horas de voo realizadas: mede a quantidade total de horas de voo realizadas em um determinado período, ajudando a avaliar o uso de
recursos operacionais.

§ Indicadores Qualitativos:
I - características dos Indicadores Qualitativos:
a) descritivos: baseados em observações que classificam aspectos em categorias, sem valores numéricos;
b) subjetivos: focados em interpretações, avaliações ou condições de qualidade que não podem ser quantificadas diretamente; e
c) avaliação de percepções e qualidade: utilizados para medir satisfação, conformidade ou outros atributos que envolvem julgamento ou opinião.
II - exemplo de Indicador Qualitativo:
a) avaliação de satisfação da equipe: mede o grau de satisfação da equipe em relação ao suporte técnico oferecido, com respostas como “satisfeito” ou
“insatisfeito”; e
b) exemplo de resposta: “A equipe está satisfeita com o suporte técnico? (Sim/Não)”.
Seção III
Indicadores Qualitativos
Art. 14. Indicadores Qualitativos são métricas usadas para avaliar aspectos não numéricos ou subjetivos, como qualidade, satisfação, percepção ou
conformidade. Esses indicadores fornecem uma visão descritiva do objeto de avaliação, sem a necessidade de cálculos numéricos ou comparações quantitativas.
Eles são expressos por meio de categorias previamente definidas que capturam características ou opiniões, e são particularmente úteis em contextos onde é
necessário entender sentimentos, julgamentos ou estados específicos de uma condição.
I - características dos Indicadores Qualitativos:
a) medida descritiva: baseiam-se em qualidades ou características específicas, capturando atributos que não podem ser mensurados numericamente;
b) simplicidade e clareza: fáceis de interpretar, pois apresentam informações de forma direta, utilizando descrições em vez de números; e
c) avaliação de sentimentos: capturam opiniões e percepções, geralmente através de questionários, observações diretas ou classificações.
II - exemplos de Aplicação dos Indicadores Qualitativos:
a) sim/não: avalia a presença ou ausência de uma condição.
Exemplo: "Procedimento concluído? (Sim/Não)" ou "Equipamento em conformidade? (Sim/Não)";
b) sucesso/fracasso: usado para medir o resultado de uma tarefa ou projeto em termos de conclusão satisfatória.
Exemplo: "Missão de Treinamento Concluída com Sucesso? (Sucesso/Fracasso)";
c) escala de cores (Mapa de Temperatura): representa estados de condição usando cores, indicando níveis de risco, satisfação ou conformidade.
Exemplo: "Status de Segurança em Operações" - Verde (seguro), Amarelo (atenção), Vermelho (risco alto); e
d) por desenhos (Mapa Meteorológico): utiliza símbolos para representar uma condição, ideal para comunicar informações de maneira intuitiva.
Exemplo: "Mapa Meteorológico de Operações" - ícones de sol, nuvens, chuva, direção do vento, que indicam condições climáticas.
Art. 15. Indicadores Qualitativos Binários são métricas que avaliam a presença ou ausência de uma característica, condição ou sentimento, usando um sistema
de resposta de dois estados necessariamente opostos. Cada situação é classificada em uma de duas opções, como "sim/não", "satisfeito/insatisfeito" ou
"feito/não feito".
I - características dos Indicadores Qualitativos Binários:
a) avaliação direta: avaliam uma condição específica de forma direta, utilizando apenas duas categorias, facilitando a interpretação e análise;
b) clareza: fornecem resultados facilmente compreensíveis, pois se limitam a duas possibilidades; e
c) avaliação de condições: úteis para medir a conformidade com critérios ou normas específicas.
II - exemplos de Aplicação dos Indicadores Qualitativos Binários:
a) cumprimento de tarefas: indicador que mede se uma tarefa específica foi realizada ou não. Exemplo: "A tarefa foi completada? (Sim/Não)"; e
b) nota em um treinamento: mede se um militar obteve uma nota satisfatória em um treinamento específico.
Exemplo: "A nota do militar no treinamento foi satisfatória? (Satisfatória/Insatisfatória)".
Art. 16. Indicadores Qualitativos Não-Binários utilizam três ou mais categorias, geralmente sequenciais, para capturar uma avaliação ampla, representando
diferentes graus de intensidade, qualidade ou status. Esses indicadores são ideais para medir variáveis que não podem ser expressas de forma simples em
apenas duas opções, oferecendo uma leitura mais detalhada das condições ou percepções.
I - características dos Indicadores Qualitativos não binários:
a) escalonamento de intensidade: esses indicadores permitem a avaliação de variáveis em diferentes graus ou níveis de intensidade, qualidade ou status. Isso
possibilita uma análise mais detalhada de condições complexas, que não podem ser representadas apenas por duas opções.
b) flexibilidade na Interpretação: indicadores qualitativos não-binários são úteis para medir percepções, satisfação ou conformidade em várias etapas,
oferecendo uma visão mais ampla e interpretativa sobre o objeto de estudo; e
c) análise comparativa ampliada: por serem representados em escalas com três ou mais categorias, esses indicadores facilitam a comparação entre estados
intermediários, permitindo identificar tendências e padrões que podem variar entre níveis baixos, médios e altos de desempenho ou qualidade.
II - exemplo de Indicador Qualitativo não binário:
a) indicador de satisfação com o ambiente de trabalho: este indicador mede o nível de satisfação dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho,
utilizando uma escala não binária com várias opções de resposta, como: Muito insatisfeito/ Insatisfeito/ Neutro/ Satisfeito/ Muito satisfeito. Ao aplicar uma
pesquisa de satisfação, cada colaborador escolhe uma das opções da escala para indicar seu nível de satisfação. A análise das respostas fornece uma visão
detalhada dos níveis de satisfação, identificando áreas que podem necessitar de melhorias e permitindo uma avaliação mais rica do clima organizacional.
Seção IV
Indicadores Quantitativos
Art. 17. Indicadores Quantitativos são métricas expressas em valores numéricos, permitindo uma análise objetiva, precisa e direta. Esses indicadores traduzem
atividades, resultados ou recursos em números que podem ser facilmente comparados, calculados e visualizados em gráficos e tabelas. São fundamentais para
medir quantidades, frequências, médias, proporções e outras relações, sendo usados em avaliações que demandam dados estritamente mensuráveis.
I - características dos Indicadores Quantitativos:
a) mensuráveis: baseados em dados numéricos que podem ser medidos e comparados, permitindo uma análise direta.
b) objetivos: representam dados exatos, eliminando subjetividade e facilitando a interpretação clara e quantitativa.
c) comparativos: permitem a comparação de valores ao longo do tempo, entre diferentes setores ou em relação a metas preestabelecidas.
II - exemplos de Aplicação dos Indicadores Quantitativos:
a) número total de horas de voo: mede as horas de voo realizadas em um mês ou ano. Exemplo: "Total de horas de voo realizadas pelo esquadrão em abril".
b) percentual de conclusão de metas: expresso em porcentagem, indica o progresso no cumprimento de metas de um projeto. Exemplo: "Percentual de metas
alcançadas na operação".
Art. 18. Indicadores Quantitativos Absolutos são métricas que medem grandezas em valores numéricos diretos, sem fazer comparações ou relações com outras
variáveis. Eles fornecem uma medida exata do volume ou quantidade de algo, como número total de eventos, recursos ou ações realizadas, sem envolver
proporções, porcentagens ou taxas. Esses indicadores são úteis para ter uma visão clara de valores totais e compreender o tamanho ou a escala de um
fenômeno específico.
I - características dos Indicadores Quantitativos Absolutos:
a) medida direta: não envolve cálculos com outras variáveis ou dados adicionais, mostrando o valor diretamente;
b) simples e claros: fáceis de interpretar, pois apresentam valores totais e não relativos;
c) não comparativos: os valores são absolutos e não são comparados com outro fator ou total; e
d) contagem de itens ou eventos: usam dados numéricos simples para mostrar o número total de recursos, eventos ou resultados.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores Quantitativos Absolutos:
a) número total de voos realizados: indicador que mede o número total de voos realizados por uma unidade aérea durante um mês. Se a unidade completou 50
voos, o indicador exibe esse valor diretamente, sem comparações com outros fatores, mostrando apenas o volume total de voos realizados.
Art. 19. Indicadores Quantitativos Relativos expressam uma relação entre duas variáveis por meio de frações, onde o valor de uma variável é avaliado em
relação a outra. Esses indicadores permitem uma visão comparativa, demonstrando a relação direta entre duas grandezas, sejam elas de mesma natureza ou
não. Eles são amplamente utilizados para medir o desempenho, a eficiência ou a alocação de recursos em relação a uma referência, como um total ou um grupo
específico.
I - características dos Indicadores Quantitativos Relativos:
a) comparação direta entre variáveis: representam o valor de uma variável em relação a outra, mostrando como uma parte se relaciona com o todo ou com um
grupo de referência; e
b) expressão em frações: apresentam os resultados na forma de frações, facilitando a visualização direta da relação.
II - exemplo de Indicadores Quantitativos Relativos:
a) relação entre missões concluídas e missões planejadas: esse indicador mede a fração de missões concluídas em relação ao total de missões planejadas para
um determinado período. Se o COMAE planejou 40 missões para um trimestre e concluiu 25 dessas missões, o indicador seria representado como 
. Esse valor
expressa a fração direta de missões concluídas em relação ao total planejado, oferecendo uma medida simples do progresso em relação à meta inicial, sem a
necessidade de conversão para porcentagem ou média.
Art. 20. Indicadores de Proporção são um tipo específico de indicadores relativos, diferenciando-se por relacionarem dados ou indicadores de mesma natureza.
Esses indicadores expressam a relação entre dois valores por meio de uma fração, facilitando a análise comparativa e a identificação de tendências ao longo do
tempo. A forma mais comum de construir esse indicador é calculando a relação de divisão, onde no numerador inserimos os casos favoráveis (ou específicos) e,
no denominador, os casos possíveis (ou o total). Essa estrutura permite uma visualização clara da parcela de um conjunto em relação ao todo, facilitando a
análise comparativa e a identificação de padrões ao longo do tempo.
I - características dos Indicadores de Proporção:
a) relação entre variáveis da mesma natureza: demonstram a proporção de uma variável em relação ao todo, como disponibilidade em relação ao total de
recursos;
b) comparação direta: permitem a análise entre períodos, grupos ou processos ao longo do tempo; e
c) análise de desempenho e eficiência: amplamente aplicados para medir a adequação de recursos e a realização de metas de forma relativa ao total;
expressão relativa: Exibem os valores em frações que geralmente ficam entre zero e 1; valores acima de 1 indicam que o total foi superado pelo numerador.
II - exemplos de Aplicação dos Indicadores de Proporção:
a) Indicador de Proporção do Tipo Parte/Todo: mede a fração de um subconjunto em relação ao total. Um exemplo: “A Proporção de aeronaves operacionais em
relação ao número total de aeronaves disponíveis. Esse indicador auxilia na avaliação da disponibilidade de recursos operacionais.


b) Indicador de Proporção do Tipo Interesse/Tempo: Representa a quantidade de uma variável de interesse ao longo de um período específico. Por exemplo, o
Número de tarefas realizadas por mês dentro de um semestre.

Art. 21. Indicadores de Porcentagem são métricas derivadas dos indicadores de proporção, que expressam a relação entre duas variáveis em termos
percentuais. Esses indicadores são amplamente utilizados para simplificar a interpretação e a comparação dos dados, pois apresentam os resultados como uma
fração de 100%. A construção de um indicador de porcentagem geralmente se dá a partir de um indicador de proporção, no qual o resultado é multiplicado por
100 para transformá-lo em um valor percentual, facilitando assim a compreensão do alcance, da eficiência ou da eficácia de determinada variável em relação ao
total.
I - características dos Indicadores de Porcentagem:
a) transformação de proporção em porcentagem: multiplica-se o resultado da proporção por 100, convertendo a fração em uma métrica percentual de fácil
compreensão e leitura intuitiva;
b) clareza na apresentação: apresentam os resultados em termos percentuais, facilitando a visualização de cumprimento, sucesso ou eficiência em relação a um
valor de referência;
c) facilidade de comparação: permitem a comparação direta entre períodos, grupos ou processos distintos, dado que porcentagens fornecem uma medida
padronizada de referência; e
d) versatilidade de aplicação: utilizados em diferentes contextos, como a análise de disponibilidade de recursos, cumprimento de metas e qualquer variável que
exija uma relação entre uma parte e o todo.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Porcentagem:
a) taxa de cumprimento de missões: indicador que mede o percentual de missões concluídas em relação ao total de missões planejadas. - Exemplo: Se o COMAE
planejou 50 missões e concluiu 40, o indicador de porcentagem seria 
 indicando que 80% das missões foram concluídas.
Art. 22. Indicadores de Topo, ou indicadores do tipo “quanto maior, melhor”, são métricas nas quais valores mais altos indicam um desempenho superior. Esses
indicadores são ideais para medir produtividade, sucesso e o alcance de metas, onde o aumento do valor reflete uma melhoria direta no desempenho. São
aplicados quando o objetivo é maximizar algum aspecto específico de um processo ou atividade.
I - características dos Indicadores de Topo:
a) diretamente proporcionais: um aumento no valor do indicador reflete uma melhoria no desempenho, diretamente associado à eficiência ou ao sucesso do
processo;
b) foco na maximização: o objetivo é alcançar o maior valor possível dentro do limite de 100%, representando um resultado positivo e desejável; e
c) representação proporcional: em caso de conveniência, esses indicadores podem ser expressos como porcentagens ou taxas para facilitar a análise e
interpretação comparativa.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Topo:
a) indicador de produtividade dos voos: este indicador mede a eficiência operacional ao avaliar a relação entre o número de voos realizados e o número de voos
solicitados. Quanto maior o valor do indicador, maior o índice de produtividade, indicando que a organização está utilizando seus recursos de forma eficaz e
atendendo à demanda operacional.


Art. 23. Indicadores de Base, ou indicadores do tipo “quanto menor, melhor”, refletem situações onde valores mais baixos indicam melhorias de desempenho.
Eles são amplamente utilizados para medir eficiência, redução de desperdícios, tempo de resposta e índices de retrabalho. Esses indicadores são aplicados com
o objetivo de minimizar a variável monitorada, pois a diminuição do valor reflete avanços em áreas como economia de recursos e otimização de processos.
I - características dos Indicadores de Base:
a) inversamente proporcionais: uma redução no valor do indicador reflete diretamente uma melhoria de desempenho;
b) foco na minimização: o objetivo é alcançar o menor valor possível, sinalizando eficiência e eficácia no processo ou operação;
c) representação proporcional: frequentemente expressos em porcentagens ou taxas, permitindo uma visão clara da eficiência obtida; e
d) aplicação em processos de melhoria: essenciais para monitorar progressos em áreas que necessitam de aprimoramento, como a redução de desperdícios ou
aumento da agilidade no atendimento.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Base:
a) Indicador de Tempo de Resposta: este indicador mede a agilidade no atendimento a solicitações, demonstrando a eficiência do processo de resposta. Quanto
menor o valor, mais rápido é o atendimento, indicando um melhor desempenho.


Art. 24. Indicadores de Centro são métricas utilizadas para avaliar se uma variável se aproxima de um valor alvo específico, sem o objetivo de alcançar extremos,
como 100% ou 0%. Esses indicadores são aplicados quando se busca manter um nível ideal ou padrão estável, onde variações muito altas ou muito baixas
podem indicar problemas, desvios ou necessidades de ajuste. Eles são úteis em contextos onde o equilíbrio é essencial, seja para garantir a estabilidade de
recursos, controle de insumos ou regularidade de operações, e não necessariamente para medir desempenho ou eficiência.
I - características dos Indicadores de Centro:
a) alvo específico: tem como referência um valor central ideal, ao qual o resultado deve se aproximar para atender ao objetivo estabelecido;
b) controle de variações: permitem identificar desvios significativos do valor central, alertando para a necessidade de ajustes para manter a regularidade
desejada; e
c) aplicabilidade em recursos e consumos: podem ser utilizados para monitorar consumos, estoques ou outros insumos que devem ser mantidos em níveis
constantes.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Centro:
a) indicador de horas de voo disponibilizadas: este indicador monitora o número de horas de voo realizadas em relação à meta mensal planejada, buscando
manter o total o mais próximo possível do valor-alvo para cada mês. Esse controle garante o alinhamento com o planejamento anual de horas disponibilizadas
de voo para o COMAE. Exemplo: Se a meta anual de horas de voo é de 120 horas, a meta mensal seria de aproximadamente 10 horas. Se, em um mês específico,
o COMAE completou 9 horas de voo, esse valor está próximo do alvo mensal, indicando regularidade.
Art. 25. Indicadores de Média são um tipo específico de indicadores de centro que avaliam o comportamento de uma variável ao longo do tempo ou entre
diferentes grupos, utilizando o valor médio para representar o conjunto de dados. Esses indicadores são usados para identificar tendências e comparar o
desempenho ou consumo com um valor central, ajudando a manter os processos e atividades próximos de uma média desejada. Existem quatro tipos principais
de média que podem ser aplicados, dependendo da natureza dos dados e do objetivo da análise: média aritmética, média harmônica, média geométrica e média
ponderada.
I - características dos Indicadores de Média:
a) centralização dos valores: representam um valor central que resume o comportamento de um conjunto de dados;
b) suavização de variáveis: reduzem a variação individual dos dados, fornecendo uma visão mais equilibrada; e
c) versatilidade: permitem escolher o tipo de média mais apropriado para o contexto e objetivo específico de análise.
Art. 26. Indicadores de Média Aritmética são indicadores que utilizam a média aritmética para avaliar o comportamento central de um conjunto de dados,
proporcionando uma visão geral do valor médio de uma variável ao longo de um período ou entre diferentes grupos.
I - características dos Indicadores de Média Aritmética:
a) simples e direta: calculada pela soma de todos os valores dividida pelo número total de observações, proporcionando uma visão rápida e fácil de interpretar;
b) adequada para dados equilibrados: útil quando os dados possuem valores relativamente homogêneos e sem grandes discrepâncias;
c) amplamente utilizada: comumente aplicada em situações que exigem uma visão média geral, como consumo, produção ou distribuição de recursos.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Média Aritmética:
a) número médio de horas de voo: calcula a média das horas de voo realizadas mensalmente ao longo de um ano, ajudando a manter o planejamento
equilibrado.


Art. 27. Indicadores de Média Ponderada medem a tendência central de um conjunto de dados, atribuindo pesos diferentes a cada valor de acordo com sua
importância relativa. Em vez de somar e dividir por todos os valores igualmente, cada valor é multiplicado pelo seu peso antes de somar, e o resultado final é
dividido pela soma dos pesos. A média ponderada é útil para análises em que certas informações têm um impacto maior no resultado e, portanto, merecem
mais destaque.
I - características dos Indicadores de Média Ponderada:
a) considera pesos diferentes: atribui maior importância a certos valores de acordo com a relevância ou o peso que cada um representa;
b) útil para dados de importância variável: ideal quando as observações não têm a mesma relevância ou frequência, permitindo um cálculo que reflita essas
diferenças;
c) aplicada em cálculos de relevância variável: usada para calcular médias em que algumas observações possuem maior peso que outras, como custos, notas ou
carga horária.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Média Ponderada:
a) indicador de execução de tarefas ponderado pela importância: este indicador calcula o desempenho de execução de tarefas levando em consideração a
importância de cada uma. O objetivo é entender a taxa de execução ponderada, considerando que algumas tarefas são mais importantes do que outras.
󰇛󰇜

Tarefa
Execução da tarefa
Importância
1
1
3
2
1
3
3
1
2
4
1
2
5
0
1
6
0
1
7
0
4
8
0
4
Total
5
20
󰇛󰇜

󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜
󰇛 

Art. 28. Indicadores de Média Harmônica são utilizados para calcular uma média que dá mais peso aos valores menores em um conjunto de dados. Esse tipo de
média é especialmente útil em situações onde se trabalha com taxas ou razões, como tempos de execução ou produtividade, e onde é desejável que o indicador
destaque os valores mais baixos. A média harmônica é ideal para representar o desempenho quando variáveis menores têm maior impacto sobre o resultado
final.
I - características dos Indicadores de Média Harmônica:
a) valoriza valores menores: a média harmônica atribui maior peso aos valores menores, o que é relevante quando pequenas variações em valores mais baixos
impactam significativamente o desempenho geral;
b) aplicada em taxas e razões: indicada para cenários em que os dados representam taxas ou razões, permitindo uma análise que valorize a eficiência nos
menores valores;
c) indicada para dados em razão: comumente usada em contextos onde é importante enfatizar a contribuição de valores mais baixos, como em processos que
exigem consistência em tempos de execução.
II - exemplo de aplicação dos Indicadores de Média Harmônica:
a) média harmônica das velocidades de execução dos projetos: calcula a média das velocidades de execução de diferentes projetos, destacando os projetos que
foram executados mais lentamente, o que é útil para identificar áreas que podem estar impactando o desempenho geral.
Se as velocidades de execução (em semanas/projeto) para três projetos foram 8 semanas, 12 semanas e 16 semanas, a média harmônica é calculada como:




Art. 29. Indicadores de Médias Móveis são utilizados para analisar a tendência de uma variável ao longo do tempo, calculando uma média que se atualiza
conforme novos dados são incorporados e os mais antigos são descartados. Esse tipo de média é ideal para suavizar flutuações temporárias e destacar a direção
geral da tendência, tornando-a especialmente útil em análises de séries temporais. A média móvel é amplamente utilizada para monitorar indicadores que
variam de forma contínua, ajudando a identificar mudanças de padrão de forma gradual e regular.
I - características dos Indicadores de Médias Móveis:
a) relação com o tempo: calculada para um intervalo específico de tempo, como dias, semanas ou meses, destacando a tendência mais recente;
b) suavização de dados voláteis: reduz o impacto de variações sazonais ou pontuais, fornecendo uma visão mais clara da tendência geral;
c) análise de Tendências: útil para identificar movimentos de médio e longo prazo ao longo de um período de análise, ajudando a antecipar comportamentos
futuros;
d) atualização contínua: recalculada constantemente, ajustando-se com a adição de novos dados e a exclusão dos dados mais antigos; e
e) aplicação em dados de coleta contínua: adequada para variáveis que necessitam de monitoramento constante, como fluxo de caixa, despesas ou receita;
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Médias Móveis:
a) indicador de Média Móvel de Despesas Mensais: este indicador monitora as despesas mensais de forma contínua, utilizando uma média móvel de 3 meses.
Esse indicador ajuda a suavizar as flutuações das despesas mensais, proporcionando uma visão mais estável e precisa das tendências de gasto ao longo do
tempo.
Mês
Gastos com vida
vegetativa
1
R$ 221.000
2
R$ 251.000
3
R$ 232.000
Indicador = Média dos 3 últimos meses = 


Mês
Gastos com vida
vegetativa
1
220.000
2
251.000
3
232.000
4
273.000
Indicador = Média dos 3 últimos meses = 
251000233000263000
249000
Art. 30. Indicadores de Desvio medem o grau de dispersão dos dados em relação a um valor médio ou alvo. Eles são utilizados para avaliar a estabilidade e a
consistência de uma variável, analisando o quanto os valores individuais se afastam do valor esperado ou planejado. Esses indicadores são essenciais para
monitorar processos e garantir que o desempenho se mantenha dentro dos limites aceitáveis, ajudando a detectar variações que possam comprometer o
resultado final. A intenção é que o valor desse estimador seja o menor possível, refletindo maior controle e estabilidade do processo. Normalmente, é
estabelecido um valor limite de aceitação, além do qual são necessárias ações corretivas.
I - características dos Indicadores de Desvio:
a) mede a dispersão dos dados: avalia o grau de variação dos dados em torno de uma média ou alvo, permitindo identificar se o processo está sob controle ou se
apresenta oscilações indesejadas;
b) detecção de desvios anormais: ajuda a identificar valores que se afastam significativamente do esperado, sinalizando possíveis problemas ou áreas que
precisam de intervenção;
c) indicado para processos de controle de qualidade: amplamente utilizado em contextos onde é importante manter a consistência e minimizar variações, como
na produção e no desempenho operacional; e
d) suporta a análise de estabilidade: permite avaliar a estabilidade de um processo ao longo do tempo, garantindo que o desempenho se mantenha dentro dos
padrões esperados.
II - exemplo de Aplicação dos Indicadores de Desvio:
a) indicador de desvio padrão de horas de voo: este indicador mede a variação entre as horas de voo planejadas e as horas de voo reais, permitindo avaliar se o
planejamento foi cumprido conforme o esperado ou se houve desvios significativos.
󰇛󰇜
Se o COMAE planejou 50 horas de voo por mês e as horas reais foram 45, 52, 47, 55 e 51 em diferentes semanas, o indicador de desvio pode ser calculado para
entender a variação em relação ao plano.
󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜


Seção V
Indicadores Transformados
Art. 31. A Transformação de Indicadores Quantitativos em Indicadores Qualitativos permite traduzir dados numéricos para categorias ou classificações de fácil
compreensão, facilitando a análise em contextos que exigem uma interpretação mais descritiva ou situacional. Esse processo é útil quando se deseja simplificar
a comunicação dos resultados ou apresentar os dados de uma forma que destaque sua significância em relação a um padrão ou meta.
Art. 32. A transformação de Indicadores é um processo que possibilita converter dados de uma natureza para outra, de modo a facilitar a análise, interpretação
e comunicação dos resultados obtidos. Esse processo compreende duas modalidades principais:
I - a Transformação de Indicadores Quantitativos em Indicadores Qualitativos, que permite traduzir dados numéricos para categorias ou classificações de fácil
compreensão, tornando os resultados mais acessíveis em contextos que demandam uma análise descritiva ou contextual; e
II - a Transformação de Indicadores Qualitativos em Indicadores Quantitativos, que visa quantificar informações subjetivas ou categóricas, possibilitando uma
análise objetiva e mensurável. Esse procedimento é útil para avaliar percepções, sentimentos ou opiniões e transformá-los em dados numéricos que permitam
comparações e cálculos estatísticos.
Art. 33. A Transformação de Indicadores Quantitativos em Indicadores Qualitativos permite traduzir dados numéricos para categorias ou classificações de fácil
compreensão, facilitando a análise em contextos que exigem uma interpretação mais descritiva ou situacional. Esse processo é útil quando se deseja simplificar
a comunicação dos resultados ou apresentar os dados de uma forma que destaque sua significância em relação a um padrão ou meta.
I - características da transformação de indicadores quantitativos:
a) facilita a interpretação: converte dados numéricos em categorias compreensíveis, permitindo uma análise descritiva e situacional;
b) simplificação da comunicação: útil para comunicar resultados de forma clara, destacando a significância dos dados em relação a padrões ou metas; e
c) classificação por intervalos: baseia-se em intervalos de valores que representam diferentes níveis de desempenho, como “Excelente,” “Bom,” “Regular” e
“Crítico,” proporcionando uma visualização rápida da situação.
II - exemplo de aplicação da transformação de indicadores quantitativos:
a) indicador quantitativo: percentual de cumprimento das metas de produção, transformado em um indicador qualitativo com quatro categorias: - “Excelente”
para cumprimento acima de 90%, - “Bom” para cumprimento entre 70% e 90%, - “Regular” para cumprimento entre 50% e 69%, - “Crítico” para cumprimento
abaixo de 50%.
Indicador quantitativo
90% a 100%
70% a 90%
50% a 70%
0% a 50%
Art. 34. Transformar indicadores Qualitativos em Quantitativos permite que informações subjetivas sejam quantificadas, facilitando a análise e a interpretação
dos dados. Esse processo é especialmente útil para medir opiniões, atitudes e resultados de forma estruturada, convertendo respostas em números para análise
numérica. Existem duas abordagens principais para essa transformação: a conversão de indicadores binários e a conversão de indicadores não binários.
Indicadores binários são aqueles que possuem apenas duas respostas possíveis, como “Sim/Não” ou “Feito/Não Feito”. A conversão desses indicadores é
relativamente simples: a cada resposta positiva, atribui-se o valor "1", enquanto a cada resposta negativa, atribui-se "0". Esse método permite calcular métricas
como porcentagens de realização ou conformidade.
I - exemplo de Aplicação da Transformação de Indicadores Qualitativos:
a) pergunta: "A tarefa foi finalizada? (Sim/Não)". Conversão: Sim = 1, Não = 0. Cálculo do indicador: I = Soma das respostas positivas em relação ao total de
respostas.
Respostas
favoráveis
Sim
Respostas desfavoráveis
Não
Total de respostas
5
15
20
Se temos 5 respostas "Sim" e 15 "Não" em um conjunto de 20 respostas:
󰇛󰇜󰇛󰇜


Também podemos calcular o indicador de desvio
󰇛󰇜󰇛󰇜
 
 
Art. 35. Para informações qualitativas mais complexas, que envolvem múltiplos níveis de resposta, a escala Likert é frequentemente utilizada. Esse método
permite transformar sentimentos ou opiniões em valores numéricos, facilitando a análise quantitativa. Cada categoria de resposta recebe uma pontuação que
representa o grau de intensidade ou favorabilidade, possibilitando uma avaliação estruturada e comparável dos dados. Na escala Likert, as respostas são
organizadas em uma ordem sequencial, desde a opção menos favorável até a mais favorável. Cada resposta recebe uma nota numérica, comumente em uma
escala de 1 a 5 ou 1 a 7. Por exemplo, em uma escala de 5 pontos, as respostas podem variar de “Discordo totalmente” a “Concordo totalmente,” com
pontuações correspondentes de 1 a 5. Dessa forma, ao atribuir valores numéricos a cada resposta, é possível calcular uma média ou outro valor estatístico,
proporcionando uma visão quantitativa de dados inicialmente subjetivos.
I - exemplo de transformação em escala Likert:
a) indicador de satisfação: pergunta: “Qual o seu nível de satisfação com o serviço de atendimento ao usuário?”
Respostas: Muito insatisfeito (1), Insatisfeito (2), Indiferente (3), Satisfeito (4), Muito satisfeito (5). Após a coleta das respostas, calcula-se o índice de satisfação
por meio da média ponderada das respostas. Um grupo de 10 respondentes forneceu as seguintes respostas:
Resposta
Valor numérico
Frequência
Muito insatisfeito
1
1
Insatisfeito
2
2
Indiferente
3
3
Satisfeito
4
2
Muito satisfeito
5
2
Calculando o indicador de média aritmética:
󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜󰇛󰇜
 
Média: = 3,2, indicando uma satisfação moderada.
Calculando o indicador de Desvio
Resposta
Valor
numérico
Frequência
(Fr)
󰇛󰇜
󰇛󰇜
Muito insatisfeito
1
1
(1-3,2)² = 4.84
4.84
Insatisfeito
2
2
(2-3,2)² = 1.44
2.88
Indiferente
3
3
(3-3,2)² = 0.04
0.12
Satisfeito
4
2
(4-3,2)² = 0.64
1.28
Muito satisfeito
5
2
(5-3,2)² = 3.24
6.48

 
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 36. O Anexo II trata sobre um formulário para criação e registro de indicadores para o COMAE. Possui o objetivo de nortear procedimentos quanto à
confecção do indicador, porém, pode ser adaptado conforme a necessidade do setor.
Art. 37. O Manual de Indicadores de Emprego Operacional do COMAE deverá ser revisado conforme as necessidades dos setores ou por adequação à
atualização de normas em vigor.
Art. 38. Os casos não previstos neste Manual deverão ser submetidos à apreciação do Comandante do COMAE, por intermédio do Chefe do CPOGI.
ANEXO II
FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO E REGISTRO DE INDICADORES PARA O COMAE
Art. 1º A tabela deste anexo padroniza o registro dos indicadores, garantindo sua consistência, confiabilidade e transparência. Ela facilita o acesso ao método
de construção dos indicadores, permitindo sua aplicação uniforme e análises claras.
Art. 2º Em casos de dados sigilosos, o formulário preenchido deve ser tratado como documento de acesso restrito, seguindo os protocolos de segurança. O
correto preenchimento assegura indicadores alinhados às necessidades institucionais e de fácil adaptação.
Campo
Descrição
Nome do indicador
Nome para identificação claro e objetivo.
Organização Militar
Organização Militar onde o indicador é aplicado.
Finalidade
Objetivo principal do indicador: o que ele monitora?
Tipo do indicador
Classificação: Quantitativo, Qualitativo, Absoluto, Relativo, etc.
Dados ou Informações
Dados ou Informações que compõe o indicador.
Fórmula ou cálculo
Expressão utilizada para calcular o indicador, incluindo variáveis e pesos, se necessário.
Periodicidade da coleta ou atualização do indicador
Frequência com que os dados são coletados: diária, semanal, mensal, etc.
Unidade de medida
Unidade de referência utilizada no indicador (horas, porcentagem, número absoluto, etc).
Meta
Valor esperado ou desejado do indicador, em conformidade com os objetivos estratégicos.
Fonte dos dados
Origem das informações utilizadas para cálculo (sistemas, relatórios, banco de dados, etc.).
Responsável pelos dados
Pessoa ou cargo responsável por fornecer os dados necessários (Exemplo: Fiscal do contrato 015).
Responsável pelo indicador
Cargo responsável pela gestão, análise e monitoramento do indicador (Exemplo: Chefe da DIVGI).
Metodologia da coleta
Descrição do processo para obtenção dos dados: ferramentas, etapas.
Limite de aceitação
Faixa aceitável de variação do indicador em relação à meta estabelecida.
Plano de ação em caso de desvio
Ações a serem tomadas caso o indicador ultrapasse os limites aceitáveis.
Observações
Informações adicionais relevantes ao entendimento ou aplicação do indicador.